Blog Alma Missionária

Blog Alma Missionaria

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

“Ide, sem medo, para servir”

E-mailImprimirPDF
Dom Orani João Tempesta 
Arcebispo do Rio de Janeiro (RJ)
Passou-se um mês da belíssima experiência da Jornada Mundial da Juventude Rio 2013! Foram muitas as realizações e emoções. Acredito que teremos muito tempo ainda para poder acolher e aprofundar as experiências pelas quais passamos. Nesta semana, começamos a fazer os relatórios da Jornada para uma avaliação geral. Mas a experiência que se difundiu pelo mundo deverá ainda ter muitos desdobramentos. Os corações que foram aquecidos por esse momento no Rio de Janeiro ainda darão belos e importantes depoimentos.
Nessa Jornada tivemos muitas mudanças desde o inicio: um ano a menos de preparação; a cruz da juventude e o ícone de Nossa Senhora já terem sido entregues ao final da Jornada de Madri; as trocas de locais (Base Aérea de Santa Cruz e Guaratiba); a renúncia e eleição do Papa; o empobrecimento de algumas regiões do mundo, que fez diminuir a presença de jovens dessas nações; as questões de atentados pelo mundo, que aumentaram a preocupação com a segurança; as catástrofes em locais fechados em nosso país, que levaram ao fechamento de tantos locais destinados a atos culturais; as várias manifestações contrárias à religião e à igreja nas várias mídias e a ameaça delas durante a Jornada e, também, a pouca tradição de jornadas em nosso continente latino americano – a única até então, tinha acontecido em Buenos Aires, na Argentina, há 26 anos e tantas outras situações novas.

As novidades da “semana missionária”, o “centro de controle e gestão” para a segurança do peregrino e a partilha de informações com os demais órgãos responsáveis foram incorporadas na tradição das jornadas. Os legados espirituais, sociais, morais, ecumênicos, internacionais, culturais, inter-religiosos e ecológicos permanecerão como testemunhos do evento e serão exemplos para o mundo e para o futuro. A experiência da juventude do mundo caminhando com segurança e feliz pelas nossas ruas será para o carioca uma visão confortadora que permanecerá sempre como um ideal ou proposta a ser atingida na convivência de pessoas em nossa cidade.
A atuação do Comitê Organizador Local, com bispos, padres, consagrados, leigos e leigas de todas as idades, em especial com muitos jovens, fez com que tivéssemos muitas novas iniciativas e encaminhamentos com criatividade juvenil. Agradeço a todos os que desempenharam esse serviço, assim como a tantos outros que estavam trabalhando nas diversas partes do país e do mundo. Sem dúvida que os voluntários locais, nacionais e internacionais, somados aos das Dioceses e das Paróquias, formaram um belo testemunho de dedicação e participação – obrigado a vocês! O Papa Francisco lhes disse: “sejam sempre generosos com Deus e com os demais. Não se perde nada: ao contrário, é grande a riqueza da vida que se recebe!” As atividades do COL merecem um capitulo à parte. Agradecemos em especial aos que diretamente colaboraram durante esse tempo de organização e realização: tivemos uma grande colaboração das pastorais e movimentos juvenis, universidades, novas comunidades, religiosos e religiosas dos diversos institutos, diáconos, padres e cristãos leigos e leigas do Brasil e do exterior que se disponibilizaram como voluntários para servirem nesse trabalho evangelizador. O Conselho do Comitê composto por tantas pessoas experientes nos diversos campos da sociedade nos deu a segurança necessária para as grandes decisões assim como todos os responsáveis pelos diversos departamentos e setores.
A peregrinação da cruz e do ícone de Nossa Senhora, juntamente com a Pós-Jornada, responsabilidade da CNBB, a quem agradecemos a parceria e que tão bem a organizou, foi outro momento importante: a motivação juvenil por todo o país vivenciando esses momentos, que os coloca a caminho de serem fermentos de um mundo novo. O mesmo se diga da organização das “Semanas Missionárias” pelas Dioceses do Brasil. Louvado seja o Senhor por todos os irmãos bispos que, com seus presbíteros, religiosos e leigos, fizeram acontecer tão belos momentos! Aos irmãos bispos do Brasil, com seus presbitérios e povo jovem – obrigado pela presença de todos! Foi muito bom tê-los encontrado aqui, mesmo com nossas fragilidades e dificuldades.
