Blog Alma Missionária

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segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sobre o culto aos santos
Fonte: Catolicos a Caminho
Transmissao: Dinamis
1. Há os que dizem que o culto aos santos é contrário aos ensinamentos bíblicos por ser idolatria. O culto somente pode ser referido a Deus pois somente Deus é o autor de todo bem e de toda graça. Não há mediação nem intercessão possível pois somente Cristo é constituído mediador e intercessor.
2. O que diz a Igreja Católica. A Igreja Católica afirma ser legítimo e biblicamente correto, se bem entendido, o culto aos santos. Não há nenhuma ofensa à soberania de Deus nem à única mediação de Cristo.
3. Explicação dos termos.
Nas críticas acima referidas estão incluídos dois pontos que devem ser distintos: 
a) O significado do culto aos santos e o significado do culto a Deus;
b) O significado de intercessão e o significado de mediação.

O culto aos santos é definido como culto de veneração. Não se trata de um significado semântico mas teológico. Isto significa que nos apropriamos de uma palavra para preenchê-la com um outro significado semelhante mas não igual ao que ela possuía anteriormente. O culto de veneração aos santos em nada difere, por um lado, das outras formas de culto chamadas afetivas, como o culto cívico, o culto social e familiar, por exemplo aos símbolos nacionais, às comemorações em homenagens aos amigos e familiares e a personalidades significativas da vida social, falecidos ou não. A diferença é que o culto aos santos é religioso. Religioso não no sentido pagão, como alguns costumam falar, mas religioso no sentido genuinamente cristão. Isto significa que quando nós cristãos católicos cultuamos a Virgem Maria ou os santos apóstolos, mártires ou confessores é a Deus que se dirige o nosso culto. Pois foi Deus que os santificou, foi a Deus que os santos amaram e serviram. E a santidade que neles brilha é a própria santidade de Deus e não outra. Ninguém de fato é santo a não ser Deus. Já o culto devido a Deus nós o chamamos de adoração porque estabelece uma relação única da criatura com o Criador. Deus é o absoluto, todo o resto é relativo, ou seja, está relacionado a ele. A criatura humana se destina ao Criador. Só nele alcança a felicidade. Todos os desejos de bem e de perfeição encontram nele seu estado de plenitude final e acabada. O culto de adoração a Deus não é mera demonstração afetiva, como no caso dos santos, mas a expressão do reconhecimento do lugar de Deus na nossa vida: o único absoluto. Se alguém reconhece de fato outra realidade no lugar de Deus como o dinheiro, o prazer, algo ou alguém como sendo o absoluto de sua vida, aí sim temos, com culto ou sem culto, a idolatria.
O culto de adoração devido a Deus, para os cristãos é dirigido à Trindade, as três pessoas divinas: Pai, Filho, Espírito Santo. No dinamismo da história da salvação, o Filho e o Espírito Santo exercem missões. A missão própria do Filho se dá na sua Encarnação quando o Verbo se faz homem, sem deixar de ser Deus. Isto lhe confere a função de Mediador entre Deus e os homens. Evidentemente ele é o único mediador, pois é a única pessoa divina que se encarnou e carrega a dupla natureza divina e humana, ligando Deus ao homem e o homem a Deus. Ninguém mais faz isto, nem homem algum, nem anjo. Quanto ao significado de intercessão ele difere radicalmente do significado de mediação. Há uma comunhão intercessora entre as criaturas humanas redimidas em Cristo. Rezamos uns com os outros e pelos outros. Isto se chama de oração comum ou comunitária. Não nos interessamos somente pelos problemas pessoais e individuais mas também pelos outros irmãos. A partir deste sentido bonito e generoso de comunhão intercessora entre nós, a Igreja Católica, que professa a fé na glorificação dos fiéis após a morte individual, estende este poder intercessor também aos fiéis falecidos, mas na glória. Assim eles também rezam conosco e por nós da mesma forma que fazemos isto entre nós, aqui na terra. Como se vê a diferença entre intercessão e mediação é absolutamente radical.
4. Fundamento bíblico. Há inúmeros textos que falam de Deus como o único Absoluto e todo resto como relativo e textos que falam da comunhão intercessora. Alguns exemplos: (1 Cor 12, 12. 20; Ap 5,8; Rm 15,30; Tg 5,16). Evidentemente não pode haver textos abundantes e claros que falam do culto aos santos apóstolos, mártires, confessores no NT, simplesmente porque não havia ainda a necessidade de uma memória dos antepassados pois todos ainda estavam vivos. Todos os textos do NT pressupõem que os fundadores das comunidades cristãs, os apóstolos, e todos os primeiros cristãos estejam vivos. Nenhum martírio é registrado, a não ser o de Estevão. Este caso raro é no entanto notificado e o seu protagonista já era objeto de um afeto cultual especial: (At 8,2), seu martírio é vinculado à paixão de Cristo ( At 7, 59-60) e mais ainda Paulo vincula os cristãos que morrem ao Mistério da Morte e da Ressurreição do Senhor (Rm 6, 1-11 ). Ao mostrar que a Páscoa do Senhor se prolongava na páscoa ( passagem da morte para a vida em Cristo) dos fiéis, o Apóstolo indica os fundamentos do culto aos santos como expressão concreta do Culto a Cristo nosso Senhor e Redentor. Neste sentido, o nosso culto aos Santos significa simplesmente a eficácia da graça que brota da páscoa de Jesus para todos os que a acolhem. É portanto um culto adequado, legítimo e bíblico.

