Blog Alma Missionária

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segunda-feira, 10 de dezembro de 2012


O HIPERBANDIDO ITALIANO


Estivesse ainda vivo, o irônico inglês G.K. Chesterton, acrescentaria aos seus livros “Heresia e Ortodoxia”, o episódio do misto de guerrilheiro-terrorista e bandido italiano, Cesare Battisti, quatro mortes no currículo.
Um país democrático, com judiciário que derrotou a Máfia de direita e o terror de esquerda, decreta soberanamente e dentro das leis internacionais a prisão do homem que matou quatro pessoas e fugiu para outros países e veio aportar no Brasil. Pede a sua extradição, mas o presidente esquerdista, mas não assassino nem terrorista como ele, decide não devolvê-lo, duvidando da isenção do judiciário italiano. O judiciário brasileiro delegara ao presidente a tarefa de extraditá-lo ou incluí-lo entre os brasileiros… Temos juízes para quê?
Crimes cometidos com o lado esquerdo de cérebro e do corpo ou com o lado direito continuam crimes. Mas no Brasil quem foge da ditadura esquerdista é devolvido e um direitista criminoso também. Cesare Battisti é protegido. A conotação é a de que ele “talvez” seja inocente já que certamente foi guerrilheiro urbano e é esquerdista ortodoxo. Já, para os outros casos eles certamente não eram de esquerda, pelo que este governo não os acolheria. Alguma culpa eles tinham…
Ortodoxias morais cegam. O partido de esquerda que não hesita em quebrar a ortodoxia marxista na questão econômica segue direitinho o credo de silêncio ou de proteção desbragada e deslavada dos seus que escorregam no roubo, no desvio de verbas ou na violência. Defende-os até o último cartucho. Aí, são ortodoxos. A direita peca e é má, mas a esquerda apenas escorrega…
Chesterton saberia como qualificar o caso do hiperbandido Cesare Battisti que indiferente ao que causou as famílias de suas vítimas – nunca o vimos desculpar-se – indiferentes ao rebuliço que causou no Brasil e na Itália, pensou apenas em salvar a própria pele, desafiando a sensibilidade de no mínimo 270 milhões de brasileiros e italianos que não aceitam ações criminosas como as dele.
Mas o Brasil o acolheu e protegeu! Foi o Brasil ou elementos da esquerda ortodoxa no poder? 190 milhões ou quinze brasileiros?
Pe. Zezinho scj

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