Aqui em nossa Arquidiocese, a presença dos vigários episcopais, párocos e demais sacerdotes nas paróquias, nos movimentos, nas adorações e orações, nas organizações de acolhida e catequeses pelas paróquias levam-me a agradecer a Deus por todos vocês! Apesar das dificuldades de comunicação, as paróquias se prepararam muito bem, e, com a criatividade e o “jeito brasileiro” de resolver questões complexas aparecidas de última hora durante a Jornada, nos fizeram superar barreiras e dificuldades aparentemente instransponíveis. Os testemunhos são belíssimos! A superação do número de vagas e as surpresas de cada momento contaram com a generosidade de todos os paroquianos. Os diáconos, sinais da Igreja servidora, presentes em tantos campos da JMJ demonstraram a importância e necessidade dessa vocação na igreja.
Mesmo as paróquias e casas que, embora preparadas não tiveram quem acolher, saibam que somos gratos a vocês por essa disponibilidade. Essa disposição revoluciona a sociedade, que sempre coloca desconfiança entre as pessoas, gerando medo entre os seres humanos. A experiência de quem se preparou para acolher ficará sempre no coração daqueles que se abriram para esse momento. Esta é uma experiência que permanecerá: meu agradecimento especial a todos que se dispuseram a assim fazê-lo. Tínhamos muito mais vagas do que precisávamos, como uma segurança necessária para momentos inesperados, como houve.
A presença dos seminaristas que se dedicaram em tantas atividades antes, durante e depois da JMJ foi marcante – como sei que também a participação marcou suas vidas para sempre! Que aquilo que puderam participar esteja sempre em seus corações como uma bela experiência de Deus. A todos os consagrados e consagradas tanto da vida religiosa como nas novas comunidades: o engajamento de todos vocês foi e está sendo essencial nesse momento único que vivemos. Transmitam a todos os seus irmãos e irmãs o nosso agradecimento.
Uma especial menção tem que ser feita para as comunidades que rezaram pela JMJ. Também aos jovens adoradores daqui e de longe que passaram noites de intercessão! O segredo de tudo, sem dúvida iremos encontrar na oração incessante de nosso povo. Diante de tantas mudanças e dificuldades, a ação de Deus se fez sentir. Pedimos que continuem rezando nessas intenções: pela juventude e para uma boa conclusão da JMJ.
A acolhida do povo fluminense (sede e subsedes) marcou a vida dos peregrinos e, tenho certeza, marcou também as vidas dos voluntários e famílias acolhedoras. Vocês se superaram! Louvado seja o Senhor! Muitas histórias ainda ouviremos dessa experiência maravilhosa que foi a Jornada! As esperas, a busca nos ônibus, a alimentação, a fraternidade surgida, o “fazer parte” da família... Os peregrinos retornaram com saudades da acolhida do povo do Rio de Janeiro. O índice de satisfação das pessoas que foram pesquisadas, tanto das que receberam, como das que foram recebidas demonstra, como retratam as estatísticas, aquilo que o Senhor fez no coração e na vida de nosso povo nesses dias. A emoção das despedidas e a continuação da comunicação mesmo de longe entre famílias acolhedoras e peregrinos acolhidos nos remetem a um outro tempo de relacionamento e de fraternidade.
A beleza dos vários eventos: catequeses, atos culturais, celebrações, visitas, feira vocacional, cidade da fé, eventos centrais e tantos outros momentos ficarão marcados na história dessa cidade. As paróquias ainda ecoam a alegria do povo em receber para hospedar e para as catequeses os irmãos e irmãs que vieram e se sentiram parte da família. Nos eventos centrais, a participação de tantos artistas e cantores, que, mesmo enfrentando dificuldades, com sua participação e carisma, deram um brilho especial pelo seu desempenho. As experiências vividas nesses dias começam a mudar também o comportamento da cidade: temos um novo parâmetro de cidadania demonstrando do que se é capaz! A “chuva criadeira” foi o anúncio da Palavra no “campo da fé” do coração todos os que se abriram à ação do Espírito Santo que gerou novas forças evangelizadoras na Igreja que, entusiasmadas pela experiência cristã, farão diferença em nossas comunidades na missão de discípulos missionários.
