sexta-feira, 30 de maio de 2014
Terço da Divina Misericórdia Meditado
segunda-feira, 26 de maio de 2014
Papa visita Muro das Lamentações
O papa Francisco pediu nesta segunda-feira em Jerusalém diálogo entre judeus, cristãos e muçulmanos, depois de uma visita a uma das regiões mais emblemáticas para as três religiões monoteístas.
Partes desse vídeo:Papa visita Muro das Lamentações (1:18)
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Postado por Pe Geovane Saraiva às 05:27
Luiz Vicente Gargiulo
» Discussão Geral - 09:23
Discurso do Papa na visita ao presidente de Israel - 26/5/2014
Senhor Presidente,
Excelências,
Senhoras e Senhores!
Estou-lhe grato, Senhor Presidente, pela recepção que me reservou e pelas suas amáveis expressões de boas-vindas e sinto-me feliz por poder encontrá-lo de novo aqui em Jerusalém, cidade que guarda os Lugares Santos caros às três grandes religiões que adoram o Deus que chamou Abraão. Os Lugares Santos não são museus nem monumentos para turistas, mas lugares onde as comunidades dos crentes vivem a sua fé, a sua cultura, as suas iniciativas de caridade. Por isso, devem ser salvaguardados perpetuamente na sua sacralidade, protegendo assim não só o legado do passado, mas também as pessoas que os frequentam hoje e hão-de frequentá-los no futuro. Que Jerusalém seja verdadeiramente a Cidade da paz! Que resplandeçam plenamente a sua identidade e o seu carácter sagrado, o seu valor religioso e cultural universal, como tesouro para toda a humanidade! Como é belo quando os peregrinos e os residentes podem aceder livremente aos Lugares Santos e participar nas celebrações!
O Senhor Presidente é conhecido como homem de paz e artífice de paz. Exprimo-lhe o meu reconhecimento e a minha admiração por esta sua posição. A construção da paz exige, antes de mais nada, o respeito pela liberdade e a dignidade de cada pessoa humana, que judeus, cristãos e muçulmanos acreditam igualmente ser criada por Deus e destinada à vida eterna. A partir deste ponto firme que temos em comum, é possível prosseguir o compromisso por uma solução pacífica das controvérsias e conflitos. A este propósito, renovo os meus votos de que se evitem, por parte de todos, iniciativas e acções que contradizem a declarada vontade de chegar a um verdadeiro acordo e de que não nos cansemos de buscar a paz com determinação e coerência.
Há que rejeitar, firmemente, tudo o que se opõe à prossecução da paz e duma convivência respeitosa entre judeus, cristãos e muçulmanos: o recurso à violência e ao terrorismo, qualquer género de discriminação por motivos raciais ou religiosos, a pretensão de impor o próprio ponto de vista em detrimento dos direitos alheios, o anti-semitismo em todas as suas formas possíveis, bem como a violência ou as manifestações de intolerância contra pessoas ou lugares de culto judeus, cristãos e muçulmanos.
No Estado de Israel, vivem e actuam várias comunidades cristãs. Estas são parte integrante da sociedade e participam, a pleno título, das suas vicissitudes civis, políticas e culturais. Os fiéis cristãos desejam, a partir da própria identidade, prestar a sua contribuição para o bem comum e para a construção da paz, como cidadãos de pleno direito que, rejeitando todas as formas de extremismo, se comprometem a ser artífices de reconciliação e concórdia.
A sua presença e o respeito dos seus direitos – como aliás dos direitos de qualquer outra denominação religiosa e de todas as minorias – são garantia de um são pluralismo e prova da vitalidade dos valores democráticos, do seu real enraizamento na prática e na vida concreta do Estado.
Senhor Presidente, asseguro-lhe a minha oração pelas Instituições e por todos os cidadãos de Israel. Asseguro de modo particular a minha constante súplica a Deus pela obtenção da paz e, com ela, dos bens inestimáveis que lhe estão intimamente ligados, tais como a segurança, a tranquilidade de vida, a prosperidade, a fraternidade. Por fim, dirijo o meu pensamento a todos aqueles que sofrem as consequências das crises ainda abertas na região médio-oriental, para que o mais rápido possível sejam aliviadas as suas penas através de uma honrosa composição dos conflitos. Paz sobre Israel e em todo o Médio Oriente! Shalom!
Franciscus
Boletim de Imprensa da Santa Sé
Senhor Presidente,
Excelências,
Senhoras e Senhores!
