Blog Alma Missionária

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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012


Mariologia

"Eis aqui a serva do Senhor. Faça-se em mim segundo a tua palavra". Maria, a escolhida para ser mãe do Messias, se coloca à inteira disposição do Senhor. Depois, no "Magnificat" ela canta: "Por isto, desde agora, me proclamarão bem-aventurada todas as gerações, porque realizou em mim maravilhas aquele que é poderoso e cujo nome é Santo". O sim de Maria carrega em si toda força da fé em Deus que a faz servidora da humanidade. Sem questionamentos ela se abre ao Espírito e traz ao mundo aquele que seria seu Redentor. E ela profetiza: "Todas as gerações me aclamarão bem-aventurada". Para nós, católicos, Maria é a "serva da humanidade", bem-aventurada para sempre, pois que nos deu a Segunda Pessoa da Santíssima Trindade encarnada em seu filho Jesus. Por isso, para nós ela é digna de veneração. 

Mariologia
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mariologia é o conjunto de estudos teológicos acerca de Maria, mãe de Jesus Cristo na Igreja Católica, que compreende uma vasta produção bibliográfica que visa a salientar a importância da figura feminina de Maria e a profunda e piedosa crença dos fiéis a ela, com o objetivo de enriquecer o âmbito teológico cristão.
Subdivisões
A Mariologia tradicionalmente sub-divide-se em Mariologia Histórica (estuda os dados históricos, sociais e afins que permitem aceder à figura histórica de Maria), Mariologia Bíblica (versa sobre os fundamentos bíblicos das afirmações sobre Maria), Mariologia "popular" (trabalha os dados que as devoções populares sobre Maria receberam da Tradição eclesiástica e vice-versa) e Mariologia Sistemática (aprofunda os dados da história, das Escrituras e da piedade sistematizando-os em coerência com as doutrinas cristológicas e eclesiológicas).
História
Há seis períodos a considerar na divulgação pública da mariologia:
·         O início da igreja.
·         Período compreendido entre o final da revelação para o Concílio de Éfeso431.
·         Período de Éfeso para a Reforma Gregoriana.
·         A partir de 1000 até que o Concílio de Trento.
·         De Trento até Vaticano II.
·         Desde o Concílio Vaticano II ao presente.
Catolicismo
No catolicismo os estudos mariológicos são parte integrante da teologia. Na Encíclica Ecclesia de Eucharistia o Papa João Paulo II preconizou:
"Se quisermos redescobrir em toda a sua riqueza a relação íntima entre a Igreja e a Eucaristia, não podemos esquecer Maria, Mãe e modelo da Igreja. Com efeito, Maria pode guiar-nos para o Santíssimo Sacramento porque tem uma profunda ligação com ele."


Magistério
Principais documentos mariológicos da Igreja promulgados nos últimos cento e cinquenta anos:
  • Papa Leão XIII: Encíclicas Magnae Dei Matris, 1892, Adiutricem populi, 1895, Augustissimae Virginis Mariae, 1897.
  • Papa Pio IX: Bula dogmática Ineffabilis Deus, de 8 de dezembro de 1854.
  • Papa Pio X: Encíclia Ad diem illum laetissimum, 1904
  • Papa Pio XI: Encíclica Lux veritatis, 1931.
  • Papa Pio XII: Encíclicas Bulla Munificentissimus Deus, 1950, Fulgens corona, 1953 e Ad Caeli Reginam, 1954.
Concílio Vaticano II, Constituição Lumen Gentium, cap. VIII, 1964.
  • Papa Paulo VI: Exortações Apostólicas Marialis cultus, 1974 e Signum magnum, 1967.
  • Papa João Paulo II: Encíclica Redentoris Mater (1987), Exortação Apostólica Redentoris custos, 1989 e Carta Apostólica Rosarium Virginis Mariae, (2002).
Conflitos
Mariologia é um campo da teologia que conflitua-se muitas vezes com a análise científica e crítica histórica. Este conflito tem sido reconhecido desde o início. Por volta do ano de 1300, William Ware descreveu a tendência por se louvar muito Maria. Bonaventura advertiu contra o maximalismo mariano: "Eles têm de ter cuidado para não minimizar a honra de nosso Senhor, Jesus Cristo". No século XX, o Papa Pio XII, "o papa mais mariano da história da Igreja", no entanto, advertiu contra ambos os exuberantes exageros e o minimalismo e timidez na apresentação de Maria.
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Mariologia: conceito
A mariologia (ou marialogia) é a disciplina teológica que estuda o lugar de Maria no projeto salvífico de Deus e sua relação com a comunidade eclesial. Está presente sobretudo na Igreja católica.
Enquanto saber teológico, a marialogia é uma reflexão sistemática, crítica e sapiencial que parte da fé e à fé retorna. É sistemática porque articula e organiza as informações. Sendo crítica, emite um parecer sobre a forma como o cristãos católicos reverenciam Maria, em relação com o conjunto da fé cristã. Visa purificar aquilo que é exagerado ou anacrônico. Por fim, exercita a sabedoria, ao equilibrar a contribuição da tradição com as questões atuais.
A melhor marialogia é aquela que nos ajuda a seguir a Jesus com mais empenho e a compreender melhor aquilo que cremos.
A reflexão teológica sobre Maria se faz como uma escada de três degraus.
(1) No nível básico está o estudo sobre Maria de Nazaré na Bíblia. Os dados bíblicos sobre a mãe de Jesus são imprescindíveis, para não se construir uma marialogia sobre o vazio. Afinal, toda reflexão teológica baseia-se na Sagrada Escritura.
(2) No segundo nível se situam os dogmas marianos, que condensam grande parte da reflexão eclesial sobre ela, sem esgotá-la. Há quatro dogmas católicos sobre Maria: Maternidade divina, virgindade, imaculada conceição e assunção.
(3) O terceiro nível corresponde o estudo sobre o culto à Maria, compreendendo a devoção popular e a liturgia. No âmbito da pastoral, o culto, especialmente nas suas manifestações devocionais, é o aspecto mais visível e pode parecer o único importante.

Os três degraus se relacionam mutuamente, mas há uma prioridade da Sagrada Escritura sobre o dogma e a devoção. Caso contrário, já leremos os textos bíblicos sem nos deixar tocar por eles, e somente confirmaremos o que está proclamado nos dogmas.

A elaboração da marialogia atual exige, em primeiro lugar, uma boa base bíblica. Isso significa conhecer os textos sobre Maria, relacionando-os com o autor bíblico e sua teologia. Em segundo lugar, necessita percorrer a história da reflexão de fé da Igreja, para compreender como surgiram os dogmas marianos, e
  situá-los em seu contexto.
Além disso, para pensar sobre o sentido de Maria, o mariálogo deve relacioná-lo com outros campos da reflexão teológica que falam de Jesus, da Igreja, do mistério do ser humano à luz da fé e de sua salvação (cristologia, eclesiologia, a antropologia teológica e soteriologia).
Ou seja, ele(a) passeia pelas disciplinas teológicas e com elas vai tecendo a mariologia.
O grande problema de livros, artigos, sites e blogs de marialogia reside num horizonte teológico estreito, que parece ver somente Maria, com exclusividade e parcialidade. Ora, se você vai escrever sobre Maria no evangelho de Lucas, deve conhecer bem a teologia do terceiro evangelista. Se alguém vai refletir sobre o dogma da Assunção, deve ir a fundo na disciplina teológica da escatologia, que trata sobre o último e definitivo em todas as coisas, inclusive a morte e a ressurreição. Não basta que seja uma reflexão recheada de citações dos Padres da Igreja, dos Concílios e dos Papas. Ela precisa ser consistente e abrangente.
Por fim, a reflexão atual sobre Maria está sintonizada com peregrinação existencial e espiritual dos homens e mulheres de hoje. Isso requer do teólogo uma aguçada sensibilidade histórica e dialogal. Ele(a) está atento não somente aos livros publicados, mas também aos fatos significativos e às suas interpretações. Assim, atualiza e reinterpreta os dados bíblicos-teológicos sobre Maria à luz dos sinais dos tempos e de novas práticas eclesiais.

Para conhecer mais sobre Mariologia, visite: Maria: mãe nossa e companheira na fé


https://sites.google.com/site/terradeimaculada/estudos-teologicos-1/mariologia

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