Vivamos um Natal sem hipocrisia
Mais uma vez, nos aproximamos do Natal. Outrora se dizia Santo Natal, mas chamar o Natal de Santo hoje é propriamente um disparate.
Porque o Natal hoje é sinônimo de boas vendas, luzes frias e postas sem sentido enchem as ruas e shoppings. Balconistas esboçam sorrisos interesseiros para conquistar clientes. O grande astro é o Papai Noel, marketeiro ateu. Os brinquedos já não são inocentes, nem maravilhosos, mas reproduzem frequentemente seres horríveis da TV ou do cinema. As pessoas viajam e se largam, se desabotoam, nos ambientes ondem vivem as festas. Come-se demais, bebe-se demais, veste-se de menos, relaxam-se os costumes e as maneiras. Nada de sobrenatural, nada de elevação, nada de piedade autêntica. Excessos se sucedem nos dias de comemoração, antecedendo a frustração da volta para casa. Buscou-se em tudo o maior prazer, mas não foi encontrado. Uma sensação de fracasso invade as almas. Após a chegada em casa, a marcação de consulta ao psicólogo, ao psiquiatra, para sair da depressão.
Sobretudo Aquele que é a razão do Natal ficou completamente esquecido. Para esses, Deus, o Salvador, o Redentor em nada lhes é sensível e está completamente ausente. São os hipócritas. Comemoram o aniversário sem dar a menor importância ao aniversariante
Porém, felizmente há outros que sabem como viver adequadamente a grande festa.
Recolhidos, cheios de gratidão pela vinda do Messias, contemplam o Menino Jesus, Verbo de Deus encarnado, que dorme numa pobre manjedoura, guardado por Nossa Senhora e São José. Lembram-se esses de agradecer o bem infinito da redenção. Lembram-se que essa redenção foi a maior prova de amor que Deus pode demonstrar por suas criaturas. Sentem-se por isso felizes por pertencerem a esse Deus infinitamente bom, e procuram expressar-Lhe sua profunda união.
Rezam e meditam, sim, mas também comem e bebem com equilíbrio, comportam-se como seres nos quais a alma predomina e rege todos os seus atos. Uma temperança mantem nos devidos limites tudo o quanto fazem. Por isso, no final, não se sentem frustrados, mas elevados; não se sentem desarranjados, mas ordenados; não se sentem tristes, mas felizes. Viveram o Santo Natal e, pelo favor de Nossa Senhora, receberam graças que os aproximaram ainda mais do seu Criador que veio ao mundo para redimi-los.
Esse é um Natal sem hipocrisia, cheio de autêntico amor, de união e verdadeira paz. Assim devemos viver o Santo Natal.
Desejamos a nossos leitores um Santo Natal e um Ano Novo repleto de graças que se estendam por todo 2014.
Papai Noel que no dia do aniversário dàquele que é a Verdade, nos faz representar uma mentira. Coloca-se a visitar “todas as crianças, em todo o mundo distribuindo presentes…mentiras! Como pode uma mentira ser algo de Deus?, ter participação nas festas do Cristo? Pai, mãe, etc fazem um esforço para atender crianças em seu aprendizado de consumo, e insistir-s
Lle numa farsa que o dezejo de ter gera a felicidade e ainda por cima que os objetos dezejados se “materializam” e trazem a felicidade.
A 1ª ação, foi separarmos o dia da entrega de presentes, passando-o para o dia 06/12, dia consagrado à São Nicolau, o verdadeiro Papai Noel, do dia 24/12, véspera do Natal.
Passamos a festejar o Natal, sempre assistindo às Celebrações da Igreja, em 1º lugar e depois, comemorando no convívio familiar e ceando!
Da mesma forma, pensamos em instituir a doação de um rancho à uma família carente, que a própria Igreja indicava.
Houve um ano em que, no dia 06/12, fomos a uma localidade completamente desconhecida e abandonada, levando às crianças, brinquedos, roupas e alimentos.
Confesso que desta nova forma de festejarmos o Natal, ficou em todos nós, mesmo depois do falecimento do chefe desta nossa família, o hábito de doação de alimentos e presentes aos mais necessitados e aos serviçais do Condomínio que recebem a ceia, na mesma ocasião em que a fizemos e a redução drástica do consumismo, com o equilíbrio e distribuição das compras, de tudo o que necessitamos, ao longo do ano. (E não por ocasião do Natal).
Melhorou e muito o sentido que damos ao Nascimento de Jesus, em nós mesmos!