5. Evolução histórica. Percebemos melhor a evolução do culto aos santos quando a Igreja ficou sem os apóstolos e começaram a surgir os primeiros mártires que confessaram a fé até a entrega da própria vida. Na primeira geração de cristãos após os apóstolos ( Igreja sub-apostólica) já temos os registros iniciais deste culto. Nas catacumbas romanas as eucaristias ( missas) começaram a ser celebradas nos lugares onde os mártires foram sepultados. Muitas vezes os altares eram os túmulos dos mártires. O culto, portanto, se inicia a partir dos mártires e apóstolos, pois todos os apóstolos, exceto João, tinham sido martirizados. Mas exatamente esta exceção, a de João, levou a Igreja sub-apostólica a incluir os confessores não mártires no rol dos cristãos falecidos dignos de culto. Em seguida vieram as mártires, as virgens, enfim todos os que viveram de maneira exemplar e modelar a sua fé na docilidade a ação do Espírito Santo. Estes documentos apresentados a seguir mostram e confirmam como foi e é importante para a Igreja alimentar a memória, entusiasmar os fiéis, apresentando o resultado desta ação do Espírito Santo. Os modelos são para ser imitados. Eles não são diferentes de nós. São como nós. Nós também podemos ser santos. E isto é maravilhosamente possível. Juntos formamos uma comunidade de santos. Há uma nobreza de ideais em ser cristão, pois além de serem modelos os santos continuam rezando conosco e por nós, para que em nós, Deus possa realizar a mesma coisa que neles foi realizada.


6. Doutrina formada. De todas as ponderações feitas podemos concluir que, nós católicos não erramos ao crer com a nossa Igreja que é justo, bíblico e determinado pelo Senhor o culto aos Santos porque neles vemos resplandecer, bem próxima de nós, a santidade de Deus. Podemos invocar os santos para a nossa proteção pois a oração deles, já glorificados no seio da Trindade, se junta poderosamente à nossa para pedir ao Pai, por meio de Jesus, as graças de que precisamos. Quem pensa diferente tem o direito de assim o fazer e de expor os seus motivos. Podemos e devemos admitir formas diferentes e até complementares de se viver a fé cristã. Isto pode, num clima de respeito mútuo e de caridade fraterna, nos enriquecer. Mas que não venham dizer que estamos errados ou contra os ensinamentos bíblicos. Não estamos!


