Blog Alma Missionária

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sexta-feira, 31 de maio de 2013

domingo, 19 de maio de 2013

Primeiro Nordestão de Animação Bíblico-Catequética

           
 
Os coordenadores e bispos referenciais das Comissões Regionais NE1, NE2, NE3, NE4 e NE5 de Pastoral para Animação Bíblico-Catequética, em sintonia com NOVAS DIRETRIZES GERAIS DA AÇÃO EVANGELIZADORA DA IGREJA NO BRASIL (DGAE) (2011-2015) que aborda duas urgências da nossa comissão “Igreja, casa da iniciação à vida cristãIgreja, lugar de animação bíblica da vida e da pastoral”, tem a alegria de informar que através do “I Nordestão de Animação Bíblico-Catequética” irá iniciar um aprofundamento maior sobre a iniciação a vida cristã.
 
Enquanto Nordestão, gostaríamos de celebrar e partilhar essa caminhada estimulada pelo desejo de unir todos os cinco regionais do nordeste para juntos refletirmos sobre a formação de nossos catequistas. Portanto, assumimos a realização do I NORDESTÃO DE ANIMAÇÃO BÍBLICO-CATEQUÉTICA, com o tema OS DESAFIOS PARA A TRANSMISSÃO DA FÉ a ser realizado de 15 a 17 de novembro de 2013, em Maceió-AL.
Irá assessorar o PRIMEIRO NORDESTÃO o Padre Luiz Alves de Lima, colaborador em muitos documentos da CNBB (coordenador de redação do Diretório Nacional de Catequese). Membro do Grupo de Reflexão Bíblico-Catequética da CNBB (GREBICAT), membro do grupo de "experts" da Secção de Catequese da Conferência Episcopal Latino Americana (CELAM), presidente da Sociedade Brasileira de Catequetas, foi escolhido como PERITO para representar a América Latina na área da catequese e da Iniciação Cristã sendo nomeado pelo Secretário Geral do Sínodo dos Bispos com a autorização do Sumo Pontífice para participar da XIII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos, que aconteceu no Vaticano entre os dias 7 e 28 de outubro de 2012, com o tema “A nova evangelização para a transmissão da fé cristã”.
Esse congresso terá como objetivos principais:
- Celebrar o caminho catequético;
- Partilhar as nossas experiências respondendo aos desafios para a transmissão da fé;
- Intensificar a nossa convivência fraterna como caminho de unidade em nossa igreja.
Maiores informações com as coordenações regionais:
NE 1 – Maria Erivan Ferreira da Silva
erivanfsilva@hotmail.com
NE 2 – Pe. Elison Silva dos Santos
catequeseregionalnordeste2@gmail.com
 NE 3 – Ir. Luciene Macedo
lucatequista@gmail.com
NE 4 – Ir. Maria das Graças Sabino
mgsabino2011@gmail.com
NE 5 – Joana Meneses Mendes
joanamm@terra.com.br
Comunicação Joseilton Luz                    nordestaodecatequese@gmail.com
Regionais
Nordeste 1 – Ceará
Nordeste 2 – Alagoas, Paraíba, Pernambuco e Rio Grande do Norte
Nordeste 3 – Bahia e Sergipe
Nordeste 4 – Piauí
Nordeste 5 – Maranhão

Vaticano confirma a Cidade da Fé como local de encontro do Papa com os voluntários da JMJ Rio 2013

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CidFéO Vaticano já divulgou a agenda do Papa Francisco pela ocasião de sua vinda ao Brasil para a Jornada Mundial da Juventude (JMJ). Dentre as atividades previstas para o Santo Padre uma delas é o seu encontro com os voluntários na Cidade da Fé (Riocentro) às 17h do domingo dia 28 de julho.
A Cidade da Fé é um grande centro de apoio da JMJ onde ocorrerão diversas atividades sendo elas: catequese, cultura, diversão, doação, vocação, oração e música, muita música!
A Cidade da Fé vai abrigar o Bote Fé Brasil, evento que vai acontecer a partir de 20 de julho que reunirá os principais nomes da música católica como Dunga, Eliana Ribeiro, Banda Conexa, Amor e Adoração, Brais Oss, Anjos de Resgate, Martin Valverde, Eugênio Jorge, Ziza Fernandes entre outros e santa missa com Pe. Fábio de Melo e Pe. Reginaldo Manzotti em um grande momento de celebração e festa. O Bote Fé Brasil será a edição nacional deste grande evento idealizado pela CNBB e que encerra a passagem da Cruz peregrina e o ícone de Nossa Senhora pelo Brasil.
Outros eventos importantes que acontecerão na Cidade da Fé simultaneamente serão: a ExpoCatólica em sua 10ª edição, o FÉstival que em parceria com o Ministério do Turismo receberá estandes dos estados brasileiros incentivando o turismo religioso, EXPO VOCACIONAL e o Espaço ADORAR (Ação, Doação, Oração, Respeito, Atitude e Recreação) onde o jovem poderá fazer doações de agasalhos, alimentos e do próprio sangue que será recolhido por profissionais da saúde.

