Porto: Bispo convida ao encontro com os mais necessitados
D. António Francisco dos Santos presidiu pela primeira vez à procissão do Corpo de Deus nas ruas da cidade
Porto, 23 jun 2014 (Ecclesia) – O bispo do Porto disse este domingo que as comunidades católicas devem ir ao encontro das pessoas em necessidade e levar a mensagem de Jesus Cristo a toda a sociedade.
“Colocamos sob o seu olhar [de Jesus] a alegria das crianças, os sonhos dos jovens, o amor feliz das famílias, o fruto de tanto trabalho de universidades, escolas, serviços, instituições e empresas, os sofrimentos dos doentes, a solidão dos idosos, as tentações, as fragilidades e os medos de todos os que sofrem”, afirmou D. António Francisco dos Santos na saudação conclusiva da procissão do Corpo de Deus, a que presidiu pela primeira vez.
Após um percurso entre a igreja da Trindade e o terreiro da Sé, o prelado disse que a Igreja Católica deve estar presente no “coração das Pessoas, na casa das Famílias e na vida das Cidades”.
“Saúdo, a partir desta Sé, em abraço fraterno a Igreja do Porto, que se abre ao mundo e a todo o bem que nele se realiza, através de todos quantos, em formas tão belas, contribuem para multiplicar e repartir o pão que falta em tantas casas”, declarou.
Para o bispo do Porto, a procissão do dia do Corpo e Sangue de Cristo, é “um gesto cheio de significado”.
“Ao levarmos o Corpo de Cristo, a partir da Eucaristia, que celebramos, pelas ruas e praças da nossa Cidade, queremos dar ao quotidiano da nossa vida o Pão descido do Céu; queremos que Jesus caminhe connosco por onde nós caminhamos, que viva em nós onde nós vivemos”, explicou.
D. António Francisco dos Santos dirigiu-se depois às autoridades civis, autárquicas, académicas e militares: “Estou convicto e consciente de que o bem comum, que sonhamos para a nossa cidade a todos os níveis, só é possível com o contributo generoso e com o esforço criativo de todos e de cada um de nós”.
A homilia concluiu-se com um apelo aos cristãos, para que “tornem visível aos homens de hoje a misericórdia de Deus, a sua ternura por cada criatura”.
OC
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