Blog Alma Missionária

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domingo, 11 de maio de 2014

Maria é a Mãe da Igreja

A Virgem Maria sempre deu provas claras do seu amor maternal à Igreja, especialmente nos momentos em que esta foi ameaçada

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© Public Domain
11.05.2014 // IMPRIMIR
Maria é a Mãe da Igreja por ser a Mãe de Cristo, Cabeça da Igreja, que é o seu Corpo Místico, Maria é também Mãe da Igreja. Durante o Concílio Vaticano II, o Papa Paulo VI declarou solenemente que:

‘Maria é Mãe da Igreja, isto é, Mãe de todo o povo Cristão, tanto dos fiéis como dos pastores’ (21/11/64). Em 30/06/68, no Credo do Povo de Deus, ele repetiu essa verdade de forma ainda mais forte: “Nós acreditamos que a Santíssima Mãe de Deus, nova Eva, Mãe da Igreja, continua no Céu a sua missão maternal em relação aos membros de Cristo, cooperando no nascimento e desenvolvimento da vida divina nas almas dos remidos”.

A presença da Virgem Maria é tão forte e indissociável do mistério de Cristo e da Igreja, que Paulo VI no discurso de 21/11/64 afirmou que: “O conhedimento da verdadeira doutrina católica sobre a Bem” aventurada Virgem Maria continuará sempre uma chave para a compreensão exata do mistério de Cristo e da Igreja”. Conhecer Maria “segundo a doutrina católica” é conhecer Jesus e a Igreja, pois Maria foi peça chave, indispensável, no Plano de Deus para a Redenção da humanidade. “Na plenitude dos tempos, Deus mandou o seu Filho, nascido de uma mulher,… para que recebêssemos a adoção de filhos” (Gal 4,4).Ou como diz o Símbolo Niceno Constantinopolitano, falando de Jesus: O qual, por amor de nós homens e para nossa salvação desceu dos céus e se encarnou pelo poder do Espírito Santo no seio da Virgem Maria. Desde os primeiros séculos do Cristianismo Maria é reconhecida e chamada pelos cristãos de Mãe de Deus Theotokos. Desde o final do século dois, os cristãos do Egito e do norte da Africa, onde havia mais de 400 comunidades cristãs, já a invocavam como Mãe de Deus, na oração que talvez seja a mais antiga que a Igreja conheça: Debaixo de Vossa proteção nos refugiamos Santa Mãe de Deus, não desprezeis as nossas súplicas em nossas necessidades, mas livrai-nos sempre de todos os perigos, Virgem gloriosa e bendita. Para cumprir a missão extraordinária de Mãe de Deus, Maria foi enriquecida por Deus com todas as graças, e de modo especialíssimo com a graça de nunca conhecer o pecado: nem o original e nem o pessoal. Foi concebida no seio de sua Mãe, santa Ana, sem a culpa original.

O dogma da Imaculada Conceição de Maria, reconhecido pela Igreja desde os primeiros séculos, foi proclamado solenemente pelo Papa Pio IX, em 8/12/1854, através da Bula “Ineffabilis Deus” : Nós declaramos, decretamos, e definimos que… em virtude dos méritos de Jesus Cristo… a bem aventurada Virgem Maria foi preservada de toda mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição… Nas aparições a Santa Catarina Labouré, em Paris, em 1830, Maria ensinou lhe a conhecida oração que foi cunhada na Medalha Milagrosa: “Ó Maria, concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós.”

Em 1858, quatro anos após a solene declaração do Papa Pio IX, Ela mesma revelou seu nome a Santa Bernardete, em Lourdes: Eu sou a Imaculada Conceição. Por isso, o último santo Concílio a chamou de: Mãe de Deus Filho, e, portanto, filha predileta do Pai e sacrário do Espírito Santo (LG, 53). E ainda registra o Santo Concílio Vaticano II que: Com este dom de graça sem igual, ultrapassa de longe todas as outras criatura celestes e terrestres (idem). E repete as palavras de Santo Agostinho: Verdadeiramente mãe dos membros de Cristo … porque com o seu amor colaborou para que na Igreja nascessem os fiéis, que são membros daquela Cabeça. E mais: Por esta razão é também saudada como membro supereminente e absolutamente singular da Igreja, e também como seu protótipo e modelo acabado da mesma, na fé, e na caridade; e a Igreja católica, guiada pelo Espírito Santo, honraa como Mãe amantíssima, dedicandolhe afeto de piedade filial (LG,53). E o Sagrado Concílio reconhece que Maria: … na Santa Igreja ocupa o lugar mais alto depois de Cristo e o mais perto de nós(LG,54).
sources: Cleofas
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