Caxias sedia Encontro Regional da PasCom

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Pascom2O Regional Nordeste 5 da CNBB promoveu encontro com os coordenadores da Pastoral da Comunicação (PasCom), entre os dias 24 e 26 de maio, na cidade de Caxias (MA). O evento proporcionou aos participantes palestras, oficinas e grupos de atividades e, contou com a assessoria de Cacilda Medeiros, jornalista da Arquidiocese de Natal, que refletiu a identidade da Pastoral da Comunicação e a elaboração do Plano de Mídia. Na oportunidade, ela falou sobre os preparativos do 8º Mutirão Brasileiro de Comunicação, que será em Natal, de 27 de outubro a 01 de novembro.
A Coordenadora Regional da PasCom, Eanes Silva, faz uma avaliação positiva do encontro que teve a participação de oito dioceses no Regional Nordeste 5, foram elas: São Luís, Imperatriz, Balsas, Coroatá, Brejo, Grajaú, Caxias e Bacabal, o que demonstra o esforço em todo o estado para o fortalecimento desta Pastoral.
Uma missa também foi celebrada na Catedral de Nossa Senhora dos Remédios, pelo Dia Mundial das Comunicações, presidida pelo bispo de Caxias (MA), dom Vilsom Basso e concelebrada por padre Domingos, da Cidade de Matões do Norte, com homenagem a todos os profissionais da comunicação. Na oportunidade, dom Vilsom agradeceu o empenho pastoral de cada agente PasCom, como também a colaboração dos meios de comunicação nos os trabalhos da Igreja.

Roma eterna

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Dom Fernando Arêas Rifan 
Bispo da Administração Apostólica Pessoal São João Maria Vianney

Acabo de chegar de uma peregrinação à Europa, especialmente a Roma, a cidade eterna. “Roma eterna, dos mártires, dos santos...” cantamos na Marcha Pontifícia. Mas, quem vai a Roma tem que ver o Papa, sucessor de São Pedro, primeiro Papa e Bispo de Roma. O Papa Francisco tem cativado o mundo pela sua bondade e por mostrar o rosto bondoso de Nosso Senhor: “A mensagem de Jesus é sempre a mesma: a misericórdia. A meu ver – humildemente o afirmo –, é a mensagem mais forte do Senhor: a misericórdia. Ele próprio o disse: Eu não vim para os justos... Eu vim para os pecadores (cf. Mc 2, 17). Pensai nas críticas que Lhe fizeram, depois de chamar Mateus: Ele convive com os pecadores! (cf. Mc 2, 16). Sim, Ele veio para nós, se nos reconhecermos pecadores... Voltemos ao Senhor! O Senhor nunca Se cansa de perdoar, nunca! Somos nós que nos cansamos de Lhe pedir perdão. Peçamos a graça de não nos cansarmos de pedir perdão, porque Ele jamais Se cansa de perdoar”.
Na Missa do início do seu ministério petrino, no dia de São José, guardião do Menino Jesus, de Maria e da Igreja, ele diz: “A vocação de guardião não diz respeito apenas a nós, cristãos, mas tem uma dimensão antecedente, que é simplesmente humana e diz respeito a todos: é a de guardar a criação inteira, a beleza da criação, como se diz no livro de Gênesis e nos mostrou São Francisco de Assis: é ter respeito por toda a criatura de Deus e pelo ambiente onde vivemos. É guardar as pessoas, cuidar carinhosamente de todas elas e cada uma, especialmente das crianças, dos idosos, daqueles que são mais frágeis e que muitas vezes estão na periferia do nosso coração. É cuidar uns dos outros na família: os esposos guardam-se reciprocamente, depois, como pais, cuidam dos filhos, e, com o passar do tempo, os próprios filhos tornam-se guardiões dos pais. É viver com sinceridade as amizades, que são um mútuo guardar-se na intimidade, no respeito e no bem.
Fundamentalmente tudo está confiado à guarda do homem, e é uma responsabilidade que nos diz respeito a todos. Sede guardiões dos dons de Deus!” O Papa tem falado na pobreza e nós logo pensamos apenas na pobreza material. Ele, então, nos ensina: “Mas há ainda outra pobreza: é a pobreza espiritual dos nossos dias, que afeta gravemente também os países considerados mais ricos. É aquilo que o meu Predecessor, o amado e venerado Bento XVI, chama a ‘ditadura do relativismo’, que deixa cada um como medida de si mesmo, colocando em perigo a convivência entre os homens. E assim chego à segunda razão do meu nome. Francisco de Assis diz-nos: trabalhai por edificar a paz. Mas, sem a verdade, não há verdadeira paz. Não pode haver verdadeira paz, se cada um é a medida de si mesmo, se cada um pode reivindicar sempre e só os direitos próprios, sem se importar ao mesmo tempo do bem dos outros, do bem de todos, a começar da natureza comum a todos os seres humanos nesta terra... Neste trabalho, é fundamental também o papel da religião. Com efeito, não se podem construir pontes entre os homens, esquecendo Deus; e vice-versa: não se podem viver verdadeiras ligações com Deus, ignorando os outros”.

