Blog Alma Missionária

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domingo, 24 de novembro de 2013

A conta da aliança ruralista

Notícia - 14 - nov - 2013
Após quatro anos de queda consecutiva, e um ano após aprovação do novo Código Florestal, o desmatamento na Amazônia retoma com força ritmo de aumento
Desmatamento identificado na Terra Indígena Tenharim (sul do Estado do AM), nas margens da rodovia Transamazônica (©Greenpeace/Marizilda Cruppe)
A curva do desmatamento na Amazônia mudou de rumo. E voltou a subir com força. Em anúncio realizado hoje em Brasília, coube à ministra do meio ambiente, Izabella Teixeira anunciar a primeira medição do desmatamento depois do novo Código Florestal: após quatro anos consecutivos de queda, 5.843 quilômetros quadrados de floresta foram perdidos entre agosto de 2012 a julho de 2013 - um valor 28% superior ao mesmo período do ano anterior. A mudança do uso da terra ainda é o principal fator que coloca o Brasil entre os dez países que mais emitem gases do efeito estufa.
Os números apenas confirmam tendência de aceleração da derrubada da floresta exposta ao longo do ano pelos alertas de desmatamento. Para Márcio Astrini, coordenador da campanha Amazônia do Greenpeace, a situação é resultado direto das concessões que o governo vem fazendo ao lobby ruralista no Congresso, como no caso da aprovação do novo Código Florestal. Segundo ele, a situação só tende a piorar caso sejam aprovadas as mais de 400 propostas de emendas constitucionais, projetos e portarias que estão em tramitação no Congresso e que  atentam contra as terras indígenas e unidades de conservação.
“O clima de ‘já ganhou’ após as quedas consecutivas do desmatamento, somado à anistia trazida com a aprovação do novo Código Florestal, deu fôlego a quem lucra com a derrubada da floresta e alimentou a sanha ruralista, que vem tentando moldar a legislação brasileira de acordo com seus interesses econômicos”, diz Astrini. “Enquanto isso, o CAR [Sistema Nacional de Cadastro Ambiental Rural], que ajudaria a revelar quem está desmatando e onde, ainda não saiu do papel.”
A pressão da sociedade civil ajudou a atingir uma redução histórica do desmatamento desde 2004, quando 27 mil quilômetros quadrados de floresta foram derrubados. A retomada do desmatamento pode colocar a perder uma década de esforços. Para evitar que isso ocorra, o Brasil precisa aprimorar medidas de comando e controle, além de adotar com urgência políticas estruturantes, como a regularização fundiária e criação e implementação de áreas protegidas.
“O desmatamento não atinge a Amazônia de forma isolada. Ele vem acompanhado de trabalho escravo, violência no campo e grilagem de terras. Além disso, a floresta presta serviços essenciais para o país, sendo responsável por grande parte das chuvas que irrigam nossas plantações e abastecem os reservatórios de água das grandes cidades. Portanto, o desmatamento não faz sentido, seja do ponto de vista social, ambiental ou econômico. Possuímos áreas abertas suficientes para dobrar nossa produção de alimentos sem desmatar mais nenhum hectare de floresta”, defende Astrini.
Ano passado, o Greenpeace e outras organizações da sociedade civil lançaram uma campanha por um projeto de lei de iniciativa popular pelo desmatamento zero. Mais de 930 mil pessoas já assinaram a petição, que será levada a Brasília
Corresponsabilidade
O aumento do desmatamento detectado neste ano reforça a importância de que mais setores da economia se comprometam com a preservação da floresta. As principais comercializadoras de soja do país e os três maiores frigoríferos brasileiros mantém atualmente propostas para que suas cadeias de produção estejam livres da destruição da Amazônia.
“O consumidor hoje em dia rechaça produtos que carregam o rastro da destruição da floresta ou de outros crimes. Ao assumir o compromisso do desmatamento zero, as empresas contribuem para a preservação do meio ambiente e para o aumento da governança na Amazônia”, finaliza Astrini.
1 comentárioAdicionar comentário
(Não registado) Priscila Bezerra says:
Ah sim, tinha lido em um jornalzinho aqui de Brasília, poxa, quando a gente pensa que está tudo indo bem, vem uma apunhalada dessas nas cost...
Enviado 15 - nov - 2013 às 19:35 Denunciar abuso Reply


A moça que queria se casar de qualquer jeito.