Padre José Cândido da Silva
Pároco da Igreja São Sebastião do Barro Preto


Porque a Igreja venera os santos?
Fonte: Arquidiocese de Sao Paulo
Autor: Padre Cido Pereira
Transmissão: Augusto Cesar Ribeiro Vieira

O mês de novembro para os católicos começa com a memória de todos os santos. Neste dia, todos aqueles homens e mulheres de todas as idades, raças e condições sociais que viveram sua fé até às ultimas conseqüências são lembrados pelos fiéis. Eles são chamados de “santos”, embora este título caiba a todos os batizados, porque a graça batismal os fez santos, filho de Deus, o único santo. Eles são chamados “santos” porque a vocação à santidade, marca registrada de todos os batizados, foi vivida com heroísmo por eles no dia-a-dia da vida. Todos os que estão no céu são santos. O céu está cheio de santos. Neste sentido é impossível contar quantos são. É a multidão de vestes brancas retratada por João no Apocalipse. 
Esses santos testemunharam a sua fé derramando seu sangue por Jesus Cristo. São os mártires. Foram os primeiros a ser venerados. Com carinho e respeito, a Igreja Romana correu atrás de seus restos mortais, resgatando-os das arenas, dos locais de suplício e dando-lhes uma sepultura digna. Sobre seus túmulos se celebrava a Eucaristia, costume que permaneceu ao longo dos século, na “pedra d’ara”, onde se conservam as relíquias de um ou vários mártires. Esta pedra d’ara santifica os altares de nossas templos.
Os doze apóstolos, colunas mestras da Igreja são também venerados com muito carinho. E não é para menos. A eles e a seus sucessores cabe a missão de evangelizar o mundo, pastorear o rebanho, santificar seus irmãos.
Outros santos confessaram com heroísmo sua fé com a palavra e a prática das virtudes cristãs. São os santos confessores. Há santos que mergulharam fundo na Palavra de Deus e tornaram-se mestres e doutores, guardiães da santa doutrina. São os santos doutores. Há santas mulheres que consagraram a Deus seus corpos na virgindade. São as santas virgens. Como se vê, eles são muitos e não há condição ou situação de vida que não tenha sido assumida na fé por alguém apaixonado por Jesus Cristo e sua mensagem.
Por que a Igreja os tem em grande estima? Porque a Igreja celebra a memória deles ao longo do ano? Por dois motivos. Para lembrar a todos nós que a vocação à santidade não é privilégio de alguns iluminados, mas destino de todos os que o Senhor fez filhos seus pelo Batismo. E para que nós os imitemos na busca da santidade.
Para que nenhum destes “santos e heróis do povo” seja esquecido é que foi criado o Dia de Todos os Santos. A Igreja já lembrava Nossa Senhora e todos os santos mártires no dia 13 de maio, dia em que o Papa Bonifácio 4º sagrou o Panteon, em Roma. Aos poucos a celebração se estendeu para todos os santos. Muitos peregrinos iam a Roma celebrar a festa. A cidade ficava pequena para tanta gente. Não tinha como alimentar esses peregrinos. Então, o Papa Gregório 4º transferiu a festa de todos os santos para o dia 1º de novembro e fez com que, no ano de 835, ela fosse adotada no reino dos Francos. Hoje a Igreja em todos os cantos da terra lembram-se de todos os santos nesse dia.
Olha aí, José Marcelo. Guardei sua pergunta durante alguns dias para fazer coincidir a resposta com a festa de todos os santos. Espero ter respondido a todas as suas dúvidas, lembrando ainda a você que, por enquanto, o Brasil só tem uma santa: a querida Santa Paulina do Coração Agonizante de Jesus. Mas outros virão, se Deus quiser. Até porque santos não faltam em nosso querido Brasil que nasceu à sombra da cruz de Jesus Cristo.
Padre Cido Pereira recebe perguntas, mensagens e comentários sobre sua coluna pelo e-mail: padrecido@ig.com.br