Estou-lhe grato, Senhor Presidente, pela recepção que me reservou e pelas suas amáveis expressões de boas-vindas e sinto-me feliz por poder encontrá-lo de novo aqui em Jerusalém, cidade que guarda os Lugares Santos caros às três grandes religiões que adoram o Deus que chamou Abraão. Os Lugares Santos não são museus nem monumentos para turistas, mas lugares onde as comunidades dos crentes vivem a sua fé, a sua cultura, as suas iniciativas de caridade. Por isso, devem ser salvaguardados perpetuamente na sua sacralidade, protegendo assim não só o legado do passado, mas também as pessoas que os frequentam hoje e hão-de frequentá-los no futuro. Que Jerusalém seja verdadeiramente a Cidade da paz! Que resplandeçam plenamente a sua identidade e o seu carácter sagrado, o seu valor religioso e cultural universal, como tesouro para toda a humanidade! Como é belo quando os peregrinos e os residentes podem aceder livremente aos Lugares Santos e participar nas celebrações!
O Senhor Presidente é conhecido como homem de paz e artífice de paz. Exprimo-lhe o meu reconhecimento e a minha admiração por esta sua posição. A construção da paz exige, antes de mais nada, o respeito pela liberdade e a dignidade de cada pessoa humana, que judeus, cristãos e muçulmanos acreditam igualmente ser criada por Deus e destinada à vida eterna. A partir deste ponto firme que temos em comum, é possível prosseguir o compromisso por uma solução pacífica das controvérsias e conflitos. A este propósito, renovo os meus votos de que se evitem, por parte de todos, iniciativas e acções que contradizem a declarada vontade de chegar a um verdadeiro acordo e de que não nos cansemos de buscar a paz com determinação e coerência.
Há que rejeitar, firmemente, tudo o que se opõe à prossecução da paz e duma convivência respeitosa entre judeus, cristãos e muçulmanos: o recurso à violência e ao terrorismo, qualquer género de discriminação por motivos raciais ou religiosos, a pretensão de impor o próprio ponto de vista em detrimento dos direitos alheios, o anti-semitismo em todas as suas formas possíveis, bem como a violência ou as manifestações de intolerância contra pessoas ou lugares de culto judeus, cristãos e muçulmanos.
No Estado de Israel, vivem e actuam várias comunidades cristãs. Estas são parte integrante da sociedade e participam, a pleno título, das suas vicissitudes civis, políticas e culturais. Os fiéis cristãos desejam, a partir da própria identidade, prestar a sua contribuição para o bem comum e para a construção da paz, como cidadãos de pleno direito que, rejeitando todas as formas de extremismo, se comprometem a ser artífices de reconciliação e concórdia.
A sua presença e o respeito dos seus direitos – como aliás dos direitos de qualquer outra denominação religiosa e de todas as minorias – são garantia de um são pluralismo e prova da vitalidade dos valores democráticos, do seu real enraizamento na prática e na vida concreta do Estado.
Senhor Presidente, asseguro-lhe a minha oração pelas Instituições e por todos os cidadãos de Israel. Asseguro de modo particular a minha constante súplica a Deus pela obtenção da paz e, com ela, dos bens inestimáveis que lhe estão intimamente ligados, tais como a segurança, a tranquilidade de vida, a prosperidade, a fraternidade. Por fim, dirijo o meu pensamento a todos aqueles que sofrem as consequências das crises ainda abertas na região médio-oriental, para que o mais rápido possível sejam aliviadas as suas penas através de uma honrosa composição dos conflitos. Paz sobre Israel e em todo o Médio Oriente! Shalom!
Franciscus
Boletim de Imprensa da Santa Sé
Luiz Vicente Gargiulo
» Discussão Geral - 09:13
Discurso do Papa na visita ao Grão-Mufti de Jerusalém - 26/5/2014
Excelência,
Queridos Amigos Muçulmanos!
Estou grato por poder encontrar-vos neste lugar sagrado. De coração vos agradeço pelo amável convite que me quisestes fazer e, de modo particular, agradeço a Vossa Excelência e ao Presidente do Conselho Supremo Muçulmano.Seguindo os passos dos meus Antecessores e, em particular, a luminosa esteira da viagem de Paulo VI há cinquenta anos – a primeira viagem de um Papa à Terra Santa –, desejei ardentemente vir como peregrino visitar os lugares que viram a presença terrena de Jesus Cristo. Mas esta minha peregrinação não seria completa, se não contemplasse também o encontro com as pessoas e as comunidades que vivem nesta Terra e, por isso, sinto-me particularmente feliz por me encontrar convosco, Amigos Muçulmanos.
Neste momento, o meu pensamento volta-se para a figura de Abraão, que viveu como peregrino nestas terras. Embora cada qual a seu modo, muçulmanos, cristãos e judeus reconhecem em Abraão um pai na fé e um grande exemplo a imitar. Ele fez-se peregrino, deixando o seu povo e a própria casa, para empreender aquela aventura espiritual a que Deus o chamava.