A aspiração de quase todas as mulheres é se casar, ter filhos, um esposo, um lar; é justo; afinal, o desejo de constituir família foi Deus quem colocou em nossos corações, pois ela é a base do Seu Plano. O casamento é algo divino, pois é Deus quem nos une; a família é sagrada porque é instituição divina que homem algum ou governo algum vai conseguir destruir. Pode o feijão subir à vontade, e também o aluguel, noivos e noivas vão continuar se casando, ninguém segura. Mas, é claro, que não se pode casar com qualquer um, é preciso conhecer bem o outro, fazer uma escolha, uma seleção, pois se trata de uma decisão para sempre e com enormes consequências. Mas nem todas as mulheres obedecem isso. O povo diz que é melhor só que mal acompanhado.
Um amigo contava-me uma estória para relatar isso: uma moça queria, porque queria se casar a qualquer custo, e com o primeiro que se oferecesse. Um risco enorme. Eis que apareceu um sujeito que os pais dela não gostaram e se opuseram ao namoro. A moça foi ao padre da igreja que frequentava reclamar dos pais. Mas o padre também conhecia a má fama do rapaz, e também deu contra. A moça se desesperou:
- Mas eu tenho que me casar, o rapaz é bom! Não faz mal a ninguém...
Nisso o sino da igreja começou a tocar, e ela disse ao padre: - Está vendo, padre, até o sino diz que eu tenho que me casar; ouça bem: “tem-que-casar”, “tem-que-casar”! Bem, não teve jeito, acabou se casando com o rapaz. Depois de um ano se separou e voltou chorando ao padre, lamentando: - “Ele não trabalha, bate em mim... “ Antes que enxugasse as lágrimas o sino começou a tocar de novo, e padre disse: “Minha filha, o sino agora está dando a resposta a você: “Tem que aguentar!”, “Tem que aguentar!” Tem sino danado!
“Solteiro ou casado só o egoísta desperdiça a vida” (Michel Quoist)
Uma curtidora nos mandou esse texto, leiam é lindo!

Cachorra morre e menina de quatro anos escreve para Deus

Abbey, nossa cadelinha de 14 anos morreu no mês passado. No dia seguinte a seu falecimento, minha filha de 4 anos, Meredith, chorava e comentava sobre a saudade que sentia de Abbey. Ela perguntou se poderia escrever uma carta para Deus para que, assim que Abbey chegasse ao céu, Deus a reconhecesse. Eu concordei, e ela ditou as seguintes palavras:


Querido Deus.
O Senhor poderia tomar conta da minha cadela? Ela morreu ontem e está ai no céu com o Senhor. Estou com muitas saudades dela. Fico feliz porque o Senhor deixou ela comigo mesmo que ela tenha ficado doente. Espero que o Senhor brinque com ela.Ela gosta de nadar e de jogar bola. Estou mandando uma foto dela para que assim que a veja, o Senhor saberá logo que é a minha cadela. Eu sinto muita saudade dela.
Meredith

Pusemos num envelope a carta com uma foto de Abbey com Meredith e a endereçamos: Deus - Endereço: Céu. Também pusemos nosso endereço como remetente. Então Meredith colou um monte de selos na frente do envelope, pois ela disse que precisaria de muitos selos para a carta chegar até o céu. Naquela tarde ela colocou a carta numa caixa do correio.

