Blog Alma Missionária

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domingo, 30 de setembro de 2012

Peregrinação "Seguindo os passos de Maria"


Uma peregrinação que segue os passos de Maria é uma experiência espiritual pessoal profunda que lhe leva diretamente ao coração do Evangelho, lhe permitindo conhecer a mãe de Jesus, e descobrir os mistérios divinos. Uma percepção pessoal profunda sobre Maria complementa perfeitamente os evangelhos, e quando equipada com um melhor entendimento da Mãe, você ganhará um conhecimento ainda mais profundo do Filho.
Maria pediu que Jesus agisse em Caná (João 2: 1 -11) - ela pediu que ele fizesse o seu primeiro milagre. Maria também ajudou aos crentes a entender os mistérios do evangelho através das rezas do rosário.
A tradição cristã afirma que Maria nasceu "sem pecado" em Jerusalém, no seu lar perto do Templo Sagrado. Sua mãe, Ana, e seu pai, Joaquim, eram virtuosos, e suas orações para ter uma criança foram atendias pelo Senhor. Maria foi dedicada ao Tempo desde pequena, e lá fiava fios em um fuso. Aos 12 anos, quando deixou o Templo, ela ficou noiva de José, seu novo patrão.
O Novo Testamento relata que o anjo Gabriel disse à Maria que ela daria luz a Jesus: “Alegra-te, cheia de graça! O Senhor está contigo” (Lucas, 1: 28). Maria trouxe Jesus ao Templo para apresentá-lo ao Senhor, e ouviu a profecia de Simão com relação à dor e aos sofrimentos que ela teria na sua vida como mãe de Jesus - — e a ti, uma espada traspassará tua alma! — e assim serão revelados os pensamentos de muitos corações” (Lucas 2:35). Maria acompanhou Jesus no seu caminho final à cruz, e olha o seu filho depois que ele é baixado da cruz.
Mesmo depois da crucificação Maria continuou a ter um papel formador orientando os discípulos. Como sua vida estava acabando, ela adormeceu e seu corpo e alma foram coletados por Jesus e ela voltou ao seu filho, para sentar ao lado dele no céu.    
Igrejas foram construídas e dedicadas em homenagem a Maria em Jerusalém, Nazaré, Haifa e também em outros locais. Comunidades cristãs locais celebram esses festivais de Maria:
8 de dezembro - Festa da Imaculada Conceição - Igreja de Santa Ana, Jerusalém.
25 de março - Festa da Anunciação - Igreja da Anunciação, Nazaré
31 de maio - Festa da Visitação - Igreja da Visitação - Ein Keren, Jerusalém
15 de agosto - Festa da Assunção - Abadia Hagia Maria Sion, Jerusalém
8 de setembro - Natividade de Maria - Igreja de Santa Ana, Jerusalém.
Uma peregrinação que segue os passos de Maria é uma experiência espiritual pessoal profunda que lhe leva diretamente ao coração do Evangelho - venha visitar os sítios sagrados em Jerusalém: A Igreja do Santo Sepulcro, a Abadia Hagia Maria Sion, a Tumba da Virgem Maria, a Igreja da Visitação e outras. Nazaré: Igreja da Anunciação, Poço de Maria, Centro Maria de Nazaré. Haifa: Igreja Stella Maris e outras.
Visite os sítios sagrados dedicados à Virgem Maria e participe nas festas em sua honra na Terra Santa.


