EDUCADOS PARA A VIDA A DOIS
Alguns rapazes e moças poderiam se casar, mas optaram pelo celibato por questão de vocação. Trocaram o círculo pelo âmbito. Vale dizer: saberiam viver no círculo familiar tão bem quanto seus pais e irmãos, mas a fé no Reino de Deus e na grande família humana os leva a ampliar seu afeto. Servem a todas as famílias e a todos os filhos sem ter a sua ou os seus. Tem a ver com fé e vocação.
Alguns rapazes e moças não deveriam se casar. Não, enquanto não aprenderem a ceder e a perder. Não basta querer o prazer do sexo, nem o prazer de ter filhos. Primeiro teriam que se mostrar capazes de viver junto com alguém do outro sexo para criar os filhos com os valores que cabeça de homem e de mulher lhes possa dar. Os eternos vitoriosos deveriam viver sozinhos por toda a vida para saborear egoisticamente cada uma de suas vitórias, já que não conseguem partilhar suas vidas nem aplaudir as luzes dos outros. Quem foi educado para conseguir tudo o que pede e tudo o que quer não está apto para a vida a dois, porque o matrimônio é esta quase simbiose de homem e mulher na qual ambos cedem e ambos conquistam, preferivelmente, juntos. Isto só se consegue quando os dois são capazes de amar. Nenhum deles pode amar pelos dois. Tem duas vertentes o rio da família.
Quando o evangelista diz que Jesus declarou o matrimônio o chamado para ser uma só carne ( Mt 19,5) e quando Neemias e (5,5) e Jeremias, 32,22 profetizam sobre a união de carnes e que Deus é Deus de toda a carne, falam do círculo e do âmbito. Falam de consanguinidade e de afinidade. Nada disso se consegue sem desprendimento.
O namoro deveria ser o tempo em que ele e ela percebem se a outra pessoa é capaz de uma vida a dois pelo tempo que durarem as duas vidas. Se na cabeça de um deles aquele amor tem prazo haverá o risco em gerar filhos e não conseguir educá-los juntos. Terão criado filhos para sofrer. Decidem desde o começo que darão só aos filhos o melhor possível, mas não o sacrifício de uma vida a dois. Uma coisa é o matrimônio que não deu certo e outra, o calculado, que tem prazo e data de validade. Casar por enquanto é o mesmo que não casar porque amor condicional não é amor. Chame-se ao arranjo de contrato, mas não de matrimônio. É isto que os católicos querem saber quando o sacerdote pergunta se aquele enlace é por toda a vida.
Pessoa com garantia absoluta não existe, mas com suficiente garantia, sim. E capacidade de amar e conviver é garantia suficiente para uma vida a dois.
Quando o evangelista diz que Jesus declarou o matrimônio o chamado para ser uma só carne ( Mt 19,5) e quando Neemias e (5,5) e Jeremias, 32,22 profetizam sobre a união de carnes e que Deus é Deus de toda a carne, falam do círculo e do âmbito. Falam de consanguinidade e de afinidade. Nada disso se consegue sem desprendimento.
O namoro deveria ser o tempo em que ele e ela percebem se a outra pessoa é capaz de uma vida a dois pelo tempo que durarem as duas vidas. Se na cabeça de um deles aquele amor tem prazo haverá o risco em gerar filhos e não conseguir educá-los juntos. Terão criado filhos para sofrer. Decidem desde o começo que darão só aos filhos o melhor possível, mas não o sacrifício de uma vida a dois. Uma coisa é o matrimônio que não deu certo e outra, o calculado, que tem prazo e data de validade. Casar por enquanto é o mesmo que não casar porque amor condicional não é amor. Chame-se ao arranjo de contrato, mas não de matrimônio. É isto que os católicos querem saber quando o sacerdote pergunta se aquele enlace é por toda a vida.
Pessoa com garantia absoluta não existe, mas com suficiente garantia, sim. E capacidade de amar e conviver é garantia suficiente para uma vida a dois.
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