Blog Alma Missionária

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domingo, 30 de setembro de 2012

SANTO DO DIA


São Jerônimo

30 de Setembro


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São JerônimoNeste último dia do mês da Bíblia, celebramos a memória do grande "tradutor e exegeta das Sagradas Escrituras": São Jerônimo, presbítero e doutor da Igreja. Ele nasceu na Dalmácia em 340, e ficou conhecido como escritor, filósofo, teólogo, retórico, gramático, dialético, historiador, exegeta e doutor da Igreja. É de São Jerônimo a célebre frase: "Ignorar as Escrituras é ignorar a Cristo".

Com posse da herança dos pais, foi realizar sua vocação de ardoroso estudioso em Roma. Estando na "Cidade Eterna", Jerônimo aproveitou para visitar as Catacumbas, onde contemplava as capelas e se esforçava para decifrar os escritos nos túmulos dos mártires. Nessa cidade, ele teve um sonho que foi determinante para sua conversão: neste sonho, ele se apresentava como cristão e era repreendido pelo próprio Cristo por estar faltando com a verdade (pois ainda não havia abraçado as Sagradas Escrituras, mas somente escritos pagãos). No fim da permanência em Roma, ele foi batizado.

Após isso, iniciou os estudos teológicos e decidiu lançar-se numa peregrinação à Terra Santa, mas uma prolongada doença obrigou-o a permanecer em Antioquia. Enfastiado do mundo e desejoso de quietude e penitência, retirou-se para o deserto de Cálcida, com o propósito de seguir na vida eremítica. Ordenado sacerdote em 379, retirou-se para estudar, a fim de responder com a ajuda da literatura às necessidades da época. Tendo estudado as línguas originais para melhor compreender as Escrituras, Jerônimo pôde, a pedido do Papa Dâmaso, traduzir com precisão a Bíblia para o latim (língua oficial da Igreja na época). Esta tradução recebeu o nome de Vulgata. Assim, com alegria, dedicação sem igual e prazer se empenhou para enriquecer a Igreja universal.

Saiu de Roma e foi viver definitivamente em Belém no ano de 386, onde permaneceu como monge penitente e estudioso, continuando as traduções bíblicas, até falecer em 420, aos 30 de setembro com, praticamente, 80 anos de idade. A Igreja declarou-o padroeiro de todos os que se dedicam ao estudo da Bíblia e fixou o "Dia da Bíblia" no mês do seu aniversário de morte, ou ainda, dia da posse da grande promessa bíblica: a Vida Eterna.

São Jerônimo, rogai por nós!


HOMILIA DIÁRIA


O verdadeiro discípulo não tem inveja do bem que os outros fazem

Postado por: homilia

setembro 30th, 2012
Estamos ainda em Cafarnaum, a cidade de pescadores situada junto ao Lago de Tiberíades. Jesus está “em casa” rodeado pelos discípulos. A ida para Jerusalém está próxima e os discípulos estão conscientes de que se aproximam tempos decisivos para esse projeto em que estão envolvidos.
O tema principal aparece na primeira parte do Evangelho. Refere-se à necessidade da comunidade cristã ser uma comunidade aberta, acolhedora, tolerante, capaz de aceitar como sinais de Deus os gestos de amor que acontecem no mundo.
O Evangelho deste domingo apresenta-nos um grupo de discípulos ainda muito atrasados na aprendizagem do “caminho do Reino”. Eles ainda raciocinam em termos de lógica do mundo e têm dificuldades em libertar-se dos seus interesses egoístas, dos seus esquemas pessoais, seus preconceitos e sonhos de grandeza e poder… Eles não querem entender que, para seguir Jesus, é preciso cortar com certos sentimentos e atitudes incompatíveis com a radicalidade exigida pelo Reino. As dificuldades que estes discípulos apresentam, no sentido de responder a Jesus, não nos são estranhas: também fazem parte da nossa vida e do caminho que, dia a dia, percorremos.
Assim, a instrução que, neste texto, Jesus se dirige aos Seus discípulos serve também a nós. As propostas de Jesus destinam-se aos discípulos de todas as épocas; pretendem ajudar-nos a purificar a nossa opção e a integrar, de forma plena, a comunidade do Reino.
Antes de tudo, Jesus mostra a eles que a comunidade do Reino não pode ser uma seita arrogante, fechada, intolerante, fanática, que se arroga na posse exclusiva de Deus e das Suas propostas. Tem de ser uma comunidade que sabe qual é o seu papel e a sua missão, mas que reconhece não ter a exclusividade do bem e da verdade e que é capaz de se alegrar com os gestos de bondade e de esperança, os quais acontecem à sua volta, mesmo quando esses gestos resultam da ação de não-crentes ou de pessoas que não pertencem à instituição da Igreja.
O verdadeiro discípulo não tem inveja do bem que os outros fazem, não sente ciúmes se Deus atua por meio de outras pessoas, não pretende ter o monopólio da verdade nem ter “exclusividade” em relação a Jesus. O verdadeiro discípulo se esforça, a cada dia, por testemunhar os valores do Reino e se alegra com os sinais da presença de Deus em tantos irmãos com outros percursos religiosos, que lutam por construir um mundo mais justo e mais fraterno.
Os discípulos de que o Evangelho de hoje nos fala estão preocupados com a ação de alguém que não é do grupo, pois temem ver postos em causa os seus sonhos pessoais de poder e de grandeza. Por detrás dessa preocupação dos discípulos não está o bem do homem (aquilo que, em última análise, deveria “mover” os membros da comunidade do Reino), mas a salvaguarda de certos interesses egoístas. Nas nossas comunidades cristãs ou religiosas, há pessoas capazes de gestos incríveis de doação, de entrega, de serviço aos irmãos; mas há também pessoas cuja principal preocupação é proteger o espaço que conquistaram e continuar a manter um estatuto de poder e prestígio. Quando afastamos, com o pretexto de defender a pureza da fé, os interesses da moralidade ou tranquilidade da comunidade, aqueles que desafiam a comunidade a purificar-se e a procurar novos caminhos para responder aos desafios de Deus, estaremos a proteger os interesses de Deus ou os nossos projetos, os nossos esquemas interesseiros, as nossas apostas pessoais?
Jesus exige dos discípulos o corte radical com os valores, os sentimentos, as atitudes que são incompatíveis com a opção pelo Reino. O discípulo de Jesus nunca está acomodado, instalado, conformado, mas está sempre atento e vigilante, procurando detectar e eliminar de sua existência tudo aquilo que lhe impede o acesso à vida plena. Naturalmente, a renúncia ao egoísmo, ao comodismo, ao orgulho, aos esquemas pessoais, à vontade de poder e de domínio, ao apelo do êxito, ao “aplauso das multidões”, é um processo difícil e doloroso; mas é também um processo que gera vida nova.
O que é que eu necessito, prioritariamente, de “cortar” da minha vida, para me identificar mais com Jesus, para merecer integrar a comunidade do Reino, para ser mais livre e mais feliz?
O apelo de Jesus à sua comunidade, no sentido de não “escandalizar” os pequenos, faz-nos pensar na forma como lidamos, enquanto pessoas e enquanto comunidades, com os pobres, os que falharam, os que têm atitudes moralmente reprováveis, aqueles que têm uma fé pouco consistente, aqueles que a vida marcou negativamente, aqueles que a sociedade marginaliza e rejeita. Eles encontram em nós a proposta libertadora que Cristo lhes faz, ou encontram em nós rejeição, injustiça, marginalização, mau exemplo? Quem vê o nosso testemunho tem razões para aderir a Cristo ou para se afastar de Cristo?
Senhor Jesus, faz-me alegrar com o Reino que dá seus frutos, na história humana, das formas mais imprevistas, para além do controle humano.
Padre Bantu Mendonça

