26/04/2014 | domtotal.com
Papa João Paulo II e seu legado para a juventude
Aparecida - Na véspera de sua canonização, o Jovens de Maria faz memória a João Paulo II, um homem que foi fiel ao catolicismo em sua juventude e presenteou os jovens católicos com uma fonte de renovação de fé que até hoje move gerações. Papa João Paulo II, que durante todo o seu papado mostrou uma atenção especial para com os mais novos, foi o fundador da Jornada Mundial da Juventude. Devemos a ele todo o legado deixado pela JMJ, bem como todo o momento que a nova geração de católicos está vivendo. Sua juventude foi marcada pela fé em Cristo: mesmo em meio à afronta nazista e depois aos empecilhos causados pelo domínio comunista, João Paulo II estudou para ser padre e dedicou sua luta a manter e disseminar o catolicismo pela Polônia.
História da JMJ
Em 1984 foi celebrado um encontro da juventude com João Paulo II, na Praça de São Pedro, no Vaticano - evento organizado por conta do Ano Santo da Redenção. Na ocasião, o Papa passou aos jovens a Cruz que, futuramente, seria um dos principais símbolos da JMJ; hoje conhecida como Cruz da Jornada. Já 1985 foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas, e mais um encontro com os jovens foi agendado. Desta vez, foi anunciada a instituição da Jornada Mundial da Juventude. Hoje, 29 anos depois, a Jornada Mundial da Juventude acontece anualmente nas dioceses de todo o mundo, e a cada 2 ou 3 anos, um encontro internacional dos jovens com o Papa é promovido, e tem duração de aproximadamente uma semana. As Jornadas continuam como fontes para reabastecer a fé de cada jovem na Igreja e da Igreja nos jovens. É a concretização de um sonho de João Paulo II, e, ano após ano, reúne as novas gerações para reavivar a fé católica e proclamar os ensinamentos de Jesus Cristo: “O principal objetivo das Jornadas é fazer da pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem, para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações.” (Carta de João Paulo II ao Cardeal Eduardo Francisco Pironio na ocasião do Seminário sobre as Jornadas Mundiais da Juventude organizado em Czestochowa).
Juventude
Não podemos citar a juventude de Papa João Paulo II sem antes contextualizar o que seu país natal estava vivendo. Batizado pelo nome de Karol Wojtla, nasceu em 18 de maio de 1920 na cidade de Vadovice, na Polônia, em meio a uma guerra contra os soviéticos. Época em que o país lutava para sobreviver e estava encurralado entre três nações imperialistas: Alemanha, Rússia e Áustria. Em 1865, o Reino da Polônia foi abolido. Até a Primeira Guerra Mundial, a Polônia simplesmente não existia: falar polonês era punido como crime e demonstrar orgulho nacional era proibido. Mas as características daquele povo foram mantidas e sobreviveram na clandestinidade. Ser católico era um ato de amor à pátria, pois a Polônia era e ainda é um país majoritariamente católico. Com o fim da Primeira Guerra, a Polônia voltou a existir como nação, mas continuou cercada de inimigos. Karol desde criança foi um católico fervoroso, capaz de passar horas rezando. Mas, antes de ser católico, era nacionalista. Em 1939, Hitler invadiu a Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial.
Naquela época, Karol queria ser ator e interpretava textos épicos de autores poloneses. O jovem de 19 anos também tinha o desejo de ajudar a Polônia a vencer a guerra, mas queria fazer isso de uma forma diferente, “ganhando os espíritos” através do teatro nacionalista. Em 1942, Karol anuncia sua vontade de virar padre, mas continuando com a mesma vontade de “ganhar espíritos” e manter viva a identidade de seu país. Na época, os nazistas tinham proibido missas, fechado seminários e afrontado a religiosidade polonesa. Assim, estudar para ser padre era considerado um ato subversivo. Mesmo após a expulsão dos nazistas pelos soviéticos, a Polônia foi dominada pelo regime comunista que rejeitava a religião. Karol, insistindo em sua vocação, continuou ensinando os valores católicos e ajudando as pessoas a levarem uma vida guiada por Cristo. Fé profunda, princípios firmes, valores indissolúveis e talento diplomático marcaram a trajetória daquele que nasceu e se tornou Papa com o mesmo carisma e determinação de sua juventude. Relembrar a vida e história de João Paulo II é uma forma de incentivar tantas outras pessoas a seguir o seu exemplo.
