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Batizados no Espírito Santo para os fins dos tempos
Padre Roger Luís
Foto: Wesley Almeida/CN
Leiamos com fé: “Chegando o dia de Pentecostes, estavam todos reunidos no mesmo lugar. De repente, veio do céu um ruído, como se soprasse um vento impetuoso, e encheu toda a casa onde estavam sentados. Apareceu-lhes então uma espécie de línguas de fogo que se repartiram e pousaram sobre cada um deles. Ficaram todos cheios do EspíritoSanto e começaram a falar em línguas, conforme o Espírito Santo lhes concedia que falassem. Achavam-se então em Jerusalém judeus piedosos de todas as nações que há debaixo do céu. Ouvindo aquele ruído, reuniu-se muita gente e maravilhava-se de que cada um os ouvia falar na sua própria língua” (Atos dos Apóstolos 2, 2-6). A Palavra do Senhor escutada e lida, com fé, traz uma eficácia própria. Eles precisavam ir para Jerusalém e esperar o cumprimento da promessa do Pai, que era justamente o derramamento do Espírito Santo. E o que é o batismo do Espírito Santo? É o derramar de Deus, que nos dá coragem para testemunhar que Ele caminha conosco e nos protege. Ele traz sabor às coisas de Deus, à Eucaristia, à nossa confissão. Provoca em nós o temor a Deus, que não nos deixa ficar no pecado. Deus fala conosco por meio da Sua Palavra. Por intermédio do Espírito vemos, no irmão, a beleza da criação de Deus. A nossa alma tem sede de Deus; precisamos do Espírito para nos manter cristãos e não aceitarmos a mentalidade deste mundo. Esse mesmo Espírito suscita nosso ministério para a música, intercessão, pregação da Palavra é para isso que Ele serve. Mas não é só para hoje, devemos pedir o Espírito Santo todos os dias, em qualquer momento. Inclusive nos momentos de aridez espiritual em que precisamos provar que somos de Deus "na raça" porque não o sentimos.
"O Espírito Santo nos prepara para os fins dos tempos, para não termos medo de enfrentar o combate!", enfatiza padre Roger
Foto: Wesley Almeida/CN
“Mas o que perseverar até o fim será salvo” (Marcos 13,13). Foi para isso que Deus derramou sobre nós o Seu Espírito Santo. A promessa está se cumprindo. Deus está usando de paciência conosco para não nos perdermos. “Cristo afirmou, antes da sua ascensão, que ainda não era a hora do estabelecimento glorioso do Reino messiânico esperado por Israel, o qual devia trazer a todos os homens, segundo os profetas, a ordem definitiva da justiça, do amor e da paz. O tempo presente é, segundo o Senhor, o tempo do Espírito e do testemunho mas é também um tempo ainda marcado pela desolação e pela provação do mal, que não poupa a Igreja e inaugura os combates dos últimos dias. É um tempo de espera e de vigília.” (Catecismo da Igreja Católica, n. 672) O tempo em que vivemos é um tempo de espera e vigia porque vivemos os tempos finais. O inimigo de Deus não quer que evangelizemos, ele se levanta, se opõe e tenta nos atingir de diversas formas, colocando orgulho, frieza, desânimo e orgulho espiritual em nós e tentando nos afastar de Deus. A ação do Espírito é como uma bomba atômica, em contato com o urânio as pessoas se contaminam. Ser carismático é assim, ter os mesmos efeitos de uma bomba, mesmo em silêncio deixar-se “contaminar” pelo Espírito Santo. Estamos nos fins dos tempos, precisamos viver essa vida carismática e contagiar mais almas para Deus. Você é escolhido por graça de Deus e misericórdia para testemunhar a graça de Deus.“Neste dia, revelou-se plenamente a Santíssima Trindade. A partir deste dia, o Reino anunciado por Cristo abre-se aos que n'Ele crêem. Na humildade da carne e na fé, eles participam já na comunhão da Santíssima Trindade. Pela sua vinda, que não cessará jamais, o Espírito Santo faz entrar no mundo nos últimos tempos, no tempo da Igreja, no Reino já herdado mas ainda não consumado: Nós vimos a verdadeira Luz, recebemos o Espírito celeste, encontrámos a verdadeira fé: adoramos a Trindade indivisível, porque foi Ela que nos salvou”. (Catecismo da Igreja Católica, n. 732). A vinda do Espírito Santo não cessará jamais, é promessa de Deus, na doutrina da Igreja.