Um peregrino é uma pessoa que se faz pobre, que se põe a caminho, propende para uma grande e suspirada meta, vive da esperança duma promessa recebida (cf. Heb 11, 8-19).
Esta foi a condição de Abraão, esta deveria ser também a nossa disposição espiritual. Não podemos jamais considerar-nos auto-suficientes, senhores da nossa vida; não podemos limitar-nos a ficar fechados, seguros nas nossas convicções. Diante do mistério de Deus, somos todos pobres, sentimos que devemos estar sempre prontos para sair de nós mesmos, dóceis à chamada que Deus nos dirige, abertos ao futuro que Ele quer construir para nós.
Nesta nossa peregrinação terrena, não estamos sozinhos: cruzamos o caminho de outros irmãos, às vezes partilhamos com eles um pedaço de estrada, outras vezes vivemos juntos uma pausa que nos revigora. Tal é o encontro de hoje, que vivo com particular gratidão: uma aprazível pausa comum, tornada possível pela vossa hospitalidade, naquela peregrinação que é a vida nossa e das nossas comunidades. Vivemos uma comunicação e um intercâmbio fraternos que podem revigorar-nos e dar-nos novas forças para enfrentar os desafios comuns que se nos apresentam pela frente.
Na realidade, não podemos esquecer que a peregrinação de Abraão foi também uma chamada para a justiça: Deus qui-lo testemunha do seu agir e seu imitador. Também nós queremos ser testemunhas do agir de Deus no mundo e por isso, precisamente neste nosso encontro, sentimos ressoar profundamente a chamada para sermos agentes de paz e de justiça, para implorarmos estes dons na oração e para aprendermos do Alto a misericórdia, a magnanimidade, a compaixão.
Queridos Amigos, a partir deste lugar santo, lanço um premente apelo a todas as pessoas e comunidades que se reconhecem em Abraão:
Respeitemo-nos e amemo-nos uns aos outros como irmãos e irmãs!
Aprendamos a compreender a dor do outro!
Ninguém instrumentalize, para a violência, o nome de Deus!
Trabalhemos juntos em prol da justiça e da paz!
Salam!
Franciscus
Boletim de Imprensa da Santa Sé
Excelência,
Queridos Amigos Muçulmanos!
Estou grato por poder encontrar-vos neste lugar sagrado. De coração vos agradeço pelo amável convite que me quisestes fazer e, de modo particular, agradeço a Vossa Excelência e ao Presidente do Conselho Supremo Muçulmano.Seguindo os passos dos meus Antecessores e, em particular, a luminosa esteira da viagem de Paulo VI há cinquenta anos – a primeira viagem de um Papa à Terra Santa –, desejei ardentemente vir como peregrino visitar os lugares que viram a presença terrena de Jesus Cristo. Mas esta minha peregrinação não seria completa, se não contemplasse também o encontro com as pessoas e as comunidades que vivem nesta Terra e, por isso, sinto-me particularmente feliz por me encontrar convosco, Amigos Muçulmanos.
Neste momento, o meu pensamento volta-se para a figura de Abraão, que viveu como peregrino nestas terras. Embora cada qual a seu modo, muçulmanos, cristãos e judeus reconhecem em Abraão um pai na fé e um grande exemplo a imitar. Ele fez-se peregrino, deixando o seu povo e a própria casa, para empreender aquela aventura espiritual a que Deus o chamava.
Um peregrino é uma pessoa que se faz pobre, que se põe a caminho, propende para uma grande e suspirada meta, vive da esperança duma promessa recebida (cf. Heb 11, 8-19).
Esta foi a condição de Abraão, esta deveria ser também a nossa disposição espiritual. Não podemos jamais considerar-nos auto-suficientes, senhores da nossa vida; não podemos limitar-nos a ficar fechados, seguros nas nossas convicções. Diante do mistério de Deus, somos todos pobres, sentimos que devemos estar sempre prontos para sair de nós mesmos, dóceis à chamada que Deus nos dirige, abertos ao futuro que Ele quer construir para nós.
Nesta nossa peregrinação terrena, não estamos sozinhos: cruzamos o caminho de outros irmãos, às vezes partilhamos com eles um pedaço de estrada, outras vezes vivemos juntos uma pausa que nos revigora. Tal é o encontro de hoje, que vivo com particular gratidão: uma aprazível pausa comum, tornada possível pela vossa hospitalidade, naquela peregrinação que é a vida nossa e das nossas comunidades. Vivemos uma comunicação e um intercâmbio fraternos que podem revigorar-nos e dar-nos novas forças para enfrentar os desafios comuns que se nos apresentam pela frente.