LEITURAS DO DIA


Primeira leitura (Números 11,25-29)

Domingo, 30 de Setembro de 2012
26º Domingo Comum


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Leitura do Livro dos Números:

Naqueles dias, 25o Senhor desceu na nuvem e falou a Moisés. Retirou um pouco do espírito que Moisés possuía e deu aos setenta anciãos. Assim que repousou sobre eles o espírito, puseram-se a profetizar, mas não continuaram.
26Dois homens, porém, tinham ficado no acampamento. Um chamava-se Eldad e o outro Medad. O espírito pousou igualmente sobre os dois, que estavam na lista mas não tinham ido à Tenda, e eles profetizavam no acampamento.
27Um jovem correu a avisar Moisés que Eldad e Medad estavam profetizando no acampamento.
28Josué, filho de Num, ajudante de Moisés desde a juventude, disse: “Moisés, meu Senhor, manda que eles se calem!”
29Moisés respondeu: “Tens ciúmes de mim? Quem dera que todo o povo do Senhor fosse profeta e que o Senhor lhe concedesse o seu espírito!”


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.



Segunda leitura (Tiago 5,1-6)

Domingo, 30 de Setembro de 2012
26º Domingo Comum


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Leitura da Carta de São Tiago:

1E agora, ricos, chorai e gemei, por causa das desgraças que estão para cair sobre vós.
2Vossa riqueza está apodrecendo, e vossas roupas estão carcomidas pelas traças.3Vosso ouro e vossa prata estão enferrujados, e a ferrugem deles vai servir de testemunho contra vós e devorar vossas carnes, como fogo! Amontoastes tesouros nos últimos dias.
4Vede: o salário dos trabalhadores que ceifaram os vossos campos, que vós deixastes de pagar, está gritando, e o clamor dos trabalhadores chegou aos ouvidos do Senhor todo-poderoso. 5Vós vivestes luxuosamente na terra, entregues à boa vida, cevando os vossos corações para o dia da matança. 6Condenastes o justo e o assassinastes; ele não resiste a vós.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 18)

Domingo, 30 de Setembro de 2012
26º Domingo Comum


A- A+


— A lei do Senhor Deus é perfeita,/ alegria ao coração.
— A lei do Senhor Deus é perfeita,/ alegria ao coração.

— A lei do Senhor Deus é perfeita,/ conforto para a alma!/ O testemunho do Senhor é fiel,/ sabedoria dos humildes.
— É puro o temor do Senhor,/ imutável para sempre./ Os julgamentos do Senhor são corretos/ e justos igualmente.
— E vosso servo, instruído por eles,/ se empenha em guardá-los./ Mas quem pode perceber suas faltas?/ Perdoai as que não vejo!
— E preservai o vosso servo do orgulho:/ não domine sobre mim!/ E assim, puro, eu serei preservado/ dos delitos mais perversos.


Confira: sugestão de melodia do salmo deste dia


Evangelho (Marcos 9,38-43.45.47-48)

Domingo, 30 de Setembro de 2012
26º Domingo Comum


A- A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— PROCLAMAÇÃO do Evangelho de Jesus Cristo, + segundo Marcos.
— Glória a vós, Senhor!

