Blog Alma Missionária

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

O que Faz o Balão Subir?

Era uma vez um velho homem que vendia balões numa festa.
Para atrair compradores, o homem deixou um balão vermelho soltar-se e elevar-se nos ares.
Estava ali perto um menino.
Estava observando o vendedor e, é claro apreciando os balões.
Depois de ter soltado o balão vermelho, o homem soltou um azul, depois um amarelo e finalmente um branco.
Todos foram subindo até sumirem de vista.
O menino, de olhar atento, seguia a cada um. 
Ficava imaginando mil coisas... Uma coisa o aborrecia, o homem não soltava o balão preto.
Então aproximou-se do vendedor e lhe perguntou :
- Moço, se o senhor soltasse o balão preto, ele subiria tanto quanto os outros ?
O vendedor de balões sorriu compreensivamente para o menino, arrebentou a linha que prendia o balão preto e enquanto ele se elevava nos ares disse :
- Não é a cor, filho, é o que está dentro dele que o faz subir.
A diferença da nossa vida não está na aparência e sim no conteúdo.
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A Mala de Viagem

Conta-se sobre um homem que caminhava vacilante pela estrada, levando uma pedra numa mão e um tijolo na outra.
Nas costas carregava um saco de terra
Sobre a cabeça equilibrava uma abóbora pesada.
Pelo caminho encontrou um outro viajante que lhe perguntou :
- Cansado viajante, por que carrega essa pedra tão grande ?
- É estranho, respondeu o viajante, mas eu nunca tinha realmente notado que a carregava.
Então, ele jogou a pedra fora e se sentiu muito melhor.
Em seguida veio outro caminhante que lhe perguntou :
- Diga-me, cansado viajante, por que carrega essa abóbora tão pesada ?
- Estou contente que me tenha feito essa pergunta, disse o viajante, porque eu não tinha percebido o que estava fazendo comigo mesmo.
Então ele jogou a abóbora fora e continuou seu caminho com passos muito mais leves.
Um por um pelo caminho foi avisando-o a respeito de suas cargas desnecessárias.
E ele foi abandonando uma a uma. Por fim, tornou-se um homem livre e caminhou como tal.
Qual era na verdade o problema dele ? A pedra e a abóbora ?
Não.
Era a falta de consciência da existência delas.
Uma vez que as viu como cargas desnecessárias, livrou-se delas bem depressa e já não se sentia mais tão cansado.
Esse é o problema de muita gente. Carrega cargas sem perceber.
Não é de se estranhar que estejam tão cansadas !
O que são algumas dessas cargas que pesam na mente de uma pessoa e que roubam as suas energias ?

a. Pensamentos negativos.
b. Culpar e acusar outras pessoas.
c. Pemitir que impressões tenebrosas descansem na mente.
d. Carregar uma falsa carga de culpa por coisas que não poderiam ter evitado.
e. Auto-piedade.
f. Acreditar que não existe saída.

Todo mundo tem o seu tipo de carga especial, que rouba energia.
Quanto mais cedo começarmos a descarregá-la, mais cedo nos sentiremos melhor e caminharemos mais levemente.

Lança sobre o Senhor toda a sua ansiedade, pois Ele promete cuidar do você. Entrega o seu caminho ao Senhor, confia Nele, pois o mais Ele fará..... 





