Blog Alma Missionária

Blog Alma Missionaria

sexta-feira, 31 de maio de 2013

Apologetica
Espirito da Inquisição reconhecido entre os protestantes

Fonte: Lista Exsurge Domini
Autor: ACI
Digitalização: Vicente Gargiulo




Roma, 24 jun (SN) – Um reconhecimento à obra de Papa Wojtyla pela revisão corajosa iniciada em relação à Inquisição católica foi sublinhado pelo jornal semanal das Igrejas batistas, metodistas e valdenses da Itália, “Riforma”, que publicará no próximo número um artigo do pastor e teólogo Paolo Ricca. Em seu artigo, depois de assinalar o “espírito da inquisição” que teve simpatizantes também entre os evangélicos e ortodoxos, o articulista elogia a coragem de João Paulo II em ter organizado em 1998 um encontro internacional de historiadores (não só católicos) sobre a Inquisição, cujas atas foram publicados este mês. Ricca elogia como foi feito o trabalho, “um estudo aprofundado, o mais objetivo possível, não viciado por intenções apologéticas ou polêmicas, daquilo que a Inquisição foi e o que fez”. O gesto do Papa não tira porém a realidade de que a Inquisição foi “uma mancha preta na história da Igreja e da civilização ocidental”. Paolo Ricca critica a natureza da Inquisição e os líderes da Igreja católica que se utilizaram dela para eliminar os que pensavam diferentemente, longe da mensagem de Jesus, bem como o tempo em que ela esteve em vigor. “Que na igreja que se diz de Jesus de Nazaré – escreve o teólogo evangélico italiano -, grande vítima da ‘Inquisição’ de seu tempo, tenha sido possível criar uma instituição semelhante e que ela tenha tido uma vida tão longa (na prática, com sensíveis remodelações, até o Vaticano II, isto é até 1965!), é realmente um grande escândalo moral e espiritual. Jesus de fato disse: ‘Não temais aqueles que matam o corpo, mas não podem matar a alma; temei aquele que pode lançar a alma e o corpo na geena’ (Mt 10,28). A Inquisição matou muitos corpo, mas, sobretudo – e este, no final das contas, é o seu maior delito -, matou (na intenção de ‘salvar’) um número bem superior de almas, no sentido de tê-las espantado, ameaçado, violentado, pisado, obrigadas a abjurar o que acreditavam e a confessar o que não acreditavam. O delito da Inquisição foi a manipulação programada das consciências, a vontade perversa de obrigá-las ao próprio querer e ao próprio credo. É horrível matar os corpo, mas não é menos horrível ‘matar’ (se fosse possível) as almas. Na raiz de um projeto tão insano existe um antigo, fatal divórcio que aconteceu na história da Igreja: o divórcio entre verdade e amor; e existe um antigo e também fatal encontro: o encontro entre verdade e poder. Aqui, ao redor deste divórcio e a este encontro, existem, como intuiu o atual Pontífice, muitos pecados a serem confessados e dos quais pedir perdão: aqui; e necessário um grande perdão diante de um grande pecado”.

A Inquisição e a Reforma Protestante: Mito e Realidade
Fonte: Apologética Siloe
Autor: Guido Zamorano
Tradução: Rogério Hirota (SacroSancttus)
A historia segundo alguns é uma dama demasiadamente volúvel, somente expressa as opiniões dos vencedores. Se esta opinião é contra a uma realidade espiritual marcada com o sinal do Cristianismo e se esta realidade pertence concretamete a Igreja Católica vemos que a historia se tornam de volúvel à parcial e agressiva …os historiadores, os antigos e os modernos, e ainda os comunicadores da imprensa contemporâneos perdem a perspectiva historica e a objetividade tão diariamente buscada.
