Bases Biblicas e doutrina do purgatorio
fonte = escatologia da pessoa - vida -morte e ressurreiçao
fonte = escatologia da pessoa - vida -morte e ressurreiçao
Renold J. Blank
1. Bases Bíblicas:
Antigo Testamento: (Malaquias 3, 18-20) (Macabeus 12, 41-46)Novo testamento: Mt 12, 31-32 / Mt 12,40 / Lc 16, 19-26 / At 2, 31 / 1 Cor 3
11-15 /
Rm 10, 7 / Fl 1,6 / Fl 3, 12-16 / Ef 4,13
Paulo não fala de "purgatório", mas de Processo de Crescimento na Perfeição.
2. Práticas de rezar pelos mortos antes da era cristã:
Era costume rezar pelos mortos nas celebrações fúnebres da religião do Egito
antes de Cristo.
Existem práticas similares na religião órfica da Grécia.
2 Mc 12, 38ss relata tais costumes em Israel no século II ªC.
3. A prática da Igreja de rezar pelos mortos:
A prática de rezar pelos mortos se estabeleceu no contexto cristão pelo
menos a partir do século II d.C. e se mantém até hoje:
"Se os filhos de Jó foram purificados pelo sacrifício de seu pai (cf. Jó 1,
5), porque duvidar de que as nossas oferendas em favor dos mortos lhes leve
alguma consolação? Não hesitemos em socorrer os que partiram e em oferecer
as nossas orações por eles."
4. Primeiras reflexões sobre um "purgatório":
Tertuliano (sécs II, III) (De anima, adversus Marcionem, IV. 34; De corona
militis, III, 2-3)
Texto do início do século III: Paixão de Perpétua e de Felicidade
Clemente de Alexandria e Orígenes
5. Agostinho: As bases para a doutrina de um purgatório.
395 – 398 d.C: Confissões IX, XIII, pp 34-37 (texto sobre a morte de sua
mãe)
426-427 d.C. : Cidade de Deus XXI, cap 26 (Exegese de 1 Cor 3,13-15, há um
fogo expurgatório entre a morte e a ressurreição)
6. Primeira definição do purgatório: 1254 d.C
Dentro da controvérsia entre a igreja grega e a latina, o papa Inocêncio IV,
numa carta oficial de 6 de março de 1254, formula uma definição do
purgatório a ser aceita pela igreja grega.
7. Segundo Concílio de Sião 1274 d.C
(Dentro do contexto da união exigida entre a Igreja Grega e a Latina.)
Num anexo da Constituição Cum Sacrosancta, o Concílio menciona as "penas do
purgatório", compreendidas em termos de um processo purgatório. (Não se fala
nem de "lugar", nem de "fogo".
8. A partir do século XIII, o purgatório é considerado "uma verdade da fé".
Grande êxito na catequese. Responde às aspirações das massas dos fiéis" e às
prescrições da Igreja"
9. Instauração definitiva como dogma
Concílio de Ferrara- Florença (1438)
(Decretum pro Graecis: D 693 (1304)
Concílio de Trento (1563)
Sess. 25, de invocatione, veneratione et reliquis Sanctorum et sacris
Imaginibus: D 948-988 (1821-1824)
Sess. 25, Decretum de Purgatorio: D 983 (1820)
Sess. 6: Decretum de iustificatione, cân. 30, D 830 (1580)
Também estes Concílios não definem o purgatório nem como "lugar" nem como
fogo".
10. Concílio Vaticano II
Confirma as definições dos Concílios anteriores
Cf.: Lumen Gentium 51

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