Fonte: Arquidiocese de São Paulo 


Maria é adorada pelos Católicos?
A diferença entre Dulia e Latria
Fonte: Doutrina Catolica
Transmissão: Rondinelly Ribeiro

Um protestante me perguntou:

Você poderia me explicar uma definição etimológica das palavras latria e dulia?
Oxford Dictionary of the Christian Church (2nd ed., editado por F.L. Cross & E.A. Livingstone, Oxford Univ. Press, 1983, p. 430, "Dulia" - itálicos acrescentados):
(Latinizado do Grego douleia, 'serviço'). A reverência na qual, de acordo com a teologia católica e ortodoxa oriental, pode ser devida aos santos, contrastado com hyperdulia, que deve ser devido somente à Virgem Maria, e latria (gr., latreia), que é reservado somente para Deus. No uso clássico contrastado com o uso eclesiástico douleia é um termo mais forte que latreia..

Isto é consistente com o entendimento da Igreja Católica. Este dicionário continua a definir latria como se segue (p. 803):

Contrastado com dulia, é a plenitude da divina adoração devida somente a Deus.

O lexicon não-católico Theological Dictionary of the New Testament (eds. Gerard Kittel & Gerhard Friedrich; edição abreviada por Geoffrey Bromiley, Grand Rapids, MI: Eerdmans, 1985) concorda:

O grupo de palavras entre os gregos
[doulos e cognatos] . . . o grupo não apresenta nenhuma significância religiosa para os gregos. . .O adorador é philos ao invés de doulos, por isso não faz sentido descrever um serviço dos deuses, ou vida sob os olhos dos deuses, como na douleia. (p. 183)

Da mesma forma, para latreia:

No grego não-bíblico
. . . Apresenta conotações como 'serviço por recompensa', 'trabalho', 'cuidado corporal', e 'serviço aos deuses' (p. 503).

Douleia também pode ser encontrado no Vine's Expository Dictionary of NT Words, no volume 1, p. 139, sob a forma de "sujeição," e latreia no volume 3, p. 349, como "Serviço, ação de servir".

Douleia corresponde ao número #1397 no Strong's greek lexicon. Ocorre cinco vezes no NT, e é traduzida no sentido de "sujeição" na KJV (Rm 8:15,21; Gl 4:24, 5:1; Hb 2:15, sendo que nenhuma com referência a Deus). Apresenta relação com os seguintes cognatos:
#1398 douleuo "ser um escravo" 25 vezes no NT
#1399 doule "criada" / "escrava" 3 vezes, incluindo a descrição de Maria sobre si mesma (Lc 1:38,48)
#1400 / 1401 doulon / doulos "servo" / "escravo" 127 vezes
#1402 douloo: "tornar um servo" 8 vezes

Latreia corresponde ao número #2999 no Strong's greek lexicon. Ocorre 5 vezes no NT, e é traduzido como "serviço" ou "serviço divino" na KJV - com referência a Deus (Jo 16:2; Rm 9:4, 12:1; Hb 9:1,6). É relacionado ao cognato latreuo, número #3000 no Strong's Lexicon, geralmente significando "servo" ou "serviço". Aparece 21 vezes no NT.
Então, como de costume, as ditas palavras "inventadas pelos católicos" parecem possuir uma completa base bíblica e seguir uma distinção presente mesmo na etimologia grega pré-bíblica, posto que as palavras são diretamente derivadas do grego.

Editado em 8 de Maio 1999 por Dave Armstrong.

Os Catolicos adoram a Virgem Maria?
Fonte: El Bau del Tesoro Catolico
Autor: Bob Stanley
Tradução: Rogério SacroSancttus

Alguns não-catolicos dizem falsamente que os Católicos a Virgem Maria, mas se isso fosse realmente verdade, então consequentemente significaria que a Igreja nos ordena a adorá-la e se nos ordena tal adoração, quer dizer que deve haver algum documento oficial escrito pela Igreja Católica.