Poucos dos historiadores marcados pelo anticlericalismo, neste tempo da objetividade periodística, se dão conta de tudo o que a Igreja Católica deu neste tempo ao mundo conhecido da época:
* A Igreja deu ao mundo civilizado um Código Moral e ético com um governo internacional capaz de servir de árbitro nas disputas entre nações e governantes,
* Deu a língua latina ensinada nas escolas católicas, esta língua serviu como meio de unificação aos eruditos, os literais, os cientistas e os filósofos de diferentes culturas e os vincularam entre si;
* A liturgia e a Fé Católica deram uniformidade religiosa a Europa, serviu como tribunal internacional ante aos governantes e estados reponsáveis,
* Foi a Igreja quem construiu as Universidades, centros do saber da época, quase toda a arte européia foi inspirado e patrocinado pela Igreja,
* Ligou aos individuos em uma tremenda relação pessoal com um Deus até o momento quase cósmico,
* Através dos monastérios femininos e da veneração da Virgem Maria deu um lugar digno a mulher,
* Os monastérios ensinaram e modernizaram a agricultura, alimentavam aos pobres desamparados, educavam as crianças, davam alojamento aos viajantes, cuidavam dos enfermos em hospitais…preservaram a cultura e copiaram milhares de manuscritos (Bíblia) para que não se perdessem…
Um exemplo de como a Igreja valorosamente se preocupava e ocupava com o homem foi durante a grande Peste Negra de 1348, enquanto os médicos abandonavam a luta por não conhecer remédio efetivo, a Igreja tomou a frente e um dado da época nos dá a medida: De vinte e oito Cardeais, nove morreram, de sessenta e quatro Arcebispos, vinte e cinco morreram, de trezentos e setenta e cinco bispos, duzentos morreram junto a milhares de sacerdotes no cumprimento de seu dever, disso ninguém comenta … .e assim poderíamos seguir por páginas e páginas …
É por isto que temos de começar este artigo sobre a Inquisição e o fazemos com uma professão de Fé:
A VIDA DO HOMEM É SAGRADA E NINGUÉM TEM DIREITO COM BASE A NENHUM LIVRO, IDÉIA OU CREDO RELIGIOSO, MUITO MENOS COM BASE NO EVANGELHO E O CRISTIANISMO, DE DESTRUIR ESTA VIDA IMAGEM DE DEUS. UMA SÓ VIDA PERDIDA PELA INTOLERÂNCIA CLAMA AO CÉU COMO O SANGUE DE ABEL.
Essa é nossa forma de pensar e este artigo não é para remir a perda de vidas nos anos tumultuosos da Reforma. Este artigo é para por as coisas em sua devida perspectiva e fazer um pequeno estudo da sociedade da época e sua forma de pensar, também tem o propósito de mostrar a verdade ou seja, de que a Inquisição Católica NÃO é o que se tem mostrado e que a Reforma Protestante eliminou muitas vidas das quais quase não é mecionado por nenhum historiador objetivo, dando a impressão de que a Igreja Católica foi a grande assassina de seus pacíficos adversários teológicos, NÃO FOI ASSIM. Nos encontramos frente a uma época muito dificil com uma sociedade que despreciava a vida e que vivia em uma cultura de pouco valor ao sofrimento.
REALIDADE DA SOCIEDADE NOS SÉCULOS XIII, XIV, XV E XVI, MÉTODOS CRIMINAIS
Em nosso mundo moderno se tem mudado drásticamente os valores e a forma de pensar e é por isso que não se pode fazer um estudo objetivo e muito menos lançar um juizo se não nos enriquecermos antes da realidade na qual julgamos, fazer um juizo pela nossa perspectiva histórica seria uma injustiça imperdoável.
Em nosso mundo hoje se castiga os que diferem em materia de política ou em materias econômicas, mas resulta num pensar paradoxo que castigue alguém por uma diferença teológica. Há quatro séculos não era assim. Nesses séculos e séculos anteriores um ataque a teologia oficial era considerado um ataque ao sistema social imperante e diferenças de Teologias afundaram países como França e Alemanha em séculos de lutas e centenas de milhares de mortos.
Na Idade Media era certo que (no credo popular e dos governantes) quando se suprimia uma pessoa que diferenciasse da Teología Oficial (herege) estaria se salvando do inferno a seus possíveis convertidos e também a pessoa.
Também temos que ter em conta que estes foram séculos onde (sem nenhum tipo de analgésico que conhecemos hoje) as dores ocupavam um lugar diário na vida do cidadão, se somarmos a isso: as operações sem anestesia, as extrações de dentes por barbeiros, o baíxo índice de estimativa de vida e toda uma série de fatores estranhos para nós, vemos que era uma cultura baseada na indiferença diante da dor. Os procedimentos da Inquisição nos chamam a atenção agora depois de mais de duzentos anos, mas no momento não foram extraordinariamente chamativos e o fato que milhares de pessoas se congregavam para ver os autos de Fé dão a medida do caso comum.
Como um caso curioso para dar una ideia da mentalidade dos homens e mulheres destes séculos incompreensíveis para nós, entre tantos casos escolho o castigo dos irmãos D’aumaile amantes das noras de Felipe o Formoso (Rei Frances). Estes jovens de 17 e 19 anos depois de torturas incríveis foram atados a uma roda e destroçaram-lhes os ossos um a um, arrancaram-lhes a pele com alicates, cortaram-lhes os testículos, foram esquartejados pela tração de quatro cavalos e finalmente foram decapitados, o mais terrível é que quatro dias antes milhares de cidadãos de todas as classes acamparam nos arredores para ver o espetáculo e segúndo os cronistas da época o ambiente “era de feira”, esta conduta reprovável para nós era comúm nesses momentos e a nossa sera julgada igualmente nos tres ou quatro séculos futuros.