Recebi (provalvamente de alguém do serviços do correio) um pacote embalado num papel dourado em nossa casa, endereçado a Meredith numa caligrafia desconhecida. Dentro havia um livro escrito por Mr. Rogers, intitulado "Quando um animal de estimação morre". Colada na capa interna do livro estava a carta de Meredith. Na outra página, estava a foto das duas com o seguinte bilhete:

Querida Meredith,
A Abbey chegou bem ao céu. A foto ajudou muito e eu a reconheci imediatamente.
Abbey não está mais doente. O espírito dela está aqui comigo assim como está no seu coração. Ela adorou ter sido seu animal de estimação. Como não precisamos de nossos corpos no céu, não tenho bolso para guardar a sua foto. Assim, a estou devolvendo dentro do livro para você guardar como uma lembrança da Abbey. Obrigado por sua linda carta e agradeça a sua mãe por tê-la ajudado a escrevê-la e a enviá-la pra mim. Que mãe maravilhosa você tem!! Eu a escolhi especialmente pra você. Eu envio minhas bençãos todos os dias e lembro que amo muito vocês. A propósito, sou fácil de encontrar: estou em todos os lugares onde exista amor.

Com amor
Deus.

(D.L)

IMITAÇÃO DE CRISTO



Conselho do Dia
Este é o conselho que a Imitação de
Cristo lhe dá para hoje:

Faze o que podes fazer, trabalha fielmente em minha vinha, e "eu serei tua recompensa" (Gên 15,1). Escreve, lê, canta, geme, cala, ora e sofre varonilmente toda adversidade; a vida eterna é digna dessas e outras maiores pelejas. Virá a paz um dia que o Senhor sabe, e não haverá mais nem dia nem noite, como no presente, mas luz perpétua, claridade infinita, paz firme e seguro repouso. Não dirás então: Quem me livrará deste corpo de morte? (Rom 7,24), nem exclamarás: Ai de mim, que se tem prolongado o meu desterro! (Sl 119,5). Porque a morte será destruída e a salvação será eterna; livre de toda ansiedade gozarás deliciosa alegria, em meio de agradável e brilhante companhia. ( Que todas as coisas graves se devem suportar pela vida eterna)

domingo, 24 de novembro de 2013

Os telefonemas e as cartas de Francisco



Cidade do Vaticano (RV) – O Papa Francisco continua a surpreender com seus telefonemas e respostas de cartas inesperadas. Nesta semana telefonou para uma professora, para um pai de família e escreveu para uma criança, após ter ficar tocado com o que leu entre as milhares de correspondências que lhe são enviadas de todo o mundo semanalmente.

Uma entre estas tantas cartas, lhe foi enviada há cerca de um mês por Matteo Rinaldi, de 8 anos, da cidade de Foggia, sul da Itália. “Querido Papa Francisco, me chamo Matteo Rinaldi e sou uma criança de 8 anos, de Foggia. Você parece ser um Papa bom e gostaria de conhecer você, abraçar-te, e depois gostaria muito que conhecesses a minha cidade, Foggia”. Matteo, que freqüenta o 3º ano primário do Instituto Vittorino da Feltre, de Foggia, convidou o Papa para visitar os monumentos da sua cidade e sobretudo “comer a boa pizza que eu faço”. E acrescentou “Escute – querido Papa – eu sou um grande torcedor da Roma. E você, para qual time torces?”.

A resposta da Santa Sé não demorou muito. Menos de dez dias após, Matteo recebeu um envelope do Vaticano com as palavras do Santo Padre, que além de abraçá-lo, enviou sua bênção a ele e a sua família. O Papa também matou a curiosidade do garoto, dizendo-lhe que torce pro San Lorenzo, time da Argentina.

Outra criança que tocou o Papa Francisco com as palavras escritas numa carta foi o garoto Marcon, de 7 anos. Em uma carta entregue ao Pontífice por ocasião da visita a Assis, em 4 de outubro, pelos ‘escravos do comércio’ - que não querem passar a vida atrás de um balcão por um salário de miséria -, o garoto reclamou da ausência do pai, obrigado a trabalhar aos domingos: “Não quero crescer com os avós, ver as outras crianças que vão ao parque com os pais e tornar-me adulto sem a presença do pai e da mãe durante as festas”. O Pontífice, segundo relatou ‘A Tribuna de Treviso’, sentiu a necessidade de pegar o telefone e ligar para o pai de Marcon, expoente do “Movimento domingo não, obrigado!”.