Oração inspirada no Coração de Jesus

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Dom Canísio Klaus
Bispo de Santa Cruz do Sul (RS)
Mensalmente, na primeira sexta-feira, milhares de pessoas devotas do Sagrado Coração de Jesus se reúnem nas igrejas para orarem com os olhos fitos no coração aberto de Jesus. São pessoas aglutinadas em torno do movimento do Apostolado da Oração, e que seguem a espiritualidade do Sagrado Coração de Jesus.
O Apostolado da Oração surgiu na França, em 1844, a partir de uma conferência aos estudantes de um colégio jesuíta. Na oportunidade, o padre espiritual do Colégio – Pe. Francisco Xavier Gautrelet – explicou aos estudantes que eles podiam colaborar com os que trabalhavam nos vários campos de apostolado “sem interromper o seu trabalho principal que era o estudo, oferecendo com o fim apostólico as suas orações, os seus sacrifícios e trabalhos” (www.apostoladodaoração.pt). Hoje, o Apostolado da Oração se define como “uma rede mundial de oração e ação para responder aos desafios da humanidade dentro da missão da Igreja”. Pretende “formar homens e mulheres unidos a Cristo, esclarecidos na própria fé e disponíveis para servir a Igreja no seu ambiente quotidiano”. Quer ser um serviço à Igreja e à humanidade, procurando que todos rezem por todos, formando, assim, uma grande “família de orantes”.
Os pilares que sustentam o Apostolado da Oração são: oferecimento diário através do qual os integrantes oferecem sua vida, com Jesus Cristo, no ato supremo de amor que é a Eucaristia; a oração feita pelos outros e ensinada para as pessoas e famílias; a união com o Papa, através da oração feita nas suas intenções; a propagação da devoção ao Sagrado Coração de Jesus, “centrando todos no mistério do amor louco e apaixonado de Deus Pai, revelado no Coração de seu Filho”.
A data máxima para o Apostolado da Oração é o dia do Sagrado Coração de Jesus, que, neste ano, será comemorado na sexta-feira, dia 7 de junho. Para marcar a data, a coordenação diocesana programou uma concentração de todos os membros do Apostolado da Oração na cidade de Venâncio Aires. Vai ser a oportunidade de reavivar a fé no amor louco e apaixonado de Deus Pai, revelado no coração de Jesus aberto pela lança. Será também o momento especial para nos unirmos em oração pelos padres, uma vez que o dia do Sagrado Coração de Jesus também é o dia dedicado à oração pela santificação do clero.
Junto com o Apostolado da Oração, confio ao coração de Jesus os padres e agentes de pastoral; as famílias e os seminaristas; os enfermos e as crianças; os jovens e todos aqueles que estão empenhados na construção de uma sociedade mais amorosa e fraterna.
Confiamos e esperamos em vós, Sagrado Coração de Jesus!