A unidade do estado era realmente uma necessidade, a religião era a única que podia unir estados tão dispares como os reinos da nascente Espanha, um atentado a religião era um atentado ao estado e aos reis da época assim o entendiam e viam. Como mencionei, a guerra de religião da França por teologias causou 90% mais mortes que todas as Inquisições juntas e debilitou um estado que podia ter sido o mais próspero, igualmente ocorreu na Alemanha. A Espanha saiu praticamente ilesa desta praga pela Inquisição e é precisamente a Inquisição Espanhola a mais atacada e mau apresentada.
Toda esta lenda negra sobre a Inquisição Espanhola surge com o Senhor Juan Antonio Llorente espanhol afrancesado, colaborador da ocupação francesa e assalariado de Jose Bonaparte que saiu da Espanha acompanhando as tropas Napoleônicas e se instalou em Paris no começo do Século XIX , em 1817 editou um livro partidista e político contra os Reis Espanhóis e desses lodos temos estes lamas.
NA REALIDADE O QUE FOI A INQUISIÇÃO ESPANHOLA?

MITO E REALIDADE
A Inquisição Espanhola tem sido a mais duramente atacada, pela Espanha ser o baluarte do Catolicismo e ao mesmo tempo inimiga comercial e politica da Inglaterra protestante.
Vejamos a opinião de dois eruditos no tema: A.S. Turberville em seu Livro “A Inquisição Espanhola, pag 61 e 62 diz:
“O Santo Oficio pretendia ser o Tribunal mais clemente de todos porque seus fins não eram a administração de uma justiça rígida e automática, mas a reconciliação do delinquente. Confessar-se culpado com o Santo Oficio era obter o perdão. De qual outro tribunal pode se dizer isto? O Inquisidor era tanto o Padre Confessor como o juiz, que pretendia não uma condenação, mas acabar com um extravio e devolver ao rebanho a ovelha desgarrada. Por isso se solicitava constantemente ao acusado que recordasse a diferença fundamental entre a Inquisição e os tribunais ordinarios e que sua finalidade não era o castigo do corpo, mas a salvação da alma e pelo mesmo se explicava que tratava de salvar-se por meio da Confissão”
Em outras palavras, para o leitor moderno… imaginemos que não você não pare na luz de um semáforo e a policía o leva detido, você vai diante do juiz e confessa que realmente se arrepende de não ter se detido na luz vermelha e pede perdão, então o Juiz te absolve com uma remissão. Assim atuava o Tribunal da Inquisição, seu objetivo não era condenar, era salvar e dos famosos autos de Fé muitas pessoas era reconciliada com a Igreja depois de levar um hábito chamado “são bento”: pela similaridade do hábito desta ordem, por vários domingos diante a Igreja depois disto eram aceitos de novo na Comunhão, exemplo disso foi o avô de Santa Teresa de Avila, que levou São Bento trocando pelos judaizante e se reconciliou com a Igreja e nos deu tal Santa.
Os que não se arrependiam e se demonstrava sua culpa de heresia eram entregues a justiça do Rei, a Igreja não podía fazer nada mais além da excomunhão, isto recaia no campo político e poderia comprometer a segurança do reino.
Outro ponto para se ter em conta era que estes tribunais não atuavam sob a autoridade da Igreja Católica e do Papa, a Inquisição acabou por ser um poder nas mãos do Rei e muitas vezes contra Roma como veremos nos exemplos que daremos mais tarde. Vejamos a opinião de Fernando Ayllon em seu livro “O Tribunal da Inquisição da Lenda a Historia” Pag 578 e 579. Diz assim:
“ A Inquisição espanhola esteve desde suas orígens submetida a vontade real o qual a levou inclusive a enfrentar em algumas oportunidades contra o poder do proprio Pontífice. Diversos exemplos disso são os atritos dos primeiros inquisidores com os Papas Sisto IV ou Inocêncio VIII; a causa contra o Arcebispo de Toledo, Primado da Espanha Bartolome Carranza; as dificuldades ocasionadas pela Inquisição na aceitação de bulas pontificias etc. O certo é que em ocasiões se converteu em instrumento político em poder dos reis para fins diversos, por sua característica dualistica , estatal-eclesiástica. Devemos recordar também que não existía nenhum tribunal que não estivesse sujeito a dita pressão e utilização pelo poder político, não somente na Espanha mas em todo o mundo.
O Santo Oficio foi o símbolo da etapa na qual se estabeleceu e desenvolveu. A alta religiosidade da época motivou o surgimento de uma instituição que se encarregava da fé ,a moral , o mantimento da ordem público e a paz social. A Inquisição, além de qualquer desvio humano de seus objetivos, cumpriu esta missão. Foi muito importante para o estado e para a formação da unidade nacional espanhola, defendendo-a contra os graves perigos que a ameaçavam.
O Tribunal não foi uma trava para o progresso intelectual da Espanha como demonstra o fato contundente, amplamente documentado e fora de toda discussão, de que a época de sua maior ação coincindiu com a do apogeu hispano.”