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No artigo passado respondemos a questão: quem instituiu os sacramentos e como os instituiu? Vejamos, agora outras questões:
Por que o número sete para os sacramentos?
Contra os Reformadores protestantes, o Concílio de Trento ensinou: “Se alguém disser que os sacramentos da nova lei são mais ou são menos que sete... ou que algum destes sete não é verdadeira e propriamente sacramento, seja anátema”. Portanto, são sete os sacramentos, nem mais nem menos! Mas, que significa isso? Interessa ao Concílio não a questão do número dos sacramentos em si, mas sim afirmar que o Batismo, a Confirmação, a Eucaristia, a Penitência, a Unção, a Ordem e o Matrimônio são realmente sacramentos e somente estes o são! Eis alguns exemplos interessantes: sabemos que o sacramento da Ordem é constituído por três graus (episcopado, presbiterato e diaconato), todos os três realmente graus sacramentais. Assim, se afirmássemos que os sacramentos são nove, considerando que o episcopado e o diaconato também são verdadeiros sacramentos, não estaríamos dizendo nenhuma heresia, apesar de alterar o número sete! Não estaríamos inventando sacramentos, mas simplesmente arrumando de modo diferente os sacramentos instituídos por Jesus Cristo . Teríamos a seguinte relação: Batismo, Confirmação, Eucaristia, Penitência, Unção, Episcopado, Presbiterato, Diaconato e Matrimônio. Um outro exemplo interessante: suponhamos que algum teólogo afirmasse que o Batismo e a Confirmação são um só sacramento com dois graus, teríamos, então, seis sacramentos e, nem assim, estaríamos ferindo o Concílio de Trento, desde que se mantenha firme que a Confirmação realmente comunica a graça de um modo peculiar! Assim, a insistência no número sete é simbólica!
Mas, então, por que o número sete? Já vimos em outros artigos que, na Bíblia, o número sete significa plenitude e totalidade: é a soma de três (que indica Deus) e quatro (que significa o mundo); então, Deus e o mundo, tudo quanto existe! Quando a Igreja afirma que são sete os sacramentos, quer simplesmente afirmar que eles conferem a totalidade da graça de Cristo e também que cobrem a totalidade da existência humana e a coloca sob a ação benfazeja e salvadora da graça de Deus que veio a nós por Jesus Cristo na força do Espírito Santo. Claro que a graça não nos vem somente através dos sacramentos; mas é certo que os sacramentos são canais privilegiados desta graça divina e nos coloca em contato com ela na sua plenitude. Toda a existência humana, em todos os seus momentos, é marcada pela graça do Cristo Jesus!
Quem celebra os sacramentos?
Para responder a isto é necessário compreender uma coisa importante: no Novo Testamento há um só sacerdote, que eleva ao Pai o culto verdadeiro e santo, Jesus Cristo! Mas todos nós, cristãos, participamos do seu sacerdócio: os leigos, pelo Batismo; os bispos, padres e diáconos, pelo sacramento da Ordem; os leigos como membros do Corpo do Cristo-único sacerdote e os ministros ordenados como representantes do Cristo-Cabeça do Corpo, que é a Igreja.
Assim, os sacramentos são para a Igreja e quem os celebra é a Igreja, comunidade dos batizados, enquanto Corpo do Cristo Cabeça. Ao participarmos da celebração dos sacramentos nós somos concelebrantes, cada um, porém do seu modo específico. Por exemplo: na Eucaristia é toda a Igreja quem celebra, todos os batizados que dela participam. Nenhum cristão assiste à Missa; o cristão participa da Missa! Já um não-batizado, mesmo que esteja lá e responda e cante, apenas assiste! Participamos da celebração dos sacramentos porque somos membros do Corpo de Cristo, que é a Igreja. Mas um é o modo de participar dos leigos e outro o modo de participar do sacerdote: o padre torna presente o Cristo Cabeça do Corpo que é a Igreja, enquanto os batizados participam como membros do Corpo de Cristo.
Então, quem celebra os sacramentos? A Igreja, Corpo de Cristo, unida à sua Cabeça, que é o Cristo, tornado presente na Comunidade pelos ministros ordenados.
Qual é a finalidade da celebração dos sacramentos?
Cristo morreu e ressuscitou para derramar sobre nós o Espírito Santo que nos dá a vida divina, nos torna semelhantes ao Cristo ressuscitado e, assim, nos faz filhos do Pai, à imagem do Filho Jesus. Por isso no dia mesmo da Ressurreição o Senhor derramou seu Espírito sobre a Igreja. Ora, é exatamente este dom do Espírito (que nos cristifica, nos torna imagem do Filho Jesus e, assim, vai nos fazendo filhos do Pai até a vida eterna) que recebemos em cada sacramento. Celebrando os sacramentos, recebemos o Espírito que nos faz semelhantes ao Filho Jesus e, assim, filhos do Pai e herdeiros do Céu.
Qual, então, a finalidade dos sacramentos? Cristificar-nos, fazendo-nos templos do Espírito e filhos de Deus Pai e, por isso, herdeiros do Céu. Cristificando-nos, os sacramentos nos inserem cada vez mais no Corpo do Senhor, que é a Igreja. Por isso, podemos dizer também que os sacramentos constróem a Igreja, Corpo de Cristo.
Pronto! Agora é só passar ao estudo de cada sacramento individualmente.

