Blog Alma Missionária

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sábado, 5 de janeiro de 2013

MEDITAÇÃO PARA HOJE

Dom, 6 – EPIFANIA DO SENHOR
Is 60, 1-6 / Slm 71 (72) 2.7-8.10-13 / Ef 3, 2-3a.5-6 / Mt 2, 1-12

Ainda em espírito natalício, somos hoje convidados a celebrar a Solenidade da Epifania do Senhor. Depois de contemplarmos o Deus Menino que nasce pobre e indefeso nas palhinhas de Belém, meditamos agora na manifestação de Jesus como Messias, Aquele que vem para salvar o mundo inteiro.
O Evangelho de S. Mateus apresenta-nos a adoração dos Magos vindos do Oriente. Seguindo «com grande alegria» a estrela que lhes indica o caminho, vão ao encontro de Jesus levando ouro, incenso e mirra. Neles se cumpre a profecia do Livro de Isaías que lemos na primeira leitura, pois, ao chegarem a Belém, descobrem em Jesus a Luz que brilha sobre todos os povos da terra. Nestes homens, provavelmente astrólogos oriundos da Mesopotâmia, estão representados os povos pagãos vizinhos a Israel e, neles, se vislumbram todas as nações que hão-de acolher a Boa Nova do Reino de Deus. Nos Magos estão também todos os gentios que «recebem a mesma herança que os judeus, pertencem ao mesmo corpo e participam da mesma promessa, em Cristo Jesus, por meio do Evangelho», como diz o Apóstolo S. Paulo na Epístola aos Efésios.
O sentimento que marca o encontro com o Deus Encarnado é, em primeiro lugar, de alegria e de esperança para quem se põe a caminho e descobre a novidade do Deus encarnado feito um de nós; depois, o sentimento é também de entrega do melhor que se tem: ouro, incenso e mirra, ou seja, as riquezas interiores, que deixam de ser propriedade pessoal para serem colocadas ao serviço de todos. Provavelmente esta é também a história de cada ser humano que faz a experiência da manifestação de Deus na sua vida. É diante deste «mistério de Cristo», como nos diz ainda S. Paulo, que somos convidados a sair do nosso “quentinho” e a pormo-nos a caminhar em direcção Àquele que nos pode tornar mais leves e nos leva seguramente mais longe. E ainda que este percurso seja exigente, só temos de estar atentos aos sinais de Deus que se revelam no dia-a-dia daquilo que vivemos, pois é aí que estão as “estrelas” que nos indicam a via a percorrer. Nestes tempos difíceis em que vivemos, de crise económica a nível global, há que fortalecer a fé para não deixar de confiar na acção protectora de Deus e há que estar atento aos sinais de esperança da luz de Cristo, que nos pode estar a pedir para vivermos uma vida mais centrada no essencial, nas relações humanas e na partilha daquilo que somos e temos.
Este “descentramento” de si mesmo é, como já foi dito, exigente, requer uma opção livre e fundamental de cada cristão em colocar Jesus no centro da sua vida. Se não dermos o passo decisivo, permanecemos fechados no nosso pequeno mundo, como o rei Herodes, e deixamos de ser como os Magos, herdeiros da fé em Jesus Cristo. À semelhança do que dizia S. Cromácio de Aquileia, um dos Padres da Igreja do século IV, sejamos como os Magos, que «se colocam de joelhos para adorar o Senhor e, enquanto Ele está ainda no berço, oferecem os seus dons, venerando o “neonato” que soluça».

OFERECIMENTO DAS OBRAS DO DIA
Ofereço-Vos, ó meu Deus,
em união com o Santíssimo
CORAÇÃO DE JESUS
e por meio do
Coração Imaculado de Maria,
as orações, os trabalhos,
as alegrias e os sofrimentos
deste dia, em reparação
de todas as ofensas
e por todas as intenções
pelas quais o mesmo
Divino Coração
está continuamente intercedendo
e sacrificando-se
nos nossos altares.
Eu Vo-los ofereço de modo particular pelas intenções do
Apostolado da Oração
neste mês e neste dia.

http://www.apostoladodaoracao.pt/

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