Blog Alma Missionária

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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

IMITAÇÃO DE CRISTO



Conselho do Dia
Este é o conselho que a Imitação de
Cristo lhe dá para hoje:

A alma: Verdade é, Senhor, o que dizeis; peço-vos que assim se faça comigo. A vossa verdade me ensine, me defenda e me conserve até meu fim salutar. Ela me livre de toda má afeição e amor desregrado e assim poderei andar convosco, com grande liberdade de coração. ( Que devemos andar perante Deus em verdade e humildade)

MENSAGEM DO DIA 2



De olhos para o céu
Pe. Zezinho, scj

Parusia é uma palavra grega que para nós, católicos, tem um significado especial. Uma tradução adequada seria manifestação final. Muitos católicos enfocam a sua vida nesta direção. Vivem para aquele grande dia do encontro definitivo com Jesus, no seio de Deus. E há, também, evangélicos que vivem dentro dessa mística, esperando a vinda gloriosa do Senhor. Outros católicos e evangélicos preferem viver o seu dia-a-dia, preocupados com o seu hoje, aqui e agora. "É a minha missão, é o meu momento".
É possível ser um cristão de olhos voltados para o futuro e vivendo em função do que acontecerá naquele dia. É possível ser um cristão de olhos voltados para o passado, vivendo o triunfo de uma Igreja que foi, fez, e realizou e quer aquilo mais uma vez. Inclusive há quem se vista hoje, como naqueles tempos de triunfo: cavalheiros ou cavaleiros da idade média, hábitos da idade média. Acreditam que Deus os chama a esse retorno; enquanto pregam, usam e cultivam hábitos que os cavaleiros daquele tempo jamais sonhariam para si. Vestem-se como no passado, mas usam instrumentos do futuro: carros, televisão e computadores. O discurso medeia entre o passado e o futuro. Tentam reconquistar alguma coisa que se perdeu. Fizeram sua escolha como nós fizemos a nossa. O Deus para quem caminham está no reencontro com o passado. Querem o que santificou os santos daquele tempo. A singeleza e o acolhimento de Francisco ou a disciplina dos cavaleiros que conquistaram povos e lugares santos.
É possível também, ser um cristão de olhos voltados para o presente, dentro de uma Igreja que faz, pensa, realiza, cai, levanta-se e sofre. Tais cristãos querem melhorar este mundo influindo nas suas leis. Sua militância é social e política. Há quem busque isso e esqueça a graça de Deus. Mas há os que oram e crêem que Deus os iluminará a cada gesto de libertação dos irmãos, a cada enfrentamento político contra os que oprimem o povo. São capazes de agir sem ódio, mas agem também sem medo.
Quem conhece o coração humano é Deus. Ele sabe quem está certo e quem está equivocado. Pode ser um enorme equívoco sairmos por aí a dizer que os outros estão equivocados. Os olhos que olham o céu, às vezes olham para o passado, às vezes para o futuro e às vezes, para o presente. O tempo que dedicamos a esses olhares demonstra que tipo de catolicismo escolhemos viver.

www.padrezezinhoscj.com
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No princípio, a esperança nasceu!
Amigos por algum tempo - Pe. zezinho, scj

MENSAGEM DO DIA




Javé criou a humanidade
na gratuidade do amor eterno.
Deu-lhe a vida, dons e vontade de ser feliz.
Javé descansou!
Contemplou o que fez:
Que coisa bonita!

A humanidade sentiu-se
amada por Javé, entoou um Cântico
de ação de graças:
"Este é o dia que Javé agiu;
exultemos e alegremo-nos com ele".

No princípio a esperança nasceu!
Javé agraciou a humanidade
com a aliança da solidariedade.
Ela cresceu, tronou-se forte,
forjou o povo latino-americano.

Com todo o coração vibrante agradeceu.
Entoou um cântico de ação de graças:
"Javé é Desu: ele nos ilumina!"
No princípio a esperança nasceu,
Javé caminhou com a humanidade,
na grande esperança da plenitude.

Fez renascer a cada pôr do sol
a certeza de uma vida livre,
mais humana e mais digna.
No entardecer da vida
entoou um Cântico novo:
"Agradeçam a Javé, porque ele é bom
e seu amor é para sempre".


Roberto Tiago Mayer
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SANTO DO DIA


Santo André
Apóstolo
Século I
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Capela Virtual
30 de novembro

Santo André
Entre os Doze apóstolos de Cristo, André foi o primeiro a ser seu discípulo. Além de ser apontado por eles próprios como o "número dois", depois, somente, de Pedro. Na lista dos apóstolos, pela ordem está entre os quatro primeiros. Morava em Cafarnaum, era discípulo de João Batista, filho de Jonas de Betsaida, irmão de Simão-Pedro e ambos eram pescadores no mar da Galiléia.

Foi levado por João Batista à verde planície de Jericó, juntamente com João Evangelista, para conhecer Jesus. Ele passava. E o visionário profeta indicou-o e disse a célebre frase: "Eis o Cordeiro de Deus, que tira os pecados do mundo". André, então, começou a segui-lo.

A seguir, André levou o irmão Simão-Pedro a conhecer Jesus, afirmando: "Encontramos o Messias". Assim, tornou-se, também, o primeiro dos apóstolos a recrutar novos discípulos para o Senhor. Aparece no episódio da multiplicação dos pães: depois da resposta de Filipe, André indica a Jesus um jovem que possuía os únicos alimentos ali presentes: cinco pães e dois peixes.

Pouco antes da morte do Redentor, aparece o discípulo André ao lado de Filipe, como um de grande autoridade. Pois é a ele que Filipe se dirige quando certos gregos pedem para ver o Senhor, e ambos contaram a Jesus.

André participou da vida publica de Jesus, estava presente na última ceia, viu o Cristo Ressuscitado, testemunhou a Ascenção e recebeu o primeiro Pentecostes. Ajudou a sedimentar a Igreja de Cristo a partir da Palestina, mas as localidades e regiões por onde pregou não sabemos com exatidão.

Alguns historiadores citam que depois de Jerusalém foi evangelizar na Galiléia, Cítia, Etiópia, Trácia e, finalmente, na Grécia. Nessa última, formou um grande rebanho e pôde fundar a comunidade cristã de Patras, na Acaia, um dos modelos de Igreja nos primeiros tempos. Mas foi lá, também, que acabou martirizado nas mãos do inimigo, Egéas, governador e juiz romano local.

André ousou não obedecer à autoridade do governador, desafiando-o a reconhecer em Jesus um juiz acima dele. Mais ainda, clamou que os deuses pagãos não passavam de demônios. Egéas não hesitou e condenou-o à crucificação. Para espanto dos carrascos, aceitou com alegria a sentença, afirmando que, se temesse o martírio, não estaria "pregando a grandeza da cruz, onde morreu Jesus".

Ficou dois dias pregado numa cruz em forma de "X"; antes, porém, despojou-se de suas vestes e bens, doando-os aos algozes. Conta a tradição que, um pouco antes de André morrer, foi possível ver uma grande luz envolvendo-o e apagando-se a seguir. Tudo ocorreu sob o império de Nero, em 30 de novembro do ano 60, data que toda a cristandade guarda para sua festa.

O imperador Constantino trasladou, em 357, de Patos para Constantinopla, as relíquias mortais de santo André, Apóstolo. Elas foram levadas para Roma, onde permanecem até hoje, na Catedral de Amalfi, só no século XIII. Santo André, Apóstolo, é celebrado como padroeiro da Rússia e Escócia.