Blog Alma Missionária

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sexta-feira, 8 de março de 2013


ESCATOLOGIA E A TRADIÇÃO DA IGREJA : TEMAS ESCATOLÓGICOS – LITURGIA DIÁRIA , 08 DE MARÇO DE 2013

ESCATOLOGIA E A TRADIÇÃO DA IGREJA : TEMAS ESCATOLÓGICOS

 ESTA VISÃO UNITÁRIA DA ESCATOLOGIA É MUITO IMPORTANTE. CAMINHAMOS TODOS PARA O SENTIDO ÚLTIMO QUE SE NOS ADVÉM COMO CONVITE A SER ACEITO OU NÃO. SÓ A PARTIR DESTA UNIDADE DO PROJETO DE DEUS É QUE PODEMOS PENSAR OS TEMAS ESCATOLÓGICOS, PARA NÃO CORRERMOS O PERIGO DE VÊ-LOS CADA UM POR SI, COMO DEPARTAMENTOS ESTANQUES E DIFERENTES. A PARTIR DESTA VISÃO UNITÁRIA E GLOBAL É QUE PODEMOS PENSAR ALGUNS TEMAS ESPECÍFICOS DA ESCATOLOGIA

JESUS CRISTO interpretou sua missão em favor do Reino de Deus – pelo que se supõe hoje – eminentemente sob o signo duma chave escatológica. Sua missão estava em favor do início da implantação do Reino de Deus, isto é, do início do fim dos tempos, da implantação do reino definitivo. A comunidade primitiva, especialmente sob o impacto do “evento Páscoa”, entende-se mais forte ainda, como comunidade escatológica, isto é, comunidade através da qual já se iniciou o final dos tempos (p. ex. a imagem usada no apocalipse [21,9] da noiva, esposa do Cordeiro, é uma típica imagem escatológica para a comunidade cristã mesma, que iria se unir com Cristo [o esposo]). A comunidade primitiva esperava, pois para logo a 2ª vinda do Cristo, a parusia. A demora da parusia começa a causar inquietação nas comunidades cristãs e textos do Novo Testamento já abordam a questão. Esta questão também ocupou os padres apostólicos. As duas Cartas de Clemente (a primeira escrita no final do primeiro século e a segunda na primeira metade do 2º século cristão) abordam o assunto e Clemente exorta na segunda carta a que os cristãos mantenham a esperança e sejam perseverantes na paciência (2Clem 11,5). Há, porém, na segunda carta já uma mudança de acento na espera da parusia. Passou-se de uma esperança de vinda próxima, para uma esperança permanente de vinda de Cristo e seu Reino: “Esperamos pois em todo o tempo o Reino de Deus…, pois não conhecemos o dia da vinda de Deus” (2Clem 12,1). Já o Pastor de Hermas (sec. II) interpreta positivamente a protelação da parusia: Deus está conscientemente protelando a parusia para dar chance aos pecadores para a conversão
A) MORTE : A morte corporal é um fato pelo qual todos nós iremos passar. Este fato tem muitos aspectos: a) Ela é um fato da natureza. Tanto vinda mais cedo ou mais tarde, ela mostra a fragilidade da natureza humana. Nossa natureza é limitada. Esta experiência a temos muitas vezes, já durante a vida. Pelo fato da morte, fica claro que somos parte da natureza; não somos como humanos algo à parte. b) A morte é um acontecimento pessoal. É uma experiência que só se pode fazer sozinho. É a experiência da individualidade. c) A morte é algo que diz respeito ao ser humano como membro duma comunidade. E a morte mostra muitas vezes muito desta comunidade. Pode-se ver muito sobre a sociedade observando como morrem as pessoas: há os que morrem assassinados, os que morrem de acidentes, os que morrem em guerra, os que morrem de fome, os que morrem aos 95 anos, rodeados de filhos e netos, na certeza de ter vivido bem, há os que provocaram a própria morte. A morte é por assim dizer, também uma espécie de atestado de bom ou mau funcionamento duma sociedade. Seja qual for a morte e sabendo todos que ela haverá de vir, socialmente, no entanto, agimos muitas vezes como se ela fosse um acidente de percurso: Morreu de quê? Como se a morte fosse exceção. d) Como pessoas de fé, vemos, porém