Blog Alma Missionária

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sexta-feira, 25 de janeiro de 2013


"Saber calar."





Esta é talvez uma das mais belas lições que podemos aproveitar da vida de Santa Mônica. Em quantas famílias de nossos dias reina a discórdia, as vezes o ódio por indiscrições no falar! Antes de tudo a esposa deve saber manter um silencio digno e reservado com o marido, pois é sempre verdade que o mais belo ornamento da mulher é o silencio e quando ela cala e obedece, vence.


Agostinho mesmo nos diz que as pessoas do lugar sabiam como era grosseiro o esposo de Mônica. Pois, apesar desse caráter intratável ninguém ouviu dizer, nem parece, que tivesse batido na mulher ou houvesse grande discussão entre eles. No entanto era sabido que outras senhoras de Tagaste, amigas de Mônica, cujos maridos eram todavia de índole muito mais branda do que a de Patrício, eram por eles espancadas.


As amigas de Mônica se maravilhavam extraordinariamente com a paz doméstica e a concórdia entre ela e o marido, tão raramente perturbadas. E, quando unidas em grupos, iam procurar Mônica, que ainda não era santa... Não lhe escondiam seus sofrimentos e penas; antes lhe mostravam as faces inchadas de bofetões. Seguia-se um desabafo exaltado contra os maridos cujas vidas silenciosas eram causa, como elas diziam, de todas as desgraças da família. Mônica então, esquivando-se para dar fim a maledicencia, reprovava-as dizendo: - Culpai vossa língua!... Lembrai-vos daquilo que vos foi dito no dia dos vossos esponsais; que seriam as servas dos vossos maridos. Então não vos revolteis contra eles. Maravilhadas perguntaram como era com seu marido. Então Mônica contava que nunca lhe reprovava a infidelidade. Quando a cólera o dominava, deixava-o dizer imprecações e maldizer até o completo desafogo.


Só então vendo acalmar-se o marido, aproximava-se e lhe fazia ver com toda delicadeza como não tinha razão. De tal modo, Mônica se tornou bela a seus olhos, e o respeito, e a admiração que ele nutria pelo seu pudor se transformaram pouco a pouco em verdadeiro amor, tanto que Agostinho nos diz que ele [Patrício] lhe queria muito bem." Esta atitude, Mônica aconselhava as amigas e Agostinho concluía que "as que eram dóceis ao conselho, ficavam contentes enquanto as que não lhe atendiam saiam-se mal!" Assim foi para Mônica e suas amigas, e como podemos afirmar que os maridos de nossos dias não são piores, também as esposas de hoje ficarão contentes adotando este procedimento.
- A lição é eloquente, o remédio eficaz.


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"Saber calar."


Postado por Danilo Badaró

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