Blog Alma Missionária

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sábado, 6 de julho de 2013

Operários para a messe



SANTO DO DIA

Santa Maria Goretti
1890-1902

06 de Julho - Santa Maria Goretti

Maria Goretti, humilde camponesa, nasceu em 16 de outubro de 1890 na cidade de Corinaldo, província de Ancona, Itália. Seus pais, Luiz e Assunta, criavam os sete filhos em meio à penúria de uma vida de necessidades, mas dentro dos preceitos ditados por Jesus Cristo.

A menina Maria, por ser a mais velha, cresceu cuidando dos irmãos pequenos em casa, enquanto os pais labutavam no campo. Uma de suas irmãs, mais tarde, tornou-se freira franciscana. As dificuldades financeiras eram tantas que a família migrou de povoado em povoado até fixar-se num povoado inóspito chamado Ferrieri. Nessa localidade, a família passou a residir na mesma propriedade de João Sereneli, ancião de sessenta anos de idade que tinha dois filhos, Gaspar e Alexandre, este com dezoito anos de idade. Assim, todos trabalhavam na lavoura enquanto a jovem Maria cuidava da casa e dos irmãos pequenos.

Desse modo, Maria nunca pôde estudar, mas ao lado da família sempre freqüentou a igreja. Ela só estudou o catecismo para fazer a primeira comunhão, aos doze anos de idade, um ano após a morte de seu pai. Quando isto ocorreu, o senhor João, compadecido, manteve tudo como estava, contando apenas com a viúva para o trabalho na lavoura. Porém o problema era seu filho Alexandre, que passara a assediar Maria. Apesar da pouca idade, ela era bonita e bem desenvolvida, já atraindo os olhares masculinos. Como recusasse todas as aproximações do rapaz, este se irritou ao extremo. Até que, no dia 5 de julho de 1902, ele perdeu a razão e a tragédia aconteceu.

Naquele dia, Alexandre trabalhava ao lado de Assunta quando inventou um pretexto, deixou a lavoura. Foi para o lar dos Goretti portando uma barra de ferro com ponta afiada, sabia que Maria estaria sozinha e indefesa. Primeiro insinuou, depois exigiu, por fim ameaçou a jovem de morte se não satisfizesse seus desejos. Mesmo temendo o pior, Maria resistiu dizendo que aquilo era um pecado mortal. Alexandre, transtornado por não alcançar seu intento, passou a golpear violentamente o corpo da menina.

Ela ainda foi levada com vida a um hospital, após ser vitimada com quatorze perfurações. E teve tempo de perdoar seu agressor, pedindo a sua mãe e seus irmãos que fizessem o mesmo, por amor a Jesus. Maria Goretti morreu no dia seguinte ao ataque, no dia 6 de julho de 1902. Quanto a Alexandre, foi preso, quase linchado e condenado a trabalhos forçados. Porém, depois de vinte e sete anos de prisão, foi solto por bom comportamento. Depois de ir a Corinaldo pedir perdão à mãe de Maria Goretti, ingressou num convento capuchinho, onde viveu sua sincera conversão até morrer.

Muitos milagres passaram a acontecer por intercessão da pequena menina virgem. A fé na sua santidade cresceu e espalhou-se de tal forma no mundo cristão que, em 1950, ela foi canonizada. Na solenidade, estava presente a sua mãe Assunta, então com oitenta e quatro anos, ao lado de quatro de seus filhos e Alexandre Sereneli, o agressor sinceramente convertido. O papa Pio XII declarou santa Maria Goretti padroeira das virgens cristãs. Até hoje continuam as romarias ao Santuário de Nossa Senhora das Graças, em Nettuno, onde se encontra a sepultura da santa, há dez quilômetros do povoado onde tudo aconteceu.

SANTO DO DIA

Maria Teresa Ledochowska
Bem-aventurada
1863-1922
Fundou o Instituto das Irmãs Missionárias de São Pedro Claver Irmãs Claverianas

06 de Julho - Maria Teresa Ledochowska

Maria Teresa Ledochowska nasceu no dia 29 de abril de 1863, na Áustria. Os pais eram personalidades ilustres e pertenciam à nobreza cristã polonesa, freqüentando várias cortes da Europa. A irmã mais nova, Úrsula, anos mais tarde, também fundou uma congregação e depois foi canonizada pela Igreja. Outro seu irmão, o padre Vladimir, foi o vigésimo sexto diretor geral da Companhia de Jesus.