Outro telefonema de Francisco que chamou a atenção nesta semana foi aquele feito à Irmã Teresa, religiosa do Instituto Filhas de Sant’Anna, em Casal di Príncipe, pequena cidade de Casertano, pátria do clã da camorra dos ‘casalesi’. A cidade está situada na chamada “Terra dos fogos”, situada entre Nápoles e Caserta, cuja terra está contaminada por lixo tóxico.

Nos meses passados, o Santo Padre havia recebido cartões postais, enviados por 150 mil residentes em Nápoles, Caserta e províncias próximas. Num dos postais, a irmã Teresa deixou uma mensagem pelos meninos que aparecem em fotos no colo de suas mães e o número do seu celular. O Papa Francisco ligou para a religiosa enquanto estava na sala de aula, com as suas crianças, na escola elementar e maternal do Instituto. Inicialmente ela pensou tratar-se uma brincadeira. Após acreditar tratar-se do Papa Francisco, a sala de aula transformou-se numa festa. Todos queriam saudá-lo. Francisco manifestou toda sua preocupação pelas crianças do território. (JE)


Rádio Vaticano 

ANGELUS: FESTA DE NOSSO SENHOR JESUS ​​CRISTO, REI DO UNIVERSO


Praça de São Pedro 
Domingo, 24 de novembro de 2013

Antes de concluir esta celebração, quero saudar todos os peregrinos, famílias, grupos religiosos, movimentos e associações, vieram de muitos países. Saudação aos participantes do Congresso Nacional da Misericórdia; saudando a comunidade ucraniana, que comemora o 80 º aniversário do " Holodomor , a "grande fome" provocada pelo regime soviético que causou milhões de vítimas.
Neste dia, a nossa gratidão a todos os missionários que, ao longo dos séculos, anunciaram o Evangelho e espalhar a semente da fé em muitas partes do mundo, entre eles o Beato Junípero Serra, Espanhol missionário franciscano, que marca o terceiro centenário do nascimento.
Eu não quero acabar sem um pensamento para todos aqueles que trabalharam para trazer este " Ano da Fé .Arcebispo Rino Fisichella, que liderou desta forma: muito obrigado, do fundo do coração, ele e todos os seus colaboradores. Muito obrigado!
Agora vamos orar juntos o " Angelus . Com esta oração, invocamos a proteção de Maria, especialmente para nossos irmãos e irmãs que são perseguidos por causa da fé, e eles são muitos!
Angelus Domini ...
Obrigado por sua presença nesta celebração. Desejo-lhe um bom domingo e um bom almoço.

Fonte: http://www.vatican.va/holy_father/francesco/angelus/2013/documents/papa-francesco_angelus_20131124_it.html

"Cristo: centro da criação, do povo e da história". O Papa encerra o Ano da Fé

O Ano da Fé, convocado por Bento XVI e aberto em 11 de outubro de 2012, cinquenta anos após o Concílio Vaticano II e vinte após o Catecismo da Igreja Católica, chegou ao fim neste domingo, 24, com a missa de encerramento celebrada às 10h30 (locais) por Papa Francisco, na Praça São Pedro. 

Os fiéis presentes foram premiados com uma manhã sem chuvas, apesar de fria. A cidade de Roma e todo o centro da Itália têm sido atingidos por mau-tempo há vários dias. Além das dezenas de milhares de fiéis, 1.200 patriarcas e arcebispos das Igrejas católicas de rito e tradição oriental, além de cardeais, bispos e sacerdotes participaram da cerimônia, que teve caráter solene. 

Papa Francisco começou sua homilia justamente recordando que neste domingo, em que a Igreja também celebra a solenidade de Cristo Rei do universo, um pensamento cheio de carinho e gratidão deve ser dirigido ao Papa emérito: “Com a iniciativa do Ano da Fé, Bento XVI nos ofereceu a oportunidade de redescobrirmos a beleza do caminho de fé que teve início no dia do nosso Batismo e nos tornou filhos de Deus e irmãos na Igreja”. 