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Sacramentos em Geral
Dom, 28 de Dezembro de 2008 17:09
Pe. Henrique Soares da Costa
Voltamos, com este artigo a falar sobre os sacramentos. Seria bom que você relesse os outros três que já escrevi. As questões que vamos responder neste artigo são: foi Cristo quem instituiu os sacramentos? Como os instituiu? Como entender este conjunto de sete gestos? Quem celebra os sacramentos? Com que objetivo?
Quem instituiu os sacramentos e como os instituiu?
É convicção da Igreja que os sacramentos todos foram instituídos por Cristo. Somente assim eles têm de fato um valor salvífico verdadeiro. Corrigindo os erros de Lutero e Calvino, pais do protestantismo, o Concílio de Trento ensinou de modo infalível, com a autoridade que Cristo deu aos Apóstolos e seus legítimos sucessores, os Bispos:“Se alguém afirmar que os sacramentos da nova lei não foram todos instituídos por Jesus Cristo, nosso Senhor... seja anátema (= seja separado da Igreja)”. Mas, onde, na Bíblia aparece a instituição dos sete sacramentos, um por um? Antes de responder esta questão é necessário compreender o que o Concílio quis afirmar com a palavra “instituir”. Quando estudamos as atas do Concílio de Trento, vemos explicado lá que os Bispos participantes do Concílio afirmaram que Cristo “instituiu” no sentido que é ele, Jesus Cristo, diretamente, quem confere eficácia, poder, efeito ao rito celebrado. Em outras palavras: a força do sacramento vem de Cristo e só dele, é manifestação da sua obra de salvação. Os sacramentos não são, como dizia erradamente Calvino, instituições da Igreja. Para compreender isto é necessário reler o que escrevi sobre Jesus Cristo, o Sacramento primordial e sobre a Igreja, sacramento de Cristo! Jesus é a presença de salvação, visível e eficaz, de Deus no nosso meio – por isso ele é o Sacramento do Pai; a Igreja, por sua vez, é continuadora da presença de Cristo: o Senhor fez dela sinal visível e eficaz de sua palavra e de sua ação – ela é sacramento de Cristo! Então, ao instituir a Igreja o Senhor Jesus tinha a intenção clara que ela fosse sacramento de sua presença e que seus gestos e palavras fossem sinais eficazes de sua ação e de sua presença. Neste sentido toda a Igreja é sacramental: Jesus não quis apenas os sete sacramentos; quis muito mais: desejou a própria estrutura sacramental da Igreja; quis que sua presença graciosa e salvífica fosse vista, concreta, palpável nos ritos, gestos, ação de serviço que a Igreja realiza entre os homens. É isto que Trento quer ensinar: a estrutura sacramental da Igreja não vem nem dos Apóstolos, nem da própria Igreja, mas do próprio Cristo Jesus, Sacramento primordial! E isto é dogma de fé!
Uma observação importante: o Concílio não quis entrar na questão de como cada sacramento foi instituído por Jesus durante sua vida terrena e muito menos se preocupou em catar versículos da Escritura para provar, tintim por tintim a instituição de cada sacramento. Esta tarefa a Igreja deixa para o estudo dos exegetas e teólogos! Interessa à Igreja que, biblicamente, está mais que dito que Cristo fez de sua Igreja sacramento de sua presença, prolongamento de seus gestos e palavras salvíficos! No entanto, isto não significa que não possamos ver no próprio Novo Testamento o embrião da prática de cada um dos sacramentos. Vejamos somente alguns exemplos – existem outros:
- para o batismo“Em verdade, em verdade te digo: quem não nascer da água e do Espírito não pode entrar no Reino de Deus” (Jo 3,5); “Ide, portanto, e fazei que todas as nações se tornem discípulos, batizando-as em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo...” (Mt 28,19).
- para a eucaristia“Enquanto comiam, Jesus tomou um pão e pronunciou a bênção. Depois, partiu o pão e o deu aos discípulos, dizendo: ‘Tomai e comei, isto é o meu corpo’. Em seguida, tomando um cálice, depois de dar graças, deu-lhes, dizendo: ‘Bebei dele todos, pois isto é o meu sangue, o sangue da Aliança, derramado por muitos, para o perdão dos pecados’” (Mt 26,26ss; cf. Mc 14,22-24; Lc 22,19s; 1Cor 11,24s).
- para a penitência“E eu te digo: Tu és Pedro e sobre esta pedra construirei a minha Igreja e as portas do inferno nunca levarão vantagem sobre ela. Eu te darei as chaves do reino dos céus, e tudo que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo que desligares na terra será desligado nos céus” (Mt 16,18s); “Após essas palavras, soprou sobre eles e disse: ‘Recebei o Espírito Santo. A quem perdoardes os pecados serão perdoados. A quem não perdoardes os pecados não serão perdoados’” (Jo 20,22s).
- para a confirmação“Quando os apóstolos, que estavam em Jerusalém, ouviram que a Samaria recebera a palavra de Deus, enviaram para lá Pedro e João. Estes, assim que chegaram, fizeram uma oração pelos novos fiéis a fim de receberem o Espírito Santo, visto que ainda não havia descido sobre nenhum deles. Tinham sido somente batizados em nome do Senhor Jesus” (At 8,14ss); “Ouvindo isso, foram batizados em nome do Senhor Jesus. 6 Pela imposição das mãos, Paulo fez descer sobre eles o Espírito Santo. Falavam em línguas e profetizavam” (At 19,5s).
- para a ordem“E tomando um pão, deu graças, partiu-o e deu-lhes dizendo: ‘Isto é o meu corpo, que é dado por vós. Fazei isto em memória de mim’” (Lc 22,19); “Por este motivo eu te exorto reavivar a chama do dom de Deus que recebeste pela imposição das minhas mãos” (2Tm 1,6).
- para o matrimônio“Não lestes que no princípio o Criador os fez homem e mulher e disse: Por isso o homem deixará o pai e a mãe para unir-se à sua mulher, e os dois serão uma só carne? Assim, já não são dois, mas uma só carne. Não separe, pois, o homem o que Deus uniu” (Mt 19,4-9); “Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo. Maridos, amai vossas esposas, como Cristo amou a Igreja e se entregou por ela, para santificá-la, purificando-a pela água do batismo com a palavra, para apresentá-la a si mesmo toda gloriosa, sem mácula, sem ruga, sem qualquer outro defeito semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim os maridos devem amar suas mulheres, como a seu próprio corpo. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Decerto, ninguém odeia sua própria carne mas a nutre e trata como Cristo faz com sua Igreja, porque somos membros de seu corpo. Por isso deixará o homem o pai e a mãe e se unirá à sua mulher, e serão os dois uma só carne .Grande é este mistério. Quero referir-me a Cristo e sua Igreja” (Ef 5, 21-32).
- para a unção dos enfermos“Há algum enfermo? Mande, então, chamar os presbíteros da Igreja, que façam oração sobre ele, ungindo-o com óleo em nome do Senhor. A oração da fé salvará o enfermo e o Senhor o levantará e, se tiver cometido pecado, será perdoado” (Tg 5,14s).
Vejam bem: estes textos não são provas do momento em que os sacramentos foram instituídos! Eles simplesmente mostram como o embrião de cada ação sacramental da Igreja estava presente na ação de Cristo e dos Apóstolos por ele enviados! Assim, todos e cada sacramento remota a Cristo, que fez de sua Igreja sacramento de salvação!
Por agora, basta. No próximo artigo continuaremos: como a Igreja chegou a compreender estes sete gestos sagrados como sacramentos: por quê sete? e para quê?

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Denominações Cristãs na Terra Santa

Por ser o cenário de eventos significativos da história sagrada (historia sacra), conforme descrito nas escrituras sagradas cristãs, a Terra de Israel se distingue pela sua rica tradição cristã. Numerosos lugares foram santificados pela memória religiosa histórica, e depois por estruturas comemorativas, memória e ritual, no seu uso como sítios de peregrinação.

