Blog Alma Missionária

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sábado, 6 de julho de 2013

Apologética
Pedro esteve em Roma
Fonte: Exsurge Domini
Autor: Rogério Sacro Sancttus
Tradução: -

Uma das comuns alegações utilizadas pelos protestantes é dizer que Pedro nunca esteve em Roma e sendo assim não poderia ter sido seu primeiro bispo, mas não levam em consideração que a Bíblia não reforça em nada suas teoria e se buscarmos nos aprofundar dentro da historia eclesiastica da Igreja Primitiva juntamente com descobertas cientificas vemos que esta tese é derrubada e a verdade da Igreja prevalece.
A Bíblia é sim a palavra de Deus mas não se deve tentar retirar dela verdades históricas, ela pode ajudar mas para se chegar a uma conclusão justa e sincera deve-se analisar todos os fatos para que não se acabe criando para si, doutrinas estranhas e historia que nunca existiram.
1- Bíblia
Pedro foi o primeiro bispo de Roma e tendo esta posição é o Papa. Sua tumba foi encontrada mais tarde sob o altar da Basílica de São Pedro em 1965. Está simplesmente marcada com seu nome e havia nela restos mortais.
Pedro disse em 1Pd 5,13, "A Igreja escolhida de Babilônia (Roma) saúda-vos, assim como também Marcos, meu filho."
Como os Apóstolos estavam sendo perseguidos e os Romanos os estavam caçando, eles usavam de códigos e Babilonia era o código para Roma, então Pedro estava escrevendo de Roma.
Além disso, Paulo escreveu aos Colossenses des Roma, e indica que Marcos estava com ele ali em Col 4:10.
2- Arqueologia
Grafitos anônimos dos séculos II e III escritos sobre o túmulo de São Pedro localizado durante as escavações arqueológicas promovidas sob a Basílica do Vaticano nas décadas de 50 e 60 (do séc. XX):
"Pedro está aqui." (=Petros Eni)
"Pedro, pede a Cristo Jesus pelas almas dos santos cristãos sepultados junto do teu corpo."
"Salve, Apóstolo!"
"Cristo e Pedro"
"Viva em Cristo e em Pedro"
"Vitória a Cristo, a Maria e a Pedro"