Eu tenho repetidamente perguntado as pessoas que fazem esta falsa acusação o favor de me apresentar este documento ou estes documentos que nos coloca a obrigatoriedade da adoração de Maria.
A única resposta que recebi foi sobre uma pequena citação da Enciclica Papal "Lumem Gentium":
L.G. 50. " (...) A Igreja sempre acreditou que os Apostolos e os martires de Cristo, a quem deram testemunho supremo de fé e caridade por meio do derramamento de seus sangue, estão fortemente unidos junto a nós com Cristo: a Igreja sempre os venerou junto com a Santissima Virgem Maria e os santos anjos, com um amor especial e pedido devotamente pela ajuda de suas intercessões."
Agora, aonde nesta citação diz que os Católicos adoram a Virgem Maria?
A verdade é que Não Diz, a menos que se confunda venerar alguém com adorar.
A simples realidade é que em nenhum documento ou literatura catolica poderá se encontrar que a Igreja ensina e ordena a adorar Maria e sim muitos documentos para venerar ela e os santos.
Vamos ver o que diz o dicionario sobre as palavras Venerar e Adorar:
Obs. texto traduzido do espanhol e portanto não se trata do dicionario Aurelio ou qualquer outro brasileiro.
Venerar: " Tratar com respeito, reverenciar, considerar de coração ".
Um dos 10 Mandamentos é "Honra teu Pai e tua Mãe." Você crê que cumpre honrando seu pai e sua mãe? Os respeita?
São estas coisas que os Católicos fazem para seus pais e também pela Virgem Maria.
Adorar: " Um amor reverente e devoção concedido a uma deidade, um idolo ou objeto"
Você por acaso adora seus pais? Eles são uma deidade?
Claro que não e nem tãopouco os Catolicos adoram seus pais também. Todos honramos nossos pais, veneramos e os catolicos veneram do mesmo jeito a Maria.
Eu diria que as duas palavras tem significado diferentem não acha?
Então, porque ainda existe algumas pessoas que continuam a fazer esta falsa acusação contra os Catolicos e contra a Igreja Catolica?
Vou Perguntar novamente. Há alguém que posso me mostrar algum documento oficial da Igreja Católica na qual indique que os Catolicos devam adorar a Santissima Virgem maria?
©
Escrito por Bob Stanley, 26 de Setembro de 1999









Virgem Maria - A Bíblia Proibe venera-la?
Fonte: Misioneros de la Palabra - Catolico: Defiende tu Fe
Autor: Guido Rojas M.P.
Tradução: Rogério SacroSancttus
Introdução

Quantas vezes temos escutado os evangélicos e demais grupos religiosos acusando os católicos de adorar “ María “ como se fosse uma “Deusa”; desobedecendo assim o primeiro mandamento da lei de Deus dado a Moisés no monte Sinai, que diz: “ Adorarás ao Senhor teu Deus e somente a Ele darás culto “. (Deuteronomio 6,13), “ Não terás outros deuses diante de minha face.” (Exodo 20, 3).

Este ataque das seitas não tem fundamento, pois conhecendo-se bem a Palabra se é esclarecido qual é lugar de Maria na Biblia. Conheçamo-nos:


