Vem, eu sou o teu mar!
O teu mar! Todo teu! Vem, eu sou o teu mar! Nada peço, nada exijo, nada rejeito! Eu sou o teu mar! Podes nele navegar feliz e sobranceira, entregar-te a mim, toda inteira e sempre navegar! Serei para ti a calmaria, a doçura, a bonança perene! Em mim teu coração já não treme! Nos braços de minhas ondas, de carinho por ti imenso, sentirás o quanto é intenso o meu eterno amar! Recebo-te na medida incomensurável No mar do meu coração Uno e Trino, Refúgio estável, Onde o Admirável Encherá teu coração! Vem, eu sou o teu mar! Aberto e acolhedor, no momento bom e no incerto, quando a dor Encontra-se longe ou perto. Em meu mar Podes sempre navegar, Esconder-te e admirar! Vê! Eu não me canso de te convidar, para as redes e os remos deixar, para outras pessoas pescar e trazer par o meu mar! Vem! Outros portos conhecerás E tuas pobres amarras deixará! Vem! Na angústia, na indecisão, No medo, na rejeição, No sucesso, na frustração, vem! Vem! Eu tenho um mundo de belezas e ternura, disponível a toda criatura que dele quiser gozar! Meu MAR maior te ofereço, tuas fraquezas eu esqueço, elas se perdem no meu amar! Vem, para o meu MAR, sem dimensão, sem limite, tridimensional, nele não há coração que não acredite e não aprenda a amar! Gertrude Marques Do livro: Diálogo com a Trindade - Paulinas |
|
Nenhum comentário:
Postar um comentário