Blog Alma Missionária

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terça-feira, 21 de agosto de 2012


Nossa SenhoraA obediência de Maria desatou o nó da desobediência de Eva, por ser Maria uma mulher humilde, pobre de espírito – exatamente o oposto de Eva soberba. A humanidade foi lançada nas trevas do pecado e da morte, porque nossos primeiros pais foram soberbos e desobedientes a Deus. A virgem Maria que precisou de muito pouco das coisas materiais para servir seu filho e senhor, e ser aquela que foi a que mais cooperou para a obra de redenção da humanidade. por isso devemos imitar a Estrela pobre e humilde que é a nossa Mãe. 
O que Deus pode, mandando,Maria pode, rogando. Deus quis que recebamos tudo por Maria. Ele juntou todas as águas e denominou-as mar e reuniu todas as graças e denominou- as Maria. Foi por Maria que Jesus quis agir. Por Maria Ele se encarnou. Foi por Maria que Ele, nas núpcias de Caná, mudou seiscentos litros de água em vinho da melhor qualidade, seu primeiro milagre. Se Deus nos abriu essa avenida larga e bela que è Maria para por Ela seu amado Filho chagasse a nós, é lógico que tudo o mais nos venha por Maria, Ela é o caminho mais curto de chegar a Jesus. 
Maria, como Jesus, bebeu até a última gota, o cálice da dor. A 1ª dor de Maria foi ouvir o velho Simeão lhe apresentar a “espada da dor” que iria acompanhá-la por toda a vida. A 2ª dor foi seu desterro para o Egito, com José e o menino, fugindo da perseguição de Herodes. A 3ª dor foi a perda de Jesus em Jerusalém, aos doze anos. Ao entrar no templo, após três dias de procura aflita Ela diz: “Filho, porque procedestes assim conosco? Eis que teu pai e eu te procurávamos aflitos. Na 4ª dor Maria viveu os tormentos da paixão de seu divino filho. Encontrou-O no caminho do calvário, Flagelado, coroado de espinhos, esbofeteado, escarrado… Que Mãe poderia suportar tamanha dor? Na 5ª dor Maria viu Jesus ser crucificado, viu o sangue jorrar de suas mãos e pés, a cruz ser levantada e participou da agonia de seu amado Filho. Maria assistiu todo o requinte de malvadeza humana contra Jesus… “ de pé aos pés da cruz” Ela nos recebeu como filhos e nos deu a luz na dor do calvário. A nova Eva, a verdadeira Mãe dos viventes oferecia na arvore da cruz o fruto de seu ventre, para destruir o pecado daquela que ousou comer do fruto da árvore proibida. Na 6ª dor, a Mãe recebeu nos seus braços o filho morto, que foi decida da cruz. Foi o preço de nossa salvação que Maria contemplava agora em seus braços. A 7ª dor foi a da solidão da Mãe que deixou no túmulo seu filho amado. Nessas dores ela não se desesperou e não se revoltou, perdoou os carrascos do seu Filho e aceitou submissa e obediente a vontade de Deus, a quem disse desde o começo:  “Faça se de mim segundo a sua palavra”.Ela que sofreu tanto na alma, conhece também o sofrimento de cada um de nós e nos ajuda a sofrer com a mesma dignidade com que ela sofreu, sem desespero. 
A devoção a Nossa Senhora em todo mundo é algo que ultrapassa o entendimento humano.
Maria é algo sobrenatural. Não há país ou cidade onde não haja igreja, praças, imagens etc, a ela dedicadas. Os títulos de louvor e gloria que Nossa Senhora recebe em todo mundo são incontáveis; livros e livros já foram escritos sobre seus títulos, suas aparições, suas graças, seus milagres… Seus santuários se espalham pelo mundo todo: Lourdes, Fátima, Aparecida, Guadalupe… Até nos momentos mais críticos da humanidade os papas da época orientavam para que os fiéis a recorrer confiantes à Nossa Senhora e rezar o teço.Quem não recorreu nunca a Maria em um só momento. 
Maria é virgem porque sua virgindade é o sinal de sua fé.
Maria sempre foi virgem: “Antes do parto no parto e depois do parto e sua virgindade é perpétua. O profeta Isaias já tinha anunciado: Eis que a virgem conceberá e dará à luz a um filho. O Filho de Deus fez se homem, de modo a se concebido do Espírito Santo, nascer de Maria pura, santa e sempre virgem. O seio virginal de Maria, fecundado pelo Espírito Santo, tornou-se como o madeiro da cruz. Jesus ressuscitado atravessara as paredes do sepulcro e do Cenáculo, sem as rasgar, assim o fizera em relação à virgem Maria ao nascer. Assim com o sol atravessa a vidraça de um lado para o outro se quebrá-lo, o Verbo entrou e saiu do ventre de Maria sem rasgar as paredes. Por isso ninguém pode duvidar de sua fé e virgindade. 
Nem se deve tocar na palavra ”pecado” em se tratando de Maria.
O Anjo Gabriel lhe disse na Anunciação: “Ave Cheia de graça”.Nesse cheia de graça. A igreja entendeu todo o mistério  e dogma da Conceição Imaculada de Maria. Se ela é cheia de graça, é porque é desde sempre toda pura, bela, imaculada.
A doutrina segunda a qual, por uma graça e um especial privilégio de Deus todo-poderoso e em virtude dos méritos de Jesus Cristo, salvador do gênero humano, a bem-aventurada Virgem Maria foi preservado de toda a mancha do pecado original no primeiro instante de sua conceição, foi revelada por Deus e deve, por conseguinte por todos os fiéis. Por isso é que se diz: [WINDOWS-1252?]“Ó Maria concebida sem pecado, rogai por nós que recorremos a Vós. 
Foi por intermédio da Santíssima Virgem Maria que Jesus veio ao mundo, e é também por meio Dela que Ele deve reinar no mundo.
Maria santíssima
Quando, portanto, e é certo, o conhecimento e o reino de Jesus Cristo tomarem o mundo, será como conseqüência necessária do conhecimento e do Reino da Santíssima virgem Maria
Ela o deu ao mundo à primeira vez, e também da segunda o fará resplandecer. 
A Virgem continua agora no céu a exercer a função materna.
A maternidade de Maria perdura para sempre e Ela fielmente prestou na Anunciação, que sob a cruz ela manteve, e manterá até a perpétua consumação de todos os eleitos. Assumida aos céus, não abandonou esta função de mãe e continua a nos agraciar com os dons da salvação eterna.  
Rosilene Maria Portes

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