Blog Alma Missionária

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segunda-feira, 18 de março de 2013


As aparições marianas no mundo

As aparições de Maria não devem ser, para os crentes, motivo de surpresa: Maria é a mãe muito próxima que Cristo nos deu, e ela ocupa-se, de facto, de cada um de nós, ainda que nem sempre o faça por meio de aparições.

Muitos se perguntam por que é que Deus envia quase sempre a Santa Virgem, muito mais que os outros santos do céu... A resposta não é, claro está, que Deus sofra de essa “mariolatria” que tantas vezes se denuncia na terra (ainda que os danos reais deste culto a Maria não sejam claros...). A explicação encontra-se, na verdade, no papel indispensável, único e magnífico que o Senhor quis confiar à sua Mãe na economia da Salvação.

Maria é Aquela que Cristo nos deu e é também Aquela que nos conduz a Ele! E ela fá-lo de maneira activa, sobretudo por meio de aparições: os peritos da 42ª semana mariana, em Saragoça, em 1986, enunciaram pelo menos 21.000 aparições marianas desde o ano 1000, ainda que as oficializadas pela Igreja sejam muito poucas.
Durante o século XX, foram registradas cerca de 400 aparições marianas (ou pretensas aparições), 200 das quais entre 1944 e 1993
A grande maioria é acompanhada de signos e prodígios extraordinários, uma espécie de “assinatura de Deus” às suas obras, para as autentificar. Em sete dos casos foi oficialmente reconhecido pelo Bispo da diocese o carácter sobrenatural dos acontecimentos:
  • Fátima (1917 - Portugal),
  •  Beauraing (1932 - Bélgica),
  •  Banneux (1933 - Bélgica),
  •  Akita (1973 - Japão),
  •  Siracusa (1953 - Itália),
  •  Betânia (1976 - Venezuela),
  •  Kibeho (1981 - Rwanda),
Aos que se deve juntar:
  •  Zeitoun (1968 - Egipto)
  •  Shoubra (1983 - Egipto),
Reconhecidos pelo Patriarca da Igreja Cóptica

Em 17 dos casos, o Bispo - independentemente de se debruçar sobre o carácter sobrenatural dos factos - autorizou a expressão do culto nos locais de aparição. 79 das aparições receberam um juízo negativo ou reservado mas, na maioria dos casos, a Igreja não vê necessidade de se pronunciar oficialmente, se o culto e as orações que surgem no local são considerados práticas saudáveis de fé.

O essencial, de facto, está no acompanhamento pastoral das aparições: deve permitir que a semente plantada pela Santa Virgem germine plenamente, sem se misturar com demasiado joio, para produzir todos os frutos de graça que o Céu espera da sua intervenção...

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