a morte não apenas como um fato natural, pessoal e social, mas também um fato de significância teológica. A fé cristã nos ensina em primeiro lugar, que a morte está ligada à vida e que viver como se a morte não existisse é uma irresponsabilidade, é querer cortar nosso elo de passagem para a vida não mais dentro da condição de limitação. Esta vida é, pois uma preparação para a morte e pensar assim não é masoquismo, mas sim realismo. A morte, para o cristão, deve vir como coroamento da missão cumprida de criatura de Deus. Por isso a preparação para a morte e a luta contra os mecanismos que fazem com que as criaturas não possam cumprir seu papel, ocasionando a morte prematura. Em segundo lugar a fé nos ensina que a morte é a porta de entrada para a vida definitiva. Quer dizer, ela é a libertação da limitação e a abertura definitiva ao ilimitado, a Deus. Assim podemos entender a frase de Paulo na Carta aos Filipenses: “Para mim a morte é lucro“ (1,21). Ela é passagem sem volta para a realização ou não (não se pode deixar impressionar pelas narrativas dos que quase morreram: luz, paz, dissociação do corpo…). Por isso não há como não dizer que a morte é um juízo, um julgamento. (Temas afins, para ampliar a questão: comunhão com os mortos, comunicação com os mortos, reencarnação dos mortos)
B) JUÍZO INDIVIDUAL : A morte é então o momento do julgamento de nossa vida. Não imagino que seja um ato de julgamento, mas sim o fato de julgamento. Com a morte sela-se definitivamente nosso caminho. A morte é o ponto final do peregrinar, do tempo de decisões. Por isto, morte é decisão, é tribunal. Este julgamento não é feito de fora. Somos nós que o fazemos, a nossa vida é o critério, segundo o que nos ensinou Jesus mesmo. Com a morte dá-se o julgamento individual de cada pessoa, no sentido – para usar a mesma expressão de Santo Agostinho – da cidade de Deus ou da cidade terrena. Este julgamento nos mostra se a vida foi apta para a cidade de Deus, foi apta para a comunhão consigo e com os outros. Ou se negamos a possibilidade de comunhão. Nós somos o critério de juízo de nós mesmos e quem dá as medidas para o julgamento é o que Cristo chama de Reino de Deus (e no Reino de Deus os pobres são, segundo Jesus, a medida do julgamento). Na verdade este julgamento já existe desde a encarnação de Jesus Cristo, sua vida, morte e ressurreição. Desde Jesus já se mostrou a quê Deus nos chamou e então o juízo de Deus já está presente na história e com isso e nossa história, na história pessoal de cada um
C) PURGATÓRIO : A tensão entre escatologia individual e escatologia geral levou a se pensar a questão: o que acontece entre uma e outra? O fato é que a história individual encontra na morte a sua escatologia, enquanto a história da humanidade não
Quando falamos em julgamento com a morte, temos a certeza que nem todos são totalmente santos, isto é, conseguiram assumir em suas vidas 100% o projeto do Reino de Deus. O que acontece então? Os cristãos colocaram-se esta questão ao longo dos séculos . Além disso, cremos e temos a certeza que Deus é misericórdia e consegue olhar com benevolência também o pecador. Irá condená-lo por ele ter feito não apenas o bem, mas também o mal? . O que está por detrás deste questionamento é a pergunta pela purificação após a morte, ou seja, se os que não são totalmente bons, mas tem também incoerência em si, serão condenados mesmo assim