A historia da Inquisição tem sido desfigurada por historiadores maçons e anticlericais e foi até o século XIX e XX que a verdade começou a brilhar neste tema . R.Cappa disse:
“Ainda que a Inquisição viesse declarando o acusado réu de tal delito e se seguisse com a perda da vida, ela não obstante, não era a causa de tal perda: era isso, o delito (que a Inquisição não havia cometido) e a Lei Civil (que ela não havia feito). Para evita-lo tinha se estabelecido o perdão para todos os que se arrependesse , contanto que este arrepentimiento tivesse sido confessado enquanto o réu estivesse sob sua jurisdição inclusive até o último momento. Por outra parte o relaxamento ao braço secular (entrega a justiça) teve lugar relativamente em poucos casos que não existissem além disso os graves delitos. Assim o número de queimados na Espanha foi muito exiguo constituindo outro grave erro historico das supostas alegações , das que ja se burlou o historiador Hefele ao dizer que “de uma parte se imagina um braseiro imenso, uma caldera colossal e de outra os espanhois reunidos em imensa multidão, como uma tropa de caníbais com os olhos brilhantes prontos a devorar centenas de vítimas.”
A Inquisição foi muito mais benigna que os tribunais da época pois:
1) comutou a pena de morte por penitencias Canônicas quando o réu se arrependia.. Coisa que não ocorria NEM OCORRE nos tribunais civis.
2) Aboliu a pena de açoites para as mulheres e os fugitivos das cadeias, como era comum no braço secular
3) Suprimiu a argola para as mulheres
4) Limitou em cinco anos a pena as prisões femininas impondo-a sempre dentro de um marco aceitável de idade (a pena para a prisão feminina era perpetua no direito civil)
5) Suavizou o tormento e o aboliu muito antes que os tribunais civis
Muito mais sangrentas foram e ainda NESTE SÉCULO as Inquisições mexicanas da revolução e a Russa da Era Staliniana!
A Inquisição espanhola começou sob a Ordem Dominicana mas depois de 1483 toda sua estrutura se encontrava sob uma instituição governamental chamada “A Suprema”, esta jurisdição da Inquisição se extendia somente aos Cristãos da Espanha, não eram de sua incumbência os judeus de religião nem os mahometanos, seus poderes se encaminhavam aos convertidos ao cristianismo que recaíam ou não abjuravam de suas práticas. A Inquisição espanhola funcionava desta forma:
Antes de estabelecer o tribunal em uma cidade ou povoado se lia nas Paroquias um “edito de Fé” onde se pedia que todos o que soubesse de uma heresia revelasse aos inquisidores e se dava um prazo de graça a qualquer pessoa que se sentisse culpado de heresia, se esta pessoa se apresentasse e confessasse era imposto uma multa, requeria uma penitência e se reintegrava depois desta a vida diaria. A Inquisição não tomava rapidamente as acusações mas examinava com cuidado as provas reunidas, quando estava fírmemente e unanimemente convencida da culpabilidade de um individuo emitia um mandato de arresto e se incomunicava a pessoa, o processo era privado, dava-lhe a chance de confessar, se o acusado negasse era permitido escolher um advogado. No processo se podia dar tortura ao acusado para que confessasse, devemos tomar nota que a tortura não foi inventada pela Inquisição e era parte do procedimento legal próprio de época em todo tribunal civil e militar, a tortura se anunciava ou se aplicava com a esperança de que o acusado confessasse e recebesse uma pena menor que a de morte . A Inquisição proibia a tortura a mulheres que estavam criando, as pessoas de coração débil, e aos acusados de heresias menores, esta tortura era em muito, mais benigna que a dos tribunais da época.
Um exemplo foi a tortura aplicada aos amantes das noras de Felipe o Formoso (Rei Frances) de 17 e 19 anos respectivamente como foi citado acima, frente a milhares de jubilosos expectadores de todas as claases sociais que inundaram a Praça da sentença um dia antes…isto era o tribunal civil, isso não ocorria na Inquisição, a tortura principal da Inquisição era uma prisão prolongada. Em muitos casos como disse Will Durant e, seu livro sobre o tema, era misericordioso e perdoava penas nas causa de idade, ignorancia, pobreza, embriaguez ou pela boa reputação do acusado, a pena mais suave era uma repreensão verbal.
