SER SACERDOTE, SÓ SACERDOTE – LITURGIA DIÁRIA , 26 DE FEVEREIRO DE 2013
SER SACERDOTE , SÓ SACERDOTE
“Eu desejaria que só pelo facto de verem fazer uma genuflexão, os fiéis dissessem, este é um sacerdote que ama Jesus Cristo” – SÃO JOSEMARIA ESCRIVÁ
SÃO JOSÉMARIA ESCRIVÁ : “É um trabalho terrivelmente absorvente, que não deixa tempo para o duploemprego. As almas têm tanta necessidade de nós, ainda que muitas o não saibam, que nunca se consegue fazer tudo. Faltam braços, tempo, forças. Costumo por isso dizer aos meus filhos sacerdotes que, se algum deles chegasse a notar que num dia lhe tinha sobrado tempo, poderia estar absolutamente certo de que nesse dia não tinha vivido bem o seu sacerdócio – Temas actuais do Cristianismo, n. 4
A Igreja necessita – e necessitará sempre – de sacerdotes. Pede-os diariamente à Santíssima Trindade, através de Santa Maria. E pede que sejam alegres, operativos, eficazes; que estejam bem preparados; e que se sacrifiquem alegremente pelos seus irmãos, sem se sentirem vítimas – Forja, 910
Mentem – ou estão enganados – os que afirmam que nós, os sacerdotes, estamos sozinhos: estamos mais acompanhados que ninguém, porque contamos com a contínua companhia de Nosso Senhor, com quem temos de conviver ininterruptamente – Forja, 38
Quando dava a Sagrada Comunhão, aquele sacerdote tinha vontade de gritar: aí te entrego a Felicidade! –Forja, 267
A guarda do coração. Aquele sacerdote rezava assim: “Jesus, que o meu pobre coração seja horto selado; que o meu pobre coração seja um paraíso onde Tu vivas; que o meu Anjo da Guarda o guarde, com espada de fogo, com que purifique todos os afectos antes de entrarem em mim; Jesus, sela o meu pobre coração com o divino selo da tua Cruz ” – Forja, 412
Não procures consolações fora de Deus. Olha o que escrevia aquele sacerdote: “Nada de desafogar o coração, sem necessidade, com nenhum outro amigo!” – Forja, 428
Aquele jovem sacerdote costumava dirigir–se a Jesus, com as palavras dos Apóstolos: “edissere nobis parabolam”, explica-nos a parábola. E acrescentava: – Mestre, mete nas nossas almas a clareza da tua doutrina, para que nunca falte nas nossas vidas e nas nossas obras… e para que a possamos dar aos outros. – Di-lo tu também ao Senhor – Forja, 579
Rezava assim um sacerdote, em momentos de aflição: “Venha, Jesus, a Cruz que Tu quiseres: desde agora recebo-a com alegria e a abençoo-a com a rica bênção do meu sacerdócio” – Forja, 775
Ser cristão – e particularmente ser sacerdote; recordando também que todos os baptizados participam do sacerdócio real – é estar continuamente na Cruz – Forja, 882
Quanto não havemos de admirar a pureza sacerdotal! – É o seu tesouro. – Nenhum tirano poderá arrancar jamais à Igreja esta coroa – Caminho, 71
Parece-me que a nós, sacerdotes, se nos pede a humildade de aprender a não estar na moda, de sermos realmente servos dos servos de Deus – lembrando-nos daquela exclamação do Baptista: illum oportet crescere, me autem mínui (Jn. 3, 30), convém que Cristo cresça e que eu diminua – para que os cristãos correntes, os leigos, tornem Cristo presente em todos os ambientes da sociedade. A missão de dar doutrina, de ajudar a penetrar nas exigências pessoais e sociais do Evangelho, de levar a discernir os sinais dos tempos é e será sempre uma das funções fundamentais do sacerdote. Mas todo o trabalho sacerdotal deve ser realizado dentro do maior respeito pela legítima liberdade das consciências: cada homem deve responder livremente a Deus. Quanto ao resto, todos os católicos, além dessa ajuda do sacerdote, têm também luzes próprias que recebem de Deus, graça de estado para levar a cabo a missão específica que, como homens e como cristãos, receberam” – Temas actuais do Cristianismo, n. 59
