Blog Alma Missionária

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quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Papa recomenda fazer silêncio para escutar a ternura de Deus

Preparação ao Natal

Francisco destacou que, neste tempo de preparação para o Natal, nos fará bem um pouco de silêncio para escutar Deus, que fala com ternura
Da Redação, com Rádio Vaticano
Papa recomenda fazer silêncio para escutar a ternura de Deus
Francisco destacou a ternura com que Deus fala com o ser humano / Foto: L’Osservatore Romano
Na preparação para o Natal, fará bem um pouco de silêncio para escutar Deus, que fala com a ternura de um pai e de uma mãe. Em síntese, esta foi a reflexão do Papa Francisco, na Missa celebrada, nesta quinta-feira, 12, na Casa Marta.
O Santo Padre destacou não tanto o que Deus diz, mas sim o modo como Ele diz. Trata-se de ternura, um jeito de falar como aquele utilizado pelo pai e pela mãe quando se dirigem ao seu filho.
“Quando olhamos para um pai ou uma mãe que falam ao seu filho, vemos que eles se tornam pequenos, falam com a voz de uma criança e fazem gestos de crianças. (…) É assim: se o pai ou a mãe lhe falam normalmente, a criança entenderá o mesmo, mas eles querem adotar o modo de falar dela. Aproximam-se, fazem-se criança. E assim é o Senhor”.
Francisco lembrou que os pais costumam usar essa linguagem bem peculiar para se dirigir aos filhos. Esta também é a linguagem do Senhor, uma linguagem de amor. “Palavra do Senhor? Sim, ouçamos aquilo que Ele nos diz, mas vejamos também o modo como nos diz. E nós devemos fazer aquilo que faz o Senhor, fazer aquilo que Ele diz e como diz: com amor, com ternura e condescendência para com os irmãos”.
Citando o encontro de Elias com o Senhor, o Papa explicou que Deus é como a brisa suave, um fio sonoro de silêncio. Assim Ele se aproxima, com aquela sonoridade do silêncio próprio do amor, sem dar espetáculo.
“Esta é a música da linguagem do Senhor, e nós, na preparação para o Natal, devemos ouvi-la, pois nos fará bem, muito bem. Normalmente, o Natal parece uma festa de muito barulho, mas fará bem a nós fazer um pouco de silêncio e ouvir estas palavras de amor, de tanta proximidade, estas palavras de ternura. Fazer silêncio, neste tempo, como diz o prefácio, é estar vigilante à espera”.

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