Além dos eventos, personagens e sítios sagrados - foi a comunidade cristã local que manteve a continuidade e a memória de 2000 anos de cristianismo. As várias seitas cristãs, uma das marcas registradas do cristianismo do Meio Oriente, tornaram a Igreja de Jerusalém um museu antropológico-teológico-litúrgico. Esta variedade transforma a Terra Santa em uma composição impressionante de diferentes tipos de vivências religiosas. Por exemplo, na Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém, seis seitas louvam ao Senhor sob um único teto, e o fazem simultaneamente em latim, grego, armênio, cóptico siríaco e na língua da Etiópia antiga.

A Igreja Católica 
A Igreja Católica Romana no Meio Oriente é conhecida como a "Igreja Latina", por causa do idioma da oração no passado. Durante as cruzadas os católicos construíram igrejas novas, algumas que ainda hoje estão intactas. Estas incluem a Igreja de Santa Ana (de acordo com a tradição, o local de nascimento da Virgem Maria), e a mais importante - a Igreja do Santo Sepulcro, no centro da Cidade velha de Jerusalém. No século XIV a Ordem Franciscana vieram para a Terra Santa. Os freis franciscanos renovaram e construíram os sítios sagrados, e o Papa lhes confiou a custódia da Terra Santa. Os franciscanos salvaram do esquecimento os sítios sagrados, e depois de escavações e da revelação dos vestígios do passado, eles construíram igrejas como a monumental igreja em Nazaré, no local da Anunciação e a igreja construída na casa de Pedro Príncipe dos Apóstolos em Cafernaum. No século XIX, o primeiro patriarca latino desde as cruzadas se estabeleceu em Jerusalém, e com a ajuda de dúzias de comunidades de monges e de instituições católicas, encheu a Terra Santa com igrejas, monastérios, instituições e hospedarias adicionais. Junto com a população de figuras religiosas do mundo todo (por exemplo, franceses, italianos, e mais), a população católica árabe se fortaleceu na Terra Santa, e criou uma liturgia latina surpreendente e fascinante, em árabe (como as versões árabes dos hinos latinos de Tomas de Áquinas na procissão de Corpus Christi). Além da população árabe católica nas vilas e cidades em Israel a Igreja Católica é representada em Israel por três organizações: a ordem franciscana, o patriarcado latino e a nunciatura papal. As duas primeiras organizações conduzem as procissões e as cerimônias, além das festas católicas que seguem o calendário cristão georgiano, com a participação das pessoas locais e de peregrinos do mundo todo. Algumas das mais famosas são as procissões do Domingo de Ramos, na qual dezenas de milhares de crentes abanando ramos verdes marcham do Monte das Oliveiras à Cidade Velha gritando "Hosana".

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Igrejas católicas orientaisNa Terra Santa o número de igrejas católicas orientais é maior que o número de membros da igreja católica latina. Apesar de estarem sujeitos ao papado, estas comunidades católicas têm heranças rituais e culturais diferentes: católicas gregas, católicas maronitas, católicas sírias, etc. As cerimônias católicas durante a Semana Santa, de acordo com as tradições ortodoxas orientais, apresentam uma oportunidade excitante de se vivenciar a festa de uma forma diferente.
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Igrejas católicas ocidentais
A igreja ortodoxa grega tem tido uma presença contínua na Terra Santa por 1,700 anos, desde o quarto século da era comum, como os des
cendentes diretos de S. Jaime (o irmão de Jesus) - o primeiro bispo de Jerusalém. A sua cabeça está o patriarca ortodoxo de Jerusalém, junto com dezenas de monges, membros da "Fraternidade de Santo Sepulcro". O patriarcado, localizado ao lado da Igreja do Santo Sepulcro, é o responsável por dezenas de comunidades ortodoxas árabes, dezenas de monastérios e sítios sagrados, e um grande número de peregrinos que vêm de todo o mundo ortodoxo. O domínio da igreja ortodoxa é reconhecido pelos seus muitos direitos nos sítios sagrados, que lhe dão um status prioritário mesmo nas cerimônias conjuntas de todas as seitas.

A igreja ortodoxa tem orações, cerimônias e festas de acordo com a tradição bizantina, e de acordo com o calendário cristão Juliano, que está 13 dias atrás do calendário georgiano usado no ocidente. O calendário ortodoxo tem muitas festas, incluindo festas exclusivas e coloridas celebradas na presença do patriarca de Jerusalém e das massas de peregrinos, como a procissão noturna à Tumba de Maria em agosto, a descida para jogar a cruz no rio Jordão na Festa de Teofania em janeiro, e a mais famosa, a cerimônia do Fogo Sagrado no Sábado Santo.
Outras igrejas ortodoxas nacionais também estão presentes na Terra Santa, e aceitam a autoridade do patriarca grego ortodoxo de Jerusalém, estas são a Igreja ortodoxa russa e a Igreja ortodoxa romena. A Igreja russa é particularmente proeminente, dona de igrejas e monastérios em Jerusalém e em Israel. Ela tem monges e freiras e peregrinações massivas. As festas, as procissões e os hinos religiosos sublimes da Igreja russa enriquecem o mosaico litúrgico da Terra Santa.

As igrejas ortodoxas orientais (Igrejas não-calcedonianas) 
As Igrejas orientais são igrejas que aceitaram as decisões da igreja no início do século IV, mas rejeitaram as decisões do Conselho de Calcedônia em 451. Estas Igrejas preservam uma existência e instituições independentes, enquanto mantêm as outras tradições e idiomas exclusivos a elas. Elas têm estado presente em Jerusalém e em outros lugares da Terra Santa: os seus direitos para terem seus rituais e a sua presença nos sítios sagrados são reconhecidos internacionalmente e são uma adição colorida e excitante á Terra Santa.