História da JMJ
Em 1984 foi celebrado um encontro da juventude com João Paulo II, na Praça de São Pedro, no Vaticano - evento organizado por conta do Ano Santo da Redenção. Na ocasião, o Papa passou aos jovens a Cruz que, futuramente, seria um dos principais símbolos da JMJ; hoje conhecida como Cruz da Jornada. Já 1985 foi declarado Ano Internacional da Juventude pelas Nações Unidas, e mais um encontro com os jovens foi agendado. Desta vez, foi anunciada a instituição da Jornada Mundial da Juventude. Hoje, 29 anos depois, a Jornada Mundial da Juventude acontece anualmente nas dioceses de todo o mundo, e a cada 2 ou 3 anos, um encontro internacional dos jovens com o Papa é promovido, e tem duração de aproximadamente uma semana. As Jornadas continuam como fontes para reabastecer a fé de cada jovem na Igreja e da Igreja nos jovens. É a concretização de um sonho de João Paulo II, e, ano após ano, reúne as novas gerações para reavivar a fé católica e proclamar os ensinamentos de Jesus Cristo: “O principal objetivo das Jornadas é fazer da pessoa de Jesus o centro da fé e da vida de cada jovem, para que Ele possa ser seu ponto de referência constante e também a inspiração para cada iniciativa e compromisso para a educação das novas gerações.” (Carta de João Paulo II ao Cardeal Eduardo Francisco Pironio na ocasião do Seminário sobre as Jornadas Mundiais da Juventude organizado em Czestochowa).
Juventude
Não podemos citar a juventude de Papa João Paulo II sem antes contextualizar o que seu país natal estava vivendo. Batizado pelo nome de Karol Wojtla, nasceu em 18 de maio de 1920 na cidade de Vadovice, na Polônia, em meio a uma guerra contra os soviéticos. Época em que o país lutava para sobreviver e estava encurralado entre três nações imperialistas: Alemanha, Rússia e Áustria. Em 1865, o Reino da Polônia foi abolido. Até a Primeira Guerra Mundial, a Polônia simplesmente não existia: falar polonês era punido como crime e demonstrar orgulho nacional era proibido. Mas as características daquele povo foram mantidas e sobreviveram na clandestinidade. Ser católico era um ato de amor à pátria, pois a Polônia era e ainda é um país majoritariamente católico. Com o fim da Primeira Guerra, a Polônia voltou a existir como nação, mas continuou cercada de inimigos. Karol desde criança foi um católico fervoroso, capaz de passar horas rezando. Mas, antes de ser católico, era nacionalista. Em 1939, Hitler invadiu a Polônia, iniciando a Segunda Guerra Mundial.
Naquela época, Karol queria ser ator e interpretava textos épicos de autores poloneses. O jovem de 19 anos também tinha o desejo de ajudar a Polônia a vencer a guerra, mas queria fazer isso de uma forma diferente, “ganhando os espíritos” através do teatro nacionalista. Em 1942, Karol anuncia sua vontade de virar padre, mas continuando com a mesma vontade de “ganhar espíritos” e manter viva a identidade de seu país. Na época, os nazistas tinham proibido missas, fechado seminários e afrontado a religiosidade polonesa. Assim, estudar para ser padre era considerado um ato subversivo. Mesmo após a expulsão dos nazistas pelos soviéticos, a Polônia foi dominada pelo regime comunista que rejeitava a religião. Karol, insistindo em sua vocação, continuou ensinando os valores católicos e ajudando as pessoas a levarem uma vida guiada por Cristo. Fé profunda, princípios firmes, valores indissolúveis e talento diplomático marcaram a trajetória daquele que nasceu e se tornou Papa com o mesmo carisma e determinação de sua juventude. Relembrar a vida e história de João Paulo II é uma forma de incentivar tantas outras pessoas a seguir o seu exemplo.
A12/SIR
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