"Quem julga o próximo toma o lugar de Deus", diz Francisco na missa da manhã
Igreja > 2014-06-23 13:12:55
Cidade do Vaticano (RV) – “Quem julga o irmão erra e será julgado do mesmo modo. Deus é ‘o único juiz’ e quem é julgado pode sempre contar com o primeiro defensor, Jesus, e com o Espírito Santo”. Este foi o teor da homilia na missa celebrada pelo Papa na capela de sua residência na manhã desta segunda-feira, 23.
Quem julga o irmão é hipócrita, usurpa um lugar e um papel que não lhe compete e é um perdedor, porque terminará sendo vítima de sua própria falta de misericórdia. Depois de ler o trecho do Evangelho de Mateus sobre o cisco e a trave no olho, o Papa disse que “a pessoa que julga erra, se confunde e é derrotada, porque assume o papel de Deus, que é o único juiz”.
“Fica tão obcecada pela pessoa que quer julgar que o seu cisco não o deixa dormir, e não percebe a trave que tem em si. Confunde, acredita que a trave seja o cisco. Quem julga acaba mal porque a mesma medida será usada para julgá-la. O juiz que toma o lugar de Deus aposta em uma derrota: é soberbo e será julgado com a mesma medida com a qual julga”.
“Jesus, diante do Pai, nunca acusa! Ao contrário, defende! É o primeiro paráclito. Depois, nos envia o segundo, que é o Espírito. Diante do Pai, ele nos defende das acusações, que na Bíblia, é o demônio satanás. Jesus julgará, sim: no fim do mundo; mas neste meio tempo, intercede, defende..."
Concluindo, quem julga – afirmou o Papa – “é um imitador do príncipe deste mundo, vai sempre atrás das pessoas para acusá-las diante do Pai”. “Que o Senhor – concluiu – nos dê a graça de imitar Jesus defensor, advogado nosso e dos outros, e de não imitar o outro, que quer nos destruir”:
“Se quisermos percorrer o caminho de Jesus, temos que defender os outros diante do Pai. Rezar por ele. Lembremo-nos disso, nos fará bem na vida de todos os dias, quando ficamos com vontade de julgar os outros ou de falar mal, que é uma forma de julgar”.
(CM)
Rádio Vaticano Quem julga o irmão é hipócrita, usurpa um lugar e um papel que não lhe compete e é um perdedor, porque terminará sendo vítima de sua própria falta de misericórdia. Depois de ler o trecho do Evangelho de Mateus sobre o cisco e a trave no olho, o Papa disse que “a pessoa que julga erra, se confunde e é derrotada, porque assume o papel de Deus, que é o único juiz”.
“Fica tão obcecada pela pessoa que quer julgar que o seu cisco não o deixa dormir, e não percebe a trave que tem em si. Confunde, acredita que a trave seja o cisco. Quem julga acaba mal porque a mesma medida será usada para julgá-la. O juiz que toma o lugar de Deus aposta em uma derrota: é soberbo e será julgado com a mesma medida com a qual julga”.
“Jesus, diante do Pai, nunca acusa! Ao contrário, defende! É o primeiro paráclito. Depois, nos envia o segundo, que é o Espírito. Diante do Pai, ele nos defende das acusações, que na Bíblia, é o demônio satanás. Jesus julgará, sim: no fim do mundo; mas neste meio tempo, intercede, defende..."
Concluindo, quem julga – afirmou o Papa – “é um imitador do príncipe deste mundo, vai sempre atrás das pessoas para acusá-las diante do Pai”. “Que o Senhor – concluiu – nos dê a graça de imitar Jesus defensor, advogado nosso e dos outros, e de não imitar o outro, que quer nos destruir”:
“Se quisermos percorrer o caminho de Jesus, temos que defender os outros diante do Pai. Rezar por ele. Lembremo-nos disso, nos fará bem na vida de todos os dias, quando ficamos com vontade de julgar os outros ou de falar mal, que é uma forma de julgar”.
(CM)
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