Naquele tempo, 38João disse a Jesus: “Mestre, vimos um homem expulsar demônios em teu nome. Mas nós o proibimos, porque ele não nos segue”.
39Jesus disse: “Não o proibais, pois ninguém faz milagres em meu nome para depois falar mal de mim. 40Quem não é contra nós é a nosso favor.
41Em verdade eu vos digo: quem vos der a beber um copo de água, porque sois de Cristo, não ficará sem receber a sua recompensa.
42E, se alguém escandalizar um destes pequeninos que creem, melhor seria que fosse jogado no mar com uma pedra de moinho amarrada ao pescoço.
43Se tua mão te leva a pecar, corta-a! É melhor entrar na Vida sem uma das mãos, do que, tendo as duas, ir para o inferno, para o fogo que nunca se apaga.
45Se teu pé te leva a pecar, corta-o! É melhor entrar na Vida sem um dos pés, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno.
47Se teu olho te leva a pecar, arranca-o! É melhor entrar no Reino de Deus com um olho só, do que, tendo os dois, ser jogado no inferno, 48‘onde o verme deles não morre, e o fogo não se apaga’”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.



sábado, 29 de setembro de 2012

IMITAÇÃO DE CRISTO


Conselho do Dia
Este é o conselho que a Imitação de
Cristo lhe dá para hoje:

Eu conheço o primeiro e o último e abraço a todos com inestimável amor. Eu devo ser louvado em todos os meus santos, bendito sobre todas as coisas e honrado em cada um deles, que eu tão gloriosamente exaltei e predestinei, sem prévio merecimento algum de sua parte. Quem desprezar, pois, um dos menores dos meus deixa também de honrar o maior, porque fui eu que fiz o pequeno e o grande. E quem menospreza a todos os mais que estão no reino dos céus. Porquanto todos são um belo veículo da caridade; todos têm o mesmo parecer, o mesmo querer, e se amam mutuamente com o mesmo amor. ( Que não devemos escrutar as coisas mais altas e os cultos juízos de Deus)

Perdoa-me se eu orar errado

Oro sem saber orar. Falo contigo, a quem eu nunca vi, cuja voz jamais ouvi e cuja presença às vezes não sinto. A Ti, a quem nós que seguimos Jesus chamamos de Pai. Não entendendo o mistério de um só Deus que é três pessoas eu falo da minha vontade de conhecer-te e de aprender a falar contigo. Nem sempre sei o que dizer, e não sei dizer o que sinto. Meus diálogos contigo padecem do meu limite de não saber conversar com alguém que nunca vi.

Assim sendo, perdoa-me, se eu orar errado; se disser coisas que não correspondem aos fatos, ou se me referir a Ti de maneira errada ou inconveniente. Acontece que não sei como és, não conheço o som da tua voz e vivo da fé que recebi dos meus antepassados, fé que a Igreja me oferece. Não sei crer sozinho. Preciso de outros para desenvolver e expressar a minha fé. Mas os outros também não sabem tudo. Então, cremos e oramos como sabemos e dentro dos nossos limites.

É o meu primeiro pedido: que me ensines a falar contigo. Ainda não sei me dirigir a Ti. Mentiria se dissesse que sei.

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Do blog oficial do Padre Zezinho


DEUS PARA OS INTELIGENTES



Conheço pessoas inteligentes que não creem em Deus. E conheço outras, também elas inteligentes, que creem. Então é assunto para além de qualquer brilhantismo cultural. Inteligente é aquele que lê dentro dos fatos. Vai além do que se vê: “intus legit”. Não fica na superfície nem na casca. Vê mais do que o visível. Elucubra, tira conclusões, faz ilações, situa, vê as concomitâncias, interliga os dados... Enfim, vai mais longe do que os olhos e os ouvidos.   

O discurso sobre Deus terá que ser muito mais inteligente e racional do que tem sido se quisermos que o mundo volte a procurá-lo de maneira serena. Há pregadores inteligentes que dizem coisa com coisa. Amigos ateus gostam de ouvi-los porque o discurso é o de quem sabe por que e no que crê. Inteligente também é o discurso de muitos ateus que fundamentam suas dúvidas.

Foi Carl Sagan que disse no seu livro Variedades da Experiência Científica; Uma Visão Pessoal da Busca por Deus, que o fato de ele dizer que não tinha fé em Deus não significava afirmar que Deus não existe. Afirmava apenas não crer nele. Situou de maneira inteligente a questão da fé e da descrença. Quem diz que Deus existe, está dizendo que crê nele. Mesmo que Deus não existisse, ele ainda creria nele. Quem diz que não crê está dizendo que não vê provas suficientes para afirmar que Deus existe. Mesmo que Deus exista, ele continuará tendo dificuldade de crer.   

E não apressemos em chamar de estúpido ou mal intencionado quem crê ou deixa de crer. Sem compreender os meandros daquela mente não temos como julgar suas abstrações. O fato de hoje que milhões procurarem Deus de maneira sôfrega, desfundamentada, histérica, sedenta e famélica e, por isso mesmo aceitarem tudo sem maiores reflexões é altamente questionador. Sua fome os submete a pregadores peremptórios e enlouquecidos que esmurram mesas e altares para expressar suas certezas absolutas, que de absoluto não têm nada. É puro jogo de cena; melhor dizendo, impuro jogo de cena! É vitória do marketing religioso sobre a ética da fé.

No passado e ainda recentemente multidões também seguiram ditadores e pregadores de ideologias de força, sem jamais questionar aquelas mortes e prisões. Hitler também dava socos e berrava suas ideias diante de multidões sequiosas de vitória e resgate da dignidade alemã. A condenação da Igreja às ideias de Hitler repercutiu pouco nos alemães daqueles dias. O bispo de Mainz proibiu aos católicos inscrever-se no Partido Nazista. Se o fizessem não seriam admitidos no sacramento. O motivo não era o ateísmo de Hitler, mas o tipo de ateísmo que ele apregoava. A diocese de Kohln também emitiu a mesma proibição. A Igreja não foi ouvida. Racistas e enlouquecidos acreditaram mais em Hitler do que nos bispos. A mídia daqueles dias e o marketing poderoso do III Reich derrotaram as cátedras episcopais. Milhões resolveram ouvir o Partido.

