domingo, 17 de novembro de 2013
Papa Francisco: «medicamento espiritual»
Papa prescreve
Francisco apela à oração baseada na misericórdia divina e recorda cristãos perseguidos
Papa prescreve «medicamento espiritual»
Francisco apela à oração baseada na misericórdia divina e recorda cristãos perseguidos
Cidade do Vaticano, 17 nov 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco surpreendeu hoje as dezenas de milhares de pessoas reunidas no Vaticano para a oração do ângelus com a sugestão de um ‘medicamento espiritual’ para as suas vidas, distribuído numa caixa própria, a ‘Misericordina’.
“Gostaria de sugerir-vos a todos vós um medicamento – talvez alguns pensem que o Papa agora é um farmacêutico -, um medicamento especial para concretizar os frutos do Ano da Fé, que caminha para o fim: é um medicamento de 59 grãos numa corda, um medicamento espiritual chamado Misericordina”, disse, da janela do apartamento pontifício sobre a Praça de São Pedro.
Francisco propôs assim a recitação do chamado ‘terço da Divina Misericórdia’, uma devoção católica baseada nas visões de Santa Faustina Kowalska (1905-1938), canonizada por João Paulo II em 2000.
As caixas com o terço e a explicação desta devoção foram distribuídas à saída dos presentes, por voluntários.
“Levem-na convosco. Há uma coroa do rosário, com a qual se pode também rezar o terço da Misericórdia, ajuda espiritual para a nossa alma e para difundir em todo o mundo o amor, o perdão e a fraternidade”, explicou.
“Não se esqueçam de a levar, porque faz bem, faz bem ao coração, à alma e a toda a vida”, acrescentou, debaixo de uma salva de palmas.
O Papa recordou, na sua catequese, os cristãos que sofrem perseguições por causa da sua fé.
“Há tantos, talvez muito mais do que nos primeiros séculos: Jesus está com eles, também nós estamos unidos a eles com a nossa oração e o nosso afeto”, disse.
A intervenção manifestou “admiração pela sua coragem e o seu testemunho”.
“São os nossos irmãos e irmãs que em tantas partes do mundo sofrem por causa de serem fiéis a Jesus Cristo, que saudamos de coração e com afeto”, precisou Francisco.
O Papa deixou um apelo à “esperança e à paciência”, com confiança “no sentido profundo da vida e da história” que estão no projeto de Deus.
A catequese convidou ainda ao “discernimento” face ao que denominou como “falsos salvadores” que tenta substituir Jesus.
“Líderes deste mundo, santeiros, personagens que querem atrair a si a mente e os corações, especialmente dos jovens. Jesus avisa-nos: Não vão atrás deles”, declarou Francisco.
Segundo o Papa, é Jesus que ajuda a “não ter medo” diante de guerras, revoluções ou calamidades naturais, libertando as pessoas “do fatalismo e das falsas visões apocalípticas”.
“Apesar da turbulência e dos desastres que afetam o mundo, o desígnio de bondade e misericórdia de Deus será cumprido”, concluiu.
OC
Cidade do Vaticano, 17 nov 2013 (Ecclesia) – O Papa Francisco surpreendeu hoje as dezenas de milhares de pessoas reunidas no Vaticano para a oração do ângelus com a sugestão de um ‘medicamento espiritual’ para as suas vidas, distribuído numa caixa própria, a ‘Misericordina’.
“Gostaria de sugerir-vos a todos vós um medicamento – talvez alguns pensem que o Papa agora é um farmacêutico -, um medicamento especial para concretizar os frutos do Ano da Fé, que caminha para o fim: é um medicamento de 59 grãos numa corda, um medicamento espiritual chamado Misericordina”, disse, da janela do apartamento pontifício sobre a Praça de São Pedro.
Francisco propôs assim a recitação do chamado ‘terço da Divina Misericórdia’, uma devoção católica baseada nas visões de Santa Faustina Kowalska (1905-1938), canonizada por João Paulo II em 2000.
As caixas com o terço e a explicação desta devoção foram distribuídas à saída dos presentes, por voluntários.
“Levem-na convosco. Há uma coroa do rosário, com a qual se pode também rezar o terço da Misericórdia, ajuda espiritual para a nossa alma e para difundir em todo o mundo o amor, o perdão e a fraternidade”, explicou.
“Não se esqueçam de a levar, porque faz bem, faz bem ao coração, à alma e a toda a vida”, acrescentou, debaixo de uma salva de palmas.
O Papa recordou, na sua catequese, os cristãos que sofrem perseguições por causa da sua fé.
“Há tantos, talvez muito mais do que nos primeiros séculos: Jesus está com eles, também nós estamos unidos a eles com a nossa oração e o nosso afeto”, disse.
A intervenção manifestou “admiração pela sua coragem e o seu testemunho”.
“São os nossos irmãos e irmãs que em tantas partes do mundo sofrem por causa de serem fiéis a Jesus Cristo, que saudamos de coração e com afeto”, precisou Francisco.
O Papa deixou um apelo à “esperança e à paciência”, com confiança “no sentido profundo da vida e da história” que estão no projeto de Deus.
A catequese convidou ainda ao “discernimento” face ao que denominou como “falsos salvadores” que tenta substituir Jesus.
“Líderes deste mundo, santeiros, personagens que querem atrair a si a mente e os corações, especialmente dos jovens. Jesus avisa-nos: Não vão atrás deles”, declarou Francisco.
Segundo o Papa, é Jesus que ajuda a “não ter medo” diante de guerras, revoluções ou calamidades naturais, libertando as pessoas “do fatalismo e das falsas visões apocalípticas”.
“Apesar da turbulência e dos desastres que afetam o mundo, o desígnio de bondade e misericórdia de Deus será cumprido”, concluiu.
OC
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