Terça-feira, 02 de abril de 2013, 09h20
Autismo: Santa Sé convida a desfazer estereótipos
Da Redação, com Rádio Vaticano
Arquivo Rádio Vaticano
2 de abril é o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo
Celebra-se nesta terça-feira, 2, o Dia Mundial de Conscientização sobre o Autismo. Para a ocasião, o presidente do Pontifício Conselho da Pastoral para os Agentes de Saúde, Dom Zygmunt Zimowski, divulgou uma mensagem para manifestar a solidariedade da Igreja para com as pessoas autistas e suas famílias.
“Autismo: uma palavra que ainda provoca medo, não obstante em muitas culturas iniciou-se a aceitar socialmente as pessoas com dificuldades, a desfazer preconceitos que circundam essas pessoas e suas famílias”, escreve Dom Zimowski.
Segundo o arcebispo, definir alguém como autista comporta quase que automaticamente um juízo negativo e, implicitamente, uma sentença de distanciamento definitivo da sociedade. Por outro lado, a pessoa parece incapaz de comunicar, de maneira profícua, “seu maravilhoso universo interior”. “É justamente esta imagem estereotipada que precisa ser profundamente revisada”, defende.
Para Dom Zimowski, na prática, trata-se de acolher as crianças autistas nos diversos setores das atividades sociais, educativas e litúrgicas de modo proporcional à sua capacidade de relação.
Para quem recebeu o dom da fé, essa solidariedade se torna presença amorosa junto a quem sofre. Dom Zimowski cita então o Beato João Paulo II, neste dia em que se recorda o oitavo ano de sua morte, e relembra um discurso pronunciado em janeiro de 2004:
“A qualidade de vida no âmbito de uma comunidade mede-se em grande parte pelo compromisso na assistência aos mais débeis e aos mais necessitados e pelo respeito da sua dignidade de homens e de mulheres. O mundo dos direitos não pode ser privilégio só dos sadios. Também a pessoa portadora de deficiência deverá ser facilitada para que participe, na medida do possível, na vida da sociedade e seja ajudada a realizar todas as suas capacidades de ordem física, psíquica e espiritual. Só quando são reconhecidos os direitos dos mais débeis é que uma sociedade pode considerar-se fundada sobre o direito e sobre a justiça.”
“Autismo: uma palavra que ainda provoca medo, não obstante em muitas culturas iniciou-se a aceitar socialmente as pessoas com dificuldades, a desfazer preconceitos que circundam essas pessoas e suas famílias”, escreve Dom Zimowski.
Segundo o arcebispo, definir alguém como autista comporta quase que automaticamente um juízo negativo e, implicitamente, uma sentença de distanciamento definitivo da sociedade. Por outro lado, a pessoa parece incapaz de comunicar, de maneira profícua, “seu maravilhoso universo interior”. “É justamente esta imagem estereotipada que precisa ser profundamente revisada”, defende.
Para Dom Zimowski, na prática, trata-se de acolher as crianças autistas nos diversos setores das atividades sociais, educativas e litúrgicas de modo proporcional à sua capacidade de relação.
Para quem recebeu o dom da fé, essa solidariedade se torna presença amorosa junto a quem sofre. Dom Zimowski cita então o Beato João Paulo II, neste dia em que se recorda o oitavo ano de sua morte, e relembra um discurso pronunciado em janeiro de 2004:
“A qualidade de vida no âmbito de uma comunidade mede-se em grande parte pelo compromisso na assistência aos mais débeis e aos mais necessitados e pelo respeito da sua dignidade de homens e de mulheres. O mundo dos direitos não pode ser privilégio só dos sadios. Também a pessoa portadora de deficiência deverá ser facilitada para que participe, na medida do possível, na vida da sociedade e seja ajudada a realizar todas as suas capacidades de ordem física, psíquica e espiritual. Só quando são reconhecidos os direitos dos mais débeis é que uma sociedade pode considerar-se fundada sobre o direito e sobre a justiça.”
Nenhum comentário:
Postar um comentário