Hitler, Stálin e Pol Pot e, não esqueçamos Fidel Castro mataram e prenderam quem se lhes opunha. Alguns como Hitler assassinaram sem dó nem piedade milhões de opositores ou pessoas de etnia que desprezavam. Não o fizeram por serem ateus porque muitos ateus discordaram deles. Fizeram por acharem que sem as armas não se disciplina um povo e não se derrota um sistema. Bin Laden e seus seguidores, hoje, usam do mesmo argumento! Por que dialogar se a violência os leva mais depressa aos seus objetivos?

O nosso não é um mundo equilibrado, mas nele moram os que não precisam de Deus e nunca precisaram e cada vez precisam menos. Moram no mesmo planeta os que precisaram, precisam e buscam os sinais de Deus na sua vida e no mundo. Também moram ao nosso lado os que vivem depressa, comem depressa, querem tudo depressa e não poucas vezes também aceitam e proclamam milagres depressa demais. A serenidade continua sendo uma das melhores provas de que alguém de fato se encontrou. Encontrando-se é bem mais fácil encontrar outras respostas.

Respeitemos o ateu e o crente sereno; questionemos os sôfregos, os exigente e os gritalhões. Não é por que urrava que Hitler estava certo. E não é porque discursava cinco a seis horas que Fidel tinha razão. Diga-se o mesmo de outros ditadores de esquerda ou direita e pregadores que falavam com Deus 24 horas por dia!

A busca de Deus não é um jogo de crer ou não crer. E é muito mais do que fazer torcida, xingar um ao outro e destruir o bom nome da mãe do juiz. Crer ou descrer com fundamento é coisa para pessoas serenas. Deve ser por isso que crentes e ateus tranquilos conseguem ser amigos. O mesmo já não se pode afirmar dos exaltados. Não admitem que as coisas não sejam como eles as interpretam. Se ainda não leu livros de crentes e de ateus fanáticos perdeu uma boa chance de ver aonde levam as ojerizas e as intolerâncias! 


Pe. Zezinho, scj

O Segredo de Francisco: Da imitação de Cristo!



“Consideremos todos, meus irmãos, o Bom Pastor que, para salvar as suas ovelhas, sofreu a paixão da cruz. As ovelhas do Senhor seguiram-no na tribulação, na perseguição, no opróbio, na fome, na sede, na enfermidade, na tentação e em todo o mais, e receberam por isso do Senhor a vida eterna. É pois uma grande vergonha para nós outros servos de Deus terem os santos praticados tais obras, e nós queremos receber honra e glória somente por contar e pregar o que eles fizeram.”
Escrito de São Francisco de Assis

Trecho do livro “São Francisco de Assis – O Santo da Humildade” – Coleção Mensagens Espirituais.



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O Segredo de Francisco: Da imitação de Cristo!

SANTOS DO DIA 2



São Gabriel, arcanjo
Segundo o evangelho de são João, são sete os espíritos que atendem ao trono de Deus, tratando diretamente com ele e executando suas missões no universo. Gabriel é o arcanjo da Anunciação, aquele que usa a trombeta para levar as notícias. O seu nome significa "emissário do Senhor" e é o mais ligado aos acontecimentos da terra.

A maior preocupação deste arcanjo é desfazer conflitos e proporcionar aos seres humanos a capacidade de adaptação a todas as circunstâncias. É enviado à terra sempre com o objetivo de transmitir a luz divina e sensibilizar os adultos em relação às crianças e à própria humanidade. Este espírito puro do trono celeste é visto, citado e repetido tanto no Velho quanto no Novo Testamento.

Gabriel arcanjo foi o escolhido por Deus para acompanhar todo o advento da salvação, desde a revelação das profecias à anunciação da chegada do Messias, acompanhando-o durante toda a sua vida terrena, Paixão e Ressurreição. Além disso, é o portador da oração mais popular e mais querida do cristianismo: a ave-maria.

Vejamos algumas passagens do Evangelho de suas missões no evento que mudou a humanidade. Foi Gabriel arcanjo quem explicou ao profeta Daniel sua freqüente visão do carneiro e do bode. Foi ele, também, quem anunciou, ao mesmo profeta, a trajetória destinada a sua nação; a chegada do Messias, até a negação do mesmo por parte de seu povo, e sua morte na Terra.

Ele também apareceu ao sacerdote Zacarias, anunciando que sua mulher lhe daria um filho profeta, chamado João Batista, o precursor do Cristo. E como Zacarias duvidou, por ser velho e a mulher estéril, castigou-o com a perda da voz até que tudo se cumprisse.

O seu apogeu ocorreu na Anunciação à Virgem Maria sobre a encarnação do Filho de Deus. Suas primeiras palavras tornaram-se uma oração, aquela que todos recorrem para pedir a proteção, a bênção ou a intervenção de Nossa Senhora: "Alegra-te, Maria, cheia de graça. O senhor é contigo, bendita és tu entre as mulheres". Contou-lhe, então, o que a esperava, a missão que lhe era confiada, preparou-a espiritualmente para entender a intervenção do Espírito Santo. Fazendo o mesmo com o justo José, seu esposo, que, graças à aparição de Gabriel, compreendeu o que se passava, entregando-se de corpo e alma àquela missão.

Os teólogos e a Igreja entendem que foi também missão deste arcanjo avisar aos pastores de Belém sobre a chegada do Messias; alertar os reis magos para que não voltassem a Jerusalém; dar a José a ordem de fugir para o Egito e, depois, retornar a Nazaré; consolar Jesus no horto das Oliveiras e anunciar às santas mulheres a Ressurreição do Cristo.