Aos representantes das Igrejas Orientais Católicas, Francisco manifestou reconhecimento por confessarem o nome de Cristo com tanta fidelidade, “paga muitas vezes por caro preço”, e idealmente, quis “alcançar todos os cristãos que vivem na Terra Santa, na Síria e em todo o Oriente, a fim de obter para todos o dom da paz e da concórdia”.

“Jesus é o centro da criação”, disse o Papa comentando a segunda leitura. “Assim sendo, a atitude que se requer do crente – se o quer ser de verdade - é reconhecer e aceitar na vida esta centralidade de Jesus Cristo, nos pensamentos, nas palavras e nas obras. Quando se perde este centro, substituindo-o por outra coisa qualquer, disso só derivam danos para o meio ambiente que nos rodeia e para o próprio homem”. 

A primeira Leitura, por sua vez, mostrou que além de ser centro da criação, Cristo é centro do povo de Deus. Descendente do rei David, é o «irmão» ao redor do qual se constitui o povo, que cuida do seu povo, de todos nós, a preço da sua vida. “Nele, nós somos um só; unidos a Ele, partilhamos um só caminho, um único destino”, lembrou o Bispo de Roma.

Por fim, Cristo é o centro da história da humanidade e de cada homem: “A Ele podemos referir as alegrias e as esperanças, as tristezas e as angústias de que está tecida a nossa vida. Quando Jesus está no centro, até os momentos mais sombrios da nossa existência se iluminam: Ele dá-nos esperança, como fez com o bom ladrão no Evangelho deste domingo”. 

Lucas narra que enquanto todos os outros menosprezavam Jesus, um homem que errou na vida, mas que estava arrependido, se agarrou a Jesus e lhe suplicou que se lembrasse dele. Jesus pronuncia apenas a palavra do perdão, não a da condenação; e quando o homem encontrou a coragem de pedir o perdão, o Senhor não deixou sem resposta seu pedido.

A promessa de Jesus ao bom ladrão nos dá uma grande esperança”, garantiu Francisco: “Ela diz que a graça de Deus é sempre mais abundante de quanto pedira a oração. Peçamos ao Senhor que Se lembre de nós, certos de que, pela sua misericórdia, poderemos partilhar a sua glória no Paraíso”, concluiu o Papa.

Por decisão do Papa, antes do início da missa conclusiva do Ano da Fé, foi efetuada na Praça São Pedro uma coleta a ser destinada à população das Filipinas, recentemente atingida por uma grave calamidade natural. 

(CM)

Rádio Vaticano

FÉ SOLIDÁRIA: Pastoral da Criança, jovens e Past. Familiar - Paroóquia de Santo Afonso


A responsabilidade com a coletividade à qual pertence é preocupação e ação constante Paróquia de Santo Afonso. Estamos buscando participar, de forma concreta, da vida de nossa comunidade.O Papa Francisco incentiva a solidariedade como eixo central para as ações da Igreja católica, orientando para  que haja mais engajamento social por parte dos movimentos e pastorais.
Com esse pensamento durante o ano todo,  nossa paróquia incentiva e oportuniza as ações sociais na comunidade.  O evento Fé Solidária,  uma ação concreta da consciência social de nossa paróquia, irá distribuir 220 mini cestas básicas, neste domingo,  24 de novembro, dia de Cristo Rei,  à partir das 9h 30m, em nosso salão paroquial, para as famílias carentes de nossa comunidade. A realização deste evento foi possibilitada por alunos da Escola Joaquim Nogueira que, em forma de gincana, arrecadaram os alimentos e fizeram a doação.
FotoAgradecemos a confiança dispensada aos jovens da nossa paróquia pelos alunos da escola e esperamos retribuir com trabalho e dedicação.
Auristela Leite.