Ortodoxa Armênia 
O povo armênio foi o primeiro a aceitar o cristianismo como uma religião nacional, e há evidência de uma presença armênia permanente em Jerusalém desde o século IV, até os dias de hoje. Além da Igreja mãe na Armênia, a Igreja armênia em Jerusalém tem um patriarca independente, responsável pelos bens armênio e os seus amplos direitos nos sítios sagrados. A catedral ornada, o monastério armênio e os arredores formam o seu próprio quarteirão na Cidade velha de Jerusalém. As cerimônias especiais desta igreja são celebradas gloriosamente na catedral armênia e nos sítios sagrados, de acordo com os antigos direitos, usando o idioma e o roteiro armênio. Entre s exclusividades da comunidade armênia estão as Festas de natal, feitas em Belém em uma data excepcional: 18-19 de janeiro, mas apenas na Terra Santa
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Os Cópticos - Igreja Ortodoxa, Siríaca Ortodoxa e Etíope Ortodoxa
Estas três igrejas orientais representam tradições cristãs antigas: Os cópticos são os representantes cristãos do Vale do Nilo; os siríacos representam os cristãos de idioma siríaco do leste, e os etíopes representam o primeiro país cristão na África. Etiópia. Na liderança destas igrejas estão os arcebispos que se encontram em Jerusalém, que respondem para os patriarcas localizados fora da Terra Santa, respectivamente: em Alexandria, na Antioquia (Damasco de hoje) e Adis Abeba. Apesar do número das pessoas locais não ser mais do que alguns milhares, a presença colorida das seitas pode ser sentida nas ruas e nas igrejas, especialmente nas festas principais. O canto "ele ressuscitou" pode ser escutado em Jerusalém em idiomas antigos: Cóptico (o idioma do Egito antes do árabe), siríaco (dialeto aramaico) e o idioma da Etiópia antiga - gereza.
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As Igrejas Protestantes 
As Igrejas Protestantes chegaram à Terra Santa no século XIX. A primeira grande iniciativa foi das Igrejas Luteranas e Anglicanas, que trabalharam juntas por muitos anos sob um único bispado em Jerusalém. Mais tarde eles estabeleceram igrejas e instituições educacionais, serviços de saúde e mais. Além da construção nas cidades por Israel, a Catedral de S. Jorge e o Recinto da Catedral de S. Jorge foram construídos e servem ao bispo anglicano da Terra Santa e às igrejas luteranas monumentais no Monte das Oliveiras (Augusta Victória) e perto da Igreja do Santo Sepulcro em Jerusalém. Pequenas congregações formadas em ambas as igrejas (junto com as congregações que falam inglês, alemão, sueco, dinamarquês e finlandês) são lideradas por um bispo árabe. Um dos sítios mais famosos na Terra Santa para os protestantes é a Tumba do Jardim, identificada pelos anglicanos como o lugar onde Jesus foi enterrado. A Tumba do Jardim se tornou um lugar de oração e meditação muito importante para os peregrinos protestantes.
Outras igrejas protestantes, como a Igreja da Escócia, a Igreja Batista, e outras edificações e lugares para a prática religiosa, e organizações protestantes estão envolvidas na organização de encontros religiosos excitantes, como a Festa dos Tabernáculos Evangélica, feita anualmente em Jerusalém.

Iconografias Cristãs: A cura do Paralitico


“Todavia, se eu tardar, quero que saibas como deves portar-te na casa de Deus, que é a Igreja de Deus vivo, coluna e sustentáculo da verdade.” (I Tm 3,15).
Aqui não esta falando de "corpo humano, o templo que cada um é em especial", mas está claramente falando do organismovisível (organismo humano) que juntamente com o invisível (o espiritual), mantém tudo e se ajusta para manter a Igreja na “verdade”.
Mas o maniqueísmo está presente em varias ditas igrejas cristãs, que vislumbrando o pecado dos membros da Igreja,desvirtuam o poder dado aos seus legítimos sucessoresos bispos.
Fico com as palavras do bispo Católico de Antioquia, nascido no ano 35 d.C. e martirizado no ano 110 d.C.
"Onde está Cristo Jesus, aí está a Igreja Católica", citação de S. Inácio de Antioquia.
Muitos são as moscas que ao se depararem com um janela de vidro, não conseguem tirar uma compreensão lógica, entre o tato e visível e continuam a se atirar contra a janela de vidro.
Espero que com uma ínfima porção da arqueologia bíblica, vocês possam compreender uma igual ínfima porção dosmistérios da Igreja e sua missão, dada a ela por Cristo Jesus.
Palavras do autor:
Jorge Luis, Patrística Brasil