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Para Salvar, Perdeu a vida

Eda passava as férias com os avós e em companhia de sua prima aproveitava ao máximo a temporada à beira-mar.
Certo dia, as duas corriam para chegar à praia onde iriam nadar.
Porém, mal entraram na água, avistaram um grupo de crianças na iminência de serem tragadas pelas águas agitadas do mar.
- Precisamos salvar aquelas crianças - gritou Eda para sua prima.
Sem esperar resposta, atirou-se na direcção do grupo e a prima acompanhou-a, retirando da água as crianças que ainda estavam próximas. 
Eda, entretanto, avançava mar adentro para tentar salvar as duas que se encontravam em maior perigo.
O mar parecia desafiar a coragem da valente garota de apenas doze anos - Eda Bezerra Pinheiro.
Mas ela venceu, trazendo para a praia uma criança. Voltou em busca da outra, porém, um redemoinho arrebatou-a, levando-a no seu vórtice.
Como Eda lutou! Ela mergulhava e aparecia com a criança agarrada ao pescoço, até que um salva-vidas foi atirado.
A criança agarrou-se a ele com sofreguidão e foi puxada para a praia ainda com vida. Enquanto isso, Eda desapareceu no furioso redemoinho.
Finalmente, um moço se atirou para salvá-la e conseguiu trazê-la, quando o seu coração ainda pulsava anunciando que havia nela a vida.
- Salvem a menina! Sinto bater com força o seu coração - gritou o moço.
Dois médicos de prontidão acudiram-na, fazendo tudo para reanimá-la, mas era tarde demais!
Eda já havia trocado a sua vida pela vida de duas crianças desconhecidas; porém, considerou-as dignas da sua compaixão.
Não se sabe nada mais a respeito dos acontecimentos que se sucederam.
O mar abandonou a fúria, dando lugar a uma suave brisa que agitava as palmeiras.
E aquele recanto maravilhoso, que naquela tarde começou tão lindo, teve o mais triste de todos os ocasos.
Sentiram por ela um imensurável amor porque foi uma heroína, e a maior marca do seu heroísmo é a de ter amado mais a vida de alguém do que a sua própria, assim como Cristo, que a si mesmo se entregou para o resgate de "todo aquele que nele crê". 



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 Nossa SenhoraJaneiro 29
Senhor,
Se um dia também eu, como tanta gente,
estiver "cansado da vida", com vontade
de sumir, de morrer, insatisfeito comigo
e com o mundo em torno de mim;

— Pergunta-me, apenas, se eu quero
trocar a luz pelas trevas;

— Pergunta-me, se eu quero trocar a fartura
da mesa posta, pelos restos que tantos
vem buscar no lixo;

— Pergunta-me, se eu quero trocar meus pés
por uma cadeira de rodas;

— Pergunta-me, se eu quero trocar minha
voz , pelos gestos;

— Pergunta-me se eu quero trocar o mundo
maravilhoso dos sons pelo silêncio dos
que nada ouvem;

— Pergunta-me, se eu quero trocar o jornal que
leio e depois jogo no lixo, pela miséria dos
que vão buscá-lo para fazer dele seu cobertor;

— Pergunta-me, se eu quero trocar minha
saúde, pelas doenças incuráveis de tanta gente;

— Pergunta-me também, até quando
não reconhecerei as tuas bênçãos, a fim de fazer de
minha vida um hino de louvor e gratidão
e dizer, todos os dias, do fundo de mim:

— Obrigado, Senhor...!! v

666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666666
Cada dia, ao meio-dia, um pobre velho entrava na Igreja, e poucos minutos depois, saía.
Um dia, o pastor lhe perguntou o que fazia (pois havia objectos de valor na Igreja).
Venho orar, respondeu o velho.
Mas é estranho, disse o pastor, que você consiga orar tão depressa.
Bem, retrucou o velho, eu não sei recitar aquelas orações compridas.
Mas todo dia, ao meio-dia eu entro na Igreja e só falo:
-"Oi Jesus, eu sou o Zé, vim te visitar."
Num minuto, já estou de saída. É só uma oraçãozinha, mas tenho certeza que Ele me ouve.
Alguns dias depois, o Zé sofreu um acidente e foi internado num hospital e, na enfermaria, passou a exercer uma influência sobre todos: Os doentes mais tristes se tornaram alegres, muitas risadas passaram a ser ouvidas.
Zé, disse-lhe um dia a enfermeira, os outros doentes dizem que você está sempre tão alegre....
É verdade, senhora, estou sempre tão alegre.É por causa daquela visita que recebo todo dia. Me faz tão feliz.
A enfermeira ficou atónita. Já tinha notado que a cadeira encostada na cama do Zé estava sempre vazia.
O Zé era um velho solitário, sem ninguém.
- Que visita?
- A que hora?
- Todos os dias. Respondeu Zé, com um brilho nos olhos. Todos os dias ao meio-dia. Ele vem ficar ao pé cama.
Quando olho para Ele, Ele sorri e diz:
-"Oi, Zé, eu sou Jesus, eu vim te visitar".
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