A sociedade sentiu-se muito bem acolhida no Teatro Municipal, a quem agradecemos pela parceria. Na preparação do povo de Varginha, no Hospital São Francisco e no encontro com os esportistas aconteceram lindos momentos, e peço que essas belas marcas permaneçam como compromisso para o futuro. Agradecemos a cada um que desempenhou sua missão e trabalhou para que tudo fosse para a “maior glória de Deus”.
As autoridades nacionais, estaduais e municipais em todos os âmbitos: executivos, legislativos, judiciários, do setor de segurança ou de relações exteriores, polícia militar e forças armadas, polícia federal e secretaria de grandes eventos: as preocupações e o trabalho realizado nos fizeram ainda mais próximos e unidos na mesma busca de fazer o melhor. Foram muitos que ficaram de plantão em vários postos para bem servir ao evento: Deus os abençoe sempre mais! Os atos oficiais deram a tônica de que era também um Chefe de Estado que visitava o nosso país. As cartas pessoais do Santo Padre agradecendo a todos dão mostras do carinho e da gratidão de toda a Igreja.
Às empresas que confiaram no evento e nos apoiaram: que Deus retribua com bênçãos e esperanças sempre renovadas – vocês fizeram parte de um evento histórico. Aos benfeitores de todos os lugares que compartilharam os nossos sonhos e continuam nos apoiando: bendito seja o Senhor por tão belos exemplos! Os que prestaram serviços de transporte, alimentação e outros para os peregrinos marcaram a vida deles pela generosidade e eficiência. Os responsáveis pelos aeroportos, estações rodoviárias e transportes na cidade, no estado e no país desempenharam um papel muito importante e demonstraram que, unidos, é possível superar limites: obrigado pela participação e partilha.
Agradecemos de coração aos funcionários da Arquidiocese espalhados por toda a cidade, que se desdobraram e trabalharam com alegria durante mais tempo nessa época especial. A parceria que pudemos experimentar vai além do trabalho desempenhado: foram membros da Igreja vivendo um momento histórico.
A experiência ecumênica e de diálogo inter-religioso se fez sentir entre nós! Os irmãos cristãos que acolheram com alegria e abertura esse momento nos deram uma satisfação muito especial, pois receberam peregrinos, foram voluntários, participaram da JMJ. Os que professam outras religiões puderam estar juntos e compreenderam a mensagem da JMJ de valorização da juventude e dos valores humanos. A beleza do encontro das religiões monoteístas foi um exemplo para o mundo!
Ao Pontifício Conselho para os Leigos, comitê central da JMJ, e à segurança do Vaticano e aos responsáveis pela Liturgia da Santa Sé que nos assessoram durante todo o tempo: nossos agradecimentos. À arquidiocese de Cracóvia, que receberá a próxima jornada: Deus os conduzirá para continuar esse belo caminho com a juventude. Ali, onde tudo fala do Beato Papa João Paulo II terão oportunidade de renovar as inspirações iniciais e originais do início desse movimento! Aos jovens de quase 180 nações, com seus padres e bispos aqui presentes, e que tornaram a universalidade uma realidade concreta: obrigado! Sabemos dos sacrifícios que passaram para chegar até o Rio de Janeiro. Aos jovens de todas as Dioceses do Brasil que, além dos trabalhos locais, também estiveram conosco: agora é tempo de continuar a experiência em sua comunidade!
Ao povo de Guaratiba, que aguardou com carinho e esperança o grande momento: a expectativa não foi em vão! A região compreendeu que as questões climáticas impediram que ali se realizassem os atos centrais finais, mas ficou a atenção da cidade e do mundo para a região. Assim como Guaratiba, o nosso desejo é que os olhos de todos se voltem ainda mais para as diversas regiões da cidade, trazendo uma maior qualidade de vida ao nosso povo.