Gostaria de transcrever aqui na integra um interessante artigo de Toni Lopes sobre a descoberta arqueologica:
2.a- Uma incrível descoberta arqueológica Sobre Pedro
Por Toni Lopes
Na década de 50 alguns geólogos, historiadores e outros pesquisadores escavaram na região do Vaticano, mais exatamente, no subsolo da Basílica de São Pedro. Dados históricos informavam que a Basílica foi construída, em homenagem a São Pedro, sobre um cemitério de cristãos que se localizava na chamada “Colina Vaticana”. Para tirar a dúvida se a tumba do Apóstolo Pedro se encontrava ali, estes homens e mulheres passaram muito tempo escavando e pesquisando. Qual foi a surpresa quando, a vários metros de profundidade, o que era história, se tornou realidade: O cemitério foi encontrado.
O foco das escavações foi centrado em encontrar uma tumba que pertencesse ao Primeiro Apóstolo. Em certo ponto da escavação se encontra uma tumba diferente, protegida por um muro de pedra e com muitas inscrições e pinturas. Um escrito neste muro, em tinta vermelha, tinha a seguinte inscrição:
PETRUS ENI
que significa:
PEDRO ESTÁ AQUI
Ora, o nome PETRUS (pedra ou rocha) não existia na antiguidade, o primeiro a ser chamado assim foi Simão Barjona (filho de Jonas), por Jesus Cristo.
Lê-se em outra inscrição:
“Pedro, pede a Cristo Jesus pelas almas dos santos cristãos sepultados junto do teu corpo”
O historiador Eusébio de Cesárea (falecido em 313) afirma que aquele local (o Vaticano), ou seja, o cemitério cristão, era visitado por milhares e milhares de peregrinos, que vinham orar na sepultura de Pedro.
Após aproximados seis anos de escavações e estudos, os peritos concluíram que, REALMENTE , no cemitério da colina Vaticana se encontra o tumulo de S. Pedro.
O escrito PETRUS ENI = “Pedro está aqui”, parece ser a chancela colocada pelos construtores do referido muro para servir à identificação daquele local.
No mesmo muro achou-se outro grafito, mutilado, que, também em grego, diz “Salve, Apóstolo”.
Ainda na mesma região outros grafitos existem datados de 290-313. O grande número destes confirma a noticia de Eusébio, segundo o qual uma multidão de visitantes ia ter ao referido cemitério. Essas inscrições são freqüentemente criptogramas, isto é, modos de escrever enigmáticos, não compreensíveis aos não cristãos. Tais criptogramas jogam com o sinal P, que em grego soa como o nosso R e em latim equivale a P.
Isto significa: “Cristo Pedro”. Com efeito, o sinal P é lido ora como R grego, que, junto ao X, insinua CHRISTÓS; ora o mesmo sinal é lido como P que, junto com E, significa PE(TRUS). Não é preciso nem dizer que os primeiros cristãos escreviam de modo cifrado pois, no Império Romano dos século I ao século IV, se dizer abertamente cristão era pedir a morte.
Pode-se confirmar que PE significa PETRUS pelo fato de que existem semelhantes abreviaturas no mesmo local: PET, PE, e simplesmente P. A insistência demonstra suficientemente tratar-se de PETRUS. Ademais alguns criptogramas apresentam também as chaves entregues por Jesus a Pedro, conforme Mt 16,17-19; assim os símbolos, abaixo encontrados, representam PETRUS e a CHAVE DO REINO DOS CÉUS.
Encontra se em vários túmulos o seguinte criptograma:
As três figuras acima, encontradas na sepultura, são compostas de duas letras: "P" e "E", formando a figura de uma chave.."eu te (a Pedro) darei as chaves do reino dos céus.." Mt 16,18..
Isto significa: “viva (o defunto no qual pensava quem escrevia) em Cristo e em Pedro”. Sabe-se, aliás, que os antigos cristãos faziam grande empenho por ser sepultados junto aos túmulos dos mártires.
Encontra-se, outrossim, nos grafitos a aclamação: “Vitória a Cristo, a Maria e a Pedro”. Esta inscrição também merece atenção por testemunhar o culto de veneração a Maria Santíssima, mais de um século antes do Concílio de Éfeso (ano 431), que enfatizou a Maternidade Divina de Maria.
Vê-se, pois, que a epigrafia confirma a presença de Pedro no cemitério do Vaticano desde a época pré-constantiniana.
Pois bem, muitos se referem à Tradição Católica (até de modo agressivo). Esta Tradição (TRA – DERE) é tão comum no antigo e mesmo no novo testamento, é só ler com espírito desprendido e sem recorrer a Tradição Protestante (ou Evangélica, Crente...). A livre interpretação da Bíblia proposta pelos primeiros reformistas, que viveram no século XVI, deve ser tomada com reservas se exclui a vida dos primeiros cristãos. Deve ficar claro que não foram um, uma dúzia, uma centena, mas milhares e milhares de cristãos que Veneravam (NÃO ADORAVAM) a memória de São Pedro Apóstolo (em seu túmulo), pediam a este (morto para este mundo, mas Vivo junto de Deus) a interseção pelas almas dos mortos (crendo assim no Purgatório), Veneravam o nome e a pessoa de Maria, Mãe de Jesus, e viam em São Pedro a figura do Primado autorizado e sagrado por Cristo Jesus. Dizer que TODOS aqueles milhares e milhares de cristão eram idólatras e pagãos (por venerar, pedir interseção e orar aos "mortos", que estão vivos em Cristo), é condenar todos os Presbíteros, diáconos, escritores, e todo o "clero" daquela época, que professavam a mesma Doutrina e o mesmo pensamento, seria como condenar a própria Igreja de Cristo. Uma grande maioria dos que dividiam este pensamento foram mártires da fé, morreram nas mãos dos romanos.
