Quinta-feira, 22 de novembro de 2012, 15h59
Ano da Fé serve para combater relativismo cultural, diz arcebispo
ACI Digital
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Arcebispo da Filadélfia (Estados Unidos), Dom Charles Chaput
O Arcebispo da Filadélfia (Estados Unidos), Dom Charles Chaput, afirmou que o Ano da Fé convocado pelo Papa Bento XVI é uma oportunidade para combater o relativismo cultural que afetou a sociedade moderna, e que levou a muitos na Igreja a negar o ensinamento católico sobre matérias muito importantes.
Em declarações ao grupo ACI, Dom Chaput assinalou que "a resposta apropriada ao relativismo é a fé, onde já não somos o centro do universo, já não somos quem decidimos o que é verdade, mas nos comprometemos na fé com a verdade de Deus".
Entre os maiores desafios atuais que a Igreja nos Estados Unidos está enfrentando está o de chegar àquelas pessoas que "dizem que são católicos, mas não acreditam no que a Igreja Católica ensina", disse o Arcebispo.
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.: Todas as notícias sobre o Ano da Fé.: Bento XVI concede Indulgência plenária por ocasião do Ano da Fé
"O mais difícil é convencê-los de que precisam mudar", indicou. Dom Chaput criticou que "muitos simplesmente pensam que já são católicos, e acham que têm direito a decidir por eles mesmos o que é ser católico e o que não o é".
"Não chegamos até eles porque eles pensam que não necessitam que cheguemos a eles", lamentou.
O Arcebispo da Filadélfia indicou que essa situação é comum "entre todos nós. Aqueles que mais precisam converter-se são os que pensam que não precisam converter-se".
"É mais fácil para a Igreja convencer às pessoas que não são católicas da verdade do catolicismo, que convencer a católicos que não são verdadeiros crentes que devem mudar", assinalou.
Para Dom Chaput, a raiz do problema "é o relativismo cultural que o Papa Bento XVI fala todo o tempo", que infectou profundamente a vida do país e de muita gente na Igreja.
"Acho que esse é o resultado da catequese pobre que foi dada há alguns anos atrás", disse o Prelado, explicando que as pessoas acham realmente que podem "decidir por si mesmos o que significa ser católico".
Entretanto, o Arcebispo vê várias oportunidades entre os desafios.
"Acho que o Santo Padre nos deu um extraordinário marco no qual evangelizar, o Ano da Fé", disse, e indicou que é "um ato da providência de Deus que ele declarasse neste período um tempo para este propósito".
O Ano da Fé foi convocado pelo Papa Bento XVI. Começou no dia 11 de outubro de 2012 e culminará em 24 de novembro de 2013.
Durante este ano, o Papa pediu aos católicos que estudem e reflitam no catecismo e nos documentos do Concílio Vaticano II, para aprofundar na fé e ser testemunho para outros.
Dom Chaput descreveu o Ano da Fé como uma bênção tremenda para a Igreja nos Estados Unidos, que enfrenta desafios na cultura, e está esperançado porque os Bispos americanos estão cada vez mais preocupados com os problemas do relativismo cultural e a necessidade de enfrenta-lo.
"Por muito tempo, nem sequer falávamos disto como um problema", indicou, "e podíamos ver como se introduzia na Igreja por todos os lados".
Esta nova preocupação por parte dos Bispos, junto com o chamado à conversão e o testemunho que faz parte do Ano da Fé, oferece uma oportunidade para que a Igreja nos Estados Unidos se renove e cresça mais forte, disse.
Dom Chaput também destacou o trabalho dos leigos católicos, que são sinceros em sua participação no Ano da Fé, e que devem alentar a seus pastores "para desenvolver programas nas paróquias para promover a Nova Evangelização".
"Porque às vezes, os sacerdotes poderiam pensar que ninguém está interessado nisso", disse.
"Os leigos em geral pensam que basta que o Bispo pressione aos sacerdotes para que eles façam coisas", assinalou, mas "minha experiência é que também é necessário que as pessoas nas bancas empurrem da outra direção para conseguir a atenção dos sacerdotes".