Na realidade, não podemos esquecer que a peregrinação de Abraão foi também uma chamada para a justiça: Deus qui-lo testemunha do seu agir e seu imitador. Também nós queremos ser testemunhas do agir de Deus no mundo e por isso, precisamente neste nosso encontro, sentimos ressoar profundamente a chamada para sermos agentes de paz e de justiça, para implorarmos estes dons na oração e para aprendermos do Alto a misericórdia, a magnanimidade, a compaixão.
Queridos Amigos, a partir deste lugar santo, lanço um premente apelo a todas as pessoas e comunidades que se reconhecem em Abraão:
Respeitemo-nos e amemo-nos uns aos outros como irmãos e irmãs!
Aprendamos a compreender a dor do outro!
Ninguém instrumentalize, para a violência, o nome de Deus!
Trabalhemos juntos em prol da justiça e da paz!
Salam!
Franciscus
Boletim de Imprensa da Santa Sé
Luiz Vicente Gargiulo
» Notícias - Ontem à(s) 15:57
Famílias palestinas almoçam com o Papa
Pais, crianças e jovens que passam por tempos difíceis comem na Mesa Papal
Belém, 25 de Maio de 2014 (Zenit)
O Papa Francisco almoçou em Belém, hoje, com algumas famílias palestinas, no Convento Franciscano Casa Nova . As famílias são as seguintes:
1. George SBEIT e sua esposa Shadia com seus filhos Nicole (15) e Cesar (13) De Ikrit, uma aldeia cristã totalmente evacuado pelo exército israelense em 1948. Os habitantes não puderam voltar.
2. Elias ABU Mohor com sua esposa Juliet, e suas duas filhas Isabel e Elizabeth (3), de Cremisan Beit Jala . Eles correm o risco de perder suas terras, situadas depois do muro, se acontecer como previsto pelo exército israelense.
3. Joseph Hazboun com sua esposa Rima , seu filho Ya zan (16) e sua filha Laian (18). A esposa é de Jerusalém e o marido de Belém . Um dos muitos casos de famílias que não podem ser reunidas.
4 . Shawki Halaby e sua esposa Abla com dois filhos , Fadi (30) e Tamer (27). De Jerusalém . Outro de seus filhos está cumprindo pena de prisão perpétua em Israel.
5. Layla Shatara, viúva de Belém, tem um filho exilado em Gaza após o cerco à Basílica da Natividade, em 2002.
6. Rania Michel Mizak (37), da comunidade cristã de Gaza.
7. Mike ABED Rabbo (23) jovem de Beit Jala, incapaz obter qualquer tipo de documento de identidade.
8. Zakaria ZAKAKARIA , de Belém. Agora, na idade adulta, reabilitado da dependência de drogas, com problemas de saúde.
Pais, crianças e jovens que passam por tempos difíceis comem na Mesa Papal
Belém, 25 de Maio de 2014 (Zenit)
O Papa Francisco almoçou em Belém, hoje, com algumas famílias palestinas, no Convento Franciscano Casa Nova . As famílias são as seguintes:
1. George SBEIT e sua esposa Shadia com seus filhos Nicole (15) e Cesar (13) De Ikrit, uma aldeia cristã totalmente evacuado pelo exército israelense em 1948. Os habitantes não puderam voltar.
2. Elias ABU Mohor com sua esposa Juliet, e suas duas filhas Isabel e Elizabeth (3), de Cremisan Beit Jala . Eles correm o risco de perder suas terras, situadas depois do muro, se acontecer como previsto pelo exército israelense.
3. Joseph Hazboun com sua esposa Rima , seu filho Ya zan (16) e sua filha Laian (18). A esposa é de Jerusalém e o marido de Belém . Um dos muitos casos de famílias que não podem ser reunidas.
4 . Shawki Halaby e sua esposa Abla com dois filhos , Fadi (30) e Tamer (27). De Jerusalém . Outro de seus filhos está cumprindo pena de prisão perpétua em Israel.
5. Layla Shatara, viúva de Belém, tem um filho exilado em Gaza após o cerco à Basílica da Natividade, em 2002.
6. Rania Michel Mizak (37), da comunidade cristã de Gaza.
7. Mike ABED Rabbo (23) jovem de Beit Jala, incapaz obter qualquer tipo de documento de identidade.
8. Zakaria ZAKAKARIA , de Belém. Agora, na idade adulta, reabilitado da dependência de drogas, com problemas de saúde.
sábado, 24 de maio de 2014
sábado, 24 de Maio de 2014
Porque Hoje é Domingo (293)
Tão linda a Capelinha. Imagem da net. |
A INSTITUIÇÃO DOS DIÁCONOS
E os doze, convocando a multidão dos discípulos, disseram: Não é razoável que nós deixemos a palavra de Deus e sirvamos às mesas.
Escolhei, pois, irmãos, dentre vós, sete homens de boa reputação, cheios do Espírito Santo e de sabedoria, aos quais constituamos sobre este importante negócio.