A Tradição da Igreja Católica é pautada em 2000 anos de história e vivência cristã; Não podemos simplesmente ignorar a história do cristianismo, para crer em interpretações “livres” da Palavra Santa e Perpétua de Deus: A Bíblia. Esta é fonte e fundamento de toda a Tradição, mas antes de ser escrita por pessoas escolhidas por Deus, os hagiógrafos (escritores sagrados), foi transmitida oralmente (Tradição) pelo povo Hebreu por séculos e também pelos primeiros cristão do século I.
3- Tradição da Igreja
Segundo a tradição da Igreja recebemos muitos testemunhos dos Santos Padres que vem reforçar a Verdade Santa, Católica e Apostolica, derrubando todas as acusações protestantes e provando de vez que Pedro esteve em Roma e foi seu primeiro bispo:
Santo Ireneu 'CONTRA AS HERESIAS': CAP. I.-OS APOSTOLOS NÃO COMEÇARAM A PREGAR O EVANGELHO... 3. "...no dialeto proprio deles, enquanto Pedro e Paulo estavam pregando em Roma, e estabelecendo as base da Igreja."
Santo Ireneu, CAP. III.-- A REFUTAÇÃO DOS HEREGES, PELO FATO DE QUE, NAS DIVERSAS IGREJAS, SE MANTEVE UMA SUCESSÃO PERPETUA DE BISPOS. 2. "...a muito antiga e universalmente conhecida Igreja fundada e organizada em Roma pelos dois apóstolos mais gloriosos, Pedro e Paulo; como também [assinalando] a fé pregava aos homens, a qual chega a nossos tempos por meio das sucessões dos bispos.
Santo Irineu († 202) "Porque é com esta Igreja (de Roma), em razão de sua mais poderosa autoridade de fundação que deve necessariamente concordar toda a Igreja, isto é, que devem corcordar os fiéis procedentes de qualquer parte, ela na quela sempre em beneficio dos que procedem de toda parte, se conservou a tradição que vem dos Apostolos"(Contra as Heresias)
Tertuliano '”A OBJEÇÃO CONTRA OS HEREGES': CAP.XXXII.--NENHUM DOS HEREGES RECLAMAM PARA SI A SUCESSÃO DOS APOSTOLOS. 8. "...como a igreja de Smirna, na qual estabelece que Policarpo foi colocado ali por João; como também a igreja de Roma, a qual apresenta a Clemente como se havesse sido ordenado de maneira similar por Pedro.
Quem ordena os sacerdotes? Os bispos. Clemente foi ordenado pelo bispo de Roma, Pedro.
Lactantius, 'A MANEIRA PELA QUAL OS PERSEGUIDORES MORRERAM: Esta carta está dirigida a Donatus. Não somente mostra que Pedro estava atualmente em Roma, mas que morreu ali nas mãos de Nero. CAP. II. Seus apóstolos eram nesse tempo em número de onze, os quais agregaram Matias, no lugar de Judas o traidor, e em seguida Paulo. Depois se dispersaram através de toda a terra pregando o Evangelho, como o Senhor e Mestre lhes havia ordenado; durante 25 anos até o início do reino do Imperador Nero, eles se ocuparam em assentar as bases da Igreja em cada provincia e cidade. E enquanto Nero reinava, o Apóstolo Pedro veio a Roma e através do poder de Deus comprometido nele, realizou certos milagres. Muitos voltaram a verdadeira religião, edificou-se um templo fiel e estável ao Senhor. Quando Nero escutou estas coisas, e observou que não somente em Roma, mas em todas as partes, uma grande multidão se rebelava diariamente contra adoração de ídolos e condenando seus antigos caminhos, iam a nova religião, ele um odiado e pernicioso tirano, saltou adiante para arrasar o angélico templo e destruir a verdadeira fé. Ele foi o primeiro a perseguir os servos de Deus; ele crucificou a Pedro e assassinou Paulo: ele não escapou com impunidade, pois Deus viu a aflição de Seu povo e o tirano, despojado de autoridade e precipitado do alto do imperio, de repente desapareceu, e inclusive o lugar do enterro dessa perniciosa besta selvagem não se viu em parte alguma.
"Lancemos os olhos sobre os excelentes apóstolos: Pedro foi para a glória que lhe era devida; e foi em razão da inveja e da discórdia que Paulo mostrou o preço da paciência: depois de ter ensinado a justiça ao mundo inteiro e ter atingido os confins do Ocidente, deu testemunho perante aqueles que governavam e, desta forma, deixou o mundo e foi para o lugar santo. A esses homens [...] juntou-se grande multidão de eleitos que, em consequência da inveja, padeceram muitos ultrajes e torturas, deixando entre nós magnífico exemplo." (Clemente de Roma, ano 96, Carta aos Coríntios, 5,3-7; 6,1).
"Não é como Pedro e Paulo que eu vos dou ordens1; eles foram apóstolos, eu não sou senão um condenado" (Inácio de Antioquia, ano 107, Carta aos Romanos 4,3).