Maria Teresa tornou-se uma requintada fidalga, muito culta e fluente em vários idiomas. Aos vinte e dois anos, era dama de honra da grã duquesa da Toscana, que tinha residência na corte austríaca e não dispensava sua presença alegre e brilhante. Apesar de conviver nesse ambiente de luxo e cheio de frivolidades, ela possuía princípios morais e cristãos íntegros. Dedicava grande parte do seu tempo à caridade, ajudando especialmente os pobres.

Certa ocasião, foi apresentada às Irmãs Missionárias Franciscanas de Maria, que tinham encontro com a grã-duquesa. Logo em seguida recebeu um impresso de uma conferência do cardeal Lavigérie, narrando seu árduo trabalho para libertar os escravos da África e pedindo missionárias para ajudá-lo na evangelização. Penalizada com a situação dos escravos, Maria Teresa sentiu o chamado de Deus e abraçou aquela causa.

Em 1891, abandonou a corte, apesar da desaprovação de quase todos os amigos, e ingressou na vida religiosa, sob a direção espiritual dos jesuítas. Depois, a ela se juntaram Melania von Ernest e outras religiosas corajosas. Assim, em 1894 fundou o Instituto das Irmãs Missionárias de São Pedro Claver, ou melhor, das Irmãs Claverianas, para dar apoio e orientação às missões africanas.

Maria Teresa, sempre brilhante e ativa, sabia que precisava divulgar muito mais aquela Obra. Rezou muito e, inspirada pela Mãe de Deus, fundou uma tipografia e passou a publicar dois boletins missionários mensais: o "Eco da África", direcionado para os adultos, e o "Juventude Africana", especial para os jovens, ambos editados em nove idiomas europeus. Ela mesma escrevia os artigos e apelos para difundir a idéia missionária. Logo passou a participar conferências em diversas línguas e paises. Foram centenas e centenas até sua morte.

Sua incansável dedicação frutificou e pôde enviar aos missionários da África milhões em dinheiro, numerosos objetos sagrados , além de milhares de livros impressos em línguas indígenas africanas, utilizados para a catequização e alfabetização dos nativos. Dirigiu o instituto por vinte e oito anos, em meio às turbulências dos tempos e do sacrifício pessoal, até morrer, no dia 6 de julho de 1922, em Roma, Itália.

Desde então, Maria Teresa, passou a ser invocada para interceder por graças e milagres, principalmente nos paises africanos, aos quais dedicou toda a sua vida de missionária. Em 1975, o papa Paulo VI beatificou aquela que era conhecida em todo o mundo católico como a "Mãe dos Africanos" e a declarou padroeira da Cooperação Missionária da Igreja na Polônia.

MENSAGEM DO DIA

06/07 Em nome do nosso filho! - Pe. Zezinho, scj

Que podemos orar uns pelos outros parece claro. Que os salvos em Cristo, que já estão no céu, também intercedem por nós diante do Cristo, está claro, pelo menos, para os católicos. Para os irmãos que acham que a ressurreição ainda não aconteceu e que os mortos estão dormindo até o último dia, não há intercessão. Resta a eles pedir aos seus santos da terra que orem por eles a Jesus ou ao Pai, em nome de Jesus.
No caso dos católicos, é doutrina da nossa Igreja que se pode falar diretamente ao Pai em nome de Jesus, ou a Jesus para pedir alguma graça. E isto pode ser feito tanto por nós aqui da terra , como pelos que estão no céu. Maria, portanto, a mãe do Cristo, faz quase a mesma prece que nós. Ela também pede ao Filho ou ao Pai em nome do Filho. A diferença está no jeito de falar. Nós temos que dizer : - " Em nome do Vosso filho Jesus" . Maria é a única que pode dizer:- " Em nome do Nosso Filho Jesus".
Não faz sentido dizer que quem foi mãe na terra deixou de ser mãe no céu. Ela continua a mãe de Jesus, tanto quanto Jesus continua o Cristo. A dimensão será outra, mas o fato permanece. Foi escolhida e está no céu com o seu Filho.
Se Jesus não tivesse tido poder de salvar sua mãe, salvaria a quem? Se padre e pastor podem orar pelos seus fiéis e o fazem, porque a mãe de Jesus não o faria? Porque está dormindo, como querem alguns irmãos? Mas a doutrina cristã sobre o céu contempla a ressurreição. Paulo diz que nem todos dormiremos. Seremos transformados (1 Cor 15,01) Desfeito o corpo mortal receberemos um corpo glorioso. Estaremos muito vivos... Ou será que o ladrão perdoado por Cristo e com garantia de que no mesmo dia estaria com Jesus no paraíso foi enganado e só está dormindo? Jesus teria mentido para ele? Foi para o céu ou não foi? Está vivo em Cristo ou não está? (Lc 23, 43) Se Jesus lhe prometeu o paraíso para o mesmo dia é porque quem morre em Cristo não fica dormindo à espera do último dia !
Se esperamos ir para o céu, será para louvar a Deus eternamente, mas nem por isso nos será tirado o direito de interceder. É fácil pegar uma passagem bíblica que diz que os falecidos não podem orar pelos outros. Na parábola de Jesus até o mau rico que estava no inferno intercedeu pelos seus parentes. Imaginem então, alguém do céu... ( Lc, 16,19)
Eu não tenho dificuldade nenhuma de pedir aos do céu que orem por mim. Eu sei que eles estão vivos e bem acordados. Para eles o céu já aconteceu. Estão lá orando por nós. Maria também.