De coração louvamos a Deus pelo belo testemunho dos habitantes de Copacabana, que leva no nome a menção mariana. Deram um testemunho belíssimo de acolhimento e solidariedade em todos os momentos, em especial quando da mudança no final de semana. Os gestos dos moradores ecoaram para o mundo. Todos se recordam o gesto das portas dos prédios se abrindo para acolher e também os moradores descendo para proporcionar aos jovens um carinho de um café da manhã. Num local acostumado a tantos eventos, vocês souberam distinguir a originalidade desse momento. Deus abençoe cada um de vocês, suas vidas e suas habitações. A imagem de São Francisco de Assis, abençoada pelo Papa, ficará como marco desse momento na praça onde foi colocada a pedido da Associação dos moradores. Ali, hoje é lugar de orações na intenção do Santo Padre. Mas recordamos com carinho todos os demais habitantes desta cidade pelo clima de alegria e acolhimento! De outra parte, a beleza da praia limpa após o evento, a paciência dos jovens nas filas, e o clima de paz em todo o evento contagiou não só os habitantes da região, mas todos os que tiveram conhecimento desses fatos.
Tivemos, porém, várias dificuldades. As de locomoção, a logística inicial e a de entrada nos atos centrais que podem ter marcado negativamente muitas pessoas. Mas temos certeza de que o saldo positivo e a participação em tantos belos momentos fizeram superar essas dificuldades, que lamentamos. Sabemos também que a movimentação financeira em todos os setores, no país e, em especial na cidade, superou de longe todas as expectativas.
Temos ainda um longo caminho a percorrer. De um lado o acolhimento no retorno das pessoas que tiveram seus corações “aquecidos” pela proximidade do Senhor em suas vidas. Também necessitaremos da ajuda financeira de todos para continuar cobrindo as despesas inesperadas de tantas mudanças, assim como o menor número de peregrinos inscritos. Temos certeza de que a generosidade do povo de Deus, com o coração agradecido por tão belos momentos, demonstrará que, unidos, podemos superar dificuldades. Estaremos logo iniciando uma campanha neste sentido.
Às conferências episcopais, dioceses, paróquias, casas religiosas, benfeitores em geral que nos ajudaram e nos ajudam colocando-se junto conosco nessa luta: é um grande consolo ver a solidariedade e a fé que transmitem para os que estamos na frente da batalha! Tantas pessoas que incógnitas fazem suas doações: Deus os conhece e dará a recompensa!
A beleza dos eventos e dos jovens pelas ruas de nossa cidade fez deste lugar do Brasil um espaço ainda mais belo de vida e fraternidade. A beleza já cantada em prosa e verso da cidade maravilhosa foi acrescida da beleza de uma juventude alegre e sadia, que deu testemunho de paz, fraternidade, ordem, tranquilidade que, mesmo diante de situações limites, soube perdoar e rezar com quem os ofendia. Em tempos de tantas violências, acreditamos que o mundo mais justo e mais humano será construído por homens e mulheres que são capazes, com a graça de Deus, de fazer acontecer, mesmo com sacrifícios, um mundo de justiça e paz. O silêncio de milhões de jovens capazes de deixar-nos ouvir o barulho das ondas repousarem na praia de Copacabana nos fala de jovens animados, mas também compenetrados e orantes!
Os meios de comunicação e as mídias sociais desempenharam um papel importantíssimo, seja nas informações e nos esclarecimentos, e levando para todos os cantos do mundo as emoções e celebrações desta histórica Jornada! Vocês ajudaram o mundo a participar, a sentir-se melhor e a querer viver o bem ainda mais intensamente através do seu belo e importante trabalho. Agradecemos aos vários cantores, produtores, cenógrafos, diretores e artistas por esta bela e importante missão de evangelização através do desempenho que tiveram.
Enfim, foram milhões os atores desse magno momento em nossa cidade – impossível enumerá-los, pois foram todos os participantes de perto e de longe! Estão todos no coração de Deus! A todos, povo que aqui neste chão carioca se congregou: obrigado! Muitos artigos, livros e reflexões ainda serão publicados sobre as experiências vividas e as lições aprendidas nesta jornada do Rio de Janeiro. Talvez o maior evento desta cidade nos últimos tempos.