Fim do Ano da Fé sob o signo de Pedro

Relíquias do primeiro Papa em exposição pública pela primeira vez

D.R.
Cidade do Vaticano, 23 nov 2013 (Ecclesia) – O Vaticano vai expor publicamente este domingo, pela primeira vez, as relíquias de São Pedro, o primeiro Papa da Igreja, numa iniciativa que se insere na celebração final do Ano da Fé, presidida por Francisco.
O relicário é uma pequena caixa em bronze de cerca de 30x10 centímetros, com a inscrição em latim ‘Ex ossibus quae in Arcibasilicae Vaticanae hypogeo inventa Beati Petri Apostoli esse putantur’ (Dos ossos vindos do hipogeu da Basílica do Vaticano, que são considerados do beato apóstolo Pedro).
As relíquias vão ser transportadas para diante da basílica por volta das 09h45 (menos uma em Lisboa), em procissão, antes de serem colocadas num pedestal junto ao altar, adianta o Departamento de Celebrações Litúrgicas do Sumo Pontífice.
O relicário foi oferecido a Paulo VI em 1971 e desde então permanece na capela do apartamento papal do Palácio Apostólico do Vaticano.
A caixa vai estar fechada até ao início da missa, às 10h30 locais, e segundo o comunicado enviado à Agência ECCLESIA, deverá ser possível ver os oito fragmentos ósseos, através da transmissão televisiva.
A Basílica de São Pedro está construída por cima dos restos mortais do primeiro Papa, descobertos na segunda metade do século XX após trabalhos arqueológicos no subsolo.
Na necrópole do Vaticano foi encontrada a inscrição PETR[...] ENI[...]. interpretada com a frase “Pétr[os] enì” (Pedro está aqui, em grego) e ossos envoltos em tecido vermelho que testes químicos revelaram depois pertencer a um homem que tinha morrido entre os 60 e 70 anos de idade, no século I da era cristã.
A inscrição traçada num ‘grafitti’, sobre gesso vermelho (ver foto) é considerada como testemunho da devoção a São Pedro no local em que hoje se encontra edificada a Basílica.
As escavações foram promovidas por Pio XII (Papa entre 1939-1958) e permitiram identificar o túmulo de São Pedro, que permaneceu inacessível durante quase dois mil anos.
O site oficial da Santa Sé apresenta-o como uma “modesta sepultura”, “uma pequena cavidade escavada na colina sul do Vaticano, precisamente diante do circo, que foi palco das ferozes perseguições contra os cristãos na época do imperador Nero (54-68)”.
Além da inédita exposição das relíquias de São Pedro, a missa conclusiva do Ano da Fé – que se iniciou em outubro de 2012, por iniciativa do Papa emérito Bento XVI – vai contar com a entrega simbólica da nova exortação apostólica de Francisco, ‘Evangelii gaudium’ (a alegria do Evangelho).
De forma simbólica, o texto que vai ser apresentado publicamente na terça-feira será entregue a um bispo, a um sacerdote e um diácono (vindos da Letónia, Tanzânia e Austrália).
Entre as 36 pessoas vindas dos cinco continentes que vão receber a exortação estarão religiosas, seminaristas, catequistas, uma família, catequistas, um cego (que vai receber uma versão em CD), jovens, confrarias e movimentos eclesiais, para evocar cada evento do Ano da Fé que decorreu no Vaticano.
Além destes representantes, a Santa Sé decidiu convidar dois jornalistas e dois artistas, o escultor japonês Etsuro Sotoo e a pintora polaca Anna Gulak, para evidenciar “o valor da beleza como forma privilegiada de evangelização”.
A missa final do Ano da Fé vai ter ainda um peditório em favor da população das Filipinas, atingida pelo furacão Haiyan.
OC

MENSAGEM DO DIA

24/11 Dias que não vivemos



Um dos motivos pelos quais a morte
de uma pessoa próxima
se torna tão dolorosa
é a quantidade de coisas
que ficam sem ser ditas;

a quantidade de sentimentos
que quiséramos ter manifestado,
mas que nunca nos atrevemos a dizer;
a quantidade de coisas que quiséramos ter ouvido e que nunca nos disseram;

a quantidade de momentos preciosos
que escaparam pelo ralo;
a quantidade de carícias
que nos ficaram presas nos dedos.