Parece-me que a nós, sacerdotes, se nos pede a humildade de aprender a não estar na moda, de sermos realmente servos dos servos de Deus – lembrando-nos daquela exclamação do Baptista: illum oportet crescere, me autem mínui (Jn. 3, 30), convém que Cristo cresça e que eu diminua – para que os cristãos correntes, os leigos, tornem Cristo presente em todos os ambientes da sociedade. A missão de dar doutrina, de ajudar a penetrar nas exigências pessoais e sociais do Evangelho, de levar a discernir os sinais dos tempos é e será sempre uma das funções fundamentais do sacerdote. Mas todo o trabalho sacerdotal deve ser realizado dentro do maior respeito pela legítima liberdade das consciências: cada homem deve responder livremente a Deus. Quanto ao resto, todos os católicos, além dessa ajuda do sacerdote, têm também luzes próprias que recebem de Deus, graça de estado para levar a cabo a missão específica que, como homens e como cristãos, receberam” – Temas actuais do Cristianismo, n. 59
PAPA BENTO XVI : “Estimados irmãos sacerdotes, na época em que vivemos é particularmente importante que o apelo a participar no único Sacerdócio de Cristo no Ministério ordenado floresça no “carisma da profecia”: há grande necessidade de presbíteros que falem de Deus ao mundo e que apresentem o mundo a Deus; homens não sujeitos a modas culturais efémeras, mas capazes de viver autenticamente aquela liberdade que somente a certeza da pertença a Deus é capaz de conferir
O horizonte da pertença ontológica a Deus constitui o justo enquadramento para compreender e confirmar, também nos nossos dias, o valor do celibato sagrado, que na Igreja latina é um carisma exigido para a Ordem sagrada (cf. Presbyterorum ordinis, 16) e é tido em grandíssima consideração nas Igrejas Orientais (cf. CCIO, cân. 373). Ele é autêntica profecia do reino, sinal da consagração com coração indiviso ao Senhor e às “coisas do Senhor” (1 Cor 7, 34), expressão do dom de si mesmo a Deus e aos outros (cf.Catecismo da Igreja Católica, n. 1579)
Por conseguinte, a vocação do sacerdote é excelsa e permanece um grande Mistério também para quantos a receberam como dom. Os nossos limites e as nossas debilidades devem induzir-nos a viver e a conservar com fé profunda esta dádiva preciosa, com a qual Cristo nos configurou consigo, tornando-nos partícipes da sua Missão salvífica. Com efeito, a compreensão do sacerdócio ministerial está vinculada à fé e exige, de maneira cada vez mais forte, uma continuidade radical entre a formação seminarística e a formação permanente. A vida profética incondicional, com a qual serviremos Deus e o mundo, anunciando o Evangelho e celebrando os Sacramentos, favorecerá o advento do Reino de Deus, já presente, e o crescimento do Povo de Deus na fé.
Caríssimos sacerdotes, os homens e as mulheres do nosso tempo só nos pedem que sejamos sacerdotes até ao fundo, e nada mais. Os fiéis leigos encontrarão em muitas outras pessoas aquilo de que humanamente têm necessidade, mas só no sacerdote poderão encontrar aquela Palavra de Deus que deve estar sempre nos seus lábios (cf. Presbyterorum ordinis, 4); a Misericórdia do Pai, abundante e gratuitamente concedida no Sacramento da Reconciliação; o Pão de Vida nova, “verdadeiro alimento oferecido aos homens” (cf. Hino do Ofício da Solenidade do “Corpus Domini” do Rito Romano) . Peçamos a Deus, por intercessão da Bem-Aventurada Virgem Maria e de São João Maria Vianney, que possamos dar-lhe graças diariamente pelo grande dom da vocação e viver o nosso Sacerdócio com fidelidade plena e jubilosa. Obrigado a todos por este encontro! É de bom grado que concedo a cada um de vós a Bênção Apostólica – (PALAVRAS DO DISCURSO DO PAPA BENTO XVI AOS PARTICIPANTES NUM CONGRESSO ORGANIZADO PELA CONGREGAÇÃO PARA O CLERO, SALA DAS BÊNÇÃOS, SEXTA-FEIRA , 12 DE MARÇO DE 2010)
PADRE PIO DE PIETRELCINA : O Padre Pio de Pietralcina (Itália) que possuía as Santas Chagas de Jesus, disse em visão a um irmão (Padre): Escutai, almas consagradas! “Que irá acontecer ao mundo? No meio da nossa alegria no Céu, estremecemos, com angústia, porque todos temos os nossos na terra. Apressa-te! Não temas as reflexões que façam! Escreve, fala, remexe os corações que se querem atolar no lodo. Mais que todos, são os nossos irmãos consagrados que embebem de amargura a Cristo, “Pão da vida”, porque começam a corromper-se. A hora é grave, muito grave e eles serão os primeiros a serem arrebatados pela tempestade, porque é por eles, por seu intermédio, que vêm tantos males ao mundo . Lembrai-vos disto; gravai-o profundamente em vossos corações. O mais belo e precioso ornamento do padre é a pureza virginal. A pureza penetra até o mais alto do céu, faz ver e compreender coisas sublimes; ela é um reflexo da claridade de Deus; dá o gosto e o sabor de tudo o que é santo; tem uma intuição particular das coisas espirituais e gera o heroísmo da virtude e do martírio; ela nos dá ardor e entusiasmo para a salvação das almas