Louvamos a Deus pelo Papa Francisco! É o Papa do entusiasmo! A sua presença humilde e fraterna entre nós nos deu o sabor do que realmente conta para uma liderança mundial. A sua figura, sinal de paz, passando pelas ruas de nossa cidade, marcará para sempre a paisagem destas terras. Sem dúvida que sentimos saudades de sua presença. Mas Aquele que ele nos anunciou – Jesus Cristo – está presente entre nós e é a nossa vida e alegria. Foi o que ele mesmo disse ao chegar: que vinha trazer e anunciar Jesus Cristo a todos nós. A sua oração diante da imagem do Cristo Redentor cada vez que passávamos próximos do Corcovado ficará para sempre em minha memória. Sua proximidade, sua vida de oração, sua humildade e entusiasmo nos contagiaram! Os gestos que marcaram a sua passagem por nossa cidade estão impressos nos corações de todos! Nunca os esqueceremos! São expressões proféticas de um tempo novo! O compromisso da arquidiocese de rezar todos os sábados no Santuário Mariano de Nossa Senhora da Penha será uma resposta ao seu insistente pedido: “rezem por mim”!
Maria, nossa mãe esteve presente! A oração do Santo Padre antes, na chegada e depois da JMJ junto a Maria demonstra que ele confiou essa JMJ à intercessão da Virgem Mãe. Tanto as imagens de Nossa Senhora, como também o ícone mariano estiveram presentes antes, durante e depois da Jornada. A referência a Maria é uma constante nas homilias do Santo Padre. Pedimos que Nossa Senhora acompanhe a nossa juventude! Aquela que soube dizer “sim” a Deus ensine sempre mais aos jovens que vale a pena confiar no Senhor e transmitir ao mundo o grande anúncio da salvação: Jesus Cristo, o Senhor!
Os peregrinos voltaram para suas casas com os corações aquecidos por esse belo momento! Os que ficamos nos enriquecemos ainda mais com essa experiência. Novos parâmetros de convivência, de solidariedade, de fraternidade, de paciência, de locomoção, de limpeza foram estabelecidos. Aquilo que vivemos nos encontros entre pessoas que se abriram para se acolher mutuamente demonstraram que um mundo novo é possível! Como Maria, meditemos tudo isso em nossos corações!
Passado um mês, olhemos hoje em profundo silêncio meditativo no interior de nosso coração para nossa cidade e para os locais por onde passou e falou o Papa Francisco; para nossas ruas, avenidas, casas, salões, escolas e paróquias por onde passaram os jovens e especialmente, para a praia de Copacabana onde ocorreram os atos centrais, e reflitamos sobre a nossa experiência desses dias: somos outros, algo nos transformou! Fomos enviados ao mundo com um coração renovado e ardente para anunciar a vida nova a este mundo. Não foi um sonho! O que vimos e do qual participamos foi uma realidade que nos transformou! Não seremos mais os mesmos! Agora é tempo de agradecer, pedir perdão pelos erros, ajudar a concluir tudo e nos dispor a ir pelo mundo afora partilhando o que experimentamos em nossas vidas durante esses dias. Eis o desafio que nos aguarda! E nós o aceitamos com esperança e confiança no amanhã!
Assim como constatamos que Deus agiu entre nós durante esse belíssimo tempo da Jornada Mundial da Juventude, e que foi a sua ação que tudo conduziu e que só por Ele é que podemos compreender os resultados desse momento, confiamos que Ele também nos acompanha em nossa caminhada presente e futura! A Ele todo o louvor e toda a glória!
Cristo nos convidou e Ele nos enviou como amigos e missionários. Vivemos a experiência de Sua presença. Recebemos agora a missão: “Ide e fazei discípulos entre todos os povos”. Vamos, pois, com entusiasmo servir sem medo! Avante jovens de todas as idades do Senhor Jesus! A JMJ Rio 2013 acabou de começar!

Nenhum comentário: