Blog Alma Missionária

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sábado, 2 de novembro de 2013

Mais Médicos e o “ceder para não perder”

Nilo Fujimoto
Dilma pede desculpas aos médicos cubanos e veta criação de carreira para médicos brasileiros
Dilma pede desculpas aos médicos cubanos.
Não faltam exemplos do fracasso da política do “ceder para não perder”, pois quem deseja a vitória de uma causa deve preferir, em via de regra, a luta às concessões.
Esta regra foi abandonada pelo Conselho Federal de Medicina (CFM) no embate com o governo federal com relação ao programa Mais Médicos.
Com a publicação no Diário Oficial da União da lei que institui o programa Mais Médicos, o CFM sofreu uma derrota, como atesta o site de notícias UOL que assim se expressou:
Contra CFM e PSDB, Dilma veta criação de carreira para médicos
(…)
O texto [da lei] veta a criação de uma carreira para médicos, algo que vem sendo pleiteado pela categoria há anos. O ponto, segundo o CFM,teria sido acordado antes da aprovação da lei - algo que havia amenizado as críticas da entidade ao governo nas últimas semanas.
Após pedir na Justiça a suspensão do Mais Médicos e organizar manifestações contra o programa federal, o presidente do CFM (Conselho Federal de Medicina), Roberto Luiz D’Ávila, havia recuado e afirmado, no início do mês, que a classe médica saíra vitoriosa no texto aprovado na Câmara dos Deputados e encaminhado ao Senado.”
Veto
O trecho vetado previa que os médicos intercambistas só poderiam ter sua permanência prorrogada no país se integrassem carreira médica específica, ou seja, se passassem em um concurso público. O texto não estava no original – fazia parte de uma emenda proposta pelo PSDB, principal oposição.”
Lamúria
O senador Aécio Neves (PSDB-MG) fez críticas ao veto: “É algo contraditório porque a presidente faz ali um desagravo ao qual todos nós nos unimos ao médico cubano que foi recebido indevidamente quando chegou ao Brasil (na cerimônia de sanção do programa nesta quarta, no Palácio do Planalto) e, ao mesmo tempo, faz um agravo grave aos médicos brasileiros, ao negarmos a construção definitiva de uma carreira com o crescimento sustentado”, criticou.
Segundo Carlos Sampaio  líder do PSDB na Câmara, ao vetar a emenda o governo sinaliza que não tem interesse em estabelecer uma carreira médica no país.
Uma vez mais, colhemos os apodrecidos frutos da política do “ceder para não perder” muito bem aproveitada por aqueles que adotam os princípios táticos da guerrilha comunista implantada por Mao Tse-tung.
Ela assenta-se em quatro proposições bem simples: “se o inimigo ataca, eu retrocedo; se o inimigo recua, eu o persigo; se o inimigo se detém, eu o hostilizo; se o inimigo se reagrupa, eu me disperso”.
A vitória virá se formos pessoas de fé e confiarmos no auxílio sempre certo da Providência, que jamais abandona àqueles que A invocam e na adoção da política lutar para não perder.

7 comentários para Mais Médicos e o “ceder para não perder”

  1. JOEL CARVALHO
    1 de novembro de 2013 à 0:08
    Humberto, você falou uma verdade que muita gente desconhece. Qualquer partido de esquerda no Brasil, é igual ou pior que o PT.
    Aliás, a despeito de posturas anticristãs, foi do PSDB paulista o empenho em incrementar as políticas pró-homossexualismo, o que fez tal movimento ganhar força em todo o Brasil, a partir daquele emblemático estado da federação. A parada gay foi institucionalizada nos sucessivos governos do PSDB em São Paulo.
    Por isso, vejo com tristeza vários cristãos incautos, desinformados e desavisados acreditarem que o PSDB seria uma alternativa aos males do PT.
    Como disse, qualquer partido de esquerda no Brasil, tem viés anticristão. Até aquela dona Marina Silva, que é protestante do mesmo segmento ao qual pertenço, tem postura anticristã ou é uma cristã, que nunca decide de que lado realmente está.
  2. JOEL CARVALHO
    1 de novembro de 2013 à 0:01
    O CFM havia se aliado ao governo assassino/abortista do PT, quando pactuou com a política abortista do governo anticristão dos esquerdopatas petistas. Esqueceram ou desconhecem que, governos demoníacos como esse, sempre usarão qualquer segmento que lhes interessa para atingir qualquer objetivo, e depois os descartarão. A vez dos homossexuais ainda vai chegar. A vez dos religiosos católicos e protestantes, que os apoiaram cegamente também vai chegar. E pior, os descartados, se não se conformarem serão pisoteados, como eles já demonstraram com os médicos.
  3. humberto Q. Santos
    31 de outubro de 2013 à 20:26
    Infelizmente, não existem partidos de oposição no Brasil. É tudo esquerda, inclusiva o PSDB.
  4. Fernando Lima
    31 de outubro de 2013 à 10:03
    Até quando adotaremos essa política? Até não restar mais nada para ceder? Quando não restar mais nada da nossa honra e tivermos entregues tudo ao inimigo voraz que estende a mão direita, mas com a esquerda ameaça com uma espada? Falta brios ao povo brasileiro.
  5. Odair Bernardino de Suza
    31 de outubro de 2013 à 8:47
    Estimado Nilo, é vero, as classes representativas de nossa sociedade e não somente do CFM, específico desta falácia do programa “mais me médico” e outras que impulsionam nossa economia, só se darão conta do desastre que nos aguarda em um breve futuro quando perceberem que não mais obterão concessões deste desgoverno. Poderá ser tarde e estaremos como Nação atrasados em todos os segmentos e indicativos de crescimento sócio, econômico no contexto mundial. A nós, pessoas críticas e analíticas somos uma minoria, perplexos com todos os acontecimentos dos quais a grande massa de nossa Nação não se da conta. A tática de guerrilha utilizada para aparelhamento do ESTADO de todos os setores inclusive com a promiscuidade entre os 3 poderes representativos do Estado. Poderemos reagir, os resultados já estão aparecendo na Venezuela, Argentina e em nosso País, 2014 já esta próximo, temos a oportunidade de fazer uma limpeza , não só expurgando estes do executivo, mas também elegendo pessoas comprometidas no legislativo, é esperar para ver.
  6. amauri oliveira
    31 de outubro de 2013 à 7:00
    Infelizmente é patética nossa oposição.
    Falam para o vento e agem como ondas, vão pra la e pra cá e parecem não sair do lugar.
  7. Lucianne
    31 de outubro de 2013 à 0:59
    Excelente análise.

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