Peregrinar no deserto

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Dom José Alberto Moura, CSS
Arcebispo Metropolitano de Montes Claros (MG)
Vivemos no mundo de muita pluralidade. Não poucas propostas e atitudes nos remetem ao deserto, parecendo infrutíferas e até de efeito venenoso no que se refere a valores humanizadores. O diálogo com elas parece também sem grande efeito. Mas, qual enxerto em galho selvagem, com adubo na planta e poda de ramos inúteis, pode haver esperança de reversão. É o trabalho da fé que até remove montanhas.
O desânimo não pode acontecer para quem tem a graça da fé sobrenatural em Deus e na pessoa de seu Filho, bem como na ação do Espírito Santo. A evangelização não se faz impondo algo, mesmo de valor, como a fé. É realizada com alegria de vivê-la, de testemunhar na prática a razão da mesma, com a conseqüente vida de amor e do bem aplicado ao semelhante. Leva à convicção da vivência da ética e do trabalho em benefício da comunidade, especialmente aos deixados de lado na vida digna. O diálogo, a amizade, a fraternidade e a proposta feita na simplicidade, o serviço prestado, a visita e a boa acolhida têm mais chance de dar resultados. A fé não visa em primeiro lugar o arrebanhamento ou o sectarismo e sim, acima de tudo, o bem à pessoa, com a proposta de vida apresentada por Jesus.
Não basta a pessoa dizer-se religiosa e fazer alguns atos de manifestação da religiosidade. É preciso viver a fé entusiasta, coerente, perseverante e de encantamento no seguimento a Jesus Cristo e na prática de seus ensinamentos. Muitos querem uma religião “ligth”, ou seja, que venha de acordo com suas conveniências e, até, mesmo, mudando as exigências e os ensinamentos divinos contidos na Bíblia e no ensinamento dos Apóstolos. Não nos basta dizer não. É preciso saber dizer os porquês e mesmo apresentar os motivos de Cristo, que ensinou o caminho que leva à vida plena e é mais exigente e de caminho mais estreito. Além disso, é preciso também compreender que nem todos têm a mesma velocidade no caminho da fé. Jesus, apesar de apresentar o ideal mais elevado, como a de sermos perfeitos como o Pai, foi profundamente misericordioso e pedagógico. Ele ensina que nem todos têm a capacidade de compreensão. Mas ensina a não se pecar mais e rejeitou os que, propositalmente se opunham a Ele e ao que Ele ensinava. Muitos não o seguiram mais depois que Ele desafiou sua anti-fé: “A partir desse momento, muitos discípulos voltaram atrás, e não andavam mais com Jesus” (Jo 6,66).
No meio de tanta aridez somos convidados a apresentar Jesus e seu caminho para as pessoas perceberem que a fé é conveniente e de grande ajuda para o ser humano acertar com seus desejos mais profundos de realização humana. Nessa perspectiva, muitos se enganam com os ídolos da autossuficiência, da absolutização da matéria, da busca de conforto a todo custo e do endeusamento do próprio orgulho e desejo de superioridade. Jesus propõe o caminho que leva ao tesouro escondido. Ele recrimina os falsos pastores ou mercenários. Ele se confirma como o verdadeiro Pastor, que busca até a ovelha perdida. A fé nele não decepciona, como muitos líderes humanos que enganam o povo e rouba as ovelhas. Ele prova a consistência da fé em quem acredita na sua pessoa. Sua ressurreição basta para basear totalmente nossa fé.