Gabriel arcanjo e seus anjos são os mensageiros das boas notícias, ajudam-nos a dar bom rumo e direção à nossa vida, dão-nos compreensão e sabedoria. É a ele que recorremos quando necessitamos desses dons. Por isso devemos, sempre, agradecer por sua colaboração com nossas sinceras orações, em especial nos dias 24 de março e 29 de setembro, quando é festejado por todo o Povo de Deus, a Igreja de Cristo.
Veja também
São Rafael, arcanjo
Arcanjos são Miguel, são Gabriel e são Rafael
São Miguel, arcanjo


Do site da Canção Nova


Mensagem do dia
 
Sábado, 29 de setembro 2012
Sua casa será visitada pelos anjos
Acredite: sua casa será visitada pelos anjos. Mais ainda: o anjo da guarda estará muito presente. Você não estará sozinho. Muitas vezes estragamos tudo porque queremos fazer as coisas por nós mesmos. É preciso que aconteça radicalmente o contrário.

Ore, peça, interceda e tenha certeza de que o próprio Senhor vai fazer com que o anjo da guarda de cada pessoa da sua família entre em ação para trazer a paz, a concórdia, a libertação e a saúde de que precisam.

Quanto à educação de seus filhos, confie-os ao anjo da guarda de cada um deles; peça a esse ser celeste que lhe dê sabedoria para educá-los, e ele irá derramá-la em sua mente e em seu coração. E também vai corrigi-lo em coisas que você não deve fazer. Se você ouvir e obedecer, obterá a sabedoria de que precisa para educá-los.

Deus o abençoe!

Monsenhor Jonas Abib
Fundador da Comunidade Canção Nova


Veja também:
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'Fragmentos de uma vida em Deus' 
Monsenhor Jonas Abib

SANTOS DO DIA


Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael

29 de Setembro


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Santos Arcanjos Miguel, Gabriel e RafaelCom alegria, comemoramos a festa de três Arcanjos neste dia: Miguel, Gabriel e Rafael. A Igreja Católica, guiada pelo Espírito Santo, herdou do Antigo Testamento a devoção a estes amigos, protetores e intercessores que do Céu vêm em nosso socorro pois, como São Paulo, vivemos num constante bom combate. A palavra "Arcanjo" significa "Anjo principal". E a palavra "Anjo", por sua vez, significa "mensageiro".

São Miguel
O nome do Arcanjo Miguel possui um revelador significado em hebraico: "Quem como Deus". Segundo a Bíblia, ele é um dos sete espíritos assistentes ao Trono do Altíssimo, portanto, um dos grandes príncipes do Céu e ministro de Deus. No Antigo Testamento o profeta Daniel chama São Miguel de príncipe protetor dos judeus, enquanto que, no Novo Testamento ele é o protetor dos filhos de Deus e de sua Igreja, já que até a segunda vinda do Senhor estaremos em luta espiritual contra os vencidos, que querem nos fazer perdedores também. "Houve então um combate no Céu: Miguel e seus anjos combateram contra o dragão. Também o dragão combateu, junto com seus anjos, mas não conseguiu vencer e não se encontrou mais lugar para eles no Céu". (Apocalipse 12,7-8)

São Gabriel
O nome deste Arcanjo, citado duas vezes nas profecias de Daniel, significa "Força de Deus" ou "Deus é a minha proteção". É muito conhecido devido a sua singular missão de mensageiro, uma vez que foi ele quem anunciou o nascimento de João Batista e, principalmente, anunciou o maior fato histórico: "No sexto mês, o anjo Gabriel foi enviado por Deus a uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré... O anjo veio à presença de Maria e disse-lhe: 'Alegra-te, ó tu que tens o favor de Deus'..." a partir daí, São Lucas narra no primeiro capítulo do seu Evangelho como se deu a Encarnação.

São Rafael
Um dos sete espíritos que assistem ao Trono de Deus. Rafael aparece no Antigo Testamento no livro de Tobit. Este arcanjo de nome "Deus curou" ou "Medicina de Deus",restituiu à vista do piedoso Tobit e nos demonstra que a sua presença, bem como a de Miguel e Gabriel, é discreta, porém, amiga e importante. "Tobias foi à procura de alguém que o pudesse acompanhar e conhecesse bem o caminho. Ao sair, encontrou o anjo Rafael, em pé diante dele, mas não suspeitou que fosse um anjo de Deus" (Tob 5,4).

São Miguel, São Gabriel e São Rafael, rogai por nós!