Que fareis vós, queridos irmãos, para vos conservardes castos e puros no meio de tantos perigos, no meio dum mundo sedutor e pérfido? Mortificai os sentidos, mortificai os olhos e principalmente os ouvidos, evitando familiaridades ociosas, que são a sepultura da pureza. Oh! A pureza virginal! Até os anjos a invejam! Ela dá a todo o ser brilho particular. A pureza vem do Céu; é preciso pedi-la sem cessar ao Senhor e ter o cuidado de não a ofuscar; é preciso fechar as portas à sensualidade da terra, como se barreiam as portas e janelas para impedir a entrada de alguém
Inflamai-vos de amor por Deus o pensamento contínuo da sua onipotência, para que vivais neste mundo a vida do Céu. Que os fiéis se lembrem disto: faça-se nas paróquias ao menos em particular, uma hora santa, toda as quintas-feiras, pela santificação dos sacerdotes”
SÃO JOÃO CRISÓSTOMO : “Porque se alguém procurasse considerar o que é um homem ainda envolto na carne e no sangue, ter o poder de se aproximar daquela feliz e imortal natureza, veria então quão grande é a honra que a graça do Espírito Santo concedeu aos sacerdotes. Pois por meio desses se exercem essas coisas e outras também nada inferiores, que dizem respeito à nossa dignidade e a nossa salvação.
A eles que habitam nessa terra e fazem nela sua morada, foi dado o encargo de administrar as coisas celestiais e receberam um poder que Deus não concedeu nem mesmo aos anjos e arcanjos, pois não foram a esses que foi dito: “Tudo o que ligardes sobre a terra, será ligado no Céu e tudo o que desligardes sobre a terra será também desligado no Céu” (Mt18,18). Os que dominam nesse mundo possuem também o poder de atar, porém somente os corpos; mas a atadura de que falamos, diz respeito à própria alma e penetra os Céus; e as coisas que aqui na terra, o fazem os sacerdotes, Deus as ratifica lá nos Céus confirmando a sentença de seus servos.
Afinal o que mais lhes foi dado, senão todo o poder celestial? “Aqueles a quem perdoardes os pecados, ser-lhes-ão perdoados; àqueles a quem os retiverdes, ser-lhes-ão retidos” (Jo. 20,23). Que poder maior do que esse alguém poderia receber? O Pai entregou ao Filho todo o poder, porém vejo que todo esse poder o Filho colocou nas mãos dos sacerdotes. É como se já tivessem sido trasladados aos Céus e erguendo-se sobre a natureza humana, livres de nossas paixões, tivessem sido elevados a tão grande poder.
Imagine se um rei proporcionasse tal honra a um de seus súditos, o qual por sua vontade encarcerasse, ou pelo contrário, livrasse das prisões a quem bem entendesse, será que esse não seria visto como um fortunado e respeitado por todos? E aquele que recebeu de Deus um poder infinitamente maior, mais precioso ao Céu do que à terra, mais precioso à alma do que ao corpo, será que para alguns tal honra possa parecer algo tão insignificante que não mereça consideração ou que se possa depreciar o benefício? Longe de nós tal loucura!
De fato, seria sem dúvida uma grande loucura depreciar uma dignidade tão grande, sem a qual não podemos obter nem a salvação, nem os bens que nos foram propostos, porque ninguém pode entrar no Reino dos Céus se não for regenerado pela água e pelo espírito (Jo. 3,5). E aquele que não come a carne do Senhor e não bebe seu sangue, está excluído da vida eterna. Nenhuma dessas coisas se faz pelas mãos de qualquer outro,senão por aquelas santas mãos do sacerdote. Como poderá pois alguém, sem o auxílio desses, escapar do fogo do Inferno ou chegar à conquista das coroas que lhes estão reservadas?