... Sem dúvida,
quando nos encontramos com os vivos,
catamos, omitimos...

Somos nós mesmos
que nos dissolvemos
em nossas próprias sombras,
nos dias que não vivemos.


Gustavo Wilches Chaux

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MENSAGEM DO DIA

24/11 Por que Te escondes de nós? - Pe. Zezinho, scj

Por que, Deus? Por que o Senhor fica lá tão longe? Por que o Senhor se esconde nas nossas horas difíceis (Sl 10,1)? Por quanto tempo, Senhor, vai esquecer-me para sempre? Vai esconder Seu rosto de mim por quanto tempo (Sl 13,1). Não esconda tua face de mim (Sl 27,9). Por que o Senhor esconde Sua face e esquece nossa miséria e a opressão que cai sobre nós (Sl 44,24)? Por que o Senhor me rejeita e esconde Seu rosto de mim (Sl 88,14)? Por que me trata como inimigo e esconde Seu rosto de mim (Jó 13,24)?
Os poemas e canções do povo hebreu abordavam com enorme freqüência o silêncio de Deus. Nada está oculto aos seus olhos, mas Ele está oculto aos nossos (Lc 8,17). Um dia eu verei a Sua face, mas agora nada está claro. Moisés quis antecipar esta hora e acabar com esse jogo de esconde-esconde e Deus lhe disse que ele, Moisés, não suportaria tal visão. Pediria para morrer (Ex 33,20). Nada mais dramático e exigente.
Leremos na mesma Bíblia que alguns patriarcas como Jacó e reis como Salomão afirmaram ter visto Deus. Noutros casos, fala-se do anjo do Senhor. Leremos também que Deus não é visível e que ninguém jamais O viu. Que afirmação prevalecerá? É possível alguém ver Deus? É possível que olhos humanos vejam quem não tem corpo, nem rosto nem aparência com nada do que se conhece? Paulo diz que experimentou algo que ele não saberia descrever. Chamou aquilo de visita ao terceiro céu. Só Paulo pode saber do que estava falando. Usou de símbolos e paráfrases. Não sabia se o que viu era no corpo ou fora do corpo (2 Cor 12,1). Só sabia que foi tão bom que ele gostaria de estar lá e não aqui. Morrer seria lucro, depois do que experimentou. Não ousou dizer que viu Deus, mas foi algo fora do comum. O Deus que ele nunca vira lhe dera um sinal e o sinal fora suficientemente forte para querer morrer. Estava vivo porque ainda precisavam dele, mas não queria mais estar por aqui. Se aquilo era céu, então ele queria mais daquilo.
Os três videntes que presenciaram Jesus transfigurado, primeiro tiveram medo porque nunca tinham visto um brilho tão grande numa pessoa, depois entenderam do que se tratava e quiseram ficar lá. Jesus é que os mandou de volta pedindo que não contassem a ninguém até depois de sua ida para o Pai (Mc 9,1-10). Significativamente, diz a tradição que Pedro foi o primeiro papa, Tiago o primeiro mártir e João o apóstolo que mais tempo viveu. Não sabemos qual foi o critério de Jesus ao escolher os três, mas aquilo os confirmou, mesmo tendo cometido suas falhas pessoais. Os dois pensaram em lugares de destaque no Reino (Mt 20,21-23); Pedro jurou não conhecer Jesus (Mt 26,74).