HOMILIA DIÁRIA


Os anjos, nossos companheiros de caminhada

Postado por: homilia

setembro 29th, 2012
E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem” (cf. Jo 1,51). São com estas palavras que Jesus encerra o evangelho de hoje. São as maravilhas sobrenaturais de uma realidade que não é deste mundo, diz também o Senhor prestes a ser condenado: “O meu reino não é deste mundo. Se o meu reino fosse deste mundo, os meus guardas lutariam para que eu não fosse entregue aos judeus. Mas, o meu reino não é daqui” (cf. Jo 18,36). Quem são os guardas deste mundo espiritual e deste Reino que Jesus fala? Seriam os Anjos? Vejamos:
Hoje celebramos os arcanjos Miguel, Gabriel e Rafael. O nome fala da missão própria de cada um e anjo fala da natureza. Nós somos humanos dotados de corpo, alma e espírito; os anjos são seres puramente espirituais. Por serem seres espirituais, os anjos bons e maus não podem ter a sua existência provada de maneira experimental e racional; no entanto, a Revelação atesta a sua realidade. Eles são mencionados mais de 300 vezes na Bíblia. Apesar de sua dignidade superior eles são somente criaturas de Deus, nós somos filhos de Deus.
Vejamos o que diz o Catecismo da Igreja Católica (CIC) nos números:
328 A existência dos seres espirituais, não corporais, que a Sagrada Escritura chama habitualmente de anjos, é uma verdade de fé. O testemunho da Escritura a respeito é tão claro quanto à unanimidade da Tradição.
332 Eles aí estão, desde a criação e ao longo de toda a História da Salvação, anunciando de longe ou de perto esta salvação e servindo ao desígnio divino de sua realização: fecham o paraíso terrestre, protegem Lot, salvam Agar e seu filho, seguram a mão de Abraão, comunicam a lei por seu ministério, conduzem o povo de Deus, anunciam nascimentos e vocações, assistem os profetas, para citarmos apenas alguns exemplos. Finalmente, é o anjo Gabriel que anuncia o nascimento do Precursor e o do próprio Jesus.
333 Desde a Encarnação até a Ascensão, a vida do Verbo Encarnado é cercada da adoração e do serviço dos anjos. Quando Deus “introduziu o Primogênito no mundo, disse: – Adorem-no todos os anjos de Deus” (Hb 1,6). O canto de louvor deles ao nascimento de Cristo não cessou de ressoar no louvor da Igreja: “Glória a Deus nas alturas…” (Lc 2,14). Protegem a infância de Jesus, servem a Jesus no deserto, reconfortam-no na agonia, embora tivesse podido ser salvo por eles da mão dos inimigos, como outrora fora Israel. São ainda os anjos que “evangelizam”, anunciando a Boa Nova da Encarnação e da Ressurreição de Cristo. Estarão presentes no retorno de Cristo, que eles anunciam serviço do juízo que o próprio Cristo pronunciará.
329 Santo Agostinho diz a respeito deles: – “Anjo (mensageiro) é designação de encargo, não de natureza. Se perguntares pela designação da natureza, é um espírito; se perguntares pelo encargo, é um anjo: é espírito por aquilo que é, é anjo por aquilo que faz”. Por todo o seu ser, os anjos são servidores e mensageiros de Deus. Porque contemplam “constantemente a face de meu Pai que está nos céus” (Mt 18,10), são “poderosos executores de sua palavra, obedientes ao som de sua palavra” (Sl 103,20).
Para alcançarmos a santidade Deus nos presenteou com um companheiro de caminhada, que conhece como ninguém a vontade do Senhor: Desde o início até a morte, a vida humana é cercada por sua proteção e por sua intercessão. “Cada fiel é ladeado por um anjo como protetor e pastor para conduzi-lo à vida” (CIC n°336). Ainda aqui na terra, a vida cristã participa na fé da sociedade bem-aventurada dos anjos e dos homens unidos em Deus. Portanto, os anjos são criaturas espirituais que servem ao Senhor e aos homens em relação ao Seu plano divino de salvação. A santidade faz parte da natureza dos anjos, mas para nós seres humanos e limitados pela nossa humanidade ferida pelo pecado, a santidade é uma luta, uma conquista diária, requer vontade firme, renúncias, obediência a Deus e Sua vontade, vida de oração e comunhão com Ele e com os irmãos.
O nosso saudoso Papa João Paulo II afirmou certa vez: “Não tenhais medo da santidade, porque nela consiste a plena realização de toda autêntica aspiração do coração humano. Entre as maravilhas que Deus realiza continuamente, reveste singular importância a obra maravilhosa da santidade, porque ela se refere diretamente à pessoa humana”. E o Sumo Pontífice resume tudo dizendo: “A santidade é a plenitude da vida”. Portanto, Deus Pai, na Sua infinita Misericórdia e Providência, nos presenteia com os santos anjos para nos ajudar como companheiros na dura caminhada para a santidade. Por isso, desde criança aprendemos:
“Santo Anjo do Senhor, meu zeloso e guardador, se a Ti me confiou a piedade Divina sempre me rege, me guarde, me governe, me ilumine. Amém”.
padre Luizinho
Padre Luizinho – Comunidade Canção Nova
Quer saber mais escute o Podcast:

LEITURAS DO DIA


Primeira leitura (Daniel 7,9-10.13-14)

Sábado, 29 de Setembro de 2012
S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael


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Leitura da Profecia de Daniel.

9Eu continuava olhando até que foram colocados uns tronos, e um Ancião de muitos dias aí tomou lugar. Sua veste era branca como neve e os cabelos da cabeça, como lã pura; seu trono eram chamas de fogo, e as rodas do trono, como fogo em brasa. 10Derramava-se aí um rio de fogo que nascia diante dele; serviam-no milhares de milhares, e milhões de milhões assistiam-no ao trono; foi instalado o tribunal e os livros foram abertos.13Continuei insistindo na visão noturna, e eis que, entre as nuvens do céu, vinha um como filho de homem, aproximando-se do Ancião de muitos dias, e foi conduzido à sua presença. 14Foram-lhe dados poder, glória e realeza e todos os povos, nações e línguas o serviam: seu poder é um poder eterno que não lhe será tirado, e seu reino, um reino que não se dissolverá.

— Palavra do Senhor.
— Graças a Deus!


Ou (escolhe-se uma das leituras)


Primeira Leitura (Ap 12,7-12a)

Leitura do Apocalipse de São João.

7Houve uma batalha no céu: Miguel e seus anjos guerrearam contra o Dragão. O Dragão lutou juntamente com os seus anjos, 8mas foi derrotado, e não se encontrou mais o seu lugar no céu. 9E foi expulso o grande Dragão, a antiga Serpente, que é chamado Diabo e Satanás, o sedutor do mundo inteiro. Ele foi expulso para a terra, e os seus anjos foram expulsos com ele. 10Ouvi então uma voz forte no céu, proclamando: “Agora realizou-se a salvação, a força e a realeza do nosso Deus, e o poder do seu Cristo. Porque foi expulso o acusador dos nossos irmãos, aquele que os acusava dia e noite diante do nosso Deus.11Eles venceram o Dragão pelo sangue do Cordeiro e pela palavra do seu próprio testemunho, pois não se apegaram à vida, mesmo diante da morte. 12aPor isso, alegra-te, ó céu, e todos os que viveis nele”.