Mas nós perseveraremos na oração e no ministério da palavra.
E este parecer contentou a toda a multidão, e elegeram Estêvão, homem cheio de fé e do Espírito Santo, e Filipe, e Prócoro, e Nicanor, e Timon, e Parmenas e Nicolau, prosélito de Antioquia;
E os apresentaram ante os apóstolos, e estes, orando, lhes impuseram as mãos.
E crescia a palavra de Deus, e em Jerusalém se multiplicava muito o número dos discípulos, e grande parte dos sacerdotes obedecia à fé.
E Estêvão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo.
(Livro dos Actos dos Apóstolos cap.:1 a 8)
Publicada por Viviana à(s) 23:57
IMITAÇÃO DE CRISTOI
Conselho do Dia
Este é o conselho que a Imitação de
Cristo lhe dá para hoje:
Procura tempo oportuno para cuidar de ti e relembra a miúdo os benefícios de Deus. Renuncia às curiosidades e escolhe leituras tais, que mais sirvam para te compungir, que para te distrair. Se te abstiveres de conversações supérfluas e passeios ociosos, como também de ouvir novidades e boatos, acharás tempo suficiente e adequado para te entregares a santas meditações. Os maiores santos evitavam, quando podiam, a companhia dos homens, preferindo viver com Deus, em retiro. (Do amor à solidão e ao silêncio)
Religião Roteiro Homilético
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25 de maio / 2014 - 6º domingo da Páscoa/A
Confira a Liturgia do domingo.
O ESPÍRITO PLENIFICA NOSSO BATISMO
A INICIAÇÃO CRISTÃ E A CRISMA
Continuando nossas reflexões sobre o Batismo, consideramos hoje o sacramento da crisma. Antigamente, o dia da crisma era um dia muito especial para as comunidades, quando o bispo vinha “confirmar” as crianças (hoje, muitas vezes é o vigário episcopal que faz isso). De onde vem esse costume? Na 1ª leitura lemos que o diácono Filipe batizou novos cristãos na Samaria. Depois, vieram os apóstolos Pedro e João de Jerusalém para confirmar os batizados, impondo-lhes as mãos, para que recebessem o Espírito Santo. Assim, os apóstolos, predecessores dos bispos, completaram e “confirmaram” o batismo.
O ESPÍRITO PLENIFICA NOSSO BATISMO
1ª leitura: (At 8,5-8.14-17) Expansão da Igreja na Samaria e dom do Espírito – Deus escreve reto em linhas tortas: a perseguição torna-se instrumento de expansão. Depois do martírio de Estêvão, bom número de cristãos devem fugir de Jerusalém, e expandem a fé na Samaria e na Síria. Um deles, o diácono Filipe, torna-se apóstolo da Samaria (8,5). Sua pregação é confirmada por milagres e traz grande alegria (8,8). Os apóstolos Pedro e João vêm de Jerusalém para invocar o Espírito Santo sobre os recém-convertidos da Samaria: sinal da unidade das Igrejas. * 8,5-8 cf. Mt 10,5-6; Jo 4,9-10.38-39; At 1,8 * 8,14-17 cf. At 10,44-48; 2,38.
2ª leitura: (1Pd 3,15-18) A morte e vivificação do Cristo e de nós, no Espírito – O cristão difere do pagão por sua esperança, diz Pedro (3,5; cf. Ef 2,12). em Cristo, ele enxergou a força da vida e do amor. Por isso, ele pode responder por sua fé, com segurança, diante de Deus e dos homens. E não receia o sofrimento: também Cristo o conheceu (3,18). * cf. Is 8,12-13; Rm 5,5-6; 6,10-11.
Evangelho: (Jo 14,15-21) A vinda do Paráclito – Amar Jesus não é agarrar-se à sua presença sensível, mas “guardar” sua palavra. Entretanto, mesmo na ausência física, o Senhor exaltado fica presente no outro “Paráclito”, o Espírito, advogado no processo com o mundo (cf. Mt 10,19-20). E também Jesus mesmo voltará, e não só ele, mas o Pai com ele (14,18-21). Este evento não tem data. Realiza-se para quem crê e ama. * 14,15-17 cf. Dt 6,4-9; 1Jo 2,3-6; Jo 14,26 * 14,18-21 cf. Jo 8,21; 16,16; 10,30; 17,11.