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MENSAGEM DO DIA

06/07 Gaivota o vôo da vida



Uma gaivota chegando!
Olhem todos para o mar!
Olhem todos pro mar
Olhem todos pro mar
Olhem todos pro mar...
Uma gaivota a voar, a voar

Uma gaivota, voando suavemente por cima do mar.
É a paz chegando assim tão de repente querendo pousar.
Voa, gaivota, voa do teu alto mar.
Pousa na minha praia, me ensina a voar.

Assim como uma gaivota, eu posso também voar.
Os sonhos são minhas asas a vida meu alto mar.

Da praia da minha vida, agora quero voar, fazer de cada partida promessa de libertar.
Voa, gaivota voa me ensina a voar!

MENSAGEM DO DIA

06/07 O país mal explicado - Pe. Zezinho, scj

Transparência, eis o problema. A costumado a varrer tudo para debaixo do tapete, a dar um jeitinho, a protelar recurso após recurso, a não prestar contas, a reincidir e outra vez a não explicar, o Brasil tornou-se um país mal explicado.

Caixa dois de partidos, dinheiro na cueca e nas meias, dinheiro no jatinho da fé, dinheiro dos templos, cocaína apreendida que sumiu da delegacia, salário dos congressistas, desvio de verbas, obras não concluídas, orçamento estourado, dinheiro de eleição, imóveis não declarados, preço exorbitante de show, prédio que ruiu, avião que bateu e caiu... para tudo se "abre uma sindicância para apurar responsabilidades". Não se apura e não se pune. A culpa recai sobre o piloto e o motorista... Os cidadãos até já sabem de cor e salteado a resposta que será dada para o mais novo escândalo: abrirão uma sindicância e o congresso abrirá uma comissão de inquérito...

Somos um país mal explicado. A idéia vigente é a de que o povo esquecerá o atual escândalo com a noticia de dez outros piores. E é o que acontece. O Brasil é um país de gente boa, incapaz de controlar a sua elite e os políticos em quem votou, nação em ascensão que, contudo, navega de escândalo em escândalo financeiro. Entre nós a coisa publica é de quem for mais esperto e pegar a sua parte. Não se deposita no Brasil, retira-se do Brasil. Boa parte do nosso dinheiro, desde os tempos do garimpo, da monarquia e do império, como a soja e a cana de hoje desperdiçados à margem das rodovias, não chega ao seu destino. Alguém retira os seus 5 a 20%.

Vai mudar? Olhemos para nós mesmos. Quem exige nota fiscal? A declaração de renda, o balanço das firmas, das igrejas, das ongs e dos partidos incluem tudo? Presta-se contas de quanto e de quê? E o dinheiro arrecadado, é aplicado e explicado, seguido e vigiado, ou parte dele escapa pelo ralo da burocracite e da burocracia? Que parte? Nas mãos de quem? O balanço contábil é transparente ou há maquiagem? Quem foi punido quem nunca é?

Perguntas incômodas da qual pouquíssimos brasileiros escapam! O Estado não confia no cidadão e o cidadão não confia no Estado, por conta do excesso de funcionários e de cargos de apaniguados políticos. De tantos apaniguados o pão do povo já vem aguado. Na Rússia de décadas atrás, Gorbatchev tentou a glasnost, política do espelho e da transparência. Perdeu o cargo. A Rússia, antes comunista, hoje sistema híbrido mais capitalista do que socialista, segue, como o Brasil, resistindo às reformas que contam: a política, a tributária, à do judiciário e a dos partidos. Não se mexe com aquelas cadeiras!

Todo mundo sabe disso, os jornais o denunciam todos os dias e a resposta é a tentativa de amordaçar a imprensa. O berço esplendido será um dia explicado a contento? Para vencer esta contra-cultura, teríamos que criar a cultura da qual falava Platão no seu "De Republica", livro V: "O meu e o não meu". Mas como criá-la, se as igrejas, os pais, a escola e os mestres perderam a autoridade?

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