- Palavra do Senhor.
- Graças a Deus.


Salmo (Salmos 137)

Sábado, 29 de Setembro de 2012
S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael


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— Perante os vossos anjos vou cantar-vos, ó Senhor!
— Perante os vossos anjos vou cantar-vos, ó Senhor!

— Ó Senhor, de coração eu vos dou graças, porque ouvistes as palavras dos meus lábios! Perante os vossos anjos vou cantar-vos e ante o vosso templo vou prostrar-me.
— Eu agradeço o vosso amor, vossa verdade, porque fizestes muito mais que prometestes; naquele dia em que gritei, vós me escutastes e aumentastes o vigor da minha alma.
— Os reis de toda a terra hão de louvar-vos, quando ouvirem, ó Senhor, vossa promessa. Hão de cantar vossos caminhos e dirão: “como a glória do Senhor é grandiosa!”



Evangelho (João 1,47-51)

Sábado, 29 de Setembro de 2012
S. Miguel, S. Gabriel e S. Rafael


A- A+


— O Senhor esteja convosco.
— Ele está no meio de nós.
— Proclamação do Evangelho de Jesus Cristo + segundo João.
— Glória a vós, Senhor.

Naquele tempo, 47Jesus viu Natanael que vinha para ele e comentou: “Aí vem um israelita de verdade, um homem sem falsidade”. 48Natanael perguntou: “De onde me conheces?” Jesus respondeu: “Antes que Filipe te chamasse, enquanto estavas debaixo da figueira, eu te vi”. 49Natanael respondeu: “Rabi, tu és o Filho de Deus, tu és o Rei de Israel”.50Jesus disse: “Tu crês porque te disse: “Eu te vi debaixo da figueira? Coisas maiores que esta verás!” 51E Jesus continuou: “Em verdade, em verdade eu vos digo: Vereis o céu aberto e os anjos de Deus subindo e descendo sobre o Filho do Homem”.


- Palavra da Salvação.
- Glória a vós, Senhor.





O mistério da cruz e da ressurreição

 Sábado Santo, dia de esperança



A meditação sobre o mistério da cruz de Cristo é fundamental para a vida de todo o cristão. Na Quaresma e na Semana Santa, a reflexão sobre a Paixão de Nosso Senhor ganha ainda mais importância. Neste tempo, ao meditar sobre a Paixão de Cristo, também somos chamados a meditar sobre a Sua Ressurreição, já que pelo batismo ressuscitamos com Ele para uma vida nova (cf. Col 3, 1). O mistério da cruz e da ressurreição são realidades que fazem parte da vida cristã, por isso, precisamos aprender a conviver com elas.
Nesse tempo, somos chamados a refletir a respeito do Mistério Pascal de Cristo, sua Paixão, Morte e Ressurreição. Num primeiro momento, Jesus se apresenta a nós como o Servo sofredor. Cristo crucificado é o homem das dores, experimentado nos sofrimentos (cf. Is 53, 1-12). Porém, este mesmo Servo, que sofreu e morreu por nós, ressuscitou e alcançou para nós a Salvação. Estávamos perdidos por causa de nossos pecados, mas Ele alcançou para nós a vida nova, que se dá pela ação do Espírito Santo em nossas vidas.
Desta forma, o Sábado Santo é o dia da espera, um dia não de luto, tristeza, mas de esperança. Pois neste intervalo de tempo, a cruz toma o seu sentido pleno, na espera da ressurreição. Por isso a cruz e a ressurreição são duas realidades que revelam a presença do Mistério de Cristo em nossas vidas. Jesus se faz presente, pois, pelo Seu Espírito, somos capazes de viver essa vida nova. Esta é a presença do Ressuscitado em nós, que nos dá a força para vivermos a radicalidade do Evangelho.

E já que ressuscitamos com Cristo, como explicar a realidade dos sofrimentos? Continuamos sofrendo porque, apesar de Cristo estar presente em nossa vida, com Ele está presente também o mistério da Sua cruz.

Confira trechos de pregações ministradas no Sábado Santo.


Ainda experimentamos o sofrimento, mesmo que pelo batismoressuscitamos com Cristo, porque a ressurreição ainda não se realizou plenamente e de modo definitivo. No sacrifício da cruz, o Senhor pagou pelos nossos pecados e tomou sobre si os nossos sofrimentos (cf. Is 53, 4-5). Este é o mistério da cruz de Cristo Ressuscitado, que se deu na Sua Paixão e Morte no madeiro da cruz e que faz parte da vida de todos os cristãos. Por isso, somos chamados a entregar a Cristo os nossos sofrimentos, para que estes, unidos ao Seu único e eterno sacrifício, tenham valor no plano da salvação.
Meditar na cruz de Cristo nos faz lembrar que Ele morreu por nossos pecados. Fomos sepultados com Cristo, mas ressuscitamos com Ele e somos chamados a viver uma vida nova e a buscar as coisas do Alto (cf. Col 3, 1). Nesse chamado, Jesus não nos dá simplesmente uma ordem, mas também nos dá o auxílio do Seu Espírito, por isso, podemos viver como filhos de Deus. Por Seu sacrifício na cruz, Cristo pagou pelos nossos pecados, dessa forma, somos capazes de romper com o pecado e viver essa nova vida.
A cruz de Cristo, os sofrimentos e tendências para o pecado continuam a fazer parte de nossa vida. Mas, Ele também está presente, até o fim dos tempos conosco (cf. Mt 28, 20). O mistério da cruz e da ressurreição se fazem presentes em nossas vidas até a vinda do Reino dos Céus, no qual não haverá mais dor nem sofrimento. Nele acontecerá a nossa ressurreição definitiva, não haverá mais choro nem lágrimas (cf. Ap 21, 4) e viveremos com Cristo por toda a eternidade.
Natalino Ueda
Missionário da Comunidade Canção Nova

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O mistério da cruz e da ressurreição

"Luta espiritual, segundo São Bento."