O código de direito civil espanhol marcava como morte na fogueira para a heresia que causasse a desintegração da Nação e da segurança nacional, antes de aplicar a pena de morte se dava uma oportunidade a Igreja por meio da Inquisição para que a pessoa confessasse, se arrependesse e se reintegrasse a sociedade, a isso estava encaminhada a atividade da Inquisição, e não tinha jurisdição a pena de morte, quando se esgotavam os meios e a pessoa não se arrependesse a Inquisição terminava seu trabalho e entregava o réu as autoridades civis que eram os que então aplicavam a pena de morte, contrariamente no que se crê os Autos de Fé não eram a aplicação da sentença de morte, era a culminação do processo eclesiástico onde a Igreja declarava que havia tentado reconciliar a pessoa sem resultados e a pessoa era entregue as autoridades que levavam ao lugar da sentença e a executavam. Os Autos de Fe eram ceremônias religiosas destinadas a impressionar a pessoas e intimidar a futuros detratores. Até o último minuto podia se salvar a vida fazendo uma declaração publica de arrepentimento.
Os Inquisidores eram nomeados pelos reis e NUNCA pelo Papa.
Temos o exemplo histórico do alerta do Papa Alexandro VI pela severidade da Inquisição Espanhola e em 1494 nomeou um bispo que supervisasse as sentenças, os reis passaram por cima desta disposição do papa, outros muitos Papas movidos por sentimentos humanitários tentaram frear seus excessos e dar proteção as vítimas.
Assim em 1482 o Papa Sisto IV promulgou uma bula para terminar a Inquisição em Aragón (que se queixava de que “os inquisidores mostravam mais cobiça por ouro que zelo pela religião, que haviam encarcerado e torturado cristãos por duvidosos indicios) e ordenava que a partir de então nenhum inquisidor atuasse sem a presença de um representante do bispo local, que os presos fossem confinados em cárceres dependentes do bispo local, que dessem os nomes dos delatores aos acusados, que se permitisse aos acusados apelar a Santa Sé e que se suspendesse toda atuação até haver o resultado da apelação; se exigia que todas as pessoas convictas de heresia fossem absolvidas se arrependessem sem alguma consequencias” O rei Fernando prescindiu do decreto e nunca o publicou em Aragón.
Outro exemplo foi a ordem de enjuizamento dada pelo Papa Julio II ao grande inquisidor Lucero por conduta irregular e a excomunhão dos inquisidores de Toledo, outra prova é que muitos dos judeus expulsos da Espanha foram acolhidos em Roma (para escândalo dos reis Espanhois) pelo Papa Alexandro VI que em uma acolhida na Praça de São Pedro lhes deu um sermão sobre o cristianismo e os deixou em liberdade e assim temos como resutado que a Sinagoga mas antiga de Europa está em Roma, outra prova de que não era a Igreja que estava por trás da Inquisição é o caso do Arcebispo Carranza, primado de Espanha, que foi acusado de heresia pela Inquisição e foi lançado nas cárceres espanholas por dez anos enquanto o Papa clamava que o entregasse para julga-lo em Roma, o clamor do Papa não foi escutado na Corte Espanhola.
Em resumo: a Inquisição Espanhola foi uma arma política para o saneamento social da época, que não utilizou nenhum instrumento que não fosse o comúm da época em procesos judiciais nem se irritou (como nos pintam) com a população em um ataque desmedido e repudiado pela mesma.Também como vimos muitos dos Papas da época não apoiaram e esta fez caso omisso aos clamores papais de moderação e misericordia por não ser o objetivo da Inquisição e ser objeto de repressão política.
A INQUISIÇÃO PROTESTANTE
Outro ponto que nunca se é visto é que os Protestantes também tiveram uma Inquisição totalmente submetida ao poder político da Época. Os historiadores só tem dedos para acusar a Inquisição católica guardando um silêncio hipócrita sobre o acontecido nos territorios protestantes.
Os primeiros protestantes não diferenciaram por ser os campeões da “liberdade de opinião” como nos tem feito crer… eles que clamavam por liberdade religiosa nos países católicos nos seus territórios a primeira medida que tomavam era a suspensão total da Missa e obrigar aos cidadãos por decreto de lei a assistir obrigatoriamente os cultos reformados, a destruição de Igrejas Católicas, de imágens junto a assassinato de bispos, Sacerdotes e religiosas marcaram estes territórios muito mais do que ocorria em sua contraparte católica. Para citar somente alguns exemplos (já que todas as fontes investigadas só falmn da Inquisição Católica e nenhuma da Protestante)
- Lembra do massacre aos monjes da Abadia de São Bernardo de Bremen cujos monges foram assassinados, espancados, esfolados e jogado sal na carne viva sendo depois enforcados no campanário por uma multidão de protestantes desordeiros no século XVI.
- O enforcamento de seis monges da ordem dos cartuxos e do bispo de Rochester na Inglaterra Protestante em 1535.
- A queima na fogueira de milhares de católicos e anabatistas por Henrique VIII no século XVI sendo sua filha católica Maria que acabou herdando o título de “Maria a sanguinária”
- A queima na fogueira de Miguel Servet, o descobridor da circulação do sangue, em Genebra pela ordem de Calvino, e só se falam do “caso Galileu” que não foi injustiçado e nem assassinado.