"Tendo vindo ambos a Corinto, os dois apóstolos Pedro e Paulo nos formaram na doutrina evangélica. A seguir, indo para a Itália, eles vos transmitiram os mesmos ensinamentos e, por fim, sofreram o martírio simultaneamente" (Dionísio de Corinto, ano 170, extrato de uma de suas cartas aos Romanos conforme fragmento conservado na "História Eclesiástica" de Eusébio, II,25,8).
"Nós aqui em Roma temos algo melhor do que o túmulo de São Filipe. Possuímos os troféus dos apóstolos fundadores desta Igreja local. Vai à via Óstia e lá encontrareis o troféu de Paulo; vai ao Vaticano e lá vereis o troféu de Pedro" (Gaio, ano 199)
Eusébio de Cesaréia (†340) "Pedro e paulo indo para Italia, vos transmitiram os mesmos ensinamentos e por fim sofreram o martirio simultaneamente"(Historia Eclesiastica, II 25,8)
Observaçao: A Historia da Igreja, desde cedo, mostra que os sucessores de Pedro em roma fizeram uso da sua jurisdição. Por exemplo na questão da data da festa da Pascoa, no Seculo II, alguns cristaos a Asia Menor não queriam seguir o calendário de Roma; o Papa São Vitor (189-199) ameaçou-os de ex-comunhao (cf. Hist. ecles.Eusebio V24, 9-18). Ninguem contestou o Bispo de Roma, o Papa, e parecia claro a todos os bispos que nenhum deles podia estar em comunhão com a Igreja Univesal ( ja chamada Catolica) sem estar em comunhao com a Igreja de Roma. Isso mostra bem o primado de Pedro desde o Inicio da cristandade.
São Pedro Crisólogo († 450) "No interesse da paz e da fé não podemos discutir sobre questoes referentes a fé sem o consentimento do Bispo de Roma"
Santo Irineu (+ 202) escreve na sua grande obra "contra as heresias": "Mateus, achando-se entre os hebreus, escreveu o Evangelho na língua deles, enquanto Pedro e Paulo evangelizavam em Roma e aí fundavam a Igreja" (L. 3, c. 1, n. 1, v. 4).
Dionísio (+ 171) escreve ao papa Sotero: "S. Pedro e S. Paulo foram à Itália, onde doutrinaram e sofreram o martírio no mesmo tempo" (Evas. Hist. Eccl. II 25).
Santo Inácio (+ 107), Bispo de Antioquia, que conviveu longos anos com os apóstolos. Condenado por Trajano, fez viagem para Roma, onde foi supliciado, tendo escrito antes uma carta aos Romanos onde diz: "Tudo isso eu não vos ordeno como Pedro e Paulo; eles eram apóstolos, e eu sou um condenado" (ad Rom., c IV).
Clemente Romano (+101), 3o sucessor de S. Pedro, conheceu-o pessoalmente em Roma. É, por isso, autoridade de valor excepcional. Eis o que escreve: "Ponhamos diante dos olhos os bons apóstolos Pedro e Paulo. Pedro que, pelo ódio iníquo, sofreu; e depois do martírio, foi-se para a mansão da glória. A estes santos varões, que ensinavam a santidade, associou-se grande multidão de eleitos, que, supliciados pelo ódio, foram entre nós de ótimo exemplo".
Caio: falando de S. Vitor, Papa, diz: "Desde Pedro ele foi o décimo terceiro Bispo de Roma"(ad Euseb. 128)
S. Jerônimo: "Simão Pedro foi a Roma e aí ocupou a cátedra sacerdotal durante 25 anos" (De Viris Ill. 1, 1).
Sulpício Severo, falando do tempo de Nero, diz: "Neste tempo, Pedro exercia em Roma a função de Bispo" (His. Sacr., n. 28)
S. Ireneu: "Os apóstolos Pedro e Paulo fundaram a Igreja, e o primeiro remeteu o episcopado a Lino, a quem sucedeu Anacleto e depois Clemente".
Clemente de Alexandria ( + 215) diz: "Marcos escreveu o seu Evangelho a pedido dos Romanos que ouviram a pregação de Pedro" (Hist. Ecl. VI, 14).
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Outros escritos mostram que Pedro foi martirizado em Roma sendo crucificado em posição invertida no ano de 67 d.C.
"Pedro, finalmente tendo ido para Roma, lá foi crucificado de cabeça para baixo" (Orígenes, +253, conforme fragmento conservado na "História Eclesiástica" de Eusébio, III,1).
Orígenes (+ 254) diz: "S. Pedro, ao ser martirizado em Roma, pediu e obteve fosse crucificado de cabeça para baixo" (Com. in Genes., t. 3).

Tertuliano (+ c. 222), por sua vez, diz: "Nero foi o primeiro a banhar no sangue o berço da fé. Pedro então, segundo a promessa de Cristo, foi por outrem cingido quando o suspenderam na Cruz" (Scorp. c. 15).

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Outros escritos para que você possa pesquisar sobre a passagem de Pedro em Roma:
5. Dionisio de Corinto em sua carta ao 12º Papa Sotero em 170 d.C
6. Clemente de Corinto em sua carta aos Corintios em 70 d.C.
7. Pedro de Alexandria, em seu trabalho chamado 'Penitencia' em 311.
8. Santo Inácio de Antioquia, em sua carta aos Romanos, aproximadamente 107 dC.
Veja também estas obras apologeticas que podem estar lhe auxiliando:
* 'Los Huesos de San Pedro', por John Walsh.
* 'Catolicismo e Fundamentalismo', por Karl Keating, pg 204-205.
* 'Respuestas de Radio', por Frs. Rumble y Carty, Vol I-370.
* 'Fe dos Primeiros Padres', por William A. Jurgens.

© Livre para cópia e difusão na íntegra e com menção do autor


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