O Arcebispo da Filadélfia indicou que isto implica não só pedir aos sacerdotes que façam coisas, mas também que os leigos voluntários devem fazê-las por si mesmos.
"Se eles fizerem isso, acredito que vamos ter mudanças grandes", assegurou.
Ano da Fé relativismo fé Igreja católica dignidade humana cristãos verdade noticias cancaonova Canção NovaEm declarações ao grupo ACI, Dom Chaput assinalou que "a resposta apropriada ao relativismo é a fé, onde já não somos o centro do universo, já não somos quem decidimos o que é verdade, mas nos comprometemos na fé com a verdade de Deus".
Entre os maiores desafios atuais que a Igreja nos Estados Unidos está enfrentando está o de chegar àquelas pessoas que "dizem que são católicos, mas não acreditam no que a Igreja Católica ensina", disse o Arcebispo.
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"O mais difícil é convencê-los de que precisam mudar", indicou. Dom Chaput criticou que "muitos simplesmente pensam que já são católicos, e acham que têm direito a decidir por eles mesmos o que é ser católico e o que não o é".
"Não chegamos até eles porque eles pensam que não necessitam que cheguemos a eles", lamentou.
O Arcebispo da Filadélfia indicou que essa situação é comum "entre todos nós. Aqueles que mais precisam converter-se são os que pensam que não precisam converter-se".
"É mais fácil para a Igreja convencer às pessoas que não são católicas da verdade do catolicismo, que convencer a católicos que não são verdadeiros crentes que devem mudar", assinalou.
Para Dom Chaput, a raiz do problema "é o relativismo cultural que o Papa Bento XVI fala todo o tempo", que infectou profundamente a vida do país e de muita gente na Igreja.
"Acho que esse é o resultado da catequese pobre que foi dada há alguns anos atrás", disse o Prelado, explicando que as pessoas acham realmente que podem "decidir por si mesmos o que significa ser católico".
Entretanto, o Arcebispo vê várias oportunidades entre os desafios.
"Acho que o Santo Padre nos deu um extraordinário marco no qual evangelizar, o Ano da Fé", disse, e indicou que é "um ato da providência de Deus que ele declarasse neste período um tempo para este propósito".
O Ano da Fé foi convocado pelo Papa Bento XVI. Começou no dia 11 de outubro de 2012 e culminará em 24 de novembro de 2013.
Durante este ano, o Papa pediu aos católicos que estudem e reflitam no catecismo e nos documentos do Concílio Vaticano II, para aprofundar na fé e ser testemunho para outros.
Dom Chaput descreveu o Ano da Fé como uma bênção tremenda para a Igreja nos Estados Unidos, que enfrenta desafios na cultura, e está esperançado porque os Bispos americanos estão cada vez mais preocupados com os problemas do relativismo cultural e a necessidade de enfrenta-lo.
"Por muito tempo, nem sequer falávamos disto como um problema", indicou, "e podíamos ver como se introduzia na Igreja por todos os lados".
Esta nova preocupação por parte dos Bispos, junto com o chamado à conversão e o testemunho que faz parte do Ano da Fé, oferece uma oportunidade para que a Igreja nos Estados Unidos se renove e cresça mais forte, disse.
Dom Chaput também destacou o trabalho dos leigos católicos, que são sinceros em sua participação no Ano da Fé, e que devem alentar a seus pastores "para desenvolver programas nas paróquias para promover a Nova Evangelização".
"Porque às vezes, os sacerdotes poderiam pensar que ninguém está interessado nisso", disse.
"Os leigos em geral pensam que basta que o Bispo pressione aos sacerdotes para que eles façam coisas", assinalou, mas "minha experiência é que também é necessário que as pessoas nas bancas empurrem da outra direção para conseguir a atenção dos sacerdotes".
O Arcebispo da Filadélfia indicou que isto implica não só pedir aos sacerdotes que façam coisas, mas também que os leigos voluntários devem fazê-las por si mesmos.
"Se eles fizerem isso, acredito que vamos ter mudanças grandes", assegurou.
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