-Quando Henrique VIII começou a perseguição católica na Irlanda existiam mais de 1.000 monges Dominicanos, dos quais somente DOIS sobreviveram a perseguição do rei protestante anglicano.
- Na época da protestante Isabel cerca de 800 católicos eram assassinados por ano.
- O historiador protestante Henrry Hallam diz : “A tortura e a execução dos Jesuitas no reinado de Isabel Tudor foi caracterizado pelo selvageria e preconceito”
- Um ato do Parlamento Inglês decretou em 1652 que “ cada sacerdote católico deceria ser enforcado, decapitado, desmembrado e depois queimado e suas cabeças expostas em um poste de lugar público”
- Na Alemanha Luterana os Anabatistas era cozidos em sacos e lançados em rios ( mais de 100.000 camponeses anabatistas foram assassinados de diversos modos pelos protestantes por pregarem sua interpretação da Biblia como exemplo o re-batismo e seu lider Tomaz Munzer foi decapitado por ordem de Lutero)
- Na Escócia Presbiteriana de John Knox em um periodo de seis anos se queimaram mais de 1.000 mulheres acusadas de feitiçaria.
- Nas cidades tomadas pelo Protestantismo, os católicos tinham que abandona-las deixando nelas todas suas posses ou se converter ao Protestantismo, se fossem descobertos celebrando a missa eram castigados com a morte.
Afirmar que a tática da tortura foi uma arma católica da Inquisição é um mito. Janssen um escritor desta época cita um testemunho o qual diz “ o teólogo protestante Meyfart descreve a tortura que ele pessoalmente presenciou ... : Um espanhol e um Italiano foram os que sofreram esta bestialidade e brutalidade. Nos paises católicos não se condena um assassino, um incestuoso ou um adúltero a mais de uma hora de tortura, mas na Alemanha a tortura se mantêm por um dia inteiro e uma noite e até mesmo se extende por dois dias …..algumas vezes até por quatro dias e depois se começa de novo…é uma historia exata e horrível que não pude presenciar sem me estremecer”
- O mesmo Janssen nos dá este dado “ em Augsburg no ano de 1528 cerca de 170 Anabatistas de ambos sexos foram colocados na prisão por ordem do ordem, muitos deles foram queimados vivos, outros foram marcados com ferros encandecentes na face ou suas línguas foram cortadas.
- Em Aubsburg no dia 18 de Janeiro de 1537 o conselho municipal publicou um decreto onde se proibia o culto católico e dava-lhes 8 dias para que os católicos abandonassem a cidade, passado esse tempo foram enviados soldados para perseguir aos que não aceitaram a nova fé ; tomaram as Igrejas e monastérios, destruiram as estatuas e os altares. Frankfurt emitiu uma lei parecida e a suspensão total do culto católico se extendeu a todos os estados alemães e depois se taxa a Igreja Católica de intransigente!
- Em 1530 nos seus comentários ao Salmo 80, Martinho Lutero aconselhava aos governos que aplicaram assim pena de morte a todos os hereges.
- No distrito de Thorgau (Suiça) um missionário Zwingliano a frente de uma multidão protestante saqueou, massacrou e destruiu o monastério local. O mesmo Erasmo de Roterdã (historiador) se aterrorizou ao ver piedosos fiéis excitados por seus pregadores protestantes “ a sair da Igreja como possessos com a ira e a raiva pintadas no rosto, como guerreiros animados por um general” . O mesmo Eramo comenta em uma carta a Pirkheimer o seguinte “ Os ferreiros e obreiros arrancaram as pinturas das Igrejas e lançaram insultos a imágens dos santos e ate mesmo ao crucifixo o que é muito surpreendente. Não sobrou nenhuma estátua nas Igrejas nem nos monastérios... tudo o que podia arder foi jogado ao fogo e o resto reduzido a fragmentos, nada se salvou”
- Na Zurich Protestante ordenou-se arrancar todas as imágens religiosas, reliquias e adornos das Igrejas e até o órgão foi desterrado, a catedral ficou desnuda como está até hoje. Os católicos foram impedidos de ocupar cargos públicos, assistir a Missa era castigado com uma multa na primeira vez e castidado com penas mas severas aos reincidentes.
- Em Leiphein no dia 4 de Abril de 1525, 3.000 camponeses guiados por um ex-sacerdote que se tornara protestante tomaram a cidade, saquearam a Igreja, assassinaram católicos e fizeram sacrilegios no altar com a profanação dos sacramentos.
- Um fato que totalmente parecia nunca ter ocorrido se não estivesse bem documentado foi o Saqueio de Roma, nem sequer os católicos sabem que este isto ocorreu. O que foi o Saqueio de Roma? 
A OPINIÃO DOS GRANDES REFORMADORES PROTESTANTES SOBRE O USO DA VIOLÊNCIA.