Destes questionamentos todos surge a idéia da escatologia intermediária: o purgatório. A idéia da existência de um purgatório não está na Bíblia, mas ocupou a reflexão de muitos cristãos, nas apenas por conta da fantasia, mas por uma séria preocupação de fé . Esta preocupação e a fé dos crentes na existência duma escatologia intermediária levaram a Igreja a afirmar: sim, é possível uma purificação após a morte e os que ainda não morreram podem participar desta purificação através de preces e obras de caridade (1274, II Concílio de Lião). A Igreja não definiu que isto deveria ser crido, mas assumiu como parte de sua tradição de fé aquilo que já se acreditava. A tradição de rezar e de fazer sacrifício pelas “almas do purgatório“ é algo muito antigo na tradição cristã
Na idéia do purgatório podemos ver hoje um profundo conhecimento sobre o ser humano: Ninguém termina sua caminhada nesta vida com clareza e santidade total. A maioria dos seres humanos termina sua história também carregada de contradições, marcada pela negatividade de muitas ações passadas, dividida por incoerências internas que não conseguiu superar ao longo da vida por meio de seu esforço. A psicologia vê a vida do ser humano como um processo onde há maior ou menor maturidade. Para cada época de vida há uma maturidade em si, uma maturidade que lhe seja adequada ou possível. Durante toda vida há um processo de encontrar a maturidade devida. Mais ou menos nesta linha interpretam alguns teólogos também o purgatório: ele seria um processo de superação das contradições, de negatividade, da incoerência, que já se dá em vida . E como o ser humano não é apenas um ser pessoal, mas também social, há de se ver este processo de superação de contradições e incoerências, de negatividade, não apenas como um processo pessoal, mas como um processo também social. Não caminhamos para mais perto ou mais longe do Reino de Deus apenas como indivíduos, mas também como comunidade de criaturas . O purgatório pode ser entendido somente quando o colocamos dentro desta perspectiva de purificação, de maturação tanto pessoal como comunitária ou social. Dentro desta perspectiva não corremos o risco de cair em ritos mágicos ou mecânicos em relação ao purgatório. Um pouco de magia e mecanicismo se mistura às vezes no imaginário popular quando pensa a relação entre nós e os que estão no purgatório
D) RESSURREIÇÃO : O tema purgatório mostra como não podemos ter a certeza do como irá acontecer o após morte. O que irá acontecer após a morte, ou a que somos chamados após a morte, isto, porém está muito claro a partir de Jesus Cristo: somos chamados à ressurreição. Em Jesus já se manifestou a quê o humano é chamado: à vida plena invencível. Como diz Paulo na Primeira Carta aos Coríntios: “Na verdade Cristo ressuscitou dos mortos como primícias dos que morrem… Assim como em Adão todos morrem, em Cristo todos reviverão“ (1Cor 15,20.22) . Paulo (1Cor 15,36ss) usa o exemplo do grão de trigo para dizer como será a ressurreição: o grão precisa morrer, para nascer. Quando se semeia, é apenas semente. Não se semeia a planta, mas o grão. Assim nossa vida é apenas o grão, que em sua trajetória, incluindo o pós-morte, irá irromper, desabrochar naquilo que deveremos ser definitivamente. Nesta imagem está presente de forma muito clara a dialética do “Já” e do “Ainda não” da escatologia em nosso meio: na semente já está presente o gérmen da planta, mas ainda não se desenvolveu plenamente
