Blog Alma Missionária

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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

COMENTÁRIOS

A blasfêmia contra o Espírito Santo é fechamento à graça de Deus. 
A contar pelo contexto literário, os textos anteriores ao nosso nos permitem ter o pano de fundo a partir do qual é feita a acusação pelos escribas oriundos de Jerusalém de que o espírito de Beelzebu é o que movia Jesus. O modo como Jesus interpretava e punha em prática a Lei de Moisés não só gerava crise como fazia desmoronar o sistema de pureza e a prática da Lei pautada por um rigorismo tal que, mais adiante em nosso relato, Jesus dirá ser “tradição humana” (cf. Mc 7,8.13), que deixa de lado o “mandamento de Deus”. Os escribas e com eles os fariseus, entre outros, se sentiam ameaçados em seu modo de praticar a religião. A esclerocardia deles (cf. Mc 3,5) os impedia de questionarem o seu próprio modo de viver a religião. Julgando-se justos por essa prática da Lei, todos os demais para eles estavam equivocados. Daí a crítica intempestiva e contraditória a Jesus. O ouvinte e/ou leitor do evangelho que passou pela notícia do Batismo de Jesus (cf. Mc 1,9-11), sabe que ele é revestido do Espírito Santo. E por isso não pode admitir, a não ser como absurda, a acusação dos escribas. Ninguém podia fazer o bem que Jesus fazia se Deus não estivesse com ele (cf. Jo 9,33). A blasfêmia contra o Espírito Santo é fechamento à graça de Deus. 

Carlos Alberto Contieri, sj

ORAÇÃO

Pai, sou-te infinitamente grato, pois, em Jesus Cristo movido pelo Espírito Santo, tua libertação chega até nós, vítimas de tantas formas de opressão.

LEITURA

2 Sm 5,1-7.10

SALMO

Minha verdade e meu amor estarão sempre com ele.
Sl 89(88)

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