Do site: www.comshalom.org


Castigo de Deus... ou oportunidade para crescer?
2012-01-23 09:31:00

Quase todo ano é a mesma história. Ano novo, novas enchentes. Aí vêm mortes, desabamentos, acidentes, alagamentos, muita dor… Pra todo lado se vê gente desabrigada, desalojada, desesperada…
É muito difícil não perguntar: Por quê? Como entender que pessoas inocentes, boas, idosas, crianças sofram tanto? Seria castigo de Deus? Ou, na verdade, Ele não tá nem aí pra tudo isso?!
De fato, não é fácil entender a tragédia humana. Não há explicações. Sempre esbarramos no imprevisível, no inexplicável, no mistério. E já aprendemos que de nada adianta ficar procurando um porquê. Muitas perguntas continuarão sem respostas. Mas podemos interrogar sobre os motivos, as causas, e que proveito podemos tirar de tudo isso, uma vez que nada é inútil, nada é em vão.
O povo da bíblia também tinha seus questionamentos. Diante da humilhação, das tragédias, das derrotas, da destruição dos templos, ao ver a Arca de Deus ser levada pelos inimigos vinha sempre esta interrogação: por que Deus permite isso? Até mesmo a deficiência física era considerada como pecado. Os discípulos perguntam a Jesus: “Quem pecou, ele ou os seus pais, para que nascesse cego?” (Jo 9,2). Numa dessas oportunidades em que Jesus é questionado sobre o assunto, ele afirma que os galileus que foram assassinados por Herodes quando ofereciam sacrifícios a Deus, bem como os que morreram com a queda da torre de Siloé não eram mais pecadores. E continua: “Contudo, se vocês não se converterem, morrerão também” (cf. Lc 13,1-5).
Jesus procura acabar com a imagem de um Deus vingativo, que vigia e castiga. Tirar a ideia de que sofrimento é castigo. Mas aproveita a oportunidade para fazer aquele grupo refletir: o que causa a verdadeira morte é o pecado. O que destrói de fato o ser humano é o mal.
Jesus quer nos ensinar que acontecimentos trágicos e sofrimentos inesperados são sempre uma oportunidade para amadurecermos. Mesmo não sendo vontade de Deus, ele permite que aconteça para ajudar seu povo a valorizar mais a vida, a ser mais solidário com os que sofrem, a entender que essa vida é transitória. Ensina a necessidade de repensar nossas atitudes e nossas escolhas. Há fenômenos que são naturais. Há outros que são consequência da ganância, da irresponsabilidade, do egoísmo, de descuido do poder público e da população.
De fato, muitas enchentes são naturais; mas outras tantas são causadas pelo desequilíbrio gerado por desmatamentos e represamento de água, por falta de infraestrutura, pelo excesso de lixo jogado nas ruas, pela falta de planejamento urbano. Há deslizamentos que são resultado da especulação imobiliária e da falta de políticas públicas de moradia. O apoio aos atingidos e a reconstrução sempre esbarram na escassez de recursos ou no desvio de verbas. É difícil acreditar, mas tem muita gente que se aproveita das tragédias, da fragilidade, da dor para lucrar. Vemos isso a todo instante. O sofrimento vem da natureza, mas o estrago maior é causado pelo próprio ser humano.
O certo é que a vida nos oferece muitas lições. É preciso estar atentos. Ver o que não depende de nós e o que está em nossas mãos. Tanta dor não pode ser em vão. Tanto sofrimento deve nos ajudar de alguma forma. Tudo isso pode despertar em nós um maior cuidado com a natureza, o esforço para evitar o consumismo e o desperdício, a luta para diminuir as desigualdades sociais, maior engajamento político e organização popular para exigir políticas públicas adequadas e necessárias. Aprendemos o poder da união, da organização, da solidariedade. E aprendemos sobretudo ao ver no rosto daquele povo machucado a expressão da fé, da coragem, da teimosia. Ao sentir em seus olhos embaçados pelas lágrimas o brilho da esperança e o desejo de reconstruir. Como não se deixar tocar por tudo isso? Como não aprender com tantas lições da vida?!

Pe. José Antonio de Oliveira


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por
Arquidiocese de Mariana/MG

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“Porque sois Bendita, ó Maria!”
2012-02-10 06:31:00
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Quantas vezes rezamos – “Ave Maria, cheia de graça… bendita sois vós entre as mulheres…”. Fixemo-nos nesta exclamação que brota sempre do fundo do coração quando a rezamos. Sua fundamentação bíblica se encontra na visitação de Maria a sua prima Isabel, em que contemplamos a alegre visita de Deus a humanidade.
Por que Isabel a chamou de bendita, abençoada, ditosa e feliz? (cf. Lc 1,42).
Inspiro-me num Sermão do Bispo São Sofrônio (séc. VIII) para as primeiras respostas…
Ó Maria, vós sois bendita entre todas as mulheres! Sim, sois verdadeiramente, plenamente abençoada, ditosa e feliz!
Vós sois bendita, porque transformastes a maldição de Eva em bênção, fazendo com que Adão abatido pela maldição fosse por vós erguido e abençoado.
Vós sois bendita, porque vossos antepassados encontram em vós a salvação, pois destes a luz ao Salvador que obteve para eles a salvação eterna.
Vós sois bendita, porque sem contribuição de homem algum produzistes o fruto que trouxe a bênção para toda a terra, para toda a humanidade. A maldição que só produzia espinhos, enfim, foi redimida pela vossa participação.
Vós sois bendita, porque embora sendo apenas uma simples mulher, vos tornastes Mãe de Deus. Sendo Aquele que nasceu de vós realmente Deus feito homem, sois com razão chamada Mãe de Deus, dando verdadeiramente à luz Aquele que amamos, adoramos: Deus!
Completando a reflexão de São Sofrônio (que o leitor poderá continuá-la):
Vós sois bendita, porque guardastes o próprio Deus no claustro do vosso seio. Habitou em vós Aquele que trouxe para toda a humanidade a alegria e a luz divina.
Vós sois bendita, porque não hesitastes em dizer SIM ao Projeto divino.
Vós sois bendita, porque fostes preservada da mancha do pecado original, da desobediência, da arrogância, da prepotência.
Vós sois bendita, porque não soubestes fazer outra coisa, a não ser a vontade suprema e divina.
Vós sois bendita, porque não tivestes medo de participar decididamente na obra da redenção.
Vós sois bendita, porque não deixastes o medo calar vosso coração.
Vós sois bendita, porque vossos olhos eram inteiramente voltados para Deus e Seu Projeto de Amor.
Vós sois bendita, porque acompanhastes, educastes, participastes da vida do Redentor.
Vós sois bendita, porque  como mãe, educadora, terna e mansa possibilitastes, ao lado de José, que Jesus crescesse em tamanho, sabedoria e graça diante de Deus.
Vós sois bendita, porque jamais deixastes morrer dentro de ti o sonho, a esperança, a confiança que contemplamos quando rezastes o Magnificat, o canto dos pobres. O sonho de um mundo transformado, em que o novo céu e a nova terra se preanunciam como realidade.
Vós sois bendita, porque não abandonastes vosso Filho, em Sua missão, nem na hora da Paixão, tão pouco na hora da Cruz.
Vós sois bendita, porque deixastes nascer dentro do coração a fé e o reconhecimento de vosso Filho desde a aurora de Sua Ressurreição.
Vós sois bendita, porque continuas presente em cada Eucaristia que celebramos; desde a primeira, em que vosso Filho, aparentemente ausente, presente estava no Mistério do Pão e do Vinho, consagrados e partilhados.
Vós sois bendita, porque jamais deixastes de acompanhar a história da humanidade. Vossas aparições e a devoção de todos os povos são a mais pura confirmação.
Vós sois bendita, ó Maria!
                                                                   Bendita sois vós ontem, hoje e sempre! Amém.