Uma das bases da Reforma Protestante, as Indulgências, se fizermos um estudo sincero e imparcial daremos conta de que foram mal interpretadas pelos Reformadores ou pelo povo sem preparação religiosa. Em 1518 o Papa Leão X emitiu uma Bula Pontificia onde esclarecia as indulgências e seu uso. Era recusada muito dos méritos atribuidos; as Indulgências NÃO perdoavam os pecados nem as culpas, mas somente as penitências terrenas que a Igreja (não um governante secular) havia imposto; sobre livrar as almas do Purgatorio o poder do Papa se limitava as preces em que suplicava a Deus que aplicasse a alma de um difunto o excedente do mérito de Cristo os Santos. (A Reforma na Alemanha, Will Durant)
De nada serviu, a Reforma seguiu seu curso. A forma de pensar dos Reformadores foi extremadamente violenta e muitas vezes foi um chamado ao crime, assim vemos Lutero em 1520 escrevia em sua “Epitome” :
“ Se Roma assim crê e ensina, deliberadamente pelos papas e cardeais, declaro francamente que o verdadeiro Anticristo esta entronizado no templo de Deus e reina em Roma (a empurpurada Babilonia) e que a Cúria é a Sinagoga de Satanás…..Se a fúria dos romanistas não cessar, não restará outro remédio senão que os imperadores, reis e príncipes rodeados da força e armas, ataquem a essa praga do mundo e resolvam o assunto não mais com palavras, mas com a espada……Se castigamos aos ladrões com a forca, aos salteadores com a espada, AOS HEREGES COM A FOGUEIRA. Porque, com maior razão, não atacamos com as armas a estes mestres da perdição, a esses cardeais, a esses papas, a toda essa cume da Sodoma romana, que tem corrompido perpetuamente a Igreja de Deus e lavamos as mãos em seu sangue?”
Em um folheto chamado "Contra o falsamente chamado ordem espiritual do Papa e os bispos” em Julho de 1522 , Lutero diz:
“ Seria melhor que se assassinasse a todos os bispos e arrasasse todas as fundações e claustros que não se destrói uma só alma, para não falar que todas as almas se perderam para salvar suas indignas fraudes e idolatrias. Que utilidade tem os que vivem assim na Injuria, alimentando-se com o suor e o sangue dos demais?..”
Em seu folheto “Contra a orda de camponeses que roubam e assassinam” Lutero dizia aos príncipes:
“Empunhem rapidamente a espada. Pois um príncipe ou senhor deve se recordar neste caso que é o ministro de Deus e servidor de sua ira (Romanos XIII) a quem se entregou a espada para empregá-la contra tais homens….Se pode castigar e não o faz (ainda que o castigo consista em privar da vida e derramar sangue) é culpado de todos os assassinatos e todo o mau que estes homens cometam “
Lutero escrevia em Julho de 1525 em sua “Carta aberta sobre o duro livro contra os camponeses”
“Se crêem que esta resposta é demasiadamente dura e que seu único fim é fazer-lhes calar por a violência, respondo que isto é verdade. Um rebelde não merece que se conteste-lhe com razões, porque não as aceita. A resposta adequada a tal boca é um punho que faça sangrar o nariz. Os camponeses não querem escutar….temos que abrir-lhes os ouvidos com balas até que saltem de suas cabeças. O que não quer escutar a Palavra de Deus quando dizemos com bondade há de escutar na vergonha quando este chegar com seu machado.. Não quero ouvir e nem saber de nada sobre misericórdia”
Sobre os judeus dizia em suas famosas “Conversas a mesa”
“Lanço a quemquer que consiga enxofre e alcatrão, se alguém pudesse lançar fogo do inferno seria tanto melhor….e isto deve ser feito em honra a Nosso Senhor e do cristianismo. Sejam suas casas despedaçadas e destruídas…Seja-lhes arrancados seus livros de orações e Talmudes e também toda sua Biblia; proíba seus rabinos de ensinar, só pena de morte, de agora em diante. E se tudo isso for pouco, sejam expulsos do pais como animais raivosos”

E depois acusam a Igreja Católica de anti-semtismo e taxa as palavras de perdão do Papa de frouxas..quem da Igreja Luterana pediu perdão aos judeus?

Willibald Pirkheimer (escritor anti-catolico) disse em 1529 sobre a Reforma:
“Não nego que a principio todos os atos de Lutero não pareciam ser vãos, pois a nenhum homem podia condescender todos aqueles erros e imposturas que se haviam acumulado gradualmente no cristianismo. Por eles eu esperava junto com outros, que poderia se aplicar algúm remedio a tão grandes males; mas fui cruelmente enganado. Pois antes que se extirpassem os erros anteriores, se introduziram muitos outros mais intoleráveis, comparandos com os estes os outros parecem jogos de crianças….As coisas chegaram a tal ponto que os bribões papistas parecem virtuosos ao lado dos protestantes. Lutero com sua língua desavergonhada e ingovernável, deve ter ficado louco ou estar inspirado por um espírito maligno”

PENSAMENTO E OBRAS DE OUTROS PAIS DA REFORMA
Tampouco Calvino foi um modelo de caridade, vemos que em seus “institutos”
“Pessoas que persistem nas supertições do anticristo romano devem ser reprimidas pela espada”
Em 1547 James Gruet se atreveu a divulgar uma nota criticando Calvino e foi arrastado, torturado num cavalo duas vezes ao dia por um mês e finalmente sentenciado a morte por blasfêmia, clavaram-lhes os pés a uma estaca e cortaram-lhe a cabeça.