Os que experimentaram o consolo e receberam algum sinal claro de Deus, mostram isso na sua vida. Mudam totalmente. Quando é encontro verdadeiro, seu viver é o Cristo (Gl 2,20). É diferente dos que berram a plenos pulmões e vociferam seu encontro com Deus. Estão sempre cheios de acusações e preconceitos contra quem não viu o que eles viram. Eles viram a luz e o resto está nas trevas. É um tipo de loucura que não tem nada a ver com fé. Os fanáticos não se dão conta do ridículo que é seu comportamento. Se tivessem mesmo encontrado o Deus misericordioso, como garantem que encontraram, não atacariam tanto os que pensam diferente. Até porque Jesus dá o primeiro exemplo de acolhimento. Os que se fecham no seu grupo e acham que só eles foram chamados, mostram que não viram nem ouviram o que dizem que ouviram. Depois que eles acharam ninguém mais tem que achar nada. Dêem ouvidos e ponto final, porque a sã doutrina é a deles.
Bem mais santos e humildes são os que admitem que Deus está oculto e não é visível. Por isso, Paulo descreve sua experiência e tem o cuidado de dizer que não sabe bem o que se passou. Mais tarde, noutra carta, ele fala do prêmio que espera pelo bom combate que fez (2 Tm 4,7). Sua hora se avizinhava e ele espera ir ver o que tanto quis ver. Mas não, Paulo não tece a coragem de dizer que viu Deus. Sua vida era Jesus e quem vê Jesus já sabe como é Deus (Jo 14,8-14). Filipe dissera: Mostra-nos o Pai e isso basta. Jesus respondeu que o oposto é que era verdade: Basta que me olhem e verão o Pai, porque o Pai e eu somos um (Jo 10,30; Jo 1,18; Jo 8,19).
Encontrar Jesus é o começo da visão beatífica. Mesmo que nunca o tenhamos visto com os nossos olhos, sentir amor por Ele, penitenciar-se dos erros passados por causa Dele, querer o bem de todos por causa Dele, não cair no fanatismo por causa Dele, superar os fechamentos por causa Dele, aceitar ouvir os outros e admirar os outros que Ele abençoou, é já o começo do céu. Jesus é muito claro a esse respeito. Muita gente que falou e vociferou, cantou e disse, com mansidão estudada, o nome Dele e fez discípulos e curou e expulsou demônios, pode não entrar no céu nem ter a visão beatífica de Deus (Mt 721-23) porque não viu o que deveria ter visto: os pobres e sofredores ao seu redor (Mt 25,32-46). Quem vai ver o Deus oculto é quem cuidou dos pobres e sofredores. Quem só pregou bonito e fez seguidores não está garantido.(Mt 7,21).
Deus não é visível. Mas quem vê a dor do outro e faz alguma coisa por ele tem mais chance de ver o Senhor. Toda contemplação começa por aí! Depois podemos até nos ocultar nos mosteiros, ou numa ilha, desde que não seja fuga! Mas o Deus que se esconde de nós está lá no meio dos pobres e sofredores (Mt 10,42). Um simples copo de água pode ser o começo da chance de conhecê-lo. O soldado romano Cornélio foi escolhido e chamado a conhecer Jesus porque foi para com os pobres (At 10,1-23).

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Comentários para: online@paulinas.com.br

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SANTO DO DIA

São Crisógono mártir da Aquiléia (+304)

24 de Novembro - São Crisógono

O santo mártir aparece na prece eucarística. Entretanto, com o novo calendário, seu culto é limitado à basílica romana a ele dedicada, que se ergue na avenida Trastévere. A Paixão contém os habituais embelezamentos legendários, por isso é difícil colher nela qualquer notícia histórica aceitável. 

Crisógono é definido como vir christianissimus. E de tal maneira coerente com a própria fé, que não se deixou seduzir pelo cargo honorífico do consulado — que lhe fora oferecido pelo imperador Diocleciano em pessoa, quando estava de passagem por Aquiléia, com a condição de que renegasse a Cristo e queimasse alguns grãos de incenso no altar de Júpiter.

Ante sua recusa, o “cristianíssimo” Crisógono foi preso na casa de um certo Rufino, que o devia manter confinado à espera de um processo. Rufino terminou sendo convertido por seu prisioneiro, e compartilhou com ele a mesma sorte, isto é, a decapitação. O corpo do mártir foi sepultado pelo presbítero Zoilo em uma galeria subterrânea, escavada sob sua casa.

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