Padre Otacilio F. Lacerda
Presbítero da Diocese de Guarulhos


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por
Padre Otacilio F. Lacerda

Arquidiocese de São Luis-Ma


Festejo de Santa Terezinha 2012

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Data de Publicação: 27 de setembro de 2012 às 04:53
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Iniciamos o Festejo de Santa Terezinha do Menino Jesus, momento muito especial, dias de muita oração e devoção a esta tão querida santa, exemplo de fé e amor ao Reino de Deus. O Festejo acontece nos dias 22 de setembro a 1º de outubro e tem como tema “Santa Terezinha, servidora da Palavra, na missão da Igreja de ser solidária às dores e enfermidades do povo”.
No primeiro dia, 22, tivemos a Missa da Alvorada, às 6h30, presidida pelo pároco, Pe. Everaldo Araújo, importante momento para pedirmos a benção e proteção de Deus e a interção de nossa padroeira para bem celebrarmos o nosso Festejo.
À noite, o primeiro dia da Novena, a Missa foi presidida pelo Pe. Frederico, reitor do Seminário Dom Pascásio, da Diocese de Bacabal, localizado no Sítio Leal e concelebrada pelo Pe. João Filho, vigário da paróquia e reitor do Seminário Dom Oscar Romero. Grande número de fiéis e devotos participou desta linda celebração.
No largo temos animações e delicioso jantar. A animação desta noite ficou por conta de Tereza Canto.

Do site oficial do Padre Zezinho 2


ORAÇÕES DE PODER

Eu comentava, numa palestra para mais de mil pessoas, em resposta a um pedido do pároco, o que era orar e adorar. No decurso da explicação questionei as orações de poder, tão em voga em alguns círculos católicos e pentecostais. Disse que conhecia as orações de louvor, orações de pedir, orações de agradecer, orações de interceder, mas que orações poderosas eu não conhecia, exceto as do Filho Eterno ao Pai Eterno. Ele, sim poderia dizer o que disse no capítulo 17 do evangelho de João. É bem do perfil de Jesus que, tendo intimidade com o Pai, podia falar como quem pede com poder.
Jesus também era o único que podia dizer que, se usássemos seu nome conseguiríamos chegar ao Pai. ( Mt 18,20, Jo 14,13 ) Sua prece era e é de poder. Mas o poder não está na prece e, sim, na pessoa que ora conosco e com quem oramos. Ele disse que faria isso e propôs que o fizéssemos com ele ou em seu nome.
Quando ouço algumas orações ditas de poder questiono o orante. Nós só temos o pedir. A menos que repitamos alguma oração feita por Jesus, nenhuma oração pessoal tem poder. Uma prece num folheto, para conseguir um emprego estava lista como oração de poder. Em baixo explicava que era uma oração eficacíssima. Tenho certeza que o Papa a desaprovaria. Nem a da Igreja em orações de poder. Não é garantido que se uma comunidade inteira orar por dez dias em vigílias o milagre acontecerá. O poder não está com ela nem com a sua oração. Temos o poder de pedir e o dever de pedir mas não temos o poder de conseguir. Isso depende de quem tem o poder de conceder. Inclusive Maria tem o pedir, que é bem mais eficaz do que o nosso, mas não tem o poder. Se o tivesse ela não precisaria orar, nem mandar os discípulos a Jesus no dia das bodas de Caná. Ela mesmo teria transformado a água em vinho. Faz parte da doutrina católica! O poder só tem Jesus a quem foi dado todo poder no céu e na Terra. ( Mt 28,18)
Eu concluí a conferência quando, passando por mim, três jovens que apostam em orações poderosas disseram que eu não tinha fé. Eu acabara de dizer que devemos orar, que devemos pedir e que devemos confiar no poder de Jesus. Acabara de acentuar que temos o pedir, mas só Jesus tem o poder. Dissera, em claro e bom tom que orar é um ato de alguém menor dirigindo-se a alguém maior.
Mas como contrariei suas devoções, questionando algumas orações de poder, ou novenas eficacíssimas que circulam por nossas comunidades concluíram que eu não sabia nada de oração e de fé. Eles, sim, porque conseguem tudo o que pedem.
Sugeri que o Papa os chamasse para o Vaticano e lhes desse lá um departamento especial. E tudo o que algum cardeal ou membro do Vaticano precisasse, basta enviar um pedido a eles que, tendo mais fé do que todos os bispos, pregadores e teólogos juntos fariam uma novena eficacíssima e.. pronto: mais um problema da Igreja estaria resolvido!
Perceberam que tinham ido longe demais. Fui com eles. Mas não sei se os convenci que as orações da sua comunidade de vida ainda não são orações de toda a Igreja. Eles sabem e eu sei que ninguém consegue tudo o que pede. É que o homem propõe, mas quem dispõe é Deus. Deveríamos meditar um pouco mais sobre Mt 6,10… Quem tem o pedir somos nós. Quem tem o poder é Ele!