O amor é forte como a morte

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Dom Redovino Rizzardo, CS
Bispo de Dourados (MS)
No dia 10 de dezembro de 2012, através de Zenit, uma agência católica de comunicação, recebi um artigo assinado por Gaia Bottino, dando-me a conhecer Gianna Jessen, um exemplo que demonstra, se ainda fosse necessário, que o amor e a vida são mais fortes que o egoísmo e a morte. Transcrevo-o quase ao pé da letra, acrescentando apenas algumas informações que completam a epopeia.
Uma semana antes, no dia 4 de dezembro, na Paróquia Mãe de Deus, em Roma, haviam-se reunido mais de mil pessoas, em sua maioria jovens, para escutar Gianna, uma mulher de baixa estatura, de olhos luminosos e de uma alegria excepcional, que conseguiu transformar sua vida numa obra-prima.
Gianna é um dos símbolos mais eloquentes dos movimentos em favor da vida que surgem em toda a parte. A sua história inspirou o filme “October Baby”, que estreou nos Estados Unidos no mês de março de 2012. Nele, a protagonista Hanna, interpretada pela atriz Racher Hendrix, é uma jovem universitária que sofre de epilepsia, asma e depressão. Depois de se submeter a várias análises clínicas para descobrir a origem de seus males, descobre que foi adotada após uma fracassada tentativa de aborto.
O filme é o retrato da vida de Gianna. Há 35 anos, ela nasceu numa clínica especializada em abortos. Sua mãe, então com 17 anos de idade e no sétimo mês de gravidez, tinha sido aconselhada a recorrer ao aborto salino, injetando no útero uma solução que corrói o feto e o leva à morte em 24 horas.
A técnica não funcionou e a criança nasceu com vida. Contudo, a falta de oxigênio dentro do útero provocou nela uma paralisia cerebral e muscular: «Eu sou a pessoa que ela abortou. Vivi ao invés de morrer. Minha mãe estava na clínica, e programaram o aborto para as 9 horas da manhã. Felizmente para mim, o médico não se encontrava na clínica, e eu nasci às 6 horas da manhã do dia 6 de abril de 1977. Apressei-me. Estou certa de que, se ele tivesse estado ali, eu não estaria aqui hoje, já que seu trabalho era acabar com a vida, ao invés de ampará-la. Há quem diga que sou um aborto fracassado, o resultado de um trabalho mal feito; mas o que sou é fruto do amor maravilhoso de Deus».
Apesar de tudo, aos três anos, Gianna conseguiu caminhar com o auxílio de suportes ortopédicos e, aos vinte, aposentou-os. Em 2006, participou da grande maratona de Nova York, no intento de sensibilizar a opinião pública sobre a gravidade do aborto.
Gianna perdoou à mãe por ter tentado matá-la. Transformou a sua dor em esperança e a sua raiva no desejo de realizar o que considera a missão de sua vida: obter para o nascituro a mesma igualdade de direitos que se concede à mulher que o concebeu: «Se o aborto é uma questão de direitos da mulher, onde estavam os meus?», perguntou Gianna com voz firme, diante dos milhares pessoas, em Roma. E prosseguiu: «Não existe nenhuma feminista que protesta porque os meus direitos foram violados e a vida foi sufocada em nome dos direitos das mulheres?».
O único propósito de Gianna, que se autodenomina "a criança de Deus", é dar alegria ao Criador: «Odiaram-me desde a concepção. Mas tenho sido amada por muitas outras pessoas e, especialmente, por Deus. Sou a sua menina. Eu não posso ficar neste mundo sem dar o meu coração, a minha mente, a minha alma e a minha força a Cristo, ele que me deu a vida».
Falando sobre o testemunho de Gianna, a bem-aventurada Madre Teresa de Calcutá assim se expressou: «Deus está se servindo de Gianna para lembrar ao mundo que cada ser humano é precioso para ele. É confortante ver a força do amor de Jesus derramado em seu coração. A minha oração por Gianna, e por todos aqueles que a escutam, é que a mensagem do amor de Deus supere o aborto com o poder do amor».
Os produtores do filme "October Baby" decidiram destinar 10% dos lucros à Fundação “Toda vida é bela”, que distribuirá o dinheiro a organizações que sustentam mulheres grávidas em crise, a agências de adoção de crianças rejeitadas e a orfanatos. O apoio à vida vem crescendo constantemente nos Estados Unidos. Em 1996, apenas 33% da população se declarava contra o aborto; hoje, seu número passou para 48%.
Nossos antepassados pensavam que «o amor é forte como a morte» (Ct 8,6). Estavam enganados: Gianna nos ensina que a última palavra é do amor!