Esses pois são a quem foram confiados os partos espirituais e encomendados os filhos que nascem pelo Batismo. Através desses, nos revestimos de Cristo e nos unimos ao Filho de Deus tornando-nos membros daquela bem-aventurada Cabeça, de forma que para nós, com justiça eles devem ser respeitados não apenas mais do que os poderosos e reis, mas até mesmo mais do que nossos próprios pais, porque esses nos geraram pelo sangue e pela vontade da carne, enquanto os sacerdotes são os autores do nosso nascimento para Deus, para aquela ditosa geração da verdadeira liberdade e da adoção de filhos segundo a graça”
IMITAÇÃO DE CRISTO , LIVRO IV, CAPÍTULO V : “Olha para ti e considera o ministério que te foi confiado pela imposição das mãos do bispo. Foste ordenado e consagrado sacerdote para poder celebrar; procura agora, a seu tempo, oferecer a Deus o sacrifício, fiel e devotamente, e levar uma vida irrepreensível. Não se te diminui o encargo; ao contrário, estás agora mais apertadamente ligado aos vínculos da disciplina e obrigado à maior perfeição e santidade. O sacerdote deve estar ornado de todas as virtudes e dar aos outros o exemplo de uma vida santa. Seus costumes não devem parecer-se com a vida vulgar e comum dos homens senão com a dos anjos no céu ou a dos varões perfeitos sobre a terra”
DOM LOURENÇO FLEICHMAN OSB : “O PADRE DEVE VIVER MERGULHADO EM ORAÇÃO, MEDITANDO OS SANTOS EVANGELHOS, ESPELHANDO SUA VIDA NAQUILO QUE JESUS VIVEU, JUNTO À VIRGEM MÃE DE DEUS, QUE É MÃE DE TODOS OS SACERDOTES. QUE ELA LANCE SOBRE A TERRA O SEU TERNO OLHAR , PARA SUSCITAR EM SEUS FILHOS SACERDOTES O MESMO AMOR DE CARIDADE QUE ELA CONHECEU NO CORAÇÃO DE SÃO JOÃO EVANGELISTA, JOVEM, VIRGEM, CASTO : O DISCÍPULO AMADO
ABRAM OS VELHOS MISSAIS LATIM-PORTUGUÊS E BUSQUEM NA MISSA DE CORPUS CHRISTI, NA ANTIGA, ESCRITA POR SÃO TOMÁS DE AQUINO, AS MAIS ELEVADAS VERDADES RELATIVAS AO SACRAMENTO DO ALTAR, AO PÃO DOS ANJOS, DESCIDO DO CÉU
“Os sacerdotes do Senhor oferecem a Deus o pão e o incenso. E é por este motivo que se conservam santos diante de Deus e não deshonram o seu nome.” (Lev. 21,6 – antífona do ofertório da missa de Corpus Christi)
Basta um mínimo de vida de oração para que se compreenda que para se tocar na sagrada hóstia é preciso ter mãos consagradas; para pronunciar as palavras do Mistério e ter entre suas mãos o próprio Deus é preciso aniquilar-se, humilhar-se, viver profundamente o mistério de nossa miséria, chorar ante o peso dos nossos pecados, e pedir todos os dias, todas as horas, em todas as missas, que Ele mesmo nos faça dignos de assumir tamanho encargo. Ele é capaz disso. Ele pode nos transformar em santos, em verdadeiros seguidores seus, fazendo corresponder nossas vidas à grandeza do poder que dEle recebemos. Basta querer, basta pedir, basta dedicarmo-nos à vida de oração, aos retiros espirituais, às leituras santas, ao zelo pelas almas. Basta deixarmos um pouco de lado o trabalho “social”, para centrar nossas vidas em torno do Evangelho
Como podemos aceitar que as mãos de um homem com tão elevada missão possam estar à serviço de vida mundana, de vida profana, voltada para ganhar dinheiro para alimentar sua família? Vamos então promover a nova classe de padres que, para “agradar” a Deus, vai precisar interromper as confissões dizendo: “tenho de buscar meus filhos no colégio”? Ou esperar ouvir do padre, quando a senhora for pedir que reze uma missa de 7º dia, que “nesse dia não posso, pois tenho de levar minha mulher ao médico”? E onde fica a grandeza da sua missão? O que se faz com Jesus crucificado? Joga-se fora, deixa-se num canto para que não atrapalhe?
De modo que não podemos deixar de ver, nesta campanha milionária que há anos vem dilacerando o coração do fiel católico, impondo à opinião pública, pelas manipulações costumeiras dos instrumentos “democráticos” e da imprensa “livre” a idéia absurda e de que o padre deveria se casar, um reflexo da perda da fé, da apostasia generalizada que caracteriza o nosso tempo. Bispos às centenas vêm aos jornais do mundo inteiro para dizer em alto e bom som que já não são mais católicos, que pensam como o mundo, que querem trair seu sacerdócio sagrado, e que, pior de tudo, já não acreditam mais que tenham entre suas mãos o próprio Corpo e Sangue de Jesus Cristo. Dificilmente acreditam na divindade de Cristo, pois se acreditassem não diriam tantas bobagens e blasfêmias sobre Jesus Cristo e sobre o seu sacerdócio”
http://www.nossasenhorademedjugorje.com
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