Apologética
Quem são os valdenses? Pode-se entrar num relacionamento com eles?
Fonte: El Teologo Responde
Autor: Pe. Miguel Ángel Fuentes, I.V.E.
Tradução: Rogério SacroSanctus
Pergunta:Autor: Pe. Miguel Ángel Fuentes, I.V.E.
Tradução: Rogério SacroSanctus
Quem são os valdenses? Pode-se entrar num relacionamento com eles?
Resposta
Conhecidos também como “os pobres de Lyon”; é uma pequena seita cristã que tem atualmente uns 20.000 membros, e seu centro principal está no Piamonte Italiano. Foram fundados por Pedro Valdo, um rico comerciante de Lyon que, cerca de 1173, doou suas posses e se converteu em pregador ambulante. Valdo pregava contra a distensão do clero e contra a heresia cátara.
O Papa Alexandre III permitiu-lhe pregar somente nas regiões aonde eram aceitos pelo clero local. A condição do Papa não foi sempre respeitada, e apesar de sua completa ortodoxia foram excomungados junto com os cátaros no Concilio de Verona (1184). Subsequentemente començaram a organizar-se fora da Igreja, expandindo-se desde o sul da França até a Espanha, Alemanha, Piamonte e Lombardia, especialmente entre as classes mais baixas. Sua crescente heterodoxia (especialmente sobre: o número e naturaleza dos sacramentos, sobre a invalidez dos sacramentos administrados por clérigos indignos, a recusa do purgatorio e da devoção dos santos, e sua recuza ao juramento) os fizeram objeto de perseguição tanto por parte da Igreja como dos poderes seculares.
Como foram um “Protestantismo” antecipado, os levou então a contactar-se com os movimentos da Reforma no seculo XVI.
Com sua adoção a uma formal Confissão de Fé e seu repudio a Igreja Católica no Sínodo de Chanforans (1532), os valdenses se converteram de modo efetivo em uma seita Protestante Reformada.
Em 1848 a comunidade valdense de Piamonte conseguiu a libertade religiosa da parte do Duque Carlos Alberto de Savoya.
A relação dos católicos com os valdenses é como a que os católicos podem ter com qualquer outro não católico: respeito e tolerância, mas ao mesmo tempo firmeza na propria fé.
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