Sexta-feira, 19 de abril de 2013, 08h47
Paróquia é lugar de vivência da fé, destaca Dom Walmor em coletiva
Jéssica Marçal
Enviada especial a Aparecida (SP)
Jéssica Marçal/CN
Na coletiva: Dom Dimas (em pé), Dom Alberto, Dom Sérgio e Dom Walmor. Esse é o penúltimo dia de Assembleia Geral dos Bispos
Na véspera do encerramento da 51ª Assembleia Geral da CNBB, estiveram presentes com a imprensa, para uma entrevista coletiva, o Arcebispo de Belo Horizonte (MG), Dom Walmor de Oliveira Azevedo, o Arcebispo de Manaus (AM), Dom Sérgio Castriani e o Arcebispo de Belém (PA), Dom Alberto Taveira Corrêa. A temática abordada foi o tema central da assembleia "Comunidade de comunidades: uma nova paróquia".
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Dom Sérgio Castriani, presidente da Comissão responsável pelo trabalho sobre o texto do tema, falou que o texto foi aprovado como estudo e será enviado às paróquias, comunidades e regionais para que haja um processo de participação de todos, para que todos possam refletir.
O Arcebispo de Manaus disse que, embora haja alguns fatores que atrapalhem a renovação da paróquias, como a ausência, em muitos casos, de um plano de pastoral, em muitas paróquias há liturgia viva e participativa, com atenção voltada à juventude, grupos que participam ativamente da vida paroquial. "O empenho todo, deste ano, até outubro, será envolver todas as comunidades do Brasil, se possível, nessa reflexão profunda e intensa sobre a paróquia como instituição que evangeliza, é missionária e servidora da vida".
Já Dom Alberto comentou um aspecto que chamou a atenção dos bispos: o fato de que o tema central tenha recuperado muitas coisas do documento da Conferência de Aparecida. O arcebispo de Belém citou uma carta que o Papa Francisco enviou à Conferência Episcopal da Argentina por ocasião de sua reunião. "Ele insiste que o rumo a ser seguido pela Igreja na América Latina, nesse período, é justamente um trabalho a partir e com os elementos da Conferência de Aparecida", disse.
Sobre a questão das paróquias e comunidades, Dom Walmor destacou que, ao tratar desses assuntos, abre-se um horizonte no sentido de uma presença mais qualificada e adequada na vida das pessoas nos diferentes ambientes e circunstâncias. Para ele, o tema central oportunizou a todos como Igreja uma reflexão sobre a questão da paróquia, fazendo constatar a necessidade de muitas modificações, particularmente com relação aos que tem responsabilidade de liderança.
Ao mesmo tempo, o tema também serviu, segundo o arcebispo de BH, como um desafio para encontrar uma remodelagem daquilo que é a paróquia, uma presença mais incidente da Igreja na vida das pessoas, sobretudo as mais pobres. "A paróquia não é apenas uma estrutura burocrática, mas lugar para vivência da fé, do diálogo, do cuidado com a vida e do anúncio ao mundo do Evangelho de Jesus Cristo". Ele concluiu dizendo que acredita que a assembleia proporcionou diálogos ricos e avanços significativos no caminho da Igreja no Brasil.
Nos informes apresentados, logo no início da coletiva, o porta-voz da Assembleia, Dom Dimas Lara Barbosa, disse que, no período da manhã, foi lançada a nova versão do Catecismo da Igreja Católica em português. Além disso, os bispos falaram, entre outros assuntos, sobre a Campanha da Fraternidade e Campanha de Evangelização. À tarde, as discussões são referentes aos trabalhos da Comissão de Bispos Eméritos e Organismos do Povo de Deus.
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Dom Sérgio Castriani, presidente da Comissão responsável pelo trabalho sobre o texto do tema, falou que o texto foi aprovado como estudo e será enviado às paróquias, comunidades e regionais para que haja um processo de participação de todos, para que todos possam refletir.
O Arcebispo de Manaus disse que, embora haja alguns fatores que atrapalhem a renovação da paróquias, como a ausência, em muitos casos, de um plano de pastoral, em muitas paróquias há liturgia viva e participativa, com atenção voltada à juventude, grupos que participam ativamente da vida paroquial. "O empenho todo, deste ano, até outubro, será envolver todas as comunidades do Brasil, se possível, nessa reflexão profunda e intensa sobre a paróquia como instituição que evangeliza, é missionária e servidora da vida".
Já Dom Alberto comentou um aspecto que chamou a atenção dos bispos: o fato de que o tema central tenha recuperado muitas coisas do documento da Conferência de Aparecida. O arcebispo de Belém citou uma carta que o Papa Francisco enviou à Conferência Episcopal da Argentina por ocasião de sua reunião. "Ele insiste que o rumo a ser seguido pela Igreja na América Latina, nesse período, é justamente um trabalho a partir e com os elementos da Conferência de Aparecida", disse.
Sobre a questão das paróquias e comunidades, Dom Walmor destacou que, ao tratar desses assuntos, abre-se um horizonte no sentido de uma presença mais qualificada e adequada na vida das pessoas nos diferentes ambientes e circunstâncias. Para ele, o tema central oportunizou a todos como Igreja uma reflexão sobre a questão da paróquia, fazendo constatar a necessidade de muitas modificações, particularmente com relação aos que tem responsabilidade de liderança.
Ao mesmo tempo, o tema também serviu, segundo o arcebispo de BH, como um desafio para encontrar uma remodelagem daquilo que é a paróquia, uma presença mais incidente da Igreja na vida das pessoas, sobretudo as mais pobres. "A paróquia não é apenas uma estrutura burocrática, mas lugar para vivência da fé, do diálogo, do cuidado com a vida e do anúncio ao mundo do Evangelho de Jesus Cristo". Ele concluiu dizendo que acredita que a assembleia proporcionou diálogos ricos e avanços significativos no caminho da Igreja no Brasil.
Nos informes apresentados, logo no início da coletiva, o porta-voz da Assembleia, Dom Dimas Lara Barbosa, disse que, no período da manhã, foi lançada a nova versão do Catecismo da Igreja Católica em português. Além disso, os bispos falaram, entre outros assuntos, sobre a Campanha da Fraternidade e Campanha de Evangelização. À tarde, as discussões são referentes aos trabalhos da Comissão de Bispos Eméritos e Organismos do Povo de Deus.
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