*** *** ***
O presente domingo continua, no evangelho, a meditação das palavras de despedida de Jesus (Jo 14,15-21). Esta meditação introduz – duas semanas antes de Pentecostes – o tema do Espírito Santo, que João chama “o Paráclito”, ou seja, o “assistente judicial” no processo do cristão com o mundo, pois o “mundo” (termo com o qual João indica os que recusaram o Cristo) indiciou o Cristo e seus discípulos diante do tribunal (perseguições etc.). Nesta situação, precisamos do Advogado que vem de Deus mesmo e que toma o lugar do Cristo (por isso, Jesus diz: um outro Paráclito; Jo 14,16), já que seu testemunho vem da mesma fonte, que é o Pai. Graças a esse Paráclito a despedida de Jesus não nos coloca numa situação de órfãos (v. 18). Jesus anuncia para breve seu desaparecimento deste mundo; o mundo não mais o verá. Mas o fiéis o verão, pois eles estão nele, como ele está neles. Tudo isso, com a condição de guardar sua palavra, observar seu mandamento de amor: na prática da caridade, ele fica presente no meio de nós e seu Espírito nos assiste. E o próprio Pai nos ama.
Na linha dos domingos anteriores, a 1ª leitura descreve a expansão da Igreja: agora, na Samaria. Também aí aparece o papel do Espírito Santo na comunidade cristã. Quando os apóstolos em Jerusalém ouviram que a Samaria tinha aceitado a palavra de Deus, mandaram Pedro e João para impor as mãos a esses batizados, para que eles recebessem o Espírito Santo (At 8,14s). Tal prática não era necessária: há casos em que Deus derrama o Espírito mesmo antes do batismo (At 10,44ss). Mas, de toda maneira, a presente narração nos mostra que a vida cristã não é completa sem a efusão do Espírito Santo, que os apóstolos impetravam pela imposição das mãos. Pensando no evangelho, podemos descrever esse Espírito como a inabitação de Deus e Jesus Cristo nos fiéis. Assim, o batismo não é uma mera associação de pessoas em redor do rótulo “Jesus Cristo”, mas realmente participação de sua vida e continuação de sua missão neste mundo. Também o Espírito une a todos; é o Espírito da unidade; por isso, os apóstolos de Jerusalém vão impor as mãos aos batizados da Samaria. Um resquício disto é, ainda hoje, a visita do bispo diocesano nas paróquias para conferir o sacramento da crisma, que é prefigurado nesta leitura de At 8. Podemos dizer, também, que, se a Páscoa foi o tempo liturgicamente propício para o batismo, a festa de Pentecostes, que se aproxima, é o momento propício para a crisma.
Assim, a presente liturgia nos introduz na esfera de Pentecostes, aprofundando o significado da Ressurreição. Pois, se a Ressurreição é a vida de Cristo na glória, ele não a vive para si. Ele “ressuscitou por nós” (Oração Eucarística IV). A realização da ressurreição em nós, a presença vital do Cristo em nós, de tal modo que sejamos Cristo no mundo de hoje, o Espírito de Deus é que a opera: a força de seu sopro de vida, a luz de sua sabedoria, o misterioso impulso de sua palavra, o ardor de seu amor. Para completar a celebração da Ressurreição, devemos abrir-nos agora para que este Espírito penetre em nós.
A 2ª leitura nos conscientiza de que estamos em processo com o mundo (cf. evangelho). O mundo pede contas de nós, mas é a Deus que devemos prestar contas. O mundo pode matar, como matou Jesus. Mas no Espírito que fez viver o Cristo viveremos. Esta leitura traz algo da teologia do martírio (melhor padecer fazendo o bem do que fazendo o mal). Não devemos interpretá-la num sentido fatalista (“Deus o quer assim”...), mas num sentido de firmeza, porque o cristão sabe que Cristo é mais decisivo para ele que os tribunais do mundo.
A INICIAÇÃO CRISTÃ E A CRISMA
Como “alicerces” da Igreja, os apóstolos garantem aos recém-batizados o dom do Espírito, que lhes foi confiado por Cristo (evangelho) e expressam a unidade das igrejas (no caso, a de Jerusalém e a de Samaria). A confirmação do batismo pela imposição das mãos do bispo – sucessor dos apóstolos – tornou-se o sacramento da crisma: completa o batismo e realiza o dom do Espírito Santo. Chama-se “crisma”, isto é, “unção”, porque o bispo unge a fronte do crismando em sinal da dignidade e vocação do cristão. Antigamente era administrado na mesma celebração do batismo e da eucaristia, que com a crisma constituem a “iniciação cristã”.
Quando se introduziu o costume de batizar as crianças, a confirmação e a eucaristia ficaram para um momento ulterior, geralmente no início da adolescência, pelo que a crisma adquiriu o significado de “sacramento do cristão adulto”. O adolescente ou jovem é confirmado na sua fé, pelo dom do Espírito. Agora ele terá de assumir pessoalmente o que, quando do batismo, os pais e padrinhos prometeram em seu nome. Pois a fé pode ser exigente (2ª leitura). Para a comunidade, a celebração da crisma significa também a unidade das diversas comunidades locais na “Igreja particular” ou diocese, graças à presença do bispo ou do vigário episcopal.