Do site oficial do Padre Zezinho


Das histórias que me contam sobre o profeta Jesus
Pregador e carpinteiro e que morreu numa cruz
E o que eu digo que era Deus e outros dizem que não era
Das histórias que me contam a uma que eu prezo muito
Que gosto de lembrar
É da mãe Cananéia que agora eu passo a contar
Jesus estava pregando sobre seu reino do céu
Quando foi se aproximando uma mãe apavorada fazendo um grande escarcéu
Tinha uma filha doente, problemas de comover
E a pobre mãe machucada não sabia o que fazer
Não era do mesmo povo nem da mesma religião, e nem era da região
Mas ouvira que Jesus era um homem poderoso,
Que curava enfermidades e expulsava demônios
Que com gesto curava, até problemas medonhos
Aproximou-se gritando Pregador tem dó de mim
A minha filha definha está próxima do fim
Não sei se para testá-la, Jesus fez que não ouviu
E os discípulos diziam que era um caso de histeria
Mulher interrompia tudo que Jesus falava
Só na filha ela pensava
E a chegaram a propor que o Mestre o mandasse embora
Porque coisa insuportável é mulher que grita e que chora
Ai Jesus reagiu e foi falar com a mulher e disse
Vem minha filha me diga o que você quer
E ela agora mais calma foi derramado da alma os prantos que lá guardava
Ele era tão poderoso e se de fato ele curava, que curasse a filha dela
Pois a pobre Cananéia não fazia nem idéia de como salvar a filha
Usando de uma expressão bem comum entre os judeus
Jesus outra vez testou-a
Disse que o reino do céu seria para os de fora mas primeiro aos judeus, Porque aos cães perto da mesa só se dá depois que filhos já estão alimentados
Era expressão ofensiva mas comum naquele tempo
Não sei porque Jesus e não sei qual o motivo de Jesus a ter usado
Mas aquela mãe teimosa perdeu o rebolado
Olhou direto para o mestre, olho no olho e serena
Você esta falando em cachorro me trate por cachorrinha
Até por vira lata sobra alguma migalhinha
A pobre mulher vencera
Jesus olhou nos seus olhos e viu a sinceridade e humildade de mãe
Você venceu e quem se cala sou eu
Vai tranquila mãe bonita com sua fome infinita
De salvar sua menina, vai encontrá-la curada
Foi por tua fé teimosa que você me derrotou
Vai tranquila mãe chorosa
A sua fé me dobrou.

Do site:www.cancaonova.com


Mensagem do dia
 
Domingo, 30 de setembro 2012
É necessário que você persevere na fé
A fé é tudo. Quem crê progride, ama, amadurece. É isso que Deus lhe dá quando o chama pela primeira vez. Ele não o chama para testá-lo. Ele lhe dá tudo de que necessita. E você fica com uma armadura espiritual muito forte. No seu coração o Espírito Santo de Deus começa a trabalhar e você aguenta qualquer sobrecarga, pois para suportá-la tem de ter fé.

É preciso que perseveremos, que não percamos a convicção. Para isso, temos de ter fibra para segurar a nossa fé; de lutar por ela. “Eu creio, mas aumentai a minha fé”. Isso saiu da boca do discípulo de menos fé.

“De fato, é preciso que perseveres para cumprir a vontade de Deus e alcançar o que Ele prometeu” (Hebreus 10,36).

Não podemos nos “desligar” de Deus. A nossa fé é o “fio” que vai entre o nosso coração e Deus. Tudo o que nos alimenta vem d’Ele. Mas se nos desligamos, acaba a Providência. O cristão que vive pela fé, deixa-se levar para o que é perfeito. Mas o cristão, que vive da aparência, retrocede para a perdição. Se você está ligado em Deus, você está buscando a perfeição e a santidade. Um cristão que não anda pela fé, volta aos antigos caminhos e desperdiça sua vida. Andar pela fé significa obedecer a Palavra de Deus e viver para Jesus Cristo, buscando a salvação. É buscar o dia inteiro, dia após dia, ano após ano, a vida inteira.

Temos de ter fé, ter meta, querer o céu, mesmo que não compreendamos o sentido das provações, pois por trás das aparências há a Providência Divina. Por trás da aparência dos sofrimentos há providência. Deus está com você, deixe-O trabalhar em você. Não tema! A graça lhe será dada à medida que dela precisar. Não tema, mesmo que a aspereza do caminho lhe faça perder o fôlego. O essencial é que esse caminho seja uma subida, uma ascensão. Não tema, mesmo quando não perceber mais a doçura da confiança. É melhor morrer da verdade criada por Deus do que viver da mentira que nós mesmos fabricamos.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


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