sábado, 18 de janeiro de 2014
VIII Centenário da peregrinação de S. Francisco a Santiago de Compostela
Santiago de Compostela está situada a 70 km ao sul de Corunha |
(RV) – Há 800 anos, São Francisco de Assis percorria o caminho que leva ao túmulo do Apóstolo Tiago, na Espanha, como fazem os peregrinos de todos os tempos.
O objetivo da peregrinação ao Santuário de Santiago de Compostela é redescobrir, passo a passo, o significado de viver por Deus, caminhar e abrir novos horizontes, a partir da experiência do seu amor.
Por isso, nesta sexta-feira, têm oficialmente inicio as celebrações do VIII Centenário da peregrinação do Pobrezinho de Assis a Santiago de Compostela.
Segundo a programação das atividades, o Cardeal Carlos Amigo Vallejo preside hoje à Santa Missa inaugural das celebrações, da qual concelebram, entre outros, o Arcebispo de Santiago de Compostela, Dom Juliás Barrio, o Secretário da Congregação para os Institutos de Vida Consagrada e as Sociedades Apostólicas, Dom José Rodriguez Carballo, ex-Ministro-Geral dos Franciscanos Menores.
O Ministro-Geral da Província franciscana de Santiago de Compostela, Frei José Antonio Castiñeira, afirma na carta-convite às celebrações centenárias: “Em nosso tempo, a mensagem de São Francisco, como a do Evangelho, é mais válida e atual do que nunca. A força profética de Francisco não é tanto a força da palavra, mas a da vida”. E prossegue:
“Francisco é um homem que edificou a Igreja dentro da Igreja; é um homem do mundo, que construiu o mundo a partir da busca da dignidade, da solidariedade, da justiça, da paz e do respeito da diversidade para todos, mediante uma nova fórmula de entender a natureza e a criação.”
Entre as numerosas atividades, promovidas pela grande Família franciscana em Compostela, destaca-se a tão esperada abertura do Convento e suas celas, na última semana de março, e a entrega do “Cotolaya”, uma espécie de certificado franciscano, a todos os peregrinos que visitarem Santiago de Compostela, seguindo as pegadas do Pobrezinho de Assis. (MT)
Rádio Vaticano
Postado por Pe Geovane Saraiva às 03:12
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