A Virgem Maria na Bíblia

Temos que ter em conta que a Igreja Católica tem aceitado fielmente este decreto divino de "adoração" na persona de “ Deus Pai” e em “Jesus Cristo” a quem “ é a imagen visivel de Deus que é invisivel “, ( colosenses 1, 15). “ Ele é o resplendor glorioso de Deus, a imagem mesma do que Deus es” (Hebreos 1,3) . Nós Católicos adoramos somente a Deus.
E fique claro que nós católicos não “ adoramos” a María, mas que a “ veneramos” ( Respeito especial), porque ela é a mulher escolhida pelo Pai Eterno, para que fosse a mãe de seu “filho unigênito” pois “ a mulher deu a luz um filho varão. O qual há de governar a todas as nações com cetro de ferro” ( Apocalipse 12, 5), ( Lucas 1, 32- 33). 
Evidências bíblicas da veneração a Virgem
Por esta razão, o anjo São Gabriel recalca que Maria é “ a favorecida de Deus” ( Lucas 1, 28); e sua prima Santa Isabel a chama “Bendita entre todas as mulheres “ ( Lucas 1, 42); é também a “nova Eva” , anunciada desde o principio no livrodo Gênesis depois da desobediência de nossos primeiros pais no paraíso, quando “ Deus o Senhor” disse a serpente : “ Porei ódio entre ti e a mulher, entre a tua descendência e a dela. Esta te ferirá a cabeça, e tu ferirás o calcanhar.” ( 3, 15).
Por outro lado, da vida de Maria sabemos que era uma jovem da raça Judia de uns 15 anos de idade, que vivia no pequeno povo de Nazare ( Israel), e estava comprometida para matrimônio com José, descendente do rei Davi ( Lucas 1, 26 – 27), homem “ justo” ou “santo” ( Mateus 1,19) . Igualmente, as Escrituras nos aportam uma valiosa informação sobre as virtudes nela, como a obediência absoluta ao mandato de Deus, ao responder ao anjo “Faça-se em mim segundo tua palavra “, e sua humildade chamando-se a si mesma como a “ escrava do Senhor” ( Lucas 1, 38).
A concepção do Filho de Deus, é fruto do Espírito Santo e o poder de Deus Altíssimo, que repousou sobre ela como uma nuvem (Lucas 1,35); tal como acontecia quando Yahvé descia na Tenda do Encontro do Santuário, construido por Moisés (Exodo 40,35). Por isso, a Virgen Maria é chamada pelos católicos como o “novo Santuário”.
Também se destaca a pobreza em que vivia com seu esposo, ja que “Estando eles ali, completaram-se os dias dela.E deu à luz seu filho primogênito, e, envolvendo-o em faixas, reclinou-o num presépio; porque não havia lugar para eles na hospedaria.” (Lucas 2, 6 – 7). Sua angustia ao encontrar depois de três dias do desaparecimento de Jesus com doze anos, sentado entre os doutores da lei no templo de Jerusalém ( Lucas 2, 48), guardando todas estas coisas em seu coração ( Lucas 2, 51).
A fidelidade a seu Filho na bodas de Caná, ao indicar-lhe os que estavam servindo o vinho “Façam tudo o que ele vos disser” (João 2,5); e no Pentecostes, quando recebe o Espírito Santo em forma de chamas de fogo, em companhia dos onze apóstolos , os parentes de Jesus e outras mulheres (Atos 1, 12–14).
Do mesmo modo, a dor de toda boa mãe ao ver Cristo cravado na cruz cheio de feridas e golpes em todo o corpo (João 19, 25; Isaías 52, 13 –14), até o ponto que era como se uma espada lhe traspasasse sua alma. Cumprindo-se assim a profecia de Simeão, quando o pequeno Jesus foi apresentado por seus pais no templo da Cidade Santa segundo a lei mosaica ( Lucas 2,22-35; João 19,31-34). Sem embargo, e apesar do esgotamento físico e a cruel agonia no madeiro, o Messias antes de Morrer tirou forças suficientes para encomendar o cuidado de sua mãe, a João, o “ discípulo amado” que “ a recebeu em sua casa” (João 19, 26-27).
Por todos estes argumentos bíblicos, a Igreja Católica reconhece que Maria é a “ mãe do Senhor” (Lucas 1,43), que tomou a natureza humana ao nascer de seu ventre para trazer a salvação a toda humanidade (Gálatas 4,4; Filipenses 2,6-8).
Como se fosse pouco, a Santíssima Virgem proclama que todas as gerações a chamarão de “Bem-aventurada” porque o Todo-poderoso fez nela grandes coisas (Lucas 1,48 – 49); e no último livro da Biblia, chamado de Apocalipse (ou Revelação), a mostra como uma “rainha radiante” pois “Apareceu no céu um grande sinal: uma Mulher revestida do sol, a lua debaixo dos seus pés e na cabeça uma coroa de doze estrelas.” ( 12, 1).
Por toda esta evidência biblica repetimos com Isabel "Bendita sejas Maria". Lc 1,48