O evangelho de hoje nos ensina algo mais sobre o Espírito que Jesus envia aos seus. Muitos imaginam o Espírito de modo sensacionalista. Ora, Jesus envia o Espírito para que os fiéis continuem sua obra no mundo. Pois o lugar de Jesus “na carne” era limitado, no tempo e no espaço, e os fiéis são chamados a ampliar, com a força do Espírito-Paráclito, a sua obra pelo mundo afora. É este o sentido profundo da crisma, que assim completa nosso batismo.
(O Roteiro Homilético é elaborado pelo Pe. Johan Konings SJ – Teólogo, doutor em exegese bíblica, Professor da FAJE. Autor do livro "Liturgia Dominical", Vozes, Petrópolis, 2003. Entre outras obras, coordenou a tradução da "Bíblia Ecumênica" – TEB e a tradução da "Bíblia Sagrada" – CNBB. Konings é Colunista do Dom Total. A produção do Roteiro Homilético é de responsabilidade direta do Pe. Jaldemir Vitório SJ, Reitor e Professor da FAJE.)
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segunda-feira, 26 de maio de 2014
As Sete Maravilhas do Mundo
Um grupo de estudantes de geografia estudava as sete maravilhas do mundo. No final da aula, aos estudantes foi pedido para fazerem uma lista do que eles pensavam que fossem consideradas as novas sete maravilhas do mundo.
Embora houvesse algum desacordo começaram os votos:
1. A Grande Muralha - China
2. Cristo Redentor - Brasil
3. Petra - Jordânia
4. Taj Mahal - Índia
5. Coliseu de Roma - Itália
6. Chichén Itzá - México
7. Machu Pichu - Peru
Ao recolher os votos, o professor notou uma estudante muito quieta. A menina, não tinha virado sua folha ainda.
O professor então perguntou à menina se tinha problemas com sua lista.
A menina quieta respondeu:
"- Sim, um pouco, eu não consigo fazer a lista, porque são muitas maravilhas."
O professor disse:
"- Bem, diga-nos que o que você tem, e talvez nós possamos ajudá-la."
A menina hesitou, então leu:
"- Eu penso que as sete maravilhas do mundo sejam:
1. tocar
2. sentir sabor
3. ver
4. ouvir
Hesitou um pouco e então...
5. sentir
6. rir
7. e amar
A sala então ficou completamente em silêncio.
É fácil para nós, olhar as façanhas do homem. Nós negligenciamos tudo o que Deus fez para nós.
Que você possa se lembrar hoje, daquelas coisas que são verdadeiramente maravilhosas.
"Faça tudo de bom que você puder para todas as pessoas que você puder, quando você puder."
http://www.renasceremmaria.com/mensagens/sete.html
A IGREJA CELEBRA HOJE , SÃO VICENTE DE LERINS - Nascido no norte da França, São Vicente de Lérins, viveu sua juventude em busca das vaidades do mundo e tornou-se militar. Vicente ao encontrar-se com Deus e se converter, foi se tornando cada vez mais obediente à Palavra do Senhor. Amou a Palavra de Deus.Entrou para a vida monástica, tornando-se um exemplo de monge. Aprofundou-se nos mistérios de Deus, tornando-se um grande pensador, teólogo e místico.Combateu muitas heresias no século V.Eleito Abade, o Mosteiro de Lérins tornou-se um lugar de forte formação para santos e bispos da Igreja.São Vicente foi um homem doutorado na graça, defensor da verdade e que se consumiu pelo Evangelho. São Vicente de Lérins, rogai por nós!
E SE HOJE FOR SEU ÚLTIMO DIA? - LITURGIA DIÁRIA , 24 DE MAIO DE 2014
sábado, 24 de maio de 2014
Foto : PAPA SÃO PIO X EM SEU LEITO DE MORTE
Nota-se a expressão serena do Papa Pio X. Que morte gloriosa! SãoJosé, dai-nos a graça de ter uma Boa Morte!
E SE HOJE FOR SEU ÚLTIMO DIA?