Eucaristia e caridade

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Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo metropolitano de Belo Horizonte (MG)
A Igreja Católica, em todo o mundo, celebrou a Solenidade de Corpus Christi ontem, dia 30. Neste dia, a Eucaristia, centro e ápice da fé cristã, é testemunhada publicamente, com procissões pelas ruas, programações especiais nas paróquias e nos bairros. A celebração de Corpus Christi é oportunidade para que todos os fiéis fortaleçam a compreensão deste Sacramento como experiência e compromisso social. Assim, não se trata simplesmente de um culto. A Celebração Eucarística é a vivência do mistério pascal, a origem da Igreja.
A Igreja nasce e vive da Eucaristia. Nela, a escuta da Palavra de Deus é essencial, abrindo mentes e corações para a vivência do memorial do sacrifício de Jesus Cristo que se oferece na cruz, morre e ressuscita, para a salvação da humanidade. Ao celebrar a Eucaristia, os olhos da alma se fixam no Tríduo Pascal, ápice na vivência da Semana Santa, a partir de tudo que se realizou na Quinta-feira Santa e nas horas sucessivas. Quando Jesus institui a Eucaristia, na Ceia Pascal derradeira, antecipa sacramentalmente os acontecimentos vividos logo em seguida, a começar pela agonia de nosso Salvador no Getsêmani. Jesus sai do Cenáculo, vai ao Horto das Oliveiras, vive a sua agonia, em oração e começa sua entrega a Deus seu Pai, sofrendo a sua dolorosa paixão. Crucificado, morto e sepultado, ressuscita no terceiro dia. É a vitória definitiva da vida sobre a morte.
A celebração de Corpus Christi é, pois, a Igreja - o Povo de Deus - publicamente aclamando e dizendo “anunciamos, Senhor, a vossa morte e proclamamos a vossa ressurreição. Vinde, Senhor Jesus”. Com essas palavras nossa Igreja testemunha e sublinha o traço marcante de sua identidade: ser uma Igreja Eucarística. E cada cristão católico é convocado permanentemente, pela Eucaristia, como compromisso de fé, a assumir prioritariamente a prática da caridade. Algo além de um gesto pontual qualquer, ou rápida ação de misericórdia. Ao testemunhar publicamente sua fé eucarística, a Igreja se compromete a praticar uma caridade com força de transformação e com incidência profética sobre a vida da sociedade.
Isso significa que a Eucaristia celebrada e professada exige um empenho em prol da justiça. Em questão se coloca a justa ordem da sociedade e do Estado. Deste modo, o culto eucarístico, sua celebração e adoração, se desdobra em compromisso social cidadão, iluminado pela fé. Ao celebrar o Corpus Christi no interior das igrejas e, especialmente, nas praças e ruas onde está o povo, assume-se também o compromisso de acompanhar o Estado para que ele se conduza segundo a justiça. Ignorar seus funcionamentos ou não interferir pela força da cidadania, permitindo que o Estado se torne lugar da corrupção ou da indiferença para com os mais pobres, é conivência. Aborrece a Deus que se oferece pelo bem da humanidade. Segue-se na contramão da vida plena para todos.
A Igreja é lugar para a expressão social da fé cristã, na sua dinâmica comunitária, com força de diálogo e de recíproca relação com as instâncias da sociedade civil. Os cristãos devem contribuir para que se alcance sempre a justiça, medida intrínseca da política, que não pode ser entendida como mera questão técnica nos ordenamentos públicos. A justiça é um compromisso de natureza ética na vivência da fé e da cidadania.
A razão trata propriamente da questão da justiça. A fé tem, neste âmbito, uma determinante contribuição. Ela purifica a razão que não raramente se resume em poder, dominação e desvios na contramão de uma almejada sociedade justa e solidária. Política e fé, neste âmbito, devem se tocar.
A celebração de Corpus Christi é importante oportunidade para cada cristão assumir com vigor o compromisso no seguimento da Palavra de Deus e para a Igreja renovar o seu empenho na promoção da justiça, abrindo mentes e vontades às exigências do bem.