"O Espírito Santo nos ensina a caminhar nas tribulações como vencedores", afirma padre Roger
Foto: Wesley Almeida/CN
A evangelização precisa ser a do fim dos tempos com milagres, sinais e prodígios. Jesus nos choca com Sua ação evangelizadora. Estemundo precisa experimentar a ação do Espírito Santo; e vai experimentar por este profeta que tem seu nome: você. É o nosso testemunho que deve provocar essa mudança. Os sinais de estarmos nos fins dos tempos são estes: “Ouvireis falar de guerras e de rumores de guerra. Atenção: que isso não vos perturbe, porque é preciso que isso aconteça. Mas ainda não será o fim. Levantar-se-á nação contra nação, reino contra reino, e haverá fome, peste e grandes desgraças em diversos lugares. Tudo isto será apenas o início das dores” (Mateus 24, 6-8). Temos visto nossos irmão serem condenados à morte por causa do nome de Cristo, como o que está acontecendo na Síria; assim como vimos o testemunho daquela moça grávida que foi condenada à morte. Vemos quantos assaltos, quantos assassinatos, um descontrole total. Precisamos nos deixar ser controlados pelo Espírito Santo de Deus. Nós não somos da noite e não somos das trevas, a ação do Espírito Santo nos faz ser transladados deste mundo para o Reino de Deus. Ele nos faz deixar os livros, músicas, novelas, locais, festas, conversas e pensamentos que não agradam o coração de Deus. Os dons do Espírito nos auxiliam a viver essa graça. É tempo de vigilância e sobriedade! “Não vos deixeis abalar assim depressa nas vossas convicções, que ninguém vos iluda”. Paulo fala sobre o anticristo, que se manifestará, vamos clamar por segurança e o inimigo nos trará a falsa paz. Existe uma força que é do mal e que tira a Igreja do centro de nossa vida; para muitos, hoje a ciência e o Estado são mais importantes do que a Igreja. Ideologias estão tirando o espaço da Igreja. Só há uma solução para enfrentarmos tudo isto: Ser cheio do Espírito Santo para este tempo. O sopro da boca de Deus é o que nos faz vencer. E o sopro da boca de Deus se chama Espírito Santo, o Paráclito. “Antes da vinda de Cristo, a Igreja deverá passar por uma prova final, que abalará a fé de numerosos crentes. A perseguição, que acompanha a sua peregrinação na Terra, porá a descoberto o «mistério da iniquidade», sob a forma duma impostura religiosa, que trará aos homens uma solução aparente para os seus problemas, à custa da apostasia da verdade. A suprema impostura religiosa é a do Anticristo, isto é, dum pseudo-messianismo em que o homem se glorifica a si mesmo, substituindo-se a Deus e ao Messias Encarnado” (Catecismo da Igreja Católica, n. 675). O catecismo está dizendo que a Igreja estará numa prova que abalará a fé de muitos. Chegará o dia, como está escrito em Apocalipse, em que não poderemos comprar nem vender se não tivermos a marca da besta. É o Espírito quem nos dá a capacidade de perseverar e não vender a alma ao inimigo de Deus. A força do Espírito Santo precisa nos acompanhar. Transcrição e adaptação: Rogéria Nair
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Padre Roger Luís
Padre da Comunidade Canção Nova
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08/06/2014 - 11h15 |
domingo, 8 de junho de 2014
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