PARCIAIS E INTRANSIGENTES
Podemos e devemos ser intransigentes em algumas situações e podemos até ser parciais, mas há um limite para estas atitudes. É muito difícil convencer alguém que radicalizou sua visão política ou de fé que há outras visões igualmente importantes. É muito difícil convencer alguém que radicalizou sua visão mística centrando-se no louvor eterno, cotidiano e permanente que há outros postulados da fé igualmente importantes para que o Reino de Deus aconteça neste mundo.
Pode até ser bonito assumir uma postura radical, mas, por mais radical que ela seja, terá que eleger prioridades. Entre os vinte ônibus que passam, se o nosso demorar demais, teremos que tomar um que, por outro caminho, nos leve ao mesmo lugar. Senão acabaremos como a velha senhora que desmaiou sob o sol enquanto esperava seu ônibus que não veio. Era o único que ela sabia tomar…
Num dia de enchente, entre a noite de oração da quarta-feira e a noite de vigília lá na rua com os que escaparam da enchente, já sabemos qual a prioridade. Entre a procissão com o Santíssimo nas ruas ou ao redor da Igreja Matriz e a presença de todos para pedir uma passarela na frente de uma escola, onde dez crianças já foram machucadas e duas mortas, já sabemos qual a prioridade. Não temos que deixar de louvar e caminhar com o Santíssimo pelas ruas ou pelo templo; o que temos é que achar espaço para aquele outro momento de fé em defesa da vida, dos enfermos, das crianças, do rio e, em protesto contra o tráfico de drogas que por acaso esteja dizimando as nossas cabeças jovens. Os cristãos precisam ser educados para as prioridades da fé. Nem tudo é adoração e louvor. Nem tudo é política e sociologia.
Numa família, há o momento de sentarem no sofá e conversarem e há o momento de fazerem faxina, limparem a casa. E haverá situações em que é preciso deixar a comida na mesa pra correrem todos à esquina, onde um vizinho foi atropelado. Quem decidisse continuar comendo e só depois fazer alguma coisa pelo vizinho, teria tomado a decisão errada.
O texto está em Mateus 5,23 que vale apena citar com frequência. Há prioridades no Reino de Deus. O louvor é a primeira delas, mas também há urgências. E a paz é a primeira delas. O desafio colocado diante de todo e qualquer cristão é o desafio da opção primária. O que nos caracteriza como cristãos: nossas orações ou nossas atitudes? Foi o que Jesus disse aos fariseus: deveriam reaprender o que significa ter fé. ( Mt 9,13) Sintamo-nos questionados!
Pode até ser bonito assumir uma postura radical, mas, por mais radical que ela seja, terá que eleger prioridades. Entre os vinte ônibus que passam, se o nosso demorar demais, teremos que tomar um que, por outro caminho, nos leve ao mesmo lugar. Senão acabaremos como a velha senhora que desmaiou sob o sol enquanto esperava seu ônibus que não veio. Era o único que ela sabia tomar…
Num dia de enchente, entre a noite de oração da quarta-feira e a noite de vigília lá na rua com os que escaparam da enchente, já sabemos qual a prioridade. Entre a procissão com o Santíssimo nas ruas ou ao redor da Igreja Matriz e a presença de todos para pedir uma passarela na frente de uma escola, onde dez crianças já foram machucadas e duas mortas, já sabemos qual a prioridade. Não temos que deixar de louvar e caminhar com o Santíssimo pelas ruas ou pelo templo; o que temos é que achar espaço para aquele outro momento de fé em defesa da vida, dos enfermos, das crianças, do rio e, em protesto contra o tráfico de drogas que por acaso esteja dizimando as nossas cabeças jovens. Os cristãos precisam ser educados para as prioridades da fé. Nem tudo é adoração e louvor. Nem tudo é política e sociologia.
Numa família, há o momento de sentarem no sofá e conversarem e há o momento de fazerem faxina, limparem a casa. E haverá situações em que é preciso deixar a comida na mesa pra correrem todos à esquina, onde um vizinho foi atropelado. Quem decidisse continuar comendo e só depois fazer alguma coisa pelo vizinho, teria tomado a decisão errada.
O texto está em Mateus 5,23 que vale apena citar com frequência. Há prioridades no Reino de Deus. O louvor é a primeira delas, mas também há urgências. E a paz é a primeira delas. O desafio colocado diante de todo e qualquer cristão é o desafio da opção primária. O que nos caracteriza como cristãos: nossas orações ou nossas atitudes? Foi o que Jesus disse aos fariseus: deveriam reaprender o que significa ter fé. ( Mt 9,13) Sintamo-nos questionados!
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