Ninguém ignora que deve morrer; mas o mal está em que muitos veem a morte a tamanha distância que a perdem de vista. Mesmo os anciãos mais decrépitos e as pessoas mais enfermas não deixam de alimentar a ilusão de que hão de viver mais três ou quatro anos. Eu, porém, digo o contrário: Devemos considerar quantas mortes repentinas vemos em nossos dias. Uns morrem caminhando, outros sentados, outros dormindo em seu leito. É certo que nenhum deles julgava morrer tão subitamente, no dia em que morreu. Afirmo, ademais, que de quantos no decorrer deste ano morreram em sua própria cama, e não de repente, nenhum deles imaginava que devia acabar sua vida neste ano. São poucas as mortes que não chegam inesperadas”
“Assim, pois, cristão, quando o demônio te provoca a pecar, pretextando que amanhã confessarás, dize-lhe: Quem sabe se não será hoje o último dia da minha vida? Se esta hora, se este momento, em que me apartasse de Deus, fosse o último para mim, de modo que já não restasse tempo para reparar a falta, que seria de mim na eternidade? Quantos pobres pecadores tiveram a infelicidade de ser surpreendidos pela morte ao recrearem-se com manjares intoxicados e foram precipitados no inferno? “Assim como os peixes caem no anzol, assim são colhidos os homens pela morte num momento ruim”. (Ecl 9, 12). O momento ruim é exatamente aquele em que o pecador ofende a Deus.”. “Diz o demônio que tal desgraça não nos há de suceder; mas é preciso responder-lhe: E se suceder, que será de mim por toda a eternidade?” – [FONTE : Santo Afonso Maria de Ligório livro “Preparação para a morte” , consideração V, ponto I]
“O negócio da nossa salvação é certamente a coisa mais importante e ao mesmo tempo mais negligenciada pelos cristãos. Quando se trata de conseguir uma posição, de ganhar um processo, de contratar um casamento, não se poupam trabalhos, não se perde tempo; quantos conselhos, quantas providências não são tomadas; não se come nem mais se dorme.Quando, porém, se trata de assegurar a salvação eterna, ninguém se importa com isso, antes emprega todos os meios para perdê-la e a maior parte dos cristãos vive como se as verdades eternas, morte, juízo, inferno e céu, fossem fábulas vãs inventadas pelos poetas e não artigos de nossa fé”
“Que tristeza não nos causa a perda de um processo, uma parca colheita e com que cuidado não procuramos recuperar o perdido. Que esforços não se empregam para reaver um cavalo ou um cão. Se, porém, perdermos a graça de Deus, não deixamos por isso de gracejar, rir e dormir imperturbavelmente”
“Todo o homem se envergonha de ser desleixado nos negócios mundanos e, afinal, milhares não se envergonham de negligenciar o negócio da eternidade, do qual depende tudo. Concedem que os sábios procederam sabiamente cuidando exclusivamente em sua salvação, mas eles mesmos pensam em tudo, menos em sua alma.”- [Santo Afonso Maria de Ligório - FONTE : Excerto extraído do livro Escola da Perfeição Cristã, primeira parte, capítulo terceiro, do ódio ao mundo]
A vida presente é uma guerra contínua com o inferno : “O que mais consola uma alma que ama a Deus, ao se lhe anunciar sua morte, é o pensamento de que em breve estará livre de tantos perigos de ofender a Deus, de tantas inquietações de consciência, de tantas tentações do demônio. A vida presente é uma guerra contínua com o inferno, na qual corremos, a cada instante, o perigo de perder a Deus e a nossa alma. S. Ambrósio diz que na terra só caminhamos sobre ciladas armadas por nossos inimigos a fim de nos roubarem a graça divina. (…) Com que ânsia não deseja uma pessoa retirar-se de uma casa, cujas paredes ameaçam desabar, diz S. Cipriano. Pois bem, aqui neste mundo uma desgraça horrível ameaça de todas as partes a nossa alma: o mundo, o inferno, as paixões, nossos sentidos revoltosos, tudo nos quer induzir ao pecado e lançar-nos na morte eterna. Quem me livrará deste corpo de morte? (Rm 7, 24), exclama o Apóstolo. Que alegria, portanto, não sentirá a alma ao ouvir estas palavras: Vem do Líbano, minha esposa… vem do covil dos leões. Vem, que serás coroada (Ct 4, 8). Vem, minha esposa, deixa esse vale de lágrimas, vem desse antro de leões que procuram engolir-te e roubar-te a minha graça.”
“É para a alma um grande favor chamá-la Deus a si quando se encontra em estado de graça, tirando-a deste mundo onde poderia mudar de sentimentos e perder a amizade divina. Todo aquele que vive em união com Deus é feliz. Mas como um navio, na expressão de São Ambrósio, só se pode ter por seguro quando entrado no porto e escapo à tempestade, assim também uma alma só então se poderá julgar inteiramente feliz quando deixar esta vida em estado de graça. Se o navegante se julga feliz ao chegar ao termo de sua viagem, depois de superar grandes perigos, quantos mais feliz julgar-se-á aquele que dentro em pouco se verá seguro, na posse de sua eterna felicidade.”- [FONTE : Santo Afonso Maria de Ligório (Excerto extraído do livro Escola da Perfeição Cristã, capítulo segundo, da felicidade que nos procura a perfeição)]
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