Santos ou deuses?
Fonte: Lista Exsurge Domini
Autor: Dom Sinésio Bohn
Transmissão: Vicente G.

Dom Sinésio Bohn - Santos ou deuses? - 26/10/2007

Dia 1° de novembro a Igreja Católica celebra o “Dia de Todos os Santos”. Os católicos gostam inclusive de fazer imagens de Cristo, da Virgem Maria, dos santos. E prestam culto público aos santos.

As famílias e as comunidades costumam honrar seus antepassados ilustres. Também as nações. Como sempre, podem acontecer exageros. Por isso a Igreja Católica, a partir do ano 993, começou a disciplinar o culto aos santos, exigindo o reconhecimento oficial da autoridade eclesiástica através do processo de beatificação e de canonização. A primeira canonização teria sido realizada pelo papa João XV, com a inscrição de Ulrico de Augsburgo no rol dos santos.
Atualmente alguns movimentos religiosos reagem com verdadeira fúria contra esta tradição católica. São conhecidos os “chutadores” e “quebradores” de santos (imagens). O motivo é que tais cristãos vêem no culto aos santos simplesmente idolatria. Isto é, atribui-se aos santos a honra que só a Deus é devida.
É célebre a frase do reformador Zwinglio: “Em quem o homem coloca sua confiança, este é seu Deus. Se tu pões tua confiança num santo, tu o converteste em Deus”.
É claro que só Deus é Deus. Mas quando a Mãe de Jesus, nas bodas de Caná, intercedeu em favor dos noivos, cujo vinho acabara, não parece que o poder de Jesus ou sua divindade foram arranhados. Ele fez seu primeiro milagre público, a pedido de Maria.
Nos santos nós buscamos primeiro a imitação, enquanto modelos de comunhão com o Mestre. Mesmo o grande movimento de reforma, liderado por Lutero, parece que não se opôs aos santos como modelos de vida cristã: “Devemos dar graças a Deus, que nos deu nos santos exemplos de sua graça; devemos fortalecer nossa fé segundo o modelo dos santos; devemos seguir seu exemplo” (Confessio Augustana, artigo 21).
Quanto às imagens, sempre se recorre ao Primeiro Testamento, onde os ídolos eram cultuados como deuses. Mas no primeiro dia da era cristã houve a novidade: “O Verbo se fez carne e habitou entre nós” (Jo 1, 14). Permanecendo verdadeiro Deus, por amor a nós e para nossa salvação, fez-se verdadeiro homem. Podia ser visto, tocado, fotografado, pintado e morto. Pode ser representado de muitas maneiras. E Ele é Deus.
Para entender a devoção aos santos, deve-se entender que não é culto como a Deus, não é idolatria. Quando o namorado diz “eu te adoro, meu amor”, ele não pensa que a menina seja uma divindade. Por semelhança e analogia, ele exagera sua paixão, seu encanto, sua devoção. De modo similar, o culto aos santos. Deus é Deus, ninguém mais.
Na festa de todos os santos, queremos agradecer as graças que brilham neles. Queremos imitá-los na santidade, como modelos de fé e testemunhas do Evangelho. Recorremos a eles como intercessores junto a Deus, como Maria em Caná da Galiléia.
Todos os santos e santas de Deus, rogai por nós!


Fonte: Diocese de Santa Cruz do Sul


















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