domingo, 21 de julho de 2013
Tratado do desânimo
Nota do blogue: Transcreverei esse livro pois vivemos em épocas difíceis onde a esperança é rara mesmo entre os católicos enquanto que o desânimo vai ganhando espaço e destruindo almas.
Que Nossa Senhora nos ajude nesse vale de lágrimas!
Letícia de Paula
TRATADO DO DESÂNIMO
NAS VIAS
DA PIEDADE
Obra póstuma
do
Padre J. Michel
1952
Parte I
Parte II
Parte III
Parte IV
Parte V
Parte VI
Parte VII
Parte VIII
Parte IX
Parte X
Parte XI
Parte XII
Parte XIII
Parte XIV
Parte XV
PERIGOS E EFEITOS FUNESTOS DO DESÂNIMO
O desânimo é a tentação mais perigosa que o inimigo da salvação dos homens possa pôr por obra. Nas outras tentações, ele só ataca uma virtude em particular e mostra-se a descoberto; no desânimo, ataca-as todas, e esconde-se.
Nas outras tentações, vê-se facilmente a cilada: na Religião, não raro na própria razão, e numa educação cristã, achamos sentimentos que as condenam: a vista do mal que não podemos disfarçar, a consciência, os princípios de Religião que despertam, servem de apoio para nos sustentarmos. No desânimo não achamos socorro algum; sentimos que a razão não basta para praticar todo o bem que Deus pede; por outro lado, não esperamos achar junto a Deus a proteção de que havemos mister para resistirmos às paixões. Achamo-nos, pois, sem coragem, prontos a tudo abandonar; e é até aí que o demônio quer conduzir a alma desanimada.
Nas outras tentações, vemos claramente que seria mal aderirmos a elas por um sentimento refletido: no desânimo, disfarçado sob mil formas, acreditamos ter razões as mais sólidas para nos deixarmos guiar por esse sentimento, que não consideramos como uma tentação. Entretanto, esse sentimento faz considerar como impossível a prática constante das virtudes, e expõe a alma a se deixar vencer por todas ais paixões. É, pois, importante evitar essa cilada.


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