No encerramento do Ano da Fé, Papa destaca a centralidade de Jesus na vida do homem
Missa na Praça São Pedro
Francisco afirmou que a atitude de quem crê é reconhecer e aceitar Jesus no centro de sua vida
Jéssica Marçal
Da Redação
Da Redação
Terminou neste domingo, 24, o Ano da Fé, proclamado pelo Papa Emérito Bento XVI. Após pouco mais de um ano dedicado a reflexões e amadurecimento da fé católica, o encerramento do período foi marcado pela celebração eucarística presidida pelo Papa Francisco na Praça São Pedro, no Vaticano.
O ponto chave da homilia do Santo Padre foi a centralidade de Jesus Cristo na criação, na vida do povo e na história. Assim sendo, a atitude que se espera daquele que crê é, segundo o Papa, esse reconhecimento e essa aceitação.
“Reconhecer e aceitar na vida esta centralidade de Jesus, nos pensamentos, nas palavras e nas obras. Assim, nossos pensamentos serão cristãos, pensamentos de Cristo. As nossas obras serão obras cristãs. As nossas palavras serão cristãs”, disse.
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Porém, quando se perde este centro, as consequências são danos ao homem e ao ambiente que o rodeia. O Pontífice recordou que Cristo é justamente o irmão a partir do qual se constituiu o povo e Aquele que cuidou do povo entregando sua própria vida. “Nele, nós somos um só povo. Unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um só destino. Somente Nele, Nele como centro, temos a identidade como povo”.
E tendo em vista esta centralidade de Jesus, o Papa disse que tudo pode ser referido a Ele, tanto as alegrias e esperanças como as tristezas e os momentos mais sombrios. Como exemplo, ele citou a atitude de Jesus com o ladrão no Evangelho de hoje.
“Jesus anuncia apenas a palavra do perdão, não a da condenação. Quando o homem tem coragem de pedir este perdão, o Senhor não deixa nunca de responder”.
Logo no início da homilia, o Papa dirigiu seu pensamento carinhoso e repleto de reconhecimento a Bento XVI, que institui o Ano da Fé dando esse presente para a Igreja. Ele também saudou os patriarcas e arcebispos maiores das Igrejas católicas orientais presentes na celebração.
“O abraço da paz que trocarei com eles quer significar o reconhecimento do Bispo de Roma por essas comunidades. (…) Com esse gesto, pretendo alcançar todos os cristãos que vivem na Terra Santa, na Síria e em todo o Oriente, a fim de obter para todos o dom da paz”.
A Missa de encerramento do Ano da Fé aconteceu no dia em que a Igreja celebra a festa de Cristo Rei. Entre os momentos marcantes, estiveram a exposição, pela primeira vez, das relíquias de São Pedro, a coleta em prol dos atingidos pelo tufão nas Filipinas e a entrega simbólica da Exortação Apostólica “Evangelii Gaudium“, primeira do pontificado de Francisco.
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