De todos os lados os fiéis chegavam e pouco antes do início da missa a igreja estava repleta de gente. De última hora, algumas cadeiras foram providenciadas para os que estavam em pé.
Teve início a procissão de entrada. À frente os coroinhas, seguidos por leitores e ministros da Eucaristia. Em seguida, os padres Clemilton Moraes e Flávio Colins, acompanhados pelo diácono André Luís.
Proclamadas as leituras e o Evangelho, padre Clemilton – que presidiu a celebração – fez sua homilia. O religioso disse que a liturgia de hoje, que é solene, tem no centro um dos maiores tesouros da Igreja Católica: a Eucaristia.
“A Eucaristia é para a Igreja o alimento da fé, é o alimento do homem que faz com que ele, desde cedo, viva uma intimidade com Deus e corresponda às exigências da comunidade de fé na qual está inserido. Ela ensina o homem de todos tempos a não ser um sujeito anacrônico.” O padre ressaltou algumas das dimensões da Eucaristia: a material – pão e vinho (a Eucaristia não é simplesmente um mistério, ela se apresenta na forma material); perenidade (ela perdurará por ser algo misterioso; a Eucaristia é comprometimento, é dimensão social.
“O que nós queremos celebrar meus irmãos é esta presença de Jesus – Corpo e Sangue -, sinal sacramental que nos é dado para santificar. Nos santificamos não simplesmente recebendo a Eucaristia, mas recebendo-a e nos comprometendo com tudo aquilo que ela se interessa em nós e por nós. Portanto, vamos solenizar este dia festivo da Igreja sabendo que esta riqueza é nossa”, anunciou o padre.
Ele disse ainda que Eucaristia, transubstanciação e presença real de Jesus “só nós fazemos por compreender que as palavras de Jesus não queriam simplesmente falar de algo material, mas quis e fez, santificou as espécies que o homem traz para que lhe seja alimento salutar, lhe abra as portas do céu e lhe comprometa sempre mais com a construção de um mundo onde a fome e a miséria não sejam sinais de outra coisa senão do desleixo humano”.
“Nós, porém, queremos contribuir par que esta realidade seja sanada através do nosso compromisso com Jesus. Do desdobramento da nossa atitude de comungar. Comungar, de fato, é comprometer-se uns com os outros, tendo por sua vez nos comprometido com Jesus, que permanece no coração e na vida de todo aquele que O recebe”, concluiu o sacerdote.
Antes do início da procissão, o padre Flávio Colins explicou o significado da caminhada, orientou como deveria ser realizada e agradeceu a todos os que na noite de quarta-feira (29) ajudaram na confecção do tapete.
“Mais de mil pessoas participaram , sendo a maioria crianças e jovens”, revelou. A comunidade comemorou a participação das crianças e dos jovens com uma salva de palmas.
Todo colorido, o percurso de pouco mais de 300 metros foi feito com muita alegria e disposição. Por detrás dos desenhos no chão, muitas mensagens de amor e paz e o desejo de transformação. A Jornada Mundial da Juventude e o papa Francisco foram as imagens que mais apareceram este ano.
Na Galeria de Imagem você confere alguns dos melhores momentos do tapete de Corpus Christi na Paróquia Nossa Senhora de Nazaré. Em outras postagens apresentaremos a imagens da missa e da procissão. Fique de olho na Galeria de Imagem!
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