E) CÉU : Para ficar na mesma imagem da semente usada por Paulo, podemos dizer que o gérmen de vida presente dentro da semente pode tanto desabrochar e assim realizar-se como planta, como também pode morrer para sempre, ou seja, frustrar o projeto de planta que está dentro dele ou que já começara a se desenvolver. Esta comparação serve para descrever muito bem o ser humano e a criação toda em seu destino. Em nós está o gérmen da realização, da vida plena, da superação da limitação, da ressurreição. Fazer este gérmen desabrochar, chegar à sua vocação, àquilo que é chamado, é o que na teologia se denomina céu. Céu é a resposta à pergunta que fazíamos logo no começo: “O que Deus quer conosco?” O céu é, segundo a Bíblia, a morada de Deus. Quando dizemos que céu é a resposta à pergunta sobre nosso destino, dizemos pois que somos chamados a ser junto com Deus. E ser junto com Deus não é um determinado lugar, mas sim uma determinada situação, um ponto de chegada. Seria uma situação de superação de tudo o que limita a realização. Céu é a situação de realização sem limites, de felicidade completa. A Bíblia usa diversas metáforas para descrever esta situação: “banquete nupcial” (Mt 22,1-14; 8,11; Ap 19,7-9), visão da face de Deus (=ser santo) (Mt 5,8; 1Cor 13,12; 1Jo 3,2), vida plena, coroa da vitória (Tg 1,12), prêmio (1Cor 9,25), Jerusalém celeste (Ap 21,9-27), novo céu e nova terra (Ap 21,1-9). Por estas imagens usadas para descrever o céu, podemos perceber com clareza a dialética do “Já” e do “Ainda não”. Também em nosso meio já estão presentes pedacinhos do céu. E talvez pudéssemos acrescentar a estas imagens da Bíblia, muitas outras onde nós também vemos sementes do céu já presente, mesmo que incipiente
Toda esta felicidade celeste é, porém, limitada, se a pensarmos apenas no nível individual: “eu vou me realizar”. O céu não é a plenitude pessoal, mas também a plenitude do amor, de abertura ao outro, de realização no relacionamento. O caminho para o céu, para a realização, não o faço só. Nem isto é possível. Minha circunstância caminha comigo para a realização e dentro dela caminho eu. “Yo soy yo y mi circunstancia, y si no la salvo a ella no me salvo yo”, para recordarmos novamente Ortega y Gasset. Uma lenda chinesa do céu e inferno como dois montes de arroz, deixa transparecer bem esta dimensão interpessoal de compreender o céu ou o inferno. Nesta lenda, o inferno é descrito como um lugar onde há uma montanha de arroz cozido, pronto para ser comido. E ao redor dela, estão pessoas com palitos para comer de 3 metros em suas mãos. E todos sofrem fome eterna, pois conseguem pegar o arroz com os palitos, mas não conseguem levá-lo à boca. Já o céu é descrito como a mesma situação, mas como não se consegue levar o arroz à própria boca, ali uns alimentam os outros e assim vivem eternamente satisfeitos
F) INFERNO : O inferno é então o oposto ao céu. O ser humano, tendo tudo em si para a realização, pode responder negativamente a este chamado, pode escolher o caminho da não realização. Inferno é a situação de não-realização, é o não ao céu. Como o humano pode chegar definitivamente à realização, ele também pode dizer não a esta realização e com isto fechar-se definitivamente a ela. O inferno não é, pois uma alternativa criada por Deus ao céu, mas a situação de negação do céu. Podemos invocar aqui o modo de pensar de Agostinho: o mal não existe, existe a ausência do bem. Ele é resultado da liberdade humana. A vontade de Deus é que todos sejam salvos, diz a Bíblia (1Tim 2,4). A Bíblia descreve esta situação de frustração eterna através de muitas imagens: fogo que não se apaga (Mt 5,22), choro e ranger de dentes (Mt 18,22; Lc 13,28), trevas exteriores (Mt 8,12), cárcere (1Pd 3,19), segunda morte (Ap 2,11) etc. Tanto como podemos perceber sinais do céu, de realização já entre nós, também o inferno se faz presente, ou seja, sinais de não realização. Também já agora há sinais de frustração, de não comunhão, de fechamento ao amor, de impedimento à justiça…
G) FIM DO MUNDO E JUÍZO FINAL : O tema escatológico que sem dúvida deu mais margem ao imaginário popular durante os séculos foi o tema do “fim do mundo”. Em quase todas as culturas há idéias de um fim do mundo catastrófico, seja por água, por fogo, por raios ou explosões. No imaginário há sempre elementos de fora, que não pertencem ao nosso dia-a-dia, irrompendo em nosso mundo e arrebatando toda a vida. Em muitos episódios de acidentes ou catástrofes é comum que se ouça dizer: “Parecia o fim do mundo“. Haverá um fim do mundo desta forma violenta? Se entendermos “fim do mundo” como fim da vida no planeta terra, temos a certeza que haverá um fim do mundo. Quem nos diz isto não é tanto a teologia, mas mais a astronomia. A vida depende do calor do sol e este um dia acabará (segundo os cálculos astronômicos, o sol tornar-se-á um pulsar daqui a ca. de 5 bilhões de anos). Hoje fala-se muito na possibilidade de um fim do mundo provocado pelo próprio ser humano: seja por armas, por colapso ecológico ou climático. A nós é muito mais claro do que em outras épocas, que existe a possibilidade real de um tal fim do mundo (catastrófico)
A escatologia não se ocupa, porém, tanto com o fim do mundo histórico. A pergunta com a qual se ocupa a escatologia cristã é mais “qual é o fim do mundo?”, no sentido, para que finalidade foi criado o mundo? A que ele se destina? A esta pergunta a Bíblia é toda uma resposta muito clara: o ser humano, bem como toda a criação é destinada à vida, à eternidade, a Deus. Paulo resume muito bem esta certeza de fé na Carta aos Romanos: “Com efeito, o mundo criado aguarda ansiosamente a manifestação dos filhos de Deus. Pois as criaturas foram sujeitas à vaidade, não voluntariamente mas pela vontade daquele que as sujeitou, na esperança de serem também elas libertadas do cativeiro da corrupção para participarem da liberdade gloriosa dos filhos de Deus” (8,19-21)
E como a morte é o juízo individual para cada um, o fim do mundo é o juízo final, ou seja, o plano de Deus, o Reino de Deus manifestado já em Jesus Cristo é que irá julgar cada um, toda a humanidade e toda a criatura. É isso que rezamos: Cremos que Jesus há de “vir a julgar os vivos e os mortos”. E se a morte individual é o fim do peregrinar, há a esperança na fé de que a totalidade irá também encontrar o seu ponto de chegada
PARA FINALIZAR , A PALAVRA DE DOM ESTEVÃO BETTENCOURT O JUÍZO PARTICULAR OCORRE IMEDIATAMENTE APÓS A MORTE, E DEFINE SE A ALMA VAI PARA O CÉU, INFERNO OU PURGATÓRIO. NÃO HÁ UMA AÇÃO VIOLENTA DE DEUS, MAS SIMPLESMENTE A ALMA TERÁ NÍTIDA CONSCIÊNCIA DO QUE FOI SUA VIDA TERRESTRE, E ASSIM, SE SENTIRÁ IRRESISTIVELMENTE IMPELIDA PARA JUNTO DE DEUS , O CÉU , OU PARA LONGE DA PRESENÇA DE DEUS , O INFERNO OU AINDA PARA UM ESTÁGIO DE PURIFICAÇÃO , OPURGATÓRIO
O JUÍZO FINAL OU UNIVERSAL É A TOMADA DE CONSCIÊNCIA, DO INDIVÍDUO E DE TODOS OS HOMENS, DAS OBRAS BOAS E MÁS QUE CADA UM REALIZOU. NOTE QUE É DIFERENTE DO JUÍZO PARTICULAR. NESTE, DEUS REVELA A CADA UM, EM FORO  PRIVADO, A PUREZA DE INTENÇÃO QUE DEFINIU SUA SORTE NO ALÉM . JÁ O JUÍZO UNIVERSAL NÃO SE TRATA DE UMA SEGUNDA INSTÂNCIA, POIS O JULGAMENTO INDIVIDUAL JÁ OCORREU NO JUÍZO PARTICULAR, MAS SIMPLESMENTE REVELARÁ A TODOS OS HOMENS OS MISTÉRIOS DA HISTÓRIA DA HUMANIDADE E TODOS OS EFEITOS POSITIVOS OU NEGATIVOS DAS ATITUDES DE CADA UM. TUDO SERÁ MANIFESTO A TODOS . DIA DE TRIUNFO DA VERDADE E DA JUSTIÇA .APÓS O JUÍZO FINAL SEGUE-SE O TANQUE DE ENXOFRE (INFERNO) PARA OS ÍMPIOS E O PARAÍSO PARA OS JUSTOS – [DOM ESTÊVÃO BETTENCOURT, OSB; FONTE: APOSTILA DO MATER ECCLESIAE – ESCATOLOGIA]

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