Os irmãos Comparet em 1555 foram acusados de libertinos e foram executados e desmembrados para exibir suas partes em diferentes lugares de Genebra.
Melanchtron, o Teólogo da Reforma aceitou ser o presidente da Inquisição Protestante que perseguiu aos Anabatistas. Como justificação disse “Porque temos que ter com esta pessoas mais piedade que Deus?” disse isso convencido de que os Anabatistas arderiam no inferno.. A Inquisição Luterana foi implantada com sede na Saxônia, com Melanchtron como presidente. No final de 1530 este apresentou um documento onde defendia o direito a reprimir pela espada aos Anabatistas, Lutero escrever de próprio punho uma nota que dizia “isto é de meu agrado”
Zwinglio, em 1525 começou a perseguição dos Anabatistas em Zurique, as penas iam desde afogamento no lago ou nos rios até a fogueira.
John Knox, pai do Presbiterianismo como dissemos queimou na fogueira mil mulheres acusadas de bruxas na Escocia.
Rosseau disse da Reforma “ a Reforma foi intolerante desde seu berço e seus autores se contam entre os grandes repressores da humanidade.”
Em suas “Filosofia Positiva” dizia “ A intolerância do Protestantismo com certeza não foi menor que a do catolicismo e certamente mais reprovável”
A violência nos Reformadores foram entre si enormemente violentos
Vejamos a opinião que se mereciam entre si:
- Lutero disse: “Oecolampaius, Calvino e outros hereges similares tem demonios sobre demonios, corrompido no coração e na boca mentirosa”
Lutero na morte de Zwinglio (1531) disse “É certo que Zwinglio tenha morrido em campo de batalha, que classe de triunfo e que bem Deus leva em seus negocios!” também disse “Zwinglio esta morto e condenado e se merece como um ladrão e rebelde por levar outros a seguir seus erros”
Zwinglio não ficou atrás e dizia de Lutero “o demonio tem sido senhor de Lutero a tal grau que até nos faz crer que o tem em posse totalmente, quando o vemos entre seus seguidores parece que uma legião o tem possuido ”
SUSPENSÃO SISTEMÁTICA DO CATOLICISMO EM AREAS PROTESTANTES
Em Zurique a presença em sermões católicos levava a penas e castigos físicos. Ainda fora dos perímetros da cidade os sacerdotes eram proibidos de celebrar a Missa e sob ordem de “severas penas” se proibia possuir quadros religiosos e imágens nas casas particulares.
Em Zurique a Missa foi proscrita em 1525, isso foi seguido de queima de Monastérios e destruições massivas de Igrejas, os bispos de Constança, Basiléia, Lausana e Genebra foram obrigados a abandonar suas cidades e território. Um observador, Willian Farel deixou escrito “ o Sermão de Calvino na antiga igreja de São Pedro foi seguido de desordens onde se destruiram imágens, quadros e saquearam tesouros antigos das Igrejas”
Strasburgo, em 1529 o Conselho da Cidade ordenou a destruição dos altares, imágens e cruzes, além das Igrejas e conventos. Igualmente aconteceu em Frankfurt. Na Convenção de Hamburgo, em Abril de 1535 os Concilios dos povos de Lubeck, Bremen, Hamburgo, Luneburgo, Stralsund, Rostock e Wismar votaram e enforcaram os Anabatistas, se açoitaram aos Católicos e aos Zwinglianos.
Escocia, John Knox, pai do Presbiterianismo proibiu a Missa com penas de confiscação de bens e açoites públicos, a segunda vez que se cometesse, a pena era a morte do individuo.
Poderiamos seguir falando de muitos fatos, há muito material existente, mas creio que basta esta amostra para demonstrar que a Reforma Protestante não foi pacifista, nem os reformadores vítimas inocentes, a intolerancia e a violencia primaram em suas vidas e eu pergunto aos que lerem estas humildes páginas e que tem ouvido aos sermões de igrejas protestantes neste Século XXI ou conhecem familiares que tem ido a elas: Se estas pessoas tivessem o poder total hoje em dia o que fariam dos Catolicos e da Igreja?
O fanatismo é muito mau, é somente Fé sem amor.

Nenhum comentário: