Primeira Leitura Os:2,16. 17b-18. 21-22;
1. | Os filhos de Israel serão tão numerosos como a areia do mar,
que não se pode medir nem contar. Em lugar de se lhes
dizer: Lo-Ami, serão chamados Filhos do Deus vivo. |
2. | Os filhos de Judá e de Israel se reunirão, constituirão
para si um único chefe e transbordarão de seu território,
porque será grande o dia de Jezrael. |
3. | Vossos irmãos serão chamados Ami e vossas irmãs Ruhama. |
4. | Protestai contra vossa mãe, protestai, porque já não é minha
mulher e já não sou seu marido. Afaste ela de sua face suas
fornicações e seus adultérios de entre os seus seios, |
5. | para que eu não a desnude como no dia de seu nascimento
e não a torne como um deserto; para que eu não a reduza
a uma terra seca e não a deixe perecer de sede. |
6. | Não terei compaixão de seus filhos, porque são adulterinos. |
7. | Sim, sua mãe cometeu o adultério, desonrou-se aquela que o
concebeu. Ela disse consigo mesma: Seguirei os meus amantes,
que me dão meu pão e minha água, minha lã e meu linho, meu
óleo e minha bebida. |
8. | Por isso, fecharei com espinhos o seu caminho; cercá-lo-ei
com um muro e ela não encontrará mais saída. |
9. | Perseguirá os seus amantes mas não os alcançará; procurá-los-á,
mas não os encontrará. Então dirá: Voltarei para o meu primeiro
marido, porque eu era outrora mais feliz que agora. |
10. | Ela não reconheceu que era eu quem lhe dava o trigo, o vinho
e o óleo, e quem lhe prodigalizava a prata (e o ouro que se
consagra a Baal). |
11. | Por isso retomarei o meu trigo no seu tempo, e o meu vinho
na sua estação; retirarei minha lã e meu linho, com que cobria a
sua nudez. |
12. | Vou descobrir sua abjeção aos olhos de seus amantes e
ninguém a libertará de minha mão. |
13. | Porei fim a todos os seus divertimentos, suas festividades,
suas luas novas, seus sábados e a todas as suas festas. |
14. | Devastarei sua vinha e sua figueira, das quais dizia: Eis a
paga que me deram meus amantes. Farei delas um matagal,
que os animais selvagens devorarão. |
15. | Eu a farei expiar os dias de Baal, quando lhe queimava ofertas,
ataviada de seu colar e de suas jóias para cortejar os seus amantes,
sem pensar mais em mim. - Oráculo de Senhor. |
16. | Por isso a atrairei, conduzi-la-ei ao deserto e falar-lhe-ei ao coração. |
17. | Dar-lhe-ei as suas vinhas e o vale de Acor, como porta de esperança.
Aí ela se tornará como no tempo de sua juventude, como nos dias em
que subiu da terra do Egito. |
18. | Naquele dia - diz o Senhor - tu me chamarás: Meu marido, e não mais:
Meu Baal. |
19. | Não lhe deixarei mais na boca os nomes de Baal e ninguém pronunciará
tais nomes. |
20. | Farei para eles, naquele dia, uma aliança com os animais selvagens,
as aves do céu e os répteis da terra; farei desaparecer da terra o
arco, a espada e a guerra, e os farei repousar com segurança. |
21. | Desposar-te-ei para sempre, desposar-te-ei conforme a justiça
e o direito, com benevolência e ternura. |
22. | Desposar-te-ei com fidelidade, e conhecerás o Senhor. |
23. | Naquele dia, diz o Senhor, eu atenderei aos céus, e eles atenderão
à terra. |
24. | A terra atenderá ao trigo, ao mosto e ao óleo, e estes atenderão a
Jezrael. |
25. | Farei dele para mim uma terra bem semeada, usarei de misericórdia
com Lo-Ruhama, e direi a Lo-Ami: Tu és meu povo!, e ele me dirá:
Vós sois meu Deus!. |
Evangelho Mt:9,18-26;
18. | Falava ele ainda, quando se apresentou um chefe da sinagoga.
Prostrou-se diante dele e lhe disse: Senhor, minha filha acaba de
morrer. Mas vem, impõe-lhe as mãos e ela viverá. |
19. | Jesus levantou-se e o foi seguindo com seus discípulos. |
20. | Ora, uma mulher atormentada por um fluxo de sangue, havia
doze anos, aproximou-se dele por trás e tocou-lhe a orla do manto. |
21. | Dizia consigo: Se eu somente tocar na sua vestimenta, serei curada. |
22. | Jesus virou-se, viu-a e disse-lhe: Tem confiança, minha filha, tua fé
te salvou. E a mulher ficou curada instantaneamente. |
23. | Chegando à casa do chefe da sinagoga, viu Jesus os tocadores de
flauta e uma multidão alvoroçada. Disse-lhes: |
24. | Retirai-vos, porque a menina não está morta; ela dorme. Eles, porém,
zombavam dele. |
25. | Tendo saído a multidão, ele entrou, tomou a menina pela mão e ela
levantou-se. |
26. | Esta notícia espalhou-se por toda a região. |
PODCAST CATÓLICO
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