As três brechas

São Bento encontrou três brechas por onde o inimigo pode entrar em nosso coração. A luta espiritual acontece aí nestes lugares de maior fragilidade humana e espiritual. É nestas brechas que precisamos maior vigilância.


Primeira brecha: A cobiça

É a idolatria das coisas. Por exemplo, fazer do dinheiro um deus. É o apego as coisas da terra. São Bento coloca como símbolo desta brecha o porco, pois seu focinho está sempre ligado ao chão. No Evangelho o filho pródigo, após ter gastado todos os seus bens, foi trabalhar no meio dos porcos. Nesta brecha a luta acontece na reorientação dos desejos. É preciso conquistar uma atitude de oblação, de generosidade, desapego. É neste sentido que os religiosos fazem o voto de pobreza.

Segunda brecha: A vaidade

É a idolatria do outro como objeto de prazer. É a necessidade distorcida de ser reconhecido e amado, pois esquece a relação de fraternidade com o próximo e pensa apenas em si mesmo. A vaidade se torna neste caso motivação até de coisas boas, mas no fundo está o apego idólatra aos elogios e a toda espécie de prazer. É fazer tudo só pelo interesse de ocupar o primeiro lugar, ser bem visto pelos outros, elogiado, ter status, ser admirado. Aqui São Bento usa o símbolo do Pavão. É preciso reorientar esta necessidade natural e boa de ser reconhecido e amado. É dizer com sua vida e todo o seu coração: Senhor, vosso é o Reino, o Poder e a Glória. Se na primeira brecha, a atitude de desapego era uma garantia de vitória, nesta segunda brecha é necessário perseguir a atitude da solidariedade, do diálogo, da comunhão com Deus e com o próximo. Para isso é fundamental a mansidão e a simplicidade. É neste sentido, de reorientar todos os afetos para o serviço da comunhão, que os religiosos fazem voto de castidade.

Terceira brecha: O orgulho

É querer dominar tudo para si. Ser um verdadeiro deus. É a idolatria de "si mesmo." Aqui São Bento ilustra com o simbolo da águia. O orgulho é a origem de todos os pecados. É pelo orgulho que o homem se separa de Deus e procura sua independência. É necessário perseguir a virtude da humildade. Na luta espiritual, as vezes Deus nos dá a graça da humilhação (cf.Eclo 2) como uma espécie de exercício para crescermos na humildade e vencermos a brecha do orgulho. Neste sentido os religiosos fazem o voto de obediência.

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

POEMA


Sou porque me tornei… Não sou porque decidi não me tornar. Escolhi ser e hoje sou quem sou…
Há filosofia nessas colocações. Quantos entendem que são hoje o que são porque escolheram ser o que são?
E quantos podem honestamente dizer que são quem são e fazem o que fazem apenas por culpa dos outros?
Toda vez que alguém ingere droga ou comete um crime, a culpa é sempre dos outros? Culparemos os pais por todos os desvios de comportamento dos seus filhos? Culparemos o Estado por todos os desvios dos menores infratores? Culparemos as religiões por todos os pecados cometidos por seus adeptos?
Quando alguém fica apenas na esfera do animal racional, mas, por usar pouco da razão, não consegue se tornar pessoa a quem culparemos?

Blog Alma Missionaria


A importância de Maria na Vida de Jesus e na minha vida.

Começo este "post", com um atrevimento meu: A primeira comunidade cristã, criada por Jesus não foi formada por 12 apóstolos, mas por 13. Maria, para mim não é o 13º, mas o primeiro e verdadeiro discípulo.

E vejamos:       

1. Aparição do Anjo Gabriel a Maria - A determinada altura, Ela perturbou-se com as palavras do Anjo e pôs-se a pensar no que significaria semelhante saudação. E ela termina com uma pergunta: Como se fará isso, pois não conheço homem?
Dava-se ínicio de uma longa vida, o seu "sim" prolonga-se até às nossas vidas. Sem a aceitação de Maria, nós não teríamos tido a oportunidade de receber o Plano de Salvação. Já calcularam as consequências do seu "sim" na sua e nas nossas vidas?
O que significa este “sim”? Que compromisso foi este?

2. A vida de Maria juntamente com o Seu Filho - Maria, intermediário que leva a Jesus. Humildade – “Fazei tudo o que Ele vos disser" Exemplo de entrega e de serviço. Simultaneamente, ela não se sobressai. A vida dela é de uma simplicidade que me incomoda.      

Maria é o retrato perfeito da bem-aventurança que Cristo proclamou: “Felizes sim os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.” (Lc 11,28) – Modelo de existência – Bem-aventura és tu que creste.    

Pureza de coração – quanto mais limpida e transparente for a nossa vida, mais aumenta a capacidade de nos abrirmos ao Amor de Deus – “o que tem as mãos limpas e o coração puro” ( Salmo 24, 4). 

3. Paixão, Morte e Ressurreição de Jesus - O sim dela não se resume a um só facto: o de ter concebido o Filho de Deus. Mas, sim uma vida em crescimento com e para Jesus. E crescer não é fácil. Crescer pressupõe mudança, desenvolvimento, sofrimento, amor...       
Quando Jesus foi cruxificado Maria poderia já não estar viva, é uma realidade, mas estava lá levando até às ultimas consequências o seu incalculável Amor pelo Seu Filho e por nós.

Reparem com é e será a relação de Deus, no seu Amor, para cada um de nós: Primeiro Ele entregou-nos o Seu Filho e a seguir o Filho entrega-nos Sua Mãe.        

Quem é Maria para ti?