Quarta-feira, 28 de agosto de 2013, 13h49
Igreja Ortodoxa russa critica possível ataque dos EUA à Síria
Da Redação, com Rádio Vaticano
A Igreja Ortodoxa russa manifestou “forte preocupação” com os possíveis desdobramentos da crise na Síria. “Mais uma vez, como no caso do Iraque, os EUA se comportam como justiceiros internacionais”, denunciou o Metropolita Hilarion de Volokolamsk, Responsável pelo Departamento para as relações exteriores do Patriarcado de Moscou.
O regime de Bashar al-Assad é acusado pelos Estados Unidos de utilizar armas químicas contra a população na quarta-feira, 21. Diante disso, o governo americano cogita uma intervenção militar contra o regime de Assad.
Falando com a agência AsiaNews, o representante da Igreja Ortodoxa russa criticou duramente a posição dos EUA que, segundo ele, querem decidir o destino de um "país com milhões de habitantes". Hilarion também afirmou que a ação do governo americano é "absolutamente unilateral, sem qualquer mandato das Nações Unidas".
“Mais uma vez – alertou Hilarion – milhares de vítimas serão sacrificadas sobre o altar de uma imaginária democracia”. Entre estas, para o metropolita, estarão em primeiro lugar “os cristãos, dos quais ninguém se preocupa”. Exatamente eles “correm o risco de serem os reféns principais da situação e as principais vítimas das forças extremistas radicais, que com a ajuda dos EUA assumirão o poder”. “A comunidade internacional – concluiu – deve fazer todo o possível para evitar que os acontecimentos possam chegar a este ponto”.
Guerra na Síria confrontos EUA SíriaO regime de Bashar al-Assad é acusado pelos Estados Unidos de utilizar armas químicas contra a população na quarta-feira, 21. Diante disso, o governo americano cogita uma intervenção militar contra o regime de Assad.
Falando com a agência AsiaNews, o representante da Igreja Ortodoxa russa criticou duramente a posição dos EUA que, segundo ele, querem decidir o destino de um "país com milhões de habitantes". Hilarion também afirmou que a ação do governo americano é "absolutamente unilateral, sem qualquer mandato das Nações Unidas".
“Mais uma vez – alertou Hilarion – milhares de vítimas serão sacrificadas sobre o altar de uma imaginária democracia”. Entre estas, para o metropolita, estarão em primeiro lugar “os cristãos, dos quais ninguém se preocupa”. Exatamente eles “correm o risco de serem os reféns principais da situação e as principais vítimas das forças extremistas radicais, que com a ajuda dos EUA assumirão o poder”. “A comunidade internacional – concluiu – deve fazer todo o possível para evitar que os acontecimentos possam chegar a este ponto”.
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