31 de maio: Palmas para Jesus

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Dom Pedro Brito Guimarães,
Arcebispo Metropolitano de Palmas (TO)
O mês de maio pode ser considerado o mês de Palmas porque além de ser o mês em que se comemora o seu aniversário civil, político e social, neste mês também se comemora o seu aniversário religioso e católico. A respeito do seu aniversário civil, social e político, muito se falou e se comemorou nos últimos dias. Resta-nos ainda homenageá-la em decorrência do aniversário de instalação de Palmas como arquidiocese.
É preciso fazer festa para esta cidade. Ela precisa, ela merece. Pode-se atribuir a Palmas o que o salmista atribuiu a Jerusalém: “Deus habita esta cidade, pois, a fundou para sempre” (Sl 48,9). Esta expressão faz parte de um salmo de júbilo e de louvor a Deus pela vitória sobre os inimigos de Jerusalém. O salmista é convicto que esta vitória foi atribuída à ação de Deus. Ele protege, socorre e enche com sua presença a cidade e a santifica.
Palmas já nasceu com a marca religiosa e católica em seu próprio nome, herdado da antiga Comarca de São João de Palma, hoje Paranã. O grande número de palmeiras, espécie nativa na região, influenciou na escolha do seu nome. Mas não se pode descartar esta referência religiosa e católica de Palmas. Coincidência ou não, mas sempre providência divina, foi o apóstolo são João quem previu, com o olhar de águia e de vidente, a existência de duas cidades: Babilônia, a cidade corrompida e pecadora, contraposta à Jerusalém, a cidade redimida e fiel, morada de Deus com seu povo. Babilônia, a grande cidade, caiu porque se tornou morada do demônio (Ap 18,2), enquanto que a nova Jerusalém, cidade santa e morada de Deus-com-os-homens permanece, firme e forte, de pé, vestida como noiva enfeitada para o seu esposo (Ap 21,3).
Palmas está para a cruz como a cruz está para Palmas. Possui o formato de uma cruz. E no seu registro de nascimento foi fincada uma cruz de pau brasil. No entanto, como qualquer outra cidade, Palmas possui as suas lógicas, que segundo o padre Libânio, são as seguintes: “as lógicas do espaço e do centro, do tempo e do lazer, da pluralidade cultural, da participação e da mobilização, dos valores, do trabalho e do poder; o impacto sobre a fé e sob o impacto da fé”. Onde então Deus pode ser encontrado em Palmas? No Plano Diretor? Na região sul, no Taquaralto e nos Aurenys? Na região norte, nas Arnos e na Vila União? Na região do Lago ou na região da Serra? Deus é onipresente, está em todo lugar. Em qualquer lugar em que estivermos, estaremos na janela da casa do nosso Deus. A presença de Deus não se limita a um lugar físico, localizado, mas espiritualmente Ele preenche a cidade inteira. Nada está ausente à sua presença e, de muitas maneiras, Deus é encontrado em todo lugar que o invocarmos com sinceridade, em espírito e verdade.
Deus está presente em cada pessoa. Cada ser humano é um sinal luminoso de Deus, pois, foi criado à sua imagem e semelhança. No entanto, os sinais mais visíveis, através dos quais as pessoas tomam consciência desta sua presença, são a nossa fé e nossas devoções, as nossas Igrejas e paróquias, as nossas comunidades e pastorais e as nossas instituições do serviço e do amor social que cuidam e protegem a vida dos mais pobres, fracos e indefesos.
O aniversário de uma cidade é como uma ponte que liga duas margens sobre as águas correntes do presente: a margem do passado e a margem do futuro. O que olhar mais? Para que margem olhar mais, para o passado ou para o futuro? Para responder a estas perguntas faço minhas as palavras do padre Raimundo José, no livro “A cidade Medita”: “Medita cidade! Para, repara, compara e separa o teu passado, o teu presente e o teu futuro. Separa o que é bom do que é ruim. Separa o que foi e não deve mais ser. Separa o que está sendo e não deve continuar. Separa o justo do que é injusto. Separa o verdadeiro do falso. O que é bom, justo e verdadeiro (...) Para para preparar. Prepara o que não deve parar. Repara o que deve desenvolver-se. Medita cidade!”
Que presente, afinal, dar a arquidiocese de Palmas no seu 17º aniversário? O Plano Arquidiocesano de Pastoral, com ações concretas para cada Prioridade Pastoral - Família, Juventude e Formação - para o triênio 2013-2015.
Parabéns, Palmas! Palmas para Palmas e para Jesus!

quinta-feira, 30 de maio de 2013

SOLENIDADE DO SSMO. CORPO E SANGUE DE CRISTO

Hoje a Igreja católica celebra seu mistério maior: A EUCARISTIA. Também hoje nos é repetidas as palavras do anjo que se manifestou ao profeta Elias:  "Levanta-te e come, porque tens um longo caminho a percorrer. A Igreja nos repete neste momento as Palavras do anjo a Elias: COME E CAMINHA! Quem come deste Pão tem a